Escrevo e parece que não Leio

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Quando estou triste eu escrevo, quando estou feliz também.
E quando estou apaixonada? Quando estou apaixonada eu só quero estar.

Se você acha exageradas as coisas
que eu escrevo pra você,
é porque você não viu as que eu apago.

Carta

Há muito tempo, sim, que não te escrevo.
Ficaram velhas todas as noticias.
Eu mesmo envelheci: Olha, em relevo, estes sinais em mim, não das carícias (tão leves) que fazias no meu rosto: são galopes, são espinhos, são lembranças da vida a teu menino, que ao sol-posto perde a sabedoria das crianças.
A falta que me fazes não é tanto à hora de dormir, quando dizias "Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.
É quando, ao desperta, revejo a um conto a noite acumulada de meus dias, e sinto que estou vivo, e que não sonho.
(Lições de coisas)

Eu te dedico as minhas linhas. Eu te escrevo nas entrelinhas. Entre-tortas. Entre-minhas. Eu te sinto entre o suspiro e a pausa de um texto. Entre as reticências. A exclamação. No meio da frase. No início de um escrito. Entre o início e o meio. Entre saudades e afeto. É lá que você fica. É de lá que você me envia uma infinidade de coisas. De sentires. De gostares. De estares. De seres. Deve ser por isso que eu nunca te escrevo no fim.

Escrevo hoje não por estar com saudades daqueles meses, não porque ainda te amo. Escrevo apenas por que a escrita eterniza certas coisas de um modo mais doce, e caso não o faça, poderei esquecer. Guardarei apenas a sua parte boa, já que elas também fazem parte de mim agora, do que eu me tornei. O amor se vai, mas as lembranças, bem ou mal, permanecem fincadas na raiz daquele solo infértil como uma árvore, que embora infrutífera hoje, ainda deixa cair suas folhas sobre mim vez ou outra.

Penso, logo escrevo.

"Quando eu recito ou quando eu escrevo uma palavra, um mundo poluído explode comigo e logo os estilhaços desse corpo arrebentado, retalhado em lascas de corte e fogo e morte (como napalm), espalham imprevisíveis significados ao redor de mim. [...] uma palavra é mais que uma palavra, além de uma cilada. Agora não se fala nada e tudo é transparente em cada forma; qualquer palavra é um gesto e em sua orla os pássaros de sempre cantam apenas uma espécie de caos no interior tenebroso da semântica. [...] Escrevo, leio, rasgo, toco fogo e vou ao cinema."

Torquato Neto, in Os últimos dias de paupéria

Me chamo Gabriel Nayan escrevo aqui o que eu quero meus pensamentos ,minha mente, meu caderno , minhas folhas nao as deixarei em branco , mas sim uma em cada canto...

Amigo(a)
Como o vento não pode levar em forma de palavras até você, escrevo para expressar o desejo de que a cada amanhecer raios de sol iluminem a sua alma e esta transborde de paz e a certeza de que Deus olha pra você e que a esperança de amor e confiança em dias melhores sejam surradas em teus ouvidos como uma canção diária para tua felicidade.

Em companhia das palavras

Às vezes,
quando meu corpo clama por você,
escrevo...
Imagino sua fala
Imagino seu cheiro
Seu toque em minha pele
Imagino você inteiro!
Te trago pra perto de mim...

A cada palavra que se desenha,
você materializa-se em minha frente...
E enquanto espero que você venha
Isso se torna o suficiente
Me mantendo vibrante
Me mantendo aquecida
Me mantendo radiante
Me sentindo querida!

escrevo
as dores
que eu não soube
chorar

Eu penso e escrevo. Eu escrevo e leio. Não importa se ficou bom ou não! Só importa que eu pus a mente a funcionar!

"Ele fala tanta coisa bonitinha que eu, que leio tanto, escrevo tanto nao consigo falar nada que supere o tanto de amor que sinto(...)"

Escrevo, leio, releio, corrijo, redijo e reviro!
Publico não, reflexão, compreensão e absorção!

Leio para adquirir sabedoria, escrevo para expressá-las.

Escrevo, falo, leio, exalto… para que o meu ser viva eternamente neste mundo.

Inserida por RenatoFreitas

Eu sei que você lê tudo que eu escrevo,
eu escrevo pra você. Da mesma forma, eu leio tudo que você escreve, e sei que suas palavras são direcionadas a mim...

29/07/2011

Inserida por nataly-ba

Não necessito de mais descrições. Se for pra ler do que sinto, leio o que eu escrevo. Eu quero mesmo coisas novas.

