Coleção pessoal de harlleykichner

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Hoje entrei nesta conversa sabendo pouco, mais saiu dela sabendo muito.

Quero falar o que esta preso na garganta,
Quero expressar o que ninguém consegue,
Quero sentir o que não sinto,
Quero entender o que passa comigo,
Quero fazer o que não sei fazer,
Quero viver como se nunca fosse morrer,
Quero você mesmo sem você perceber,
Quero pensar em ti como um sonho inacabado,
Quero viver todo aquele passado,
Quero ter a mesma essência sem perder a inocência,
Quero toda noite vê-la e observar suas estrelas.

Tua suposta presença me aterroriza,
Me faz ser quem não sou,
Me faz sentir o que não sinto,
As vezes que fecho os olhos, ti vejo me olhando,
As vezes que eles ficam abertos, sonho acordado,
As vezes que penso só me vem você na memória,
E quando não penso a memória me traz você,
Nas manhãs de apaixonado, você que me vem a cabeça,
Nas tardes monótonas você que as alegra,
E nas noites tristes em você que acho carinho,
quando escrevo não acho outra inspiração se não você,
Vivo radiante ao te ter,
E sem você morro mesmo sem morrer,

O que penso não está neste papel,
O que quero não está lá ou aqui, está em mim,
O que vejo não me completa ou afeta,
mais o que imagino me transborda, infecta,
O que sinto vira palavras incompletas, incertas,
O futuro no amor desejo mais não vejo,
O que mais me atrai em ti, teu oculto obscuro,
Fico com a lembrança que me faz ti ver, ti ter, sem você.

Encantando-me com teu encanto, analisando todos os riscos e os memorizando, as vezes fico pensando nos instantes passados, passados como o tempo que não para, como uma brisa que vai sem destino nenhum, que não é tocada ou vista, mais quando parando, falo de quase desligando, fechando os olhos e se entregando, a brisa com sua simplicidade vai te mostrando como se olha o que não é visível, se toca o que é intocável, e com suavidade te ensina como ser amável.

No inicio confundi com diversas coisas as sensações que sinto, tinha pra mim que nada do que se passou um dia poderia se repetir novamente, sinto-me como uma grande barreira que uma pequena formiga vai desbravando, muitas das vezes convidada diversas vezes não, convidada ou não ela vai indo, como nenhuma outra foi ate agora, acho que esse caminho que ela segue não é um dos melhores pra seguir, mais eu já falei a essa formiguinha teimosa que pouquíssimas foram as formigas que foram por essa trilha e que nenhuma conseguiu completa-lá, que a grande maioria procura a trilha de cima não essa que a formiguinha esta indo, mesmo assim ela vai, tenho que reconhecer e admirar a coragem e destreza dessa formiga, isso faz com que muitas vezes eu me pergunte receiosamente onde será que essa formiguinha quer ir, ou o que ela pretende fazer com essa barreira !?. Barreira essa repleta de marcas deixadas pelo tempo, de pedras, empecilhos, problemas, desavenças, mas agora vejo que as sensações que sentia no inicio, elas são claras e objetivas, e a cada encontro e despedida ficam mais fortes.

O vazio é algo muito grande, tão grande que não conseguimos controlar, não conseguimos nos achar, agir, raciocina, às vezes até pensar,
Vivendo como estou, vou perdido nesse imenso vazio, tentando achar uma direção talvez um novo caminho,
Possa ser que eu não esteja sozinho, sei que há outras pessoas nesse inútil lugarzinho,
Todas com as mesmas perguntas sem respostas, com os mesmos desejos sem noção, com as mesmas sensações sem ações,
Vou indo neste infinito tão vazio procurando um abrigo sem frio,
Tentando esquecer pensando,
Buscando primeiramente sentir o viver, antes de mais uma vez me perder.

Transcrevendo ao papel minha insensatez, minha insegurança com uma doze de esperança,
Admirando apenas a noite o ponto fixado nas conversas do passado,
Mais como posso demonstrar, mostrar, amar se o que me foi dado pra mim fascinar, sempre se esconde por 12:00 horas,
Tempo esse que passa divagar, mais quando ele resolve aparecer voltar ao seu lugar,
Fico a admirar a leveza com que se move, e com suavidade fico a olhar.

Falo tudo isso como um sonhador quieto, talvez lerdo, que quase nunca se arrisca ao incerto.

Queria ter sempre essa sensação, de me sentir voando sem ao menos sair do chão
De ver em meus pulsos a batida do meu coração
De relembrar e sentir toda aquela chuva que caiu naquele dia, e sentir e me unir mais uma vez a perfeição que vivia
Se o que sentia mistura-se a esse momento, a vida realmente me faz sentir cada gosto ao seu tempo
E o que no principio teve gosto de feto ou de incerto, com o passar do tempo tornou-se afeto
Falo como um sonhador quieto, talvez lerdo, mais que nunca se arriscaria no incerto
Mais dentre tantos incertos quem sabe o sonhador quieto não acerta o certo.

