Escrevo
Se hoje estou errado, amanhã estarei menos errado. Não importa se o que escrevo está errado; o que realmente importa é se eu aprendi com o meu erro.
Quando escrevo
reescrevo sobre você
posso sentir o cheiro
o perfume do teu ser
Incríveis ondas
sensações e vontades inflamam
atiçam o meu todo
Tenho vontade de beijar
e acariciar as linhas...
Cada curva mais saliente
aquelas que fazem você
Sua beleza radiante
inflama o meu ser
Eis que a inspiração vem
com volúpia e intensidade
e, assim escrevo sobre você
(02/04/2019)
Eu abro
Dia após dia
O livro desta existência
Nele eu escrevo detalhes
Escrevo fatos do meu ser
Traduzo sentimentos
Minhas perspectivas
As percepções
Os desejos
Muitas vontades
As saudades recorrentes
Tudo... meu todo eu escrevo
Minha história
Qualquer pode ler
Resta-me páginas em branco
Para que eu possa escrever
(DiCello, 03/04/2019)
Minha irmã é minha melhor adversária, se faço algo crio ou escrevo, ela procura fazer de uma forma bem melhor que a minha só pra não ter o desdouro de concordar comigo.
Eu.
Eu escrevo poemas.
Então, vou me apresentar.
Meu nome é Jean Quintino.
Sou poeta, vou lhe mostrar.
Não sei porquê escrevo,
Nem de onde vem a inspiração.
Eu só sei que sou ligeiro,
De escrever sobre a paixão.
Tenho diversos poemas,
Que tocam e falam de amor.
Eu tenho diversos poemas,
Que retratam aquela dor.
Eu não sei como cheguei aqui,
Eu só sei que aqui estou.
Eu não sei se vou durar,
Mas o poema me tocou.
Eu retrato o amor,
Pois, o que sei é amar.
Nosso mundo está doente e
Única coisa que podemos fazer
É regar, amor.
O por quê escrevo?
Me perdoe, não sei responder.
Posso bem viver sozinho,
Mas nunca sem escrever.
Prazer, poeta!
Tarde da noite eu escrevo e as páginas do meu caderno incham de todas as palavras que coloquei sobre elas. Quase parece que quanto mais eu danifico a página, mais rápido algo se cura dentro de mim.
Passei na sua rua e vi o seu nome no muro
Não sei se eu escrevo o meu do lado ou se eu rasuro
Prometo que se o chão cair de novo eu te seguro
Se você me conhece tirando conclusão no que eu escrevo, você não me conhece. O que escrevo são só palavras de efeito. Você vê apenas o que seus olhos quer que você veja.
A poesia mais triste do ano
começo meio clichê
eu não sei porque ainda escrevo assim
um negócio para relembrar do meu passado
lembrar de quando ainda jogávamos descalço
sentados na mesa de um bar
eu no refrigerante e você no/vinho
lembro como se fosse ontem
a gente na borda de ouro
todo mundo muito feliz
só que o destino não condiz
infeliz é aquele que criou o crime
sabendo que quem entrassem ali estava perto do fim
saudades eu tenho de ver os primo reunido
em la casa do veio
soltando uma pipa
brincando de lutinha
sem maldade desgraça nenhuma
sei que cada um tomou seu rumo
alguns não levaram para a cabeça
outros se deixaram cair na emoção do dinheiro facil
enquanto estivermos preocupado com dinheiro nunca vamos evoluir isso é fato
enquanto estivermos pardais do lado nunca voaremos alto e isso é fato
enquanto não desabafar com o nosso eu lírico nunca saberemos se agimos errado
aparti desse momento
enquanto a dor for tratado como frescura nunca
saberemos a verdadeira cura
alguns não pegaram a referência
não te julgo sendo que para mim a minha vida é minha própria deficiência
isso é algo que a ciência jamais vai descobrir e isso se ela não rir
é difícil sair
mas realmente sabemos que o real mente
acostumado com príncipes e super herói
quem é o seu herói?
talvez um dia ele dê atenção para seu planeta
angustiado esperando 15 anos de atenção
quando a dor do próximo não te aproxima
é liberado uma toxina
e se não tomarmos cuidado
morreremos de asfixia
a cada momento uma causa
a cada palavra uma facada
causando uma hemorragia
é foda a lágrima cai
o peito aquece
uma chama arde
arde tanto que as vezes te chama de covarde
parece demais mas graças ao seu ego
uma cova foi aberta
tentando falar o português claro
mas parece que ouvir o seu parceiro
é questionar em varias outras linguas
é difícil entender
quando ao pelo o menos não quer escutar
poderia pedir ajuda
mas quando estou indignado apelo para o papel e a caneta
grito faço palhaçada
tento tirar apenas um sorriso
fico feliz quando consigo
no final do dia dou um suspiro
sabendo que fiz isso porque aprendi com meu eu lírico
tentando saber o sentimento dos outros
mesmo sabendo que nem sempre vai ser retribuído.
BLOQUEIO CRIATIVO
Escrevo esse texto com grande bloqueio criativo,
Mas ainda com a dor que assola o peito de domingo a domingo.
Peço que não julgue a falta de coerência nesse "poema",
Pois aqui só vim avisar desse meu triste problema.
Dizem que tenho o dom para poesia.
Olha só, quem diria!
Eu que nunca fui bom em nada,
Encontrei algo para acalmar a minha alma desalmada.
Por favor, já disse para não tentar entender,
Uma vez que esse "poema" é só o lamento de um ser,
Cujo bloqueio criativo hoje não irá vencer.
"Minha mensagem é de bem, fé e amor...Escrevo sobre Deus, como servir ao semelhante e amor em forma de poesia."
Prova de amor
Minha prova de amor em palavras
que escrevo assim neste momento
são par si meu querido pai.
Pai que me deu o ser
ser que o ama e amará para todo o sempre...
O amor e carinho que sinto por você não tem comparação igualada.
A saudade me faz escrever assim
desta maneira. Te amo meu pai...
dor
escrevo com lágrima
este verso sofredor
de rima sem estima
de pancada e temor
e essa enzima
de um eterno amador
é um gemido, avena
num poema sem cor
onde chora minha pena!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Escrevo uma carta onde as palavras soam com a sua voz. Todas elas compõem uma poesia de despedida indesejada. Daquelas que o nó não se limita garganta. Atinge o coração.
E cada vez que penso em como me fazer calar, sua voz invade meus pensamentos, como se fossem a caneta a conduzir a escrita da minha alma.
Não era assim, mas se tornou natural te fazer ressoar a partir do momento em que vc tocou em mim.
Mas acabou. Talvez não a tinta, que saem como lágrimas dos meus olhos, ou o papel que também chamo de vida, e sim sua voz que silenciou em meu peito.