Inserida por itarcio

Eu leio o que eu escrevo, vezes seguidas, em casa, no trabalho, na faculdade. Leio e releio pra tentar me entender um pouco. Normalmente não sou de muitas palavras nem simpatias (é diferente de educação), depende do que esteja sentindo e das pessoas a volta, mas quando são palavras escritas sempre me excedo na mania irritante de justificar tudo. Quero me assegurar de que tudo que falo foi entendido, pra que tenha companhia a solidão de meus pensamentos.

É inexplicável a sensação quando a impressão que há de que as palavras imaginadas em momentos diferentes que se juntaram até formar esses textos escritos abaixo e até mesmo esse não cumpriu seu objetivo. O que podemos pensar, fantasiar em declarações de amor, o que conseguimos definir de nossos sentimentos e coisas que sentimos não valerá de nada se nos acomodarmos ao que há dentro de nós e isso não for exposto de alguma maneira. Não existirá no mundo, só pra ti, no teu universo e se afogará com o tempo na indecisão de se expressar ou não ou na comodidade de "quem sabe um dia". E pode ser que perca o momento certo, quando há o sentimento inocente e novo, platônico que ignora defeitos notáveis, quando é paixão ainda. Esse receio corrói e destrói histórias que ficaram no quase ou apenas projetada em detalhes na mente de quem sentia amor, mas não sentia coragem.

Quantas vezes nos apaixonamos por quem mal falamos ou quem nunca tocamos? Amores ditos virtuais, totalmente impalpáveis, mas em palavras reais por corações solitários, talvez sangrando por um outro amor que se foi e não deixou explicação do porque.

E encontramos pessoas por aí, cada qual com diferentes histórias, mas que ao mesmo tempo são tão parecidas. Em todas o enredo de decepção, descrição da primeira sensação de amar que lhes foi arrancada. Resta o frio. O coração nunca mais é o mesmo. É irreversível as batidas em maior frequência quando quem gostamos se aproxima fisicamente ou mesmo em delírios. E nos esforçamos em esquecer como era sentir isso, mas o coração já não bate como antes. Nos jogamos de novo em encontros e desencontros tentando reproduzir essa sensação em outros corpos como nós, em vão, aumentando cada vez mais a sensação de que nada será nem parecido.

Indecisos, nos lançamos e caminhamos na multidão de prazeres apressados, físicos sem necessidade de compromisso como animais irracionais só por desejos instintivos, mas mentiria em dizer que isso seja ruim. De vez em quando detalhes diferentes reacendem esperanças ilusórias. Tentamos mais uma vez, e possa ser que agora vai, e se não for a mágoa vem e derruba, mas com menos força, na intensidade de sempre. É pior quando é nossa primeira vez. Sempre há o dia em que voltará pra casa chorando e não dormirá pensando, afinal, "não dizem que é bom esse amor, que é bom amar?" Esse impacto nos acorda ao que é o mundo e a sociedade que nem entederemos onde foi parar o tal amor. Podemos nos questionar disso, antes de sermos programados e robotizados ao cotidiano da vida chamada moderna. Aí não teremos tempo pra pensar em nada que não possam ser trocado por dinheiro, um dinheiro que nem existe.

Um amor de verdade será sempre amor, até mesmo quando o último ar de vida se for ele será enterrado com quem sentiu. O amor não te pertence se deres a alguém. Tua parte do coração que pulsa por outro é dele, se aceitar. Isso é a eternidade de que nunca acreditamos pela certeza de que aqui tudo passa, e tudo acaba. Se por acaso se foi, se o coração se enganou foi paixão, foi atração, carinho, não era amor em sua essência. No começo há confusão, a semelhança torna isso possível, mas a cada dia se ele acordar conosco vamos entender que não importa se são anos, não é importante com quem estamos, e essa pessoa possa realmente nos fazer bem e sermos felizes, mas em um canto escuro, congelado e trancado e proibido até nosso próprio acesso, ficam os restos e as lembranças de quando sentimos beleza até nas coisas feias porque nada importava e tudo era completamente ignorável ao ser comparado ao que sentimos ao estar com alguém que amamos.

Inserida por itarcio

BRAILE

te leio no escuro
na ponta dos dedos

me escrevo em desejos
na tua pele macia

teu perfume preenche meu ar

teu nome e teu gosto
na ponta da língua

escuto teus pensamentos
e falo em silêncio dos meus

teu calor na noite fria
presente na cama vazia

teu encanto me envolve
meu ser de sal se dissolve
no mar da tua companhia

carlos patrício

Inserida por carlospatricio