Fernando Pessoa Poema Hora Absurda
VELHOS ARQUIVOS
Escuto um poema falado,
mergulho em mim extasiado
tão recente... Tão passado.
Ao fundo uma música conhecida
que balança a sensibilidade
já abalada nesta idade.
Procuro em velhos arquivos
minha poesia mais linda,
tempos que me sentia poeta,
acho que eu nem tinha nascido ainda.
O mundo pra mim passou,
hoje sou papel amarelado
de um poema obsoleto e mal acabado.
DIFAMAÇÃO
Quem faz
Já tá
No chão
Poema MINDIM estilo criado por Luna Di Primo
construção em 3 versos de ATÉ 2 silabas gramaticais; pode marcar tônica, porém, dentro das 2 sílabas gramaticais. Vogal sozinha pode ser usada livremente, pois não tem valor de sílaba,ou seja, só conta como sílaba quando formar palavras.
El último poema de una loca
...
Qué en mi pecho late un corazón
destrozado de tanto amor
Qué en mis ojos trasborda un mar
de tantas lágrimas
Qué en mi boca reseca el
dolor la falta de tus besos
Qué en mi cuerpo duele las
huellas de tus manos
Qué en mi seso no se
cansa de traerme tu presencia...
y poco a poco voy pierdendo
la cordura por amarte tanto así!
...
Eu tenho um verso na mão
e um poema no coração
mulheres despidas na mente
sol a pino, vivo perigosamente...
Na caatinga
rimas de despedidas
feridas abertas
é minha sina
penso que sou poeta
tenho um firmamento
a dois metros de altura
durmo com as estrelas
conheço suas ternuras
tenho deus como amigo
ludibrio o inimigo
reformulo o paraíso
não há fruto proibido...
Um poema sobre o amor.
Várias vezes ouvi falar,
de ler, cansado estamos.
A maior escola que herdamos,
é o querer do mundo em amar.
Nos olhos, na manhã observo,
olhos universais, verdades metafisicamente testadas,
acaba com o pouco que tenho
de aliviar meu mundo correto.
O certo é não perder a vista.
A vista da montanha, à vista.
Ganhou meu coração não com parcelas,
Comprou, pagou em espécie, há vista.
O cheiro do almoço, costela com cominho,
eis onde vim parar.
No tempo da vó Alzira, do tutano,
no tempo da saudade de fulano.
Gostaria de saber que sinto,
exprimo a solidão e o afeto que a palavra tem em mim.
Saudosa poesia que invade,
tal os olhos da amada.
“Poema a casa da Paz”
Veja por fora onde está localizada as janelas do quarto, não existia nada...
Na entrada do portão, daria para passar um avião ou o ar mudou a direção?
Uma porta pequena livre e outra com grades logo a baixo será do coração?
Repare os orifícios mínimos entre a prisão e o vento que não sopra a amada.
Meu sentimento é como ar que voa livre, não como a grade desta paixão isolada...
Onde a percepção do meu amor em outra, não tem a direção ou não é falada?
A todas as situações passadas sem seguir essa direção baseada na minha morada...
Posso afirmar que se passar uma gota de paz, o amor transbordará na minha amada.
Em cada beijo há um poema
Em cada abraço uma poesia
Em cada saudade um verso
Em cada desejo um soneto.
(...)
Poema é Luz quando tem utilidade
para melhorar a vida da gente,
Iluminando a escuridão
do entendimento quanto a Verdade.
Sou poesia, brisa macia.
Sou mulher que te encanta,
menina de ciranda.
Fragmento do Poema "Menina de Ciranda"
Possui Certificado de Registro Autoral CBL
Nem todo poema tem rima,
nem todo açude é barreiro,
nem todo mato tem rama,
nem todo baião tem tempero,
nem todo matuto é arigó,
nem todo cantor de forró
é de fato um vaqueiro...
Te Amo Em Silêncio (poema)
Eu escolhi te amar em silêncio
Porque no silêncio não encontro seu desprezo,
Onde minhas palavras não se perdem ao vento
E meu coração encontra um pouco de alento.
No silêncio, meus sentimentos são inteiros,
Não há rejeição, apenas um sonho verdadeiro.
É na quietude que a alma se revela,
Sem medo, sem pressa, pura e bela.
Amo-te em segredo, como as estrelas amam a noite,
Sem promessas, sem espera, apenas um açoite
De emoção que pulsa em cada batida,
Num amor que vive, ainda que escondida.
