Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Não era a amizade um milagre em si, o encontro com outra pessoa que fazia o mundo solitário de certa forma parecer menos solitário?
Foi inesperado, intenso e marcante!
Ela não fazia ideia do quanto era admirada, do quanto ele se importava, do quanto era desejada.
Ela jamais poderia pensar que em meio a correria do dia, que em um dia comum, num momento comum, algo especial pudesse acontecer.
Conversas constantes, momentos marcantes e reveladores passaram a fazer parte da rotina daqueles dois seres tão incomuns, porém, tão intensos.
Ele queria tê-la por perto, queria tocá-la, sentir seu cheiro, queria ser dela.
Ela havia se tornado inesquecível para ele, e ele não ousou negar, pelo contrário, admitiu o quanto se tornara frágil diante daquele sentimento avassalador que o inundava.
Era Totó quem fazia Dorothy rir, e não deixava a menina crescer tão cinzenta quanto tudo que existia à sua volta. Totó não era cinza.
Agora sem direção alguma,
Sinto-me em extremo vazio, pois o que me fazia sair da cama, já não me cabe mais; sem saber o que o futuro aguarda, encontro-me em amargura, desorientado em total desespero, encontro paz apenas em uma história antiga; que acabou da mesma forma, só que agora, está calmo e me anima.
Não olhe pra trás se resolveu sair de onde algo lhe fazia mal. Olhe para a frente e siga leve, esquecendo tudo que não deu certo. A vida ensina e mostra novos momentos e que sejam melhores.
Jesus nasceu na simplicidade
Tinha humildade
Dividia o pão
Não fazia acepção
Não cobrava
Pra pregar a palavra
Não adaptava em quatro paredes
Em todo lugar teve
Curava os doentes
Que não eram clientes
Rei que usou a coroa de espinhos
É o único caminho
Que leva o homem até Deus
Alertou sobre os fariseus.
Fazia meses da nossa última mensagem, mas no meu coração tu era prisioneira e não passageira. Em noite rotineira, daquelas bebedeira de visão de problemas avistei-te quase como em uma clareira em meio floresta densa. Meu olhar era desconfortante, era um olhar tão distante quanto a geografia do nosso instante. Libertador mesmo que desconfortante. Naquele instante a minha liberdade era vislumbrante.
Na liberdade daquele instante a percepção de que na prisão da saudade era não o teu, mas sim o meu cárcere. Era aprender frente a realidade, mesmo que ela fosse só símbolo e invenção de mente em porre.
Enfim sorte, liberdade por verso de mente me escorre.
No velório:
– Era vegano, não bebia, não fumava, fazia academia, fazia pilates... Morreu de quê?
– Overdose de rivotril.
Lembro de minha infância querida
Mesmo que dinheiro não tinha
De uma folha de papel um avião fazia
Chamava a moça que ensinava de tia
E acreditava que super-herói existia
Lembro de uma infância feliz
Sei que muitas coisas erradas eu fiz
Vivia a tirar coisas do nariz
Chamar o colega de bobo era errado
E acreditava que era pecado
Lembro de uma infãncia sadia
Era o Pelé quando o gol eu fazia
Na rolemã o Senna quando Vencia
Mas com o tempo eu crescia
E acreditava que um deles seria
Lembro de minha infância com carinho
Ficava feliz só com um carrinho
Mas enjoei de ser pequenino
Não via a hora de crescer
E acreditava que saudades não iria ter
Ele não vivia.
Ele fazia tudo de conta.
Fingia que me queria.
Fingia que sorria.
Fingia que não via
a ventania que consigo trazia.
Ele não vivia.
Vestia uma fantasia.
Não realizava nada.
Deixava a vida guardada.
Ele não vivia
e morreu.
Não viveu.
Morreu...
chorando menos do que eu,
sabendo menos do que eu,
amando menos do que eu.
Ele não vivia...
meu Deus, ele sabia o que perdia?
Sofria de uma doença grave e sem cura chamada romantismo-sem-endereço. Amava quem ainda não se fazia presente, inventava planos, falava ao telefone sem ter ninguém na linha. Sonhava com um sujeito sem rosto, sem tato e sem voz. Criava uma vida, uma personalidade, umas histórias conturbadas, e vivia disso. Vivia das manias, dos defeitos e de umas brigas que nunca existiram. Admirava gravatas nas vitrines. Dizia um sobrenome de casamento. Guardava presentes na gaveta, colecionava cartas que mandava para si próprio. Nunca trancava a porta do quarto antes de dormir. Escrevia para ninguém. Chamava e esperava o futuro para que assim fosse.
Ela realmente estava um pouco acima do peso, mas não fazia diferença alguma. Melissa era linda, incrivelmente linda e se sentia completamente bem desde que João a conquistou. Mas antes disso ela já se valorizava. Melissa não se importava com o peso do seu corpo, pois sabia quão grande era o peso do seu coração.
Os sentimentos não mais cabiam dentro de nossos corações e me fazia anestesiado pela sua timidez;
Tudo pode até parecer uma realidade dura, mas se não encostarmos o pé no chão nossos sonhos abrirá o caminho ideal a conosco;
Quando ando sem destino tua atenção guia-me para que você possa me levar no colo ao teu abrigo de costume;
Sofria de uma doença grave chamada romantismo-sem-endereço. Amava quem ainda não se fazia presente. Sonhava com sujeito sem rosto, sem tato e sem voz. Escrevia para ninguém. Chamava o futuro
E ainda me lembro de quando ela, era apenas mais uma desconhecida
Não fazia parte do meu dia, não fazia parte da minha vida
eu não á conhecia
seus sorrisos fotografados, agora me trazem verdades que não condiziam
acanhados são nossos abraços
Afugentando parte do passado
Sintetizo o que sinto em uma punhado, enrolado e amassado
nesse encontro que foi consolidado
No presente que se tornou passado, mas ela ainda continua ao meu lado
Tanta gente que não conhecia, se tornaram poesia
Perdoai-me minha intransigência, se foi tido como pecado.
Lá fora a chuva não parava de cair e isso me fazia pensar em nós dois. A música passeava por meu corpo, me invadindo pouco a pouco. As batidas do meu coração iam aumentando a medida que as lembranças surgiam. Eu pensava em tudo; quando te vi a primeira vez, a certeza que nós ficaríamos naquela noite, o seu sorriso me envolvendo tão rapidamente e o seu olhar. Aquele olhar penetrante e ao mesmo tempo protetor, um olhar que mais parecia um abraço. O vento levou tudo isso, mas eu sei que na hora certa uma brisa leve vai trazer cada momento de volta. O que me da essa certeza? As suas palavras que todos os dias ecoam na minha cabeça: "Você ainda será parte permanente na minha vida! Não sei quando, nem onde, só sei que será".
Quando começamos a compreender coisas que antes não fazia sentido e descobrimos outras que até então parecia não querer revelar-se. Está aí o que denominamos crescimento; evolução.
