Felicitações de Casamento
Pode parecer fora de moda, mas ainda enxergo o casamento como um compromisso do homem perante Deus. Em favor de uma mulher, abdicar de todas as outras.
Se o casamento gay fosse liberado no Brasil os Fóruns iriam estar muito mais ocupados com a papelada de divórcio do que as igrejas com as cerimônias.
É necessário que se entenda que não busco um casamento. E isso não é uma frase de uma pessoa rasa que não sabe o que quer ou que nega seu desejo íntimo num ato desesperado. Se quisesse um casamento, já tinha me casado.
Pedidos? Tive aos montes e o mais engraçado, ainda tenho. Mesmo assim, desse meu jeito "espalhafatoso" de ser. Nunca precisei fingir, para conquistar um BOM homem, eles simplesmente surgem e ressurgem o tempo todo, mas não preciso de um HOMEM para me sentir feliz ou popular, sei fazer isso sozinha. Homens são a extensão da minha felicidade e não os motivos delas.
Ninguém quer mais casamento hoje em dia, comer arroz e feijão é coisa do passado. Hoje a internet lhe da opção de pratos variados.
Não estou aceitando pedidos de casamento e nem desesperada por causa de uma data comercial como o dia dos namorados.
Casamento é assim, agente leva anos para somar tudo que juntou para no final subtrair tudo que restou.
Casamento de copo
Sentamos no bar, nos conhecemos
só de relance, apenas algumas olhadas
despercebidas e inocentes.
ao meu lado, em uma pequena cadeira
na qual estava vazia, eu senti seu perfume,
o primeiro cheiro da sua pele na minha boca,
eram nove e meia da noite
ouvi um instrumento de sopro
permear no nosso meio
finas gotas caíam, nem percebi ao certo
olhei para cima e relampeou forte
a cidade estava preta e branca
minha cabeça inclinada, girava em direção as nuvens
e caiu de lado, era ela..mais ninguém.
ali, tão perto, sem falar e gesticular,
pulsou seu corpo dentro do meu
e pude sentir a fusão.
a chuva era uma rival dura
e não deu trégua, porém minha vontade era puxá-la
e rodá-la, ali mesmo, no rio.
Fomos para dentro do bar, cheiro de barata
e cigarro - "Meu Deus, não me tire daqui nunca".
ei de morrer neste local em seus braços,
me decidi...
eu quero juntar os fios dos cabelos no travesseiro,
misturá-los em cor única
retirá-los do pente em cima da cômoda,
penso em filhos,
nas escovas de dentes usurpadas no dia que você foi
dormir na casa da amiga, só de pijama de frio.
não quero jantar sozinho, beber vinho sem brindar
com pequeno toque nas taças de cristais polidas,
vejo grandes brigas, delírios, loucuras
gritos de prazer, de raiva,
e nada é normal
nada na minha vida é normal
muito menos nas nossas será normal,
o amor não é estável
não balança debaixo da árvore
ele é mesclado por toda essência
além da nossa compreensão.
a insanidade grita e me atrevo
impacientemente
desenhei no caderno um coração, lhe mostrei
você nem liga,
de repente
tenho uma ideia
arranco a folha com gana
recorto o coração torto desenhado à mão
você se espanta, arremesso-o na lixeira
que está cheia de bolas de papéis escritas e inutilizáveis
estendi a folha
centralizei meu olho no meio e pisquei de leve
você acha engraçado e ri
Pronto! Nos casamos ali mesmo.
Casamento, menos que uma solução para seus problemas, é apenas um ponto de partida para outros. Ou ainda, até uma soma dos que já tinha com o que ainda vão aparecer. Acha mesmo que casamento é mar de rosas? Rosas tem espinhos.
A diferença entre dar o cú e casar, é que, dar o cú você para quando quiser e o casamento dura para sempre!
CASAMENTO
INICIEI
COM A GRAMÁTICA
UMA BELA RELAÇÃO MORFOLÓGICA.
TIVEMOS
A POESIA E A PROSA,
NOSSAS CRIAS SINTAXIOLÓGICAS.
A exata conjugação do verbo
Eles permaneceram casados por sessenta e dois anos. Um casamento complicado.
Ele era alcoolatra. Gostava de cantar e sempre tinha uma brincadeira, na ponta da língua, que divertia os amigos e conhecidos.
Era uma pessoa maravilhosa para todos, menos para a esposa. Batia nela, até a filha de oito anos começar a se impor e impedir as agressões.
Um dia, ele vendeu a casa onde moravam. Sumiu por uns tempos e, quando retornou, sem nenhum centavo, avisou que a casa deveria ser desocupada em vinte e quatro horas porque o novo proprietário viria tomar posse.
A esposa passou frio porque quase não tinha agasalho. Passou fome pois deixava de comer para que os filhos se alimentassem.
