Fato
Para que possamos ser, de fato, livres é preciso esvaziar nossas mentes de experiências fracassadas e encarar cada dia como um novo recomeço.
Era estranho o fato de amá-lo, pois de algum modo aquilo me causava certas duvidas: Como eu posso amá-lo, se eu não sei o que é amor? Eu só sabia que eu o amava. E o amava cegamente. Ao ponto de amar tudo que vem dele, as frases que ele me dizia, o jeito que ele sorria, as lagrimas que ele me provocava, até o sofrimento que ele me causava, eu amava e amo. Eu amo ele por inteiro, inteirinho, amo ele todinho. Não sei o que é amor, mas isso não me intimida, eu só sei o que eu sinto por ele e ponto. E sinto mesmo!
Doar o que sou é necessário, mas não tudo de mim, minha subjetividade é a única coisa que de fato me pertence e não deve ser doada assim, completamente
Estou, com vagar, constatando que as aparências de fato enganam; que pessoas falam mais do que deveriam; que julgamentos precipitados são inoportunos.
O passado não pode exceder a simples concepção de tempo decorrido e acúmulo de experiências. Estas deveriam servir, tão somente, para evitar a reincidência. Nunca para rotular algo ou alguém.
Atitudes que, de alguma forma, incomodam os demais, podem ser justamente as mais acertadas. Pessoas não têm por hábito viver em uma arquibancada torcendo pelas conquistas de seu semelhante. Mais comum é, justamente, o inverso.
Talvez esse seja o contraponto da mediocridade. O médio, invariavelmente, irá se incomodar com o desconhecido. O jogador irá apostar em uma conquista.
Como disse Erasmo de Rotterdam, em seu Elogio da Loucura: “São como a hera: não tendem a subir mais que o muro que a sustenta” .
É sua, é minha... É dor, de amor.
Cabe a nós pensarmos em algo que nos abrigue a mente e de fato nos faça reagir ao sombrio da dor. Pelo que deixa minha alma embasbacada pelo não compreender da traição, e com meus botões fico a relutar, como posso tão nefasta sensação e desprezível sentimento retrair minha mente no não merecer perdoador?
Todas as lágrimas não apagarão jamais minha sombra de angústia, as palavras não serão de prolongar algum capaz de amenizar as feridas do meu eu, e porque me dizer perdão, se perdão não vem de mim? Perdoar é santo e santa no momento está longe da minha condição humana.
Muitas águas sobrevirão, e milhares de casos se repetirão, mas jamais será normal, não será aceitável e feliz desdenhar do amor, como se as mudanças negativas da sociedade hipócrita e mentirosa venham acessar minha vida e tirar de mim o direito de ser antiquada sim, infeliz pela felicidade da nação de modo algum.
Cabe a nós não permitirmos deixar acontecer, mas caso aconteça, não nos é correto fingir entender a farsa da traição e desmedir a realidade de que quem ama também pode facilmente trair e pedir desculpas.
Sou dona da minha razão, sou eu quem decide se fico ou se não, quem é você para decidir de mim e fingir assim?
Não sou dona do que sente o coração, agir irracionalmente me faz ser chocante e buscar dentro da dor a solução para o que não pode ser explicado.
Bom, diante de tanta indecisão, me resguardo no meu eu para tentar uma possível reabilitação e por fim, continuar vivendo, pois quem não vive não tem coração.
Definho-me no meu âmago e me detenho de uma dose de sabedoria, me permitindo ser forte e caminhar rumo a mais uma jornada, porque este é o verdadeiro sentido de viver.
E nada, jamais poderá ser explicado sem antes ser, vivido, sentido, chorado!
Só o fato de fechar os olhos pra pensar em você, o sorriso já toma conta do meu rosto. Só de lembrar dos seus braços fortes a me abraçar, fico feliz. Só de lembrar de você meu sorriso fica mais verdadeiro, mais lindo, mais vivo, pois é com você tudo fica mais belo.
Para mim és perfeito, e mesmo que não fosse, pelo fato de te amar, eu aprenderia a viver com suas imperfeições.
Uma pessoa não é burra, pelo fato de não consegui compreender algo, mas torna-se quanto ela aceita qualquer resposta como sendo absoluta verdade, sem questionar.
Não devemos apenas lembrar do quão triste é perder aquilo que tivemos, mas agradecer pelo fato de havermos tido...
Pelo fato de sermos essencialmente condicionais, a vida nos mostra que não existe lei universal e perene para o comportamento humano.
O fato de uma mulher se exceder nas atenções com um sujeito que é praticamente um estranho pode levá-lo a duas conclusões: ou ela está desesperada, ou vai para a cama com qualquer um. Ou ambas as coisas.
Ela odiava a outra. Não porque esta a tivesse feito algo, mas só pelo fato de que era "outra" e isso não poderia existir. Não para ela.
