Escrevo
Os meus pensamentos e poesias, ou tudo o que eu escrevo, vão dizendo o que me vai por dentro... sem plágio, só verdades dos meus sentimentos.
CURTA.
Escrevo coisa com coisa.
Não digo e repito.
Nessa sanha de por para fora,
Rumino. Insisto.
Palavras me concretizam,
Me imortalizam,
Até sensibilizam.
Mas são definições.
E o que se define?
O rio que vejo agora é outro.
O tempo, corre sempre solto.
De nada se tem controle.
De tudo se quer um pouco.
Mas o que se tem de fato, é cova.
Ainda assim vou sorrir.
Cantar agora neste instante.
Seja na chuva, no sol, na lama.
A ferro e fogo não!
Paciência.
Para se viver é preciso morrer, não é?
E se morre de repente.
Se vive, constantemente.
Na maestria da vida, tudo está certo.
Nada fora do lugar.
É no perfeito caos que se pode achar harmonia,
E na mais perfeita harmonia, dar de cara com o caos.
Então, vivamos quietos.
Quietos, mas não cegos, sem sensibilidade alguma.
Acreditando sempre,
Pois quando não se crê mais em nada,
Nada pode não mais ser.
E o que eu sei da vida?
Apenas que ela é curta.
Don Tiago da Rocha Sales Piauhy - São Carlos, Sp, Março/2014
Escrevo na madrugada bem no silencio da noite, quando as estrelas saem para brincarem na imensidão do universo. O silencio o preencho com boa música e a sim faço surgir poesia.
SÃO APENAS VERSOS...
Não escrevo aos que se acham maior!
Sei que meus versos são pequenos.
Mas não me importo se são amenos,
se não brilham, se são bons ou pior,
porque sei que são livres...
Sou poeta menor, bem sei disso...
E minha Poesia estreita, indouta
sem métrica, tosca, vazia, solta,
- maculadora do brio que não cobiço -
são apenas versos. Mas são livres!
Sou um mero pintor de aquarelas...
E, meus poemas desgastados, mudos,
rudes e descoloridos, entremeados
a corações amiúdes de flores amarelas,
são apenas versos. Mas são livres!
Escrevo aos que têm alma liberta!
As Estrelas esquecidas que já partiram.
Ao genial Pintor, cujas cerdas coloriram
as arirambas de minha terra esbelta.
Escrevo, porque sou livre...
Quando eu escrevo, eu quero fazer o leitor se transportar para aquele local a sensação a temperatura o ar o clima o que as pessoas estão sentindo naquele momento, o sentimento em si instigar fazer se transportar para um novo mundo o mundo dos livros.
Vertente -
Escrevo ao longe,
no horizonte,
o nome certo
da minha ângustia ...
È teu nome,
por certo,
fio-de-fonte,
suspenso,
inefàvel, amor,
intenso ...
Minha voz,
reflexiva, amarga,
chora-se, perdida,
como algoz, sem Alma,
na agitação da Vida!
Mas è aí, exausto de penar,
que o poeta que há em mim,
se alevanta p'ra falar...
... e fala tanto,
sempre até ao fim!
Quando escrevo, me descrevo
Derramo meu sangue tinto
Nas letras rabiscadas
No texto e no contexto
Está ali meu DNA.
Vos escrevo com letras grandes,
para exorta-vos, o que importa:
é ser uma nova criação
paz e misericórdia no andar
a exposição da mensagem da cruz!
.
"peregrino", in paráfrase de gálatas 6.
Escrevo sobre o que me aflige,alegra e me toma.
Não sei dizer a quantas anda minha direção.
Sou desenfreada e suscetível,choro ao som de canções nostálgicas e por dentro,grito.
Me decifrar não é um feito.Sou clara como água limpa e turva como um céu nublado, mas quem me ler,terá uma biografia complexa,porém sonhadora,sexualmente voraz e humanamente sofrível.
Empática e contraditóriamente,individualista.
Entregue,porém,exigente.
No fundo só quero ser notada,não vista.Por que ver é diferente de notar e tocar é diferente de sentir.
Meu nome é Ânsia e sobrenome,carência.
Tal qual um filme, na minha vida pessoal eu escolho o que exibir, eu escrevo o roteiro, seleciono os atores, elejo protagonistas, sou leal a quem é leal a mim, aceito críticas construtivas, sou escuta. E exigente comigo, decido com quem vou dividir o meu tempo dentro e fora do set.Simples assim.
Eu escrevo com as palavras que um dia adentram em mim, e de mim, saem mais suaves ou mais ásperas para adentrar dentro dos que as observam. Assim, dependendo de como elas saíram e entraram, passam a vivificar ou matar o outro.