Silenciosamente, guardo teu sorriso,
Nas memórias que cultivo com cuidado e juízo.
E assim, te amar em silêncio é minha escolha,
Pois no silêncio, o amor nunca se esvai, nunca se escoa.
Lil Nan - Poema indiferença
Eu cravei minhas unhas em meus braços durante a noite em desespero precisando de você enquanto você apenas me esquecia em alguns dias e conhecia outra pessoa
eu estendi minha mão para você em seus momentos de crises
eu me apaixonei perdidamente por você
e você achou que era apenas uma piada.
eu te daria a lua de presente, eu te daria jóias de diamantes só para te ver mais charmosa e mais perfeita do que você já é
enquanto você foi tudo para mim em tão curto tempo
eu apenas fui um nada para você por causa de conversas mal entendidas e mentiras
você passou a maior parte de seu tempo procurando defeitos em mim enquanto eu apenas ignorava todos os seus
no meio da multidão eu te procurava e meu coração clamava pelo teu nome enquanto você clamava pela minha morte
com tudo isso tenho apenas algo para te falar
eu te amo.
entra no poema
que no caminho
te explico.
segue aquele poeta
aquela vida
siga em frente
não pare!
na próxima esquina
o futuro.
Poema sonoro
(DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI)
Um sentimento de “DÓ”
Quando o amor da “RÉ”
Na alma “MI” faz vibrar
São notas que “FÁ”zem
O poema ficar “SOL”itário
Na vida em sinfonia...
Se a paixão se perde “LÁ”.
“SI”lencia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 junho, 2015, 16’41” – cerrado goiano
Poema: Harmonia Celestial
Cristo nos chamou, amigo de Deus seremos,
Na brisa fresca, em cada amanhecer,
A voz divina, suave, contemplaremos,
Nos detalhes do mundo, em flores a florescer.
O amor é perfume, força que sustenta,
Em cada jornada, obstáculos a superar,
Impactante é ouvir, ao despertar,
O hino da criação, em notas que alimenta.
Na oração silenciosa, laço construído,
Na comunhão, a essência, propósito encontrado,
Vida efêmera, no eterno ancorado,
Caminho com Deus, amor infindo, sentido.
Ao fim do dia, ao sol se pôr sereno,
Gratos somos, em paz nos achegamos,
Amizade divina, plenitude alcançamos,
Na simplicidade, amor pleno e terreno.
Este poema e crônica são uma celebração da amizade divina, ecoando a mensagem de Cristo e destacando a beleza de viver em harmonia com o Criador. Que estas palavras inspirem e ressoem profundamente em seu coração.
Poema - Maternidade Atípica
No coração de uma Mãe, a jornada é única,
Caminhos não traçados, amor que se multiplica.
Em cada desafio, em cada provação,
Reside a força pura de uma transformação.
Quem cuida de quem cuida, nesta dança sem fim?
O coração que acolhe, o abraço que não tem fim.
A Mãe que se doa, que esquece de si,
Encontra na resiliência a razão para sorrir.
Entre lágrimas e risos, um mundo a desvendar,
Cores diferentes, um jeito especial de amar.
A transformação acontece, sutil, no dia a dia,
Na paciência sem fim, na esperança que irradia.
Maternidade Atípica, de amor incondicional,
Resiliente, forte, maternal.
A cada passo, um novo horizonte se revela,
E o amor, mais forte, o impossível desvela.
Quem cuida de quem cuida, neste ciclo de luz?
A Mãe que se reinventa, em seu forte laço conduz.
Ela é a rocha firme, o porto seguro e fiel,
Transformando a vida em um eterno arco-íris no céu.
Mais um poema de amor,
mais uma aceleração
do romântico coração,
batendo a todo vapor.
Eu desejando o calor
da morena sensual,
que me deixou no total
estado de dependência...
Se ela sai,sua ausência
começa a me fazer mal.
Poema do Ékstasis
Reflexo de notas frescas na aurora.
Levemente adocicadas, elas dançam.
Uma magnitude de acordes se anuncia.
Envoltos em essência, me transpassam.
Transformam o silêncio em percussão.
Melodias que minha alma vestem.
Notas que inebriam, desnudando verdades.
Revelam-me inteiro, sem disfarces.
Uma viagem íntima acrescenta-se ao viver.
Levando ao ápice, ao estado de Ékstasis.
Onde cada compasso é um respiro.
E a música, a última verdade, me envolve.
