Fascinação
Muitos pensam que amor é fascinação, que o amor é benção, que o amor é contemplação, mas amor é... uma longa construção.
Meu violão amigo,você é a minha poesia e o meu sentimento...a minha fascinação e a minha inspiração;deixa-me tocar carinhosa e suavemente as tuas cordas e delas arrancar as mais lindas canções...viver as mais lindas emoções e as mais lindas paixões.
A cada aula mais apaixonada, cheia de sonhos e fascinação pela mente humana! Estudar aquilo que você ama é simplesmente maravilhoso e nem se compara a estudar por achar o curso legal. Tudo que é feito com muito amor tem outro sentido.
Encantamento. Perplexidade. Tentação. Fascinação. Magia. Esses sentimentos podem existir num primeiro olhar, num primeiro encontro, efêmero que seja. Mas amor? Não, amor não se cria assim.
Enquanto penso na vida, que há lá dentro, fechado ao meu olhar, concluo que minha fascinação por essas aberturas, que se mantém fechadas, para mim, são, apenas, meu anseio por libertar, através das palavras, personagens de um livro, que venho escrevendo desde sempre, apenas, na imaginação...(Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Em Busca dos Sonhos)
Esses dias estava me perguntando de onde saiu essa minha ideia e fascinação pelo "desapego". Depois de muito pensar, repensar, analisar, eu soube. Ah, entendi tudo. Sabe qual o meu problema?
Eu sou intensa. Não sei ser de menos, amar um pouquinho ou sentir pela metade. Não consigo guardar palavras nos pensamentos ou fingir ser algo que não sou só para parecer normal. Aqui é alma, corpo e coração. É se jogar no abismo sem o receio de não ter ninguém lá embaixo esperando por mim. Quero tudo muito, agora, anda! Vê se não demora, porque também não gosto de esperar. Aqui é oito ou oito mil. Se for pra ser, que seja demais, intenso, dê frio na barriga. Que seja rápido, repentino, gostoso. Que me jogue na parede, puxe pelo cabelo e me leve para viajar no dia seguinte. Que seja algo surreal, que dê borboletas no estômago e me deixe querendo mais. Que seja faísca, fogo, incêndio. Que seja um amor gritante, insano e completamente, único. Mas se não puder ser tudo isso, que seja um nada. Que vá embora da minha vida antes mesmo de cruzar a soleira da porta. Gosto que me transbordem, e não apenas acrescentem.
Nós que somos intensos temos dois caminhos a seguir: o caminho mais fácil e o caminho mais difícil. O caminho mais fácil é o que escolhi desde o início, o desapego. Se é para ser tudo ou nada, que seja logo o nada. Que seja o desapego, a liberdade, a leveza de ser sozinho. Que seja o aprender do caminhar sem mãos dadas, o equilibrar sem apoio, o sorrir sem motivo. Que seja a valorização do eu, a preservação do coração, a armadura que previne o cupido. Que seja sozinho, mas que seja feliz. Se for pra ter um pouco, que não tenha nada.
E qual o caminho mais difícil? Ora, vocês já devem saber. A segunda estrada nos leva ao amor, ao tudo, ao intenso. Só os corajosos tem armas suficientes para combater os inimigos invisíveis que insistem em assombrar esse caminho tortuoso e sem volta. Agora vocês me entendem melhor? Se comigo é tudo ou nada, estou esperando alguém que mereça o meu ''tudo''. Alguém que me ensine a voar, cure o meu medo de altura, me dê as mãos. Alguém que não se importe com meu passado, sare as feridas, remende o coração. Alguém que assim como eu, se protegeu tempo demais, e agora vai se permitir viver – pela primeira vez.
Então não é que eu não acredite no amor. Eu acredito, e muito. E é exatamente por acreditar demais, que eu não posso me permitir vivê-lo assim tão intensamente com qualquer um que ofereça um abraço caloroso.
Um dia, tenho certeza de que o desapego se tornará um grande amor, e assim como tudo na minha vida, vou viver intensamente até o último minuto com um sorriso no rosto e com a certeza de que essa vai ser uma história de tirar o fôlego. E se possível, que o nosso primeiro beijo seja debaixo de chuva.
Felicidade é a busca incessante que nos leva a fascinação, ao sono dos sobreviventes cansados que se esquecem de si mesmo e adormecem e sonham com os olhos abertos.
És a chama que ilumina a escuridão,
Teu sorriso, um mistério de fascinação,
Nos passos, a dança da vida resplandece,
E no olhar, o universo inteiro enobrece.
Linda, és a flor que desabrocha ao amanhecer,
Poderosa, és a força que faz o mundo estremecer,
Sedutora, teu charme é uma melodia sutil,
Que encanta e envolve, como um vento gentil.
