Estou em outra
Armadilha (Estou com saudades)
"Maldita, aquela sinistra quadrilha de deus. Certamente algum deus da mentira...
Blasfêmia?
Eles se intitulam família e não agem sozinhos.
Você pode vê-los, caro bonzinho? Eles dizem saudades, será esse algum novo termo para problemas? Em nome de algum deus esfomeado e sedento, alguém sempre termina sem ossos e sangue nessa história... Provação?
O punido é aquele que faz por amor. Imbecil... O samba corre solto na alma desse, mas a dança não é nada descontraída...
Pecado?
Rebola idiota, rebola mais para essa maldita família e o seu f*dido deus mentiroso. Onde a luz não é importante, a sua carne e o seu sangue são banquete...
Bênção?
Pegando a minha mão, as minhas chagas serão suas... Pegue, por favor... Estou com saudades. Venha para baixo comigo, você desce e eu subo. Estou com saudades... Pegue a minha mão...
Salvação?
Você desce e eu subo.
As palavras de demônios de beleza angelical, são muito convincentes. Não sinta tanta pena de si, você é muito bonzinho para continuar bem...
Redenção?
Não sinta tanta pena de si."
Estou a navegar
Escutando o barulho da água
É noite e deparo com a intensidade das estrelas
O silêncio preenche minha alma
Medito diante do céu fascinante
E contemplo a beleza da noite.
Se estou vivo, tenho sorte,
nesta selva desmedida,
e por cúmulo do desnorte
valho mais depois da morte,
por isso aproveito a vida.
"Ai, você passa a noite pensando nela, deita pra dormi e sonha com aquela maravilha que Deus criou e colocou na sua vida, você acorda e lá tem a mensagem de bom dia! Se isso não for o melhor presente que Deus me deu ainda estou confuso! Enfim, estou apaixonado e esse amor é tão grande, por você eu não mudo só de cidade eu mudo de planeta meu amor"
_“Você não tem conhecimento do que é um amor verdadeiro, meu caro, e isso é o seu maior obstáculo.”
_“É claro que sei o que é amor verdadeiro, sinto borboletas irritantes no estômago e, depois, aquela sensação melosa dos filmes!”
_ “O amor é o compromisso de viver com o mesmo indivíduo, mesmo quando ele cometeu erros e mesmo quando você está cansado de um longo relacionamento. E perdoe seus erros e busque melhorias, porque foi ele quem você escolheu para viver. É continuar apaixonada, mesmo quando já se passaram 40 anos de casamento e parece que foi ontem que você o conheceu.”
Enquanto conto para Elise, lembro-me do meu falecido marido e tenho saudades dele.
“Como eu gostaria de poder viver tudo de novo, só para abraçá-lo mais uma vez; foram 40 anos que parecem ter durado apenas um segundo.”
“Eu não choro quando estou triste; guardo minhas lágrimas para os momentos em que a felicidade me transborda.”
Dizer 'eu sou feliz' é mais poderoso do que dizer 'eu estou triste,' não pelo enunciado em si, mas porque o primeiro manifesta uma intenção, enquanto o segundo apenas descreve e reforça uma situação momentânea.
"Eu não estou brava. Só cansei. Cansei de lidar com situações que me tiram a paz. Quando eu percebo que você está abusando do que eu estou te oferecendo. Família, amigos, relacionamento. Tanto faz, é isso. Eu não estou brava. Eu não estou irritada. Só cansei: encerramos por aqui.
Cada ruga que surge é uma história contada, uma risada compartilhada, um momento vivido intensamente. A loucura que muitos temem é, para mim, uma liberdade. É a capacidade de abraçar a vida em toda a sua complexidade, de rir das idiossincrasias do cotidiano e de encontrar alegria nas pequenas coisas.
