Tributo a liberdade de fato Ouvindo os... Djalma CMF

Tributo a liberdade de fato

Ouvindo os tributos aos roqueiros mortos Cazuza e Raul Seixas, percebi que as suas composições atingiam a classe militar que se encontrava no poder. Mas percebi algo inusitado: como ainda estão atuais essas músicas! Aí, eu pergunto: tiraram a farda do poder e os mesmos erros são repetidos disfarçadamente, e no que tange a luta armada, os militares lutaram contra os comunistas que hoje se encontram no poder, não é contraditório isso. Qual é a liberdade que estamos querendo afinal?

Eu tenho medo, disse uma atriz global atônita, no ano de 2002, com a possibilidade de um candidato do proletariado assumir o poder. Na época ninguém entendeu muito bem o porquê de tanto medo, já que a ditadura militar havia passado a quase dez anos. Mas hoje a realidade mostra que ela tinha razão e, em cada canto que passamos é fácil ouvir “eu tenho medo”. Pois os dois governos socialistas que juntos estão há vinte anos no poder não criaram nada para o crescimento real da nação e ainda entregaram “de mão beijada” todas as empresas que Getúlio Vargas e os militares criaram, dizendo que essas empresas eram redutos de marajás e cabide de emprego, e o resultado disso tudo está na piora dos serviços prestados a sociedade brasileira.

O governo populista e não nacionalista que temos, só pensa em se permanecer no poder, é assistencialista e não atende a sociedade como um todo. Contraria a vontade soberana do povo brasileiro nas necessidades mais elementares como a saúde, a educação e o combate da corrupção. Daí, é fácil perceber a crescente ação dos criminosos e a apatia dos governantes e políticos que nada fazem para inibir a continuidade da violência no Brasil, e isso teve início no governo carioca de um desses comunistas inimigo dos militares, logo na abertura dos anos oitenta. Mas voltando para o momento atual, a apatia na realização do verdadeiro PAC, a não redução dos gastos públicos, a não reforma tributária e a fabricação de uma geração “nem nem”, aqueles que não estudam e, nem trabalham colaboram para o pessimismo do povo brasileiro.

Esse governo que pretende criar uma ditadura branca traça os seus planos nos porões da obscuridade e são vingativos com quem ouse se levantar contra eles. Seus acordos com outras nações não são nada comerciais, e sim, ideológicos, mesmo que a nação perca muito com isso e o povo brasileiro empobreça ainda mais. Portanto, eu não posso negar que tenho medo que no próximo ano (2014) a corrida presidencial possa deflagrar uma instabilidade a exemplo do que ocorre no Egito. De um lado o proletariado, (os que trabalham de verdade) pedindo socorro às forças armadas, do outro os beneficiados pelo programa bolsa família, orquestrados pelos marxistas de plantão. Tudo isso pela falta de sensibilidade dos atuais mandantes da nação, que não se abrem para a possibilidade de um acordo razoável que agrade toda a sociedade.