Exploração Alheia
Aos que desejam a derrota alheia, lhes desejo sabedoria. Para que aprendam que o que se deseja ao proximo é o prêmio que a vida lhe dá.
Nessa atmosfera intensa, agora me encontro suspenso, destinado aos cuidados dessa saudade alheia. Ah se ela conseguisse escapar aqui de dentro!!! E talvez assim eu lhe visse adentrando pela porta aberta, atingindo de cores todas essas paredes cinzas que permanecem esquecidas nas limitações de um dia sem suas cores circulares que transbordam lentas e contidas de uma vontade avassaladora de sentimentos. Quem sabe assim você pudesse chegar como grãos de areia desenfreados que em instantes espraiaria toda essa sala!!! Vou colocar aquela calça que você me deu e regozijar-me nessa manhã, recuando qualquer tentativa incômoda que me afaste de você.
Felicidade alheia incomoda.
Um dos meus grandes dilemas na vida é saber o porque que muitas vezes os mais próximos da gente são os que mais te prejudicam em alguma coisa boa que deseja e quer. O que realmente acontece com estas pessoas?
Falta de amizade verdadeira, inveja, diferenças mal resolvidas, maldade pelo simples fato de não querer que alguém próximo melhore, ou seja, vencedor na vida. Qual seria a razão de tantas palavras de desanimo, de críticas, sendo que muitas destas pessoas mal conseguem gerir suas vidas melhores do que quem é falado. Sendo que muitas tem problemas mais sérios a resolver nas mesmas questões em que me criticam ou fala mal de alguém.
Não deveria ser assim. Vendo tudo isso, vem à mente algumas questões. Porque a dificuldade de ver alguém ao seu lado ser feliz? Porque de tanto esforço para que coisas não se realizem e que sempre é tão difícil ver a felicidade estampada no rosto de alguém?
Sabido é que a felicidade alheia incomoda, são diversos exemplos durante toda a vida de cada um de nós, muitos disfarçados de amigos verdadeiros e preocupados em ajudar, mas que no fundo não passam de pessoas rancorosas e que fazem de tudo para atrapalhar e provocar a infelicidade.
São palavras falsas, atos, pensamentos e ações que acabam por minar sonhos, objetivos, provocam o sofrimento e constrangimento muitas vezes.
Tudo vale para destruir, para construir, nada de concreto. A hipocrisia rola solta e as máscaras cada vez mais elaboradas para disfarçar o malfeito.
Identificada estas verdadeiras cobras, que por mais que disfarcem, uma hora a casa cai, nenhuma máscara se mantém por tanto tempo.
O melhor a fazer é se manter longe de sua influência, longe de um contato mais próximo. Porque sempre haverá chance desta mesma pessoa te fazer mal novamente, muitas vezes o problema é de caráter, de hombridade e de honestidade.
Cabe a cada um saber a melhor forma de lidar com estas situações e suportar a carga, porque por mais que não apareça, sempre haverá um sofrimento e na verdade uma lição a ser aprendida.
Se a alegria alheia incomoda, olhe para isto sem medo e experimente ser feliz também, mesmo que seja por um momento. Para viver a felicidade não é preciso um motivo, é preciso coragem!
O DOCE ENGODO DA ÁGUA ("Quem bebe água pela mão alheia acaba morrendo de sede." — Célio Devanat)
A mídia disse, água parou! As Fake News, sim, matam as pessoas por desidratação da verdade; ninguém vai morrer de sede ou de fome devido a superpopulação da terra. Qual é o objetivo das pragas apocalípticas, senão desbastar os predadores da natureza? As máquinas dessalinizadoras vão acabar com as águas dos oceanos? O sol, que fornece energia para as condensadoras da umidade do ar, vai desaparecer? O medo disseminado é para os pobres economizarem água tratada, assim os ricos banham livremente sem consciência pesada em suas piscinas, e os empresários justificam o preço da água tratada nas torneiras da casa de qualquer um. O pior disso é o "gado" irracional, visitando escolas, reproduzindo o discurso que diz ser o frigorífico o paraíso, e que é bom viajar para lá, gratuitamente, no caminhão da empresa. Só falta, as mídias dizerem que a água sai da atmosfera e se perde pelo o espaço sideral e que vai parar de chover. Aí, os terraplanistas terão que aquecer o domo que reveste a terra para desembaciá-lo. (CiFA
Na ótica alheia, às vezes se é fraco, mas só na intimidade se sabe o esforço dispensado para fazer valer cada dia.