Eu Nao tenho Culpa de estar te Amando
A VIDA PELAS JANELAS DA VIDA.
Da janela da vaidade eu vi a vida,
Disfarçada de verdade iludida.
Vi tudo que a vida dizia me dar.
Da janela da incoerência, eu vi a vida em decadência.
Vi quem tinha a vida em complacência, vendo a vida se acabar.
Da janela da serenidade eu vi a vida de verdade.
E... Vi que a vida é bem mais do que a vida tem para ofertar.
Da janela da vida eu vejo a vida,
Posso decidir em qual janela ficar.
Vaidade, incoerência ou serenidade, sabendo que um dia a vida vai me cobrar.
Autor: Cícero Marcos
Pedras no caminho
Eu vi pedras no caminho por onde passei,
pedras de pedradas que recebi.
Eu segui firme sem parar e as deixei cair.
E elas são marcas de dores que vivi.
Eu vi pedras no caminho em que regressei,
pedras das pedradas que recebi.
Então refleti...
Elas, já não são marcas de dores,
são a prova, que eu venci.
O tempo e a vida
Eu vi o tempo passando,como se remisse o tempo;
O tempo que eu tinha, para no tempo viver.
Eu vi o tempo apagando, com a força do tempo, o que só o tempo me faz esqucer.
Eu vi uma mão sobre o tempo, regendo o tempo, de forma que nem o tempo, com a força do tempo, à pode deter.
Jesus, o Senhor do tempo é quem me faz vencer.
Autor: cicero Marcos
DOR E SORRISO
Quando digo que na dor também ha poesia é por que foi na dor de alguém que eu nasci um dia.
Esta dor virou sorriso, quando minha mãe meu choro escutou e no riso a alegria por um homem que chegou.
É por isso que vivo sorrindo.
E se alguém me pergunta, está sentindo dor?
Respondo um sim, sorrindo, é sinal que vivo estou.
Autor: Cícero Marcos
Durante o decorrer de toda minha vida, eu acredito que somos ligados pra sempre àqueles que tem nosso sangue e, mesmo que não escolhamos a família, esse laço pode ser nossa maior força ou nosso maior arrependimento.
Tudo o que eu vejo anoto
Às vezes sem perceber
Isto me dá de veneta
Deixando minha caneta
Com vício de escrever.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça/RN
01/05/2025
Eu sei que acabou
Ela deixou tão claro
Mas ainda me pego pensando
Naquele sorriso que iluminava
Ah... ela era tão linda
Eu sei que acabou
Mas não entendo direito
O que aconteceu?
O que se perdeu?
Ela nunca me explicou,
Só partiu em silêncio
Eu sei que acabou
Sei que ela se foi
Mas ainda sonho acordado
Me vendo ao seu lado
Conhecendo seus pais
Na cidade onde ela cresceu
Eu sei que acabou
E preciso deixá-la ir
Não há mais o que fazer
“Adorei te conhecer”
Foram as últimas palavras
Agora tudo se perdeu
E eu sei... acabou
Sabe? Naquela noite, eu jurei que fosse você...
Os olhares se encontraram, a química explodiu
E nos beijamos, sorrindo com um sorriso sincero
Pena que era apenas verão
Alguém como eu.
Eu conheço a rejeição, a negligência, o abandono, conheço também as expectativas frustradas, as promessas vazias, a palavra que não se sustenta, que se esvai, as mãos que me soltam, que por escolha me desencontram, me desentrelaçam A sensação de não ser bom o suficiente, a decepção e o cansaço.
Eu conheço a fuga e aquele que foge, as costas que se viram, se despedem e as pernas que caminham em direção à saida, como quem passeia por uma casa onde nunca pretendeu ser nada além de uma mera visita. Conheço aquele que veio apenas por curiosidade, sem qualquer intenção de ficar.
O que eu nunca conheci foi alguém como eu. Alguém que prefere se expor pela minima chance de viver algo grandioso do que habitar a superficie das coisas, do que apenas arranhar a casca, trincar o vidro. Que se entrega, se doa, se derrama porque não sabe e nunca soube contar gotas.
Alguém que tenha a bravura de saltar nos abismos dos resultados incertos, dos caminhos desconhecidos.
Alguém que, apesar das dores e desilusões, seja incapaz de se fechar, de desamar e desacreditar que um dia toda essa coragem, fé e autenticidade serão recompensadas.
"Na jornada da autodescoberta, o eu é um infinito a explorar, um reflexo da complexidade humana que se revela na busca constante pela compreensão e crescimento pessoal."
Eu, Canceriano navegador,
À procura do mar libertador,
Do sonho de ouvir com ardor,
O canto da Sereia sedutor,
No real acorde encantador,
De veraz porto seguro Amor!
É MUITO BOM SER AMADA
Ah! Como eu queria
Poder um dia
Voltar a Amar...
Amar de verdade...
Amar com o coração.
Amar sem maldade.
Amar vendo a lua,
Lá na esquina da rua...
Amar como criança cheia de esperança.
Amar com o coração e sentir a emoção de ser amada.
Meu Deus como eu queria,
Sentir a alegria um dia de ser novamente amada.
Se eu pudesse, meu destino eu mudaria,
Queria ser diferente,
Mostrar pra toda essa gente,
Como é bom ser amada.
Lurdinha/2007
Quando escrevo, tudo o que escrevo, escrevo pensando mais em mim. Tudo o que eu falo é meu!
Nildinha Freitas