Eu Errei me Perdoa Poesia
Com o amor eu vivo.
Com a dor eu cresço.
Com a fé, eu me fortaleço
e com esperança eu prossigo,
se Deus quiser!
Eu sou do meu jeito;
Sou assim como eu quero e vou ao meu compasso.
Sou o meu tempo, minha hora e minhas próprias experiências...
Eu sou o que eu acho certo.
Me sinto muito comoda sendo a minha própria realidade, pois não tenho que me preocupar com o fim de nenhum efeito à meia noite.
Eu sou minha consciência tranqüila, leve e serena - Acredito que essa é uma grande virtude em tempos como hoje.
Eu sou a minha própria natureza.
E prefiro ser exatamente assim, do que ter todo o trabalho cansativo de fingir ser quem eu não sou.
Quisera eu...
Eu quero que tu sejas o meu sonho, meu amor e meu desejo incógnito;
Quero que se realize ao amanhecer, quero que seja notório!
Não para toda a gente, mas, para os nossos olhos, corações e sentidos...
E na dedicação das minhas mãos, eu decifrarei os teus desejos mais proibidos!
Eu quero a benevolência dos teus beijos, teus abraços e anseios;
E na busca alucinante de te amar curar-me dos meus devaneios...
Quero que estes não sejam apenas vontades, versos e rimas,
Mas, que sejam reais, que seja a troca de caricias! Saudades e vontades só em poesias são lindas...
Eu quero lhe ter no afago dos meus braços que por ti estão a aguardar,
Que assim como o meu corpo, alma e pensamentos estão submetidos aos teus pedidos acatar...
Quero oferecer todos os meus carinhos e que meus pensamentos nunca venham te deixar,
Lhe darei motivos para que nunca venhas me deixar e quero o seu amor eu quero te amar...
Eu quero neste momento, venerar a tua existência e agradecer a Deus toda a sorte que me deu,
Quero que saiba que o meu amor a ti pertence, você é a minha Julieta e eu o seu Romeu...
Mas, a nossa historia não é como as de príncipes e princesas, não parece com nenhuma que já leu,
Quisera eu... Pois, nessa historia na verdade, quem roubou o seu coração e quem te amou fui eu...
Por: Igor Barros
Para refletir
Os machistas falam das mulheres como suas opositoras, seres demoníacos, mas não conseguem ficar com o penes preso na cueca; vivem doidos atrás delas. Começa desde o nascimento ao casamento. É claro que tem lá suas exceções, refiro os homossexuais. Estes sim, que apesar de serem afeminados podem proclamar o machismo sem dor de consciência.
NOS BRAÇOS DA SOLIDÃO
As noites frias minh'alma embalsama
Tristonha, suspira a divagar;
Sobre o leito meu corpo em chamas...
Contigo, oh! meu amor, vivo a sonhar.
Quão longes estás agora!
Nos braços da solidão aqui estou;
Por ti minh'alma chora,
Sangrando, meu coração soluça de dor.
Vem! Vem meu amado,
Não deixes meus dias breus!
Não vês que para ti me guardo?
Vem! Traga-me alegria aos olhos meus.
Bem sabes que eu ainda te espero,
E por te esperar soluço por ti amor.
Vem, que devolverei a ti amor sincero!
Vem! Não deixes meu coração sangrar de dor.
O mendigo
Ó verme rastejante!
Tu chafurdas na lamacenta escória
enquanto estendes o olhar suplicante
e a mão que implora.
A sarjeta é a tua morada
a solidão é a tua companheira
o teu viver é uma lamaceira
Que vida desgraçada!
Os destroços de tuas “vitórias”
arrastam-te à morte.
E com cálice de amarguras
Tu brindas a tua sorte.
Visto que te tornou escárnio
para os que são escravos
dum sistema corrompido.
Percebes então, que a tua nulidade
denuncia o autor do teu homicídio.
Eis que tu te encontras
relegados a tua própria sorte,
Ó verme desarvorado!
Tu vives de agruras,
e sobre os ombros:
as grandes dores,
o peso de estranhos amargores,
de sarcasmo e anseios.
Mais uma vez tu estendes a mão
Ò miserável pedinte!
Pedes uma esmola
para dar força à mão que implora.
Para continuar pedindo no dia seguinte.
Operariado
Escorre suor das mãos calejadas
desses sertanejos esperançosos
que agarram o cabo da enxada
com ânimo e certeza
de se a chuva não faltar
haverá sempre o feijão na mesa.