As lembranças, embora carregadas de nostalgia, não me pesam. Elas são como um manto que me envolve, aquecendo meu coração. Aprendi a valorizar o que realmente importa: as relações, o amor, a arte que pulsa ao meu redor. Com o passar dos anos, percebo que o essencial é invisível aos olhos, como diria o Pequeno Príncipe. São os laços que criei, as mãos que apertei, os abraços que troquei que fazem a vida valer a pena.
Estou ficando velha, sim, mas com isso vem também uma sabedoria que só o tempo pode oferecer. A cada dia, aprendo a soltar o que não me serve mais, a deixar ir o que me pesa. E, nesse processo, descubro a leveza de simplesmente ser. A vida é um mosaico de experiências, e eu me recuso a ver apenas as sombras.
Danço ao som das minhas memórias e dos sonhos que ainda tenho. Acredito na beleza do agora, no potencial de cada novo amanhecer. E assim, com um sorriso no rosto e o coração aberto, sigo em frente, porque a vida, mesmo com suas loucuras e desafios, é um presente que merece ser celebrado.
Estou ficando velha, estou ficando doida, mas sempre vejo o lado bom.
O Facebook pergunta-me mais uma vez o que estou a pensar, os grupos do Facebook dizem-me para escrever algo, e eu, defensor do pensamento livre, partidário da justiça e apoiante da verdade, começo a pensar em alguma alarvidade que possa vir a discorrer... Penso para bem parecer, bem-disposto e a sorrir, para dizer só por dizer o que o povo gosta de ouvir... Em cada palavra que apanho há sempre uma letra desalinhada das demais, porque o abecedário do rebanho tem a fala enclausurada entre todas as vogais. E nestas letras que manobro, que bons santos me protejam, para poder pagar em dobro tudo aquilo que me desejam.
Não obstante, por detrás da minha casa, olho para o Festival de Graffiti e destaco à minha esquerda, sem ver uma única letra que pule da ponta do lápis azul, a tão grande e celebrada perda para todos os grandes artistas do evento, que neste momento o frenesi não os deixa sequer pensar que há graffitis em fartura, para ouvir a voz do povo, mas há ainda mais censura do que houve no Estado Novo.
Eu estou muito velha para esse negócio de ficar
Tenho muita pele dos dias por viver
E aprendi: ficar é um verbo frouxo, que não cabe no meu corpo [não cabe].
Quero alguém que não venha por carência —
mas pela urgência do ser a dois.
Alguém que se sente do meu lado com firmeza,
como se ser parelha fosse natural, inevitável.
Alguém que apresente minha pele–história
à família, aos velhos amigos —
como quem expõe um gesto de honra.
Quero alguém que seja coautor da casa que habita meu sonho:
cada cômodo planejado no calor do desejo compartilhado,
cada canto respirando o nosso agora e o depois.
Quero alguém que entenda que construir família
é um verbo contínuo —
não um projeto estático,
mas o pulso insistente das certezas e dúvidas
que se renovam e endurecem e curam juntos.
Quero alguém que saiba
que votos não são palavras soltas ao vento,
mas carnavais de promessa,
ternuras assumidas em público,
como se cada “até que a morte nos separe”
fosse gravada na carne do tempo.
Estou velha demais, disse:
velha para brinquedos de amor novo,
para encontros sem peso,
para corações improvisados.
Quero alguém que queira morar dentro dos meus medos e descobertas,
que saiba que ficar é escolher
não fugir daquilo que assusta —
mas abraçar o medo como se fosse casa.
Eu já sou casa,
sou árvore, sou vento e sou cinza.
Quero alguém que me encontre inteira,
com minhas ranhuras e minha fome de pertencer —
pertencer a um “nós” mais vasto que o medo,
mais vasto que a própria solidão.
Ainda estou vivo
Ou quase isso
Hoje eu não pensei em nada
Minha mente ficou fazia
Toda vez que eu deitava na cama
A cama me envolvia em um calor que eu não sabia de onde vinha
Por isso hoje escolhi ficar o mais perto da cama o possível
Assim ao invés de pensar coisas ruins
Eu simplesmente não pensava em nada.
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