Teu espírito é livre, teu coração, um mar,
Cada gesto, um poema, cada palavra, um amar,
És mulher, divina em tua essência e luz,
Uma estrela brilhante que jamais se reduz.
A morte é uma fascinação natural, é o maior mistério do mundo, só pelo o motivo de ninguém saber de fato o que tem do outro lado, se é um vácuo, se é bom ou ruim.
FASCINAÇÃO
O que seria de mim sem teu sorriso?
Um povo isolado e sem direção
Num planeta sem noção!
Seria apenas fascinação?
Ao meu redor, canteiros floridos
Rosas, cravos, folhagens e jasmins.
Músicas que afloram os sentimentos
Seria apenas fascinação?
Olhar para o céu em noites de luar
Ver o esplendor das estrelas a brilhar
E comparar ao brilho do seu olhar
Seria apenas fascinação?
Estar na sua presença para me encantar
Sentir sua sinceridade para me impressionar
Estar casado contigo apenas para me agradar
Seria apenas fascinação?
"O teu corpo é luz... sedução..."
Com verdadeira fascinação dançamos aquela valsa...
"De quimeras mil, um castelo ergui..."
E nele estamos vivendo há mais de 60 anos...
Amor, amizade, carinho, respeito,
eis o segredo que mantém uma
existência em comum pelos anos afora...
UMA VALSA INESQUECÍVEL...
Marcial Salaverry
Uma valsa que começamos a dançar...
Não conseguiamos parar,
sempre pelo salão a rodopiar...
Nossos olhos não se largavam,
nossos corpos não se descolavam...
Uma valsa tocando alma e coração,
despertando doce emoção...
Num baile de formatura,
amamo-nos com doçura e muita ternura...
Prosseguimos dançando,
e vamos pela vida nos amando...
Uma valsa para sempre lembrada...
Na magia dessa dança,
nosso coração balança...
Ao amor nos entregamos,
enquanto dançamos...
Uma valsa renovando aquela doce emoção
que dançamos com fascinação...
Não queria mais parar,
pois senti que já estava a te amar...
Tentei beijar-te,
mas te esquivastes com arte....
Uma valsa inesquecível...
Perdi-me em tua fascinação,
e entreguei-te meu coração...
Percebi em ti total reciprocidade,
e ganhei teu amor e minha felicidade....
Uma valsa... Aquela valsa...
E prosseguimos pela vida esta valsa bailando...
Lembranças do Clube Transatlantico jamais se apagando...
E como recordar é viver,
estamos sempre a reviver
esse momento de felicidade,
que perdura pela eternidade...
62 anos e até agora nos amamos...
E quem sabe até onde chegamos...
Será até quando Deus permitir
este amor em nosso porvir...
Quantos anos ainda por vir?
Quantos Ele permitir...
Doce fascinação é te admirar,
Tatear-te ...
Um deleite particular, só meu !
Sentir a textura de tua, ebria pele,
fatigar minha sofreguidão da
tua saliva,
olhar-te os olhos...
Fiquei, à tua frente novamente...
Para ser teu nesse enleio sensual, quase egrégio!
Fico entre dois mundos,
sentindo-me perdido, encantado...
Ah, esse regozijo de te ter ...
Cheguei e ao te tocar escoei-me em teu corpo...
Me igualei a ti em fantasias!
E quando em lume brando,
ja em rescaldo...
Veio um gosto de ti...
Foi tão bom de se ouvir!
Nesse regaço tão perfeito
Que é o eco do teu peito
O meu coração a tremular...
Soube assim que eras real e não um mito...
PÔR DO SOL
Cores alaranjadas- fascinação
Asas abertas sobre o mar- despede o dia
Paz no entardecer afaga o coração
Beleza em pinceis ou rabisco de uma poesia...
Não há no mundo riqueza mais sublime
Do que um pôr do sol no mar
Acaricia a alma nos faz sonhar
Qual palavra melhor se exprime? ...
Versos traçados que contagia
Esse espetáculo sobre o universo
Só rabiscando alguns versos
Mar e o pôr do Sol em poesia...
Irá Rodrigues
Todos nós, brasileiros, sentimos uma grande fascinação pela Europa, e eu achei que passar um mês em Paris seria a coisa mais maravilhosa da minha vida. Só que, depois que estava uns quatro ou cinco dias em Paris, tudo o que eu pensava era “O que é que eu estou fazendo aqui? Por que é que não fui para a Bahia?”
(Um homem chamado Jorge Amado, 2012).
Causa e efeito!
Ação e reação!
Amor e dor!
Bônus e ônus!
Escolhas e consequências!
Fascinação e decepção!
Os extremos da existência são ímpares, mas a vida, é eu e você, é par!