Procurando encontrar em mim a razão pra essa minha impaciência, pra toda essa minha fascinação pelo desconhecido, tentando encontrar a razão pra tão grande suspense, tentando entender o que se passa em meio a todos aqueles pensamentos, esperando sem ao menos conseguir esperar o que vai acontece, tentando acelerar o tempo, esperando ansioso o encontro marcado, pelo sonho que pode ser frustrado, pelos poucos planos feitos que podem ser encerrados, inquieto estou pela duvida que me toma por completo, inquietude que só aumenta em mim o que mas tento controlar, o que tento tirar de mim.

Preciso apenas de mim para buscar os objetivos que tenho e ser feliz.

No inicio achei que todo esse lance de paixão e amor é um objetivo que eu tinha que alcançar, eu almejei e lutei muito para conseguir, pensei que para ser feliz precisava de uma pessoa ou de um amor melhor falando. Olhando agora percebo que eu possa ter alcançado esse objetivo de ter me apaixonado e talvez até amado. Mais... Consigo enxergar agora que toda essa minha fascinação mal passava de uma simples ilusão. Ilusão de uma pessoa disposta a se arriscar, ser feliz e quem sabe ate saber a real essência da paixão com seus riscos e do amor com seus maravilhosos encantos.

Incrivelmente me vejo em uma reviravolta, princípios tolos que tomei para mim em um momento que me parecia útil, mais agora percebo que todos aqueles princípios me fizeram chegar onde estou, mais que hoje já não me servem mais de nada,ou melhor apenas de experiência, percebo que o orgulho que adquiri em todo esse tempo mais me atrapalha do que me ajuda, orgulho tolo que me faz aprender machucando-me, assim encurralando-me em um túnel do qual não consigo sair, orgulho do qual não sinto lisonjeamento algum de me apossar dele, orgulho do qual alguns se vangloriam de ter consigo mais com o passar do tempo vêem percebe que tudo foi apenas uma mera ilusão.

nesse momento vou pensar em mim e seguir em frente, não me prender ao passado por uma pessoa que já passou.

Tentando reconstruir na minha memória o apse daquele momento, tentando te bloquear no meu pensamento, sem a esquecer, tentando estar com você, sem ao menos te tocar, tentando participar da sua vida como se a minha não existisse, tentando relembrar na esperança de viver ou para disfarçar que foi apenas um momento, me perdendo nos pensamentos na esperança de reviver o que já passou, assim vou indo fazendo do fim o começo de tudo.

"Tabuleiro"

A vida é um tabuleiro, no qual somos as pessas, Pequenos lutão contra Grandes de frente, Grandes acabão com pequenos sem piedade, mas o destino a qual nos direciona sempre busca a soberania, em ser o maior, e não sem ser feliz, ver que nem tudo resume-se a mandar fazer, e sim fazer bem feito.

"O Destino"

O destino muita vezes faz com que pessoas tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes, como eu e voçê, estejamos tão perto e ao mesmo tempo tão Longe. pessoas como eu e voçê, estejamos a nos falar ao mesmo tempo sem ao menos abrir a boca.
O Destino, que faz com que poderia ser uma grande historia que começou sem ao menos nos falar, sem ao menos nos tocar, sem ao menos começar tenha acabado de uma forma tão, mas tão estranha, que nem eu sei como começou ou mesmo como acabou esse sentimento.

“Pingo de chuva”


Vejo em mim sentimentos confusos, verdades relativas e desejos passageiros, olhando bem em mim sinto que algo mudou, vejo diferenças em pequenas coisas e em grandes coisas vejo pequenas diferenças, sinto, faço, vejo e ouço coisas que vem de dentro de mim uma mudança interna que reflete nas externa, ou melhor dizendo, em um todo, sinto uma saudade estranha e confusa,sinto uma paixão estranha e relativa, me vejo como um pingo de uma chuva que cai rapidamente do céu em direção a Terra, sinto-me muito pequeno, mas vou cortando o vento como uma velocidade incrível, assim vejo minhas alegrias, meus sofrimentos, meus triunfos minhas decepções, mas logo caio ao chão a dor parece insuportável, sigo pelo chão, como se estivesse em uma jornada sem volta, mas logo evaporo e volto ao meu estado normal, UM PINGO DE CHUVA e volto a fazer tudo outra vez.

“Rosa”


Pra minha pessoa seria muito mais muito fácil mesmo te compara a uma rosa, da qual nela muitas cores estão presentes, que muitas pessoas admiram que seja bem cuidada, mas que poucos têm o jeito de tocar... Ou podem ao menos tocá-la. Chego a pensa em seu cheiro, mas quando tento me aproxima, lembro-me que você tem grandes espinhos que podem me machucar, mesmo que muitas vezes você não queira.