Escrevo e parece que não Leio
Falta-me poesia
Como expressar em palavras
Os versos que leio nos olhos?
Os gestos que escrevo nos braços?
Como expressar palavras.
A criança que chora de tanto ri?
O sol que amanhece entardece
E a lua anoitece
Falta-me poesia?
Saberei guardar essa vida dentro de mim
Choro
Beijo
Abraço
Sorriso?
Saberei eu emocionar a vida, alavancar o puro e simples amar?
se
Nem todo poema traduz papel
As vezes a lágrima não cai
E a alma chora.
Nem todo papel cabe num poema
As vezes o sorriso é largo
E a alma aflora.
Não só escrevo,
Como me leio,
E releio...
Na minha poesia,
Tem Um pouco de tudo que sei
Falo de minha Alma... Das minhas fases,
Das minhas dores e Amores...
Das minhas lutas... Dos valores que aprendi.
Aqui sobrecarrego as linhas,
Com minhas lamentações e alegrias,
Das minhas delicadezas e dos dissabores,
Da minha péssima memória,
E dos meus defeitos.
Desenho minhas flores
Rego minhas folhas,
E finco minha raiz...
Busco fontes...
E depois viro poema...
Sonetos e prosas...
E faço Drama... A como faço!!!
Mais não me cabe interpretar
Os meus escritos,
Onde vejo um ponto,
Tem pessoas que ver um livro.
Eu abro a conversa, fecho. Escrevo, apago. Leio,
releio. Olho a foto, sorrio. Lembro, dói. Sinto falta,
raiva. Acho que saudade não tem tradução porque
mais difícil que sentir, é dizer.
Em tudo que escrevo e leio lembro de você fico feliz e triste ao lembrar de
tento me livrar mais não da.
eu te ensinei tanta coisa mais não foi o bastante
sei q um dia te verei
sei q um dia estarei com vc
me apego nisso
isso me faz ser um homem bom
as vezes sinto q não tenho mais ninguém mais sei q você esta comigo
as vezes pensamentos confusos giram ao redor da minha cabeça
e eu giro com eles
as vezes sinto que tenho tudo mais ao mesmo tempo sinto q não tenho nada
as vezes nem sei o que estou fazendo aqui...
Eu sou o que escrevo,
A poesia que leio
E o presente que desejo.
Resiliente, faço da minha vida
Algo melhor do que já vi, ouvi, vivi.
Não era amor, era náusea.
Anonimamente eu escrevo esse poema,
Anonimamente eu leio poemas anônimos,
Anonimamente eu encaro esse dilema,
E anonimamente o soluciono.
Em silêncio penso,
Em silêncio ajo,
Em silêncio escuto,
mas tanto barulho faço.
Escolhi acreditar que tudo posso ser,
Escolhi falar sobre como tudo deve ser,
Escolhi viajar, viajar com você,
Escolhi esperar que você iria ler...
Pois escolhi acreditar, acreditar em você.
🌼 🌸
Leio-te por entre quimeras
Num evaporado poema teu
Com as letras que escrevo
Num amor feito de mim
Leio coisas que não escrevo
me atrevo a escrever verdades
meio a variedades de escritas variáveis
letras contaminaveis
e palavras confortáveis.
Desconfiáveis.
Poesia indomável
Protegida e autosustentavel
Te contaria tudo
se fosse confiável.
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