Sofreu traições porque ele, homem bonito, se permitia aventuras. Ameaçava-a de morte e dormia com um punhal embaixo do travesseiro.
Com tanto sofrimento, natural que, no transcorrer dos anos, o tempo a abraçasse com alguns problemas como insônia e depressão.
Os que a conheciam a amavam porque ela ria, brincava, semeando ao seu redor a alegria, que ela mesma não podia fruir.
Portadora de uma grande fé, espalhava o bem para as pessoas, fossem crianças ou adultos.
Perante os doentes, ela ia passando a mão, com delicadeza, na cabeça, nas mãos, enquanto orava com fervor.
Logo, eles afirmavam se sentir bem.
Certa feita, indo a uma consulta e narrando seu drama conjugal, a médica indagou:
Qual seu sentimento para com seu marido? A senhora o ama?
A filha, que a acompanhava, teve certeza de que ela responderia negativamente. A resposta que veio, depois de pensar uns segundos, foi surpreendente:
Como homem, não o amo. Como filho necessitado, sim!
A filha chegou às lágrimas ao reconhecer, uma vez mais, a grandeza daquela mulher.
Certo dia, aquele homem que gozara de tantos prazeres, teve um acidente vascular cerebral e foi hospitalizado. Os filhos se revezaram à sua cabeceira, no seu atendimento.
Mas a senhora também foi ao hospital. Ele estava entubado, incomunicável. Somente os aparelhos bipando, de forma regular, atestavam a sua estabilidade orgânica.
Ela chegou e tomou a mão dele entre as suas. E começou a falar.
Os aparelhos, de imediato, registraram a alteração dos batimentos cardíacos, que dispararam para mais de cem por minuto, a respiração acelerou.
Tudo isso dizia da consciência da presença dela ali. Ela falou das suas limitações como esposa, das suas dificuldades.
E lhe pediu perdão por tudo e de tudo. Depois, disse que ele poderia partir em paz porque ela o perdoava.
Interessante que ela não enumerou nenhuma das deficiências dele. Ao contrário, falou somente das próprias dificuldades.
Naturalmente não enalteceu virtudes que ele não possuía, mas de nada o acusou.
Depois, o convidou a orar com ela. Quando concluiu suas longas preces, deu-lhe um beijo na testa e desejou que ele ficasse com Deus.
Ela saiu. Poucas horas depois, ele partiu.
* * *
Pessoas assim existem muitas, neste imenso mundo de Deus. Anônimas.
Deixam lições inesquecíveis aos filhos, aos familiares, aos amigos, a quem goza a ventura de sua convivência.
Pessoas assim sabem, com certeza absoluta, a exata conjugação do verbo amar.
O CASAMENTO E A MOSCA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Excluindo-se os casos de traição, o que determina o fim de um casamento é o acúmulo de futilidades. Elas agem na vida a dois como aquela mosca impertinente que no começo enxotamos com certa calma. Na segunda ou terceira vez, um tanto mais irritados, e na trigésima quarta, cuspindo marimbondos.
As futilidades moram na rotina como a rotina pertence aos laços estáveis. Temos que aprender a conviver com elas, como convivemos com moscas, baratas e fezes de cães. Especialmente nestes tempos em que outros itens de futilidade, como as redes sociais, curtidas ou não curtidas em perfis e desentendimentos de ordem cibernética geram incidentes medíocres que supervalorizamos, tornando-os incontornáveis dentro e fora de casa.
Os problemas internos realmente sérios, ou realmente problemas, unem os cônjuges. E a cada vez que ocorrem, há um fortalecimento surpreendente; os laços se renovam. Como se trata de causas sérias e profundas, a seriedade dignifica. O casal se respeita pela nobreza da busca de uma grande solução.
Das futilidades, ou da mosca reincidente, nascem os olhares pejorativos; as palavras depreciativas; a não admiração e os atos de pouca estima e respeito. Por isso, a irritabilidade crescente com o que não deveria ganhar vulto. E quando o casal já cospe marimbondos, não tem jeito: como a mosca vai e vem sem se deixar alcançar, mata-se a relação
Casamento é mais ou menos assim...
Os dois adoram pizza, mas depois descobrem que não gostam dos mesmos sabores.
Não precisa muita coisa para um casamento acabar: duvide da força de um simples carinho e adeus... Vai tudo por água abaixo.
Longa Metragem!
O
maior longa
metragem,
é o casamento!
Porque mesmo
depois que ele
se desfaz...
Ele continua
rendendo histórias.
É como um filme
que nunca termina.
E que é escrito
em dois tempos.
O durante e o depois!!
CASAMENTO
O casamento é um quadro pintado em
Alto relevo que poucos se habilitam a
Iniciar e bem finalizar a obra.
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