Escrever uma carta a uma Criança
Venha quando quisirém,me ligue,me chema,escreva-o,o que te der vontade escrever,aqui essa casa o coração;você não iras se perder de mim!..pare de tanto valor a quém foi embora e só te fez sofrer,agora eu te dou o que esta precisando: um segunda chance venha logo ande,aprecem os paços nas calçadas saltem os muros, e apressa-te,nos vales,suba os montes veja minhas colinas e sinta-se, por mim sua alma valorizada...assim como não posso contar as estrelas no céu,também não conseguirei explicar -te,imensidão do meu amor por-te...
Quando eu não consigo escrever, pego meus fones de ouvido, e ouço uma música bem lenta, ou que tem uma letra que acalma minha alma. Funciona, porque quando letras não me decifram, a música decifra. E aí, eu compreendo o que sinto, quando ninguém sabe, muito menos eu, o que se passa aqui dentro.
Sinto saudade de escrever sobre sentimentos, de viver os sentimentos escritos, de possuir um coração mais flexível. Preciso reviver aqueles abraços, aquelas noite na serra, o passeio no fim da tarde, as mãos que se seguravam fortemente. Necessito daqueles beijos envergonhados, das incertezas acompanhadas de sorte, de toda imaturidade aprisionada naquele corpo juvenil. Sinto falta das horas de leitura desinteressada, do dormir tranquilo, de olhar o mundo com os olhos cheios de sonhos.
Se for para escrever, que seja uma carta de euforia, daquelas que não há hora, lugar certo e papel apropriado. Quero uma daquelas bem reais, onde você é início, meio e fim, sem abreviações e com sentido. Que registre as nossas alegrias mais eméritas, loucas e intensas. Onde tenha a sua mão grudada na minha, seu perfume pela casa depois do banho e bagunça decorando meu quarto. Que haja muito de você e pouco de mim, mas o suficiente para nós dois. O encaixe perfeito em suas expectativas e o humor inteligente de nossas conquistas. A união de dois corpos perdidos no espaço, mas encontrados no olhar que não paira, flutua. Que seja breve, doce e pesada nos termos ilegais da insanidade. Nossa doce loucura cotidiana.
Acho que deveríamos pegar um pedaço de papel e começar a escrever uma história, não teria muitos motivos para a sociedade alheia ler, mas teria muitos sorrisos para as amizades verdadeiras. Somos imperfeitos de corpos, almas e caráter, mas somos perfeitos no quesito rir de idiotices, e isso que nos torna quase humano.
Eu já parei mil vezes para escrever algo que definisse você. Qualquer coisa que realmente demonstra-se tudo o que sinto ao olhar nos seus olhos ou ao admirar o seu sorriso. Durante muito tempo eu esperei conhecer alguém assim e agora depois de tantos ensaios em frente o espelho eu simplesmente não sei como agir. Talvez eu fale de uma banda de rock, ou de como gosto do seu cabelo cacheado. Talvez eu me cale, por que pela primeira vez eu me sinto á vontade compartilhando o meu silêncio
Não é só escrever, é sentir também, é que nessas poucas palavras que eu escrevo, é como se fosse o meu coração abrindo, é uma forma menos constrangedora de me declarar para você. É uma forma de dividir meus sentimentos, é usando caneta e papel que eu boto pra fora todo o meu amor não correspondido.
Queria escrever algo positivo, como um novo amor, um reencontro com um velho amigo, uma frase que me caísse como uma luva, um sorvete de pistache, um beijo quente, uma música que me fizesse embalar mais uma vez ou uma grande viagem dentro de mim mesmo, mas, nada disso foi real, tudo passa tão igual e repetitivo. Odeio minhas rotinas e as circunstâncias pelas quais recorro, porém, o que mais me deixa irritado é essa minha insistência em querer mudança sem nada fazer para atingí-la.