ESCRITA ABSOLUTA
Em meio a Tempestade,
Lanço palavras de calmaria,
Escrevo com esperança,
Com intrepidez, sem covardia,
Escrevo a dor e a tristeza,
Escrevo alívio e alegria,
Transformo tragédia em comédia,
Sorrindo não importa se doía,
Não tenho dom nenhum,
Mas habilito-me aqui,
Se escrevo na solidão,
Livros extensos já conclui,
Falei de tudo e nada,
O dia nublado eu colori,
Enquanto eu me curava,
Cada detalhe escrevi,
Minha imperfeição registrada,
Na escrita absoluta,
Livre de qualquer obstáculo,
Enfeitada de forma culta,
Tolices e genialidades,
Dessa menina astuta,
Moldadas a versos e rimas,
Onde grito e ninguém escuta
A melhor parte de mim.
E se for por otimismo que escrevo esses delitos a você
Não me culpe por ser insensato, apenas sinta que há verdade nas entrelinhas.
Se hoje me faço como um garoto, é porque crio frases sob palavras.
Também respiro o ar puro e impuro dos céus, pois sou de carne.
E mesmo que seja efêmero todo esse vigor estarrecido pela dúvida,
não importa, portanto, que me beije logo na matinê como um novo amante.
Caso contrário irei aprender a voar pelas curvas do seu corpo
e deitarei de manso sobre seu colo, igual a um bicho indefeso.
Coloca-me ao seu lado, a parte de tudo o que é vivo
E me escolte da maneira mais sutil, que seja infinita aos sonhos.
E que me ame quando for possível, nem que seja de mentira.
E quando amadurecer não se esqueça de buscar-me ainda garoto.
Oi… Já faz um bom tempo que não escrevo…não foi por falta de tempo, não foi por causa de amores, não foi por falta de inspiração. Foi a vida em discrição, de muita terapia, de reclusão, de descobertas, de novas pessoas, de novos estudos. Vem a pandemia, turbilhão de sentimentos a flor da pele, o medo se propagando… muitas perdas que deixa o buraco no coração… Diante de tudo isso, eu sobrevivo de tantas dores, mas renasço com mais alegria e superação.
Mas, por que resolvi escrever? Porque estava no meu momento de querer sair da minha alma e me olhar no céu de como a vida tem todo o sentido de tudo que passei. Me enxerguei… me vi… tenho refletido muito, como se tentasse decifrar o futuro. Diante de tantas escolhas e muitas delas serão essenciais para o que há de vir… e sempre me pergunto: Estou preparada para o futuro?
Ultimamente ando pensando bastante sobre tudo, sobre a vida. Sobre essa pergunta… Ainda não tenho nenhuma conclusão e nem sei se terei em breve. O futuro é um grande mistério e concluí a minha resposta por enquanto: Não, não estou preparada para o futuro… o presente é AGORA! Essa é a vida até nos meus últimos dias de vida… nunca sei o amanhã.
Se estou viva, é porque estou me curando, me libertando de todas as dores. A vida é tão bela para bons e maus momentos, é aí que escreve a história de vida.
Lembro-me de uma Tattoo que fiz recentemente sobre o vitiligo que se propagou mais no meu corpo, essa frase tem um grande significado para mim:
“Onde há nuvens no meu corpo, são os pássaros se libertando… a dor faz parte da vida, ELA ME LIBERTA!”
A vida é muito bela, grande e imensa e acima de tudo, deve ser vivida. Então, vamos viver.
Obrigada, Deus! Por estar sempre comigo nessa aventura aqui na Terra… 🙏🏽
Robs
#DESTERRO
Cada verso que escrevo é uma esfinge a ser decifrada...
É um sussurro que o silêncio contradiz...
Do nada para um nada...
Na busca de um segredo...
Que aflorando o peito...
Vaga no deleito...
Arma-se a fogueira...
Fustiguem minha carne...
Cuspam em minha cara...
Invadam o meu corpo...
O tempo será meu aliado...
Levará meu sofrimento...
Fará jus ao que escrevo...
E até quando me mantenho calado...
Motivo de zombaria...
Dos desgraçados...
Por muitos e muitos poucos amado...
E no vento que sopra...
Levantando a poeira...
De costas para o sol então verei...
O fim de uma era...
De que me serve a razão?
Se não existe o que quero?
Desterro e má sina...
No que traço...
Estúpidos são aplaudidos...
Enquanto eu cá...
Em minha sorte...
Apenas sigo...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
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