Escorre suor do rosto do operário
numa enfadonha jornada de oito horas
para garantir no fim do mês o salário:
que mal compra a cesta básica ;
que não paga o alugue;
que não paga a escola ;
que nem parece um salário,
mas que parece uma esmola.
O jeito é virar bicheiro,
político ou banqueiro.
Quem sabe pastor de igreja.
Qualquer coisa desse gênero
desde que não fraqueja!
O suor que goteja:
das mãos, do rosto
desses cidadãos
que enriquece o patrão,
o patrão orgulhoso do que faz;
o feitor sem chicote
que açoita seu escravo,
o escravo assalariado
MULHER
Como jaz solitária a mulher,
outrora cercada de filhos.
Tronou-se como viúva,
a que foi o centro das atenções
de seus familiares e motivo de
admiração, encontra-se hoje
a mercê da solidão.
Ela chora, e de noite em suas
orações roga ao Senhor
que abençoe a cada um dos
que lhe foram presentes.
Enquanto as lágrimas correm
pela face, não tem quem a console;
entre todos que a amavam ,
foram-se num vôo breve,
como pássaros que voam para
longe de seus ninhos.
Seus dias estão tristes, e ela
mesma se acha em amargura.
Diante da somas de anos vividos,
já se passou todo o esplendor
de sua mocidade.
Seus passos miúdos
caminham exaustos por caminhos
desertos, agora nos dias de sua velhice
lembra-se mulher e de todos seus
mais preciosos tempos vividos
e chora silenciosa, saudade de outrora.
O SONO DA BELA
Lua, ó! Pálida Lua
Tão clara e branda
A noite que é tua
Aqui da varanda
Eu vejo as ruas
A noite vela
O sono da Bela
O sono profundo
Da cidadela
Desperta para o mundo...
E abre as janelas
As ruas deserta
Na cidadela
Só a aurora desperta
Com bocejar e bela.
Bela e Majestosa
Tão bela!
Ela desponta majestosa de esplendor;
num descortinar de orvalho
despertando com seu alvor.
A passarada regorzija
anunciando seu despertar,
e uma brisa embalsama
a fria madrugada.
Pouco a pouco
surje os raios nitescendo
sobre a relva orvalhada.
Que deslumbre!
A aroma inebriante
que exala das flores
inebria os amantes
que contemplam seu alvor.
MOMENTO PRESENTE
O viver da gente
É a arte do tempo
E o tempo da gente
É o estresse do momento
E no momento presente
É dessabores, neurose e dores...
Ainda somos contentes!?
Contentes seremos todos nós...
Pobres viventes de vida artros
Nada ofende seus olhos!
Calados vivemos, pobres de nós!
E na cara trazemos o sorriso
Hora frouxo hora apertado
Traremos nos olhos o
ceticismo no riso
Guisa desacorçoado.
Orgulho de ser Poeta
Sou Poeta dos amores traídos
Sou Poeta das meretrizes,
Das amantes mau amadas
Sou Poeta das mocinhas enamoradas
Sou Poeta das solteiras e das casadas
Das amantes apaixonadas
Sou Poeta das noites enluaradas.
Sou Poeta dos bares e dos botequins.
Sim, Sou Poeta! Faço verso com carinho
Sou Mensageiro do amor.
Ah! Sou Poeta sim senhor!
ESTA HISTÓRIA QUE AQUI NARRO EM FORMA DE VERSOS É A CARA DA REALIDADE DE MUITOS RETIRANTES, INFELIZMENTE!
JOSÉ & JOÃO
JOÃO E JOSÉ, tomaram seus filhos e mulher
Partiu do sertão em busca de pão.
No sertão a coisa dava feia
Não tinha o que comer;
Acabou a água de bebê.
Há muito tempo não chovia no sertão,
Tudo que se via era desolação,
Por isso que José e João
Partiu do sertão em busca de pão.
Ao chegar na cidade grande
A situação piora. E agora?
Não tinham o que comer
E nem onde morar.
Não viram outro jeito
Senão mendigarem.
Debaixo das pontes e via dutos
José e João foram morar.
Suas filhas foram se prostituirem
E seus filhos foram se drogarem.
Desesperados sem saber o que fazer
José e João começaram a beber.
Sua mulher pensa em voltar para o sertão
Porque lá, mesmo passando fome seus
Filhos não eram ladrões.