Amor, me dê um copo de café, me deixe um tempo no computador, me deixe escrever o que eu sinto, me deixe falar da minha vida, me deixe escrever poesias, me deixe escrever de amor, me deixe transcrever o que sinto em palavras, me deixe escrever cada coisa pensada, me deixe na paz do amor, aonde a felicidade exala.
Entre palavras e um pouco de sanidade, persisto em escrever meus versos e procurar felicidade, depois de picos de alegria em seguida vem a tristeza, porque a dor vem assim tão forte ? Porque mesmo depois de sofrer tanto não me acostumei ? Teve algo de diferente dessa vez, não sei se amei demais ao ponto de me importar mais com ti do que com a mim, depois que você se foi, minha vida não tem sentindo pra mais nada, a cada palavra escrita ao meu rosto cai uma lagrima, a cada nova historia, um novo sofrimento, a cada novo amor um ferimento, cicatrizes invisíveis, fixadas na alma, dores invisíveis e incuráveis, bem que dizem que amor é só pros fortes, mas esquecerem de dizer um fato, que quando se trata de amor e dor, todos nós somos fracos.
E eu tento escrever toda dor e amargura que eu sinto por você, mas não sai nada. E eu escuto as nossas músicas e lembro de tudo, como um filme. E dói, você não sabe o quanto. Mas não vale a pena, nunca valeu a pena escrever sobre isso. Um sentimento que não foi real. Longe disso. Nunca houve amor, arrisco dizer que das duas partes.
Se você não tem capacidade, não sabe e nem gosta de escrever, o problema é inteiramente seu. Eu gosto e não dou liberdade para ninguém que não tem experiência alguma dar opinião. Sei que hoje em dia na internet a maioria das coisas são copiadas, mas isto não quer dizer que todos são iguais.
A liberdade poética me autoriza a escrever sobre qualquer assunto, seja algo sério, bacana ou esdrúxulo, fatos engraçados, bobagens e metáforas... Mas se você quiser escrever sobre política, um conselho: "se for algo ridículo, a ponto de perder a sua credibilidade intelectual, mostrando a todos a sua incapacidade de entendimento, por favor, não escreva."
Quem (mesmo depois de graduado) ainda precisa de orientador para escrever uma dissertação de mestrado e/ou criar uma tese de doutorado nunca deixou de ser semianalfabeto ou analfabeto funcional. Ou seja, é aquele que, segundo Immanuel Kant, encontra-se sob o trágico estado de Menoridade Intelectual.
Escrever é um tratamento! Trata medos de dizer em voz alta um desabafo, trata angústias de não ser compreendido, trata insônias improdutivas, trata o coração tímido que se declara em poemas, trata o pai que quer aconselhar sem espaço para falar, trata a mãe que quer elogiar ou o filho que quer agradecer, trata os amigos que não sabem falar com a mesma delicadeza que conseguem escrever, trata almas e corações que na "ausência" da voz se apaixonam por lápis, caneta, papel ou teclado....trata o silêncio que queima e os gritos que ninguém ouve..escrever trata de gente que quer ser ouvida sem ter falado, porque não tinha voz, porque não tinha espaço e não tinha coragem...escrever é entrar pelas janelas da alma e sair pelas portas do coração...é soltar os anjos, os demônios e os egos, é libertar memórias e aprisionar esperanças...quem escreve trata de si, e sem querer se torna também tratamento para quem lê...O tratamento eficaz pode ser escrito e até rasgado, apagado ou amassado. Os escritos que tratam por vezes não são lidos por terceiros, mas são remédio único para quem os escreve..
Eu estava pensando a algum tempo em te escrever mas não conseguia achar palavras pra descrever o que eu sinto por ti, você com tão "pouco" tempo conseguiu arrumar a bagunça que sou, curou os buracos que havia em meu peito, eu não sabia o verdadeiro significado de amar até te conhecer, você fez meu mundo preto e branco ficar colorido, não consigo mais imaginar minha vida sem você, penso em nós dois a cada segundo que passa, cada canção que escuto cada verso que leio tudo me faz lembrar do amor que sinto por ti, com você aprendi amar, com você aprendi sonhar, e com você quero viver até o fim...
