Escrevo e parece que não Leio
Escrever para viver
ou viver para escrever?
Vivo porque escrevo.
Escrevo porque vivo.
Escrevendo errado por linhas retas,
sigo vivendo sobre o tênue traçado da existência terrena
Tudo que escrevo sobre o amor é verdadeiro... vem do coração ...vem da alma. É um amor que ainda resiste... como chuva de verão!
Por favor, não me julguem, pois não sou escritora, tampouco historiadora. Escrevo porque as palavras escoam pelos meus dedos e se jogam na folha branca e vazia. Não me julguem, sou apenas uma mulher cavando em meu coração, traçando minha jornada na linha da vida. Neste momento, sinto uma dor indescritível, mas sigo em frente. Preciso processar meus sentimentos, pois sinto que estou enlouquecendo aos poucos.
Será que alguém lê o que escrevo? Não me preocupo, sabem por quê? Tô nem aí para as críticas negativas, até porque não me afetam. Acho que te toquei, né? E as positivas? Obrigada! Tenham uma vida longa e feliz. 🥰
Escrevo porque gosto e me sinto livre. É uma paixão que me liberta. As letras desfilam para mim como crianças, transformando palavras em versos adultos. Elas são minhas confidentes. São amigas que dançam, conversam e se divertem comigo.
“Me faço de folha
Disfarço-me
Aproveito a brisa
E alço voo.
Escrevo belezas
Enquanto despercebem-me.
Concentram-se na folha
Não veem minha poesia.
Por fora
folhas de outono
Por dentro,
borboletas de primavera.”
Escrevo estas palavras não para te pedir que volte,
mas para te parabenizar por ter seguido em frente.
Sempre acreditei que o amor fosse sobre preencher lacunas,
sobre ser a peça que encaixa perfeitamente no vazio do outro.
Mas contigo aprendi que nem sempre é assim.
Percebo agora que tudo o que prometi me tornar para você,
você encontrou em si mesma.
Eu quis ser tua calma nos dias de tempestade,
mas, por muitas vezes, fui eu quem atraiu os raios e trovões.
E vejo que hoje, tu mesma aprendeste a dançar na chuva.
Quis ser tua coragem quando o medo apertasse,
mas tantas vezes fui eu quem trouxe sombras e incertezas.
E agora percebo que teus passos seguem firmes,
mesmo quando a dúvida te cerca—te sobra coragem.
Tentei ser a luz que iluminaria teus caminhos,
mas fui eu quem, tantas vezes, fechou as janelas para a escuridão entrar.
Hoje, és tu quem segura a própria lanterna,
e a tua luz brilha mais forte do que qualquer claridade que eu pudesse oferecer.
Eu quis ser teu refúgio quando teu mundo pesasse,
mas, sem perceber, coloquei sobre teus ombros o peso do meu.
Quis ser a brisa que te acalmasse,
mas fui tempestade em teus dias serenos.
Quis ser o abraço que te sustentasse,
mas fui ausência quando mais precisaste.
E mesmo assim, tu seguiste. Cresceste.
Encontraste em ti mesma tudo aquilo que eu, um dia, quis ser para ti.
E por mais que isso traga uma ponta de tristeza,
há também um orgulho imenso em ver-te voar sozinha.
Porque agora eu entendo:
amor não é ser a metade que falta no outro,
mas admirar, de longe ou de perto,
alguém que aprendeu a ser inteiro por si mesmo.
Com carinho,Luis H D L T
"Eu não escrevo para este tempo. Este tempo não é lírico! Na esperança de que haja uma geração que cresça com poesia no coração, a estes escrevo"
Eventualmente alguém me procura na expectativa de que eu seja tudo o que escrevo, e então repito a resposta de que estou sempre em busca de ser o que penso e sei que devo, embora nem sempre o consiga. Acalmo meu espírito, no entanto, com a lembrança de que jamais desisto de tentar novamente e a consciência de, a cada nova tentativa, haver dado um passo a mais, por menor que seja, em direção ao objetivo.
De tudo que escrevo, é notório que os conteúdos mais relevantes são os menos lidos. Estaria a humanidade hoje mais propensa a se mostrar do que a pensar?
Oi… Já faz um bom tempo que não escrevo…não foi por falta de tempo, não foi por causa de amores, não foi por falta de inspiração. Foi a vida em discrição, de muita terapia, de reclusão, de descobertas, de novas pessoas, de novos estudos. Vem a pandemia, turbilhão de sentimentos a flor da pele, o medo se propagando… muitas perdas que deixa o buraco no coração… Diante de tudo isso, eu sobrevivo de tantas dores, mas renasço com mais alegria e superação.
Mas, por que resolvi escrever? Porque estava no meu momento de querer sair da minha alma e me olhar no céu de como a vida tem todo o sentido de tudo que passei. Me enxerguei… me vi… tenho refletido muito, como se tentasse decifrar o futuro. Diante de tantas escolhas e muitas delas serão essenciais para o que há de vir… e sempre me pergunto: Estou preparada para o futuro?
Ultimamente ando pensando bastante sobre tudo, sobre a vida. Sobre essa pergunta… Ainda não tenho nenhuma conclusão e nem sei se terei em breve. O futuro é um grande mistério e concluí a minha resposta por enquanto: Não, não estou preparada para o futuro… o presente é AGORA! Essa é a vida até nos meus últimos dias de vida… nunca sei o amanhã.
Se estou viva, é porque estou me curando, me libertando de todas as dores. A vida é tão bela para bons e maus momentos, é aí que escreve a história de vida.
Lembro-me de uma Tattoo que fiz recentemente sobre o vitiligo que se propagou mais no meu corpo, essa frase tem um grande significado para mim:
“Onde há nuvens no meu corpo, são os pássaros se libertando… a dor faz parte da vida, ELA ME LIBERTA!”
A vida é muito bela, grande e imensa e acima de tudo, deve ser vivida. Então, vamos viver.
Obrigada, Deus! Por estar sempre comigo nessa aventura aqui na Terra… 🙏🏽
Robs
Escrevo meus amores em pedras e meus horrores nas areias da praia...
Em pedras porquê o tempo não será capaz de destruir essas tão preciosas lembranças, por sua vez na areia do mar, onde as ondas se encarregarão de fazer o que o tempo não será capaz, me destituir das tristezas e me devolver a felicidade e a vontade de viver...
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