José e João partiu do sertão...
Os seus sonhos tornou-se Utopia,
Sonhava ver um dia seus filhos
Na escola estudando pra doutor...
Uns foram presos e outros
A droga matou.
Valda Fogaça
ACHEI NO FUNDO DO BAÚ UNS POEMAS ESCRITO EM 1990, ESTE QUE VOU PUBLICAR AGORA É NOSTALGIA PURA, NÃO SE ESPANTE CAROS LEITORES, POETAS SÃO TODOS NOSTÁLGICOS MESMO QUANDO SÃO FELIZES. SER POETA É ISSO...
"ESTA NOITE EU QUERIA MORRER"
Há tantas noites que não durmo,
Há tantas lágrimas no meu sofrer,
No meu grito calado teu nome sussurro.
Esta noite eu queria morrer!
Quero dormir p'ra não mais acordar,
P'ra dar um fim ao meu padecer,
E num sepulcro abandonado
Meu corpo repousará.
Esta noite eu queria morrer!
Para não imaginar-te em outros braços,
Para não viver sem teu amor,
Para aliviar meu cansaço,
Para meu coração não sangrar de dor.
Oh! Esta noite eu queria morrer.
Valda Fogaça
ANJO IMAGINÁRIO
Minhas asas estão prontas para o voo se pudessem, mas meu corpo cansado da lida impedem-as. Eu retrocederia se pudesse, pois eu seria mais feliz se permanecesse imersa no tempo viva.
Ás vezes imagino que sou um anjo que pretende afastar-se da dureza desse mundo, cujo olhos escancarados, boca dilatada e asas sempre abertas... É esse o aspecto desse anjo o qual imagino, o rosto direcionado ao passado onde ver uma cadeia de acontecimentos, uma catástrofe única que acumula incansavelmente ruínas sobre túnel e as dispersas ao nossos pés. Ele gostaria de deter os maus feitores, acordar os "mortos" e juntar os fragmentos, mas uma tempestade sopra-o do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro ao qual ele vira as costas enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos progresso.
Chego à maturidade super carregada de conhecimentos e experiências, embora não sendo de fato um anjo bem feitor mas deixo a minha contribuição ao mundo: o meu legado.
Quando foi que me perdi ?
( perguntou dentro si )
Não sei onde me perdi , hoje olho para o espelho e já não me reconheço ... tento encontrar-me nós pedaços que sobraram de mim.
Procuro-me em meio a tantas máscaras , perdi o meu próprio jogo .
Não lembro quando foi que eu me perdi , pois esqueci por onde andei e de onde vim.
Minhas palavras soam tão fortes , mas dentro delas há uma grande vontade de gritar para o mundo inteiro saber como me sinto
Enxugo as lágrimas de outra , mas esqueci que as minhas ainda continuam a escorrer , palavras duram ainda fazem eco em minha mente
Onde eu me perdi ? Quem eu era e quem eu sou ?
Quando eu era criança e acontecia algo ruim, eu dormia. Tinha a sensação de que quando eu dormia, acordava e tava tudo melhor. E magicamente tudo era consertado.
Queria voltar a ter essa percepção de menina, onde descansar e confiar que o tempo cura, era a melhor solução dos problemas.
Hoje, tenho certeza, de que estarei aqui para sempre.
Este invólucro, degradável, que está com os anos contados.
Fez-me perder a magnitude de como somos belos e eternos.
Quando finalmente livrar-me dele quero que meus restos mortais sejam incinerados e, suas cinzas jogadas à beira-mar.
Assim, meu espírito entrará em união homogênea com a água salgada e não mas perderei um swell, estarei em todas as ondas do mar, no mas belo e longo surf por toda à eternidade.
Eu corro, caio e me levanto.
Eu busco outro eu amanhã ou no ano que vem.
Eu sigo, paro mas eu não volto atrás.
Eu me culpo, me condeno, mas eu me amo.
Eu evoluo, me transformo mas não consigo mudar.
QUERIDO EU!
Querido eu! Desculpe por nem sempre considerar seus esforços.
Desculpe por não levar em consideração suas emoções, ou não respeitar seus sentimentos.
Desculpe por sempre exigir muito de você, mas nunca cuidar quando necessário... Desculpe por faze-lo acreditar que não merece afeto.
Desculpe por negar a você... Tantos abraços, esperança e conforto.
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