Queria escrever algo só nosso. Queria deixar aquele beijo que só a gente sabe. Aquele carinho perdido entre a pressa e a indecisão. Queria falar sobre aquela marquinha, bem no canto do sorriso, que eu conheço tão bem. Queria lembrar daquela música que nos canta como ninguém. Queria eu poder dizer todos os versos sobre nós dois. Escrever sobre eu e você e ainda assim, ninguém nunca vai saber de tudo.
Fiquei alguns dias sem escrever no meu diário, pois nunca achava as palavras que fossem boas o suficiente para descrever como estou triste e decepcionada com meus pais, desesperada com o que há de vir e com saudades de tudo que nunca viverei. Será possível sentir saudades do que nunca se teve? Penso que sim, pois meu peito se comprime com a dor de saber que nunca amará, que jamais deitará nos braços da felicidade conjugal, que jamais terá um lampejo de bater pela alegria de conseguir ver nos olhos de alguém o quanto se é amada.
Lembro uma vez, a alguns anos, mas precisamente quando era jovenzinho, já começava a escrever uma coisinhas, no SESC daqui, aonde nos reuníamos todas as quartas a tarde, fazia parte de um grupo de poesias, presidido pelo colega e professor de português José Antônio, tínhamos combinado de realizar de um recital de poesia, com auto falante e tudo, para a plateia, digo, grupo de associados, da tradicional instituição. Prudentemente, ou logicamente, aconselhei o Zé Antonio a testar a Caixa Acústica Amplificada, mais conhecida , popularmente, como Amplisom: “Alonso, Alonso... aquela coisa chata, mas, necessária durante a semana. Mas e a "boa vontade" e a autoconfiança excessiva, deixava, rs. Ele disse - Ta boa, ninguém usa, tá encostada lá, muito bem guardada: - Justamente, mais uma razão, ainda insisti. Não me deu ouvidos. Na quarta-feira a noite, destinada pras reuniões, reservada nesse dia para o grande recital no pátio do SESC lotado, não pra ouvir-nos necessariamente, já fazem isso todo dia, jogaar dominó, conversa fora, etc... Fomos chegando. pendurando o Amplisom num prego, tudo muito bom. Nos posicionamos num lugar estratégico, bem visível, ninguém notando, na realidade, prestando atenção, igual cantor de barzinho, faz parte, o presidente fez as devidas anunciações, nome do grupo. coisa e tal, e começamos. Tudo ia bem, o primeiro começou a recitar, o caixa reproduziu sua voz em alto e bom som, o professor olhou pra mim e disse: - Ai!!! Daqui a pouco, o segundo, terceiro, quarto, sucessivamente... De repente... cadê o som? FICOU MUDO! Que aconteceu? Que será? Tava tão bom. Bate daqui, bate dali, coisa e tal... O caixa apanhando que nem mulher de malandro. E nada... Se não tavam prestando atenção, absorvidos em seu dominós, fofocas, comentários de novelas, bebedeira, agora então que dizer, ainda bem por outro lado, que não tavam notando. Fizemos o óbvio, o mais digno pra atenuar o mico, partimos em retirada silenciosa e discreta, como dizia o leão da montanha: “Saída pela direita”, clássico desenho animado da Hanna Barbera de outrora. á na rua de volta pra casa ainda ouvi do professor, meio contrariado, me censurar: - Que boquinha, hein!.
Pensar, construir, organizar, escrever se tornou um fardo interessante, as vezes injusto e quase sempre ingrato, esse jogo de juntar palavras de juntar histórias e dá sentido tem sido difícil.. Incentivo para parar é o que mais ouço. Na verdade o silêncio da plateia ensurdece e empoeira minhas sílabas, escrever ta chato, ta massante. Continuarei pensando mas pra mim... Por mim... Comigo!
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