Escrever uma carta a uma Criança

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Dona dos meus textos

O realismo está presente em meus textos, muitas vezes vem expressado em forma de sorriso ou se apresenta chorando.
Vale a pena contar as minhas histórias, na maioria delas a minha principal e favorita personagem é você.
Em meus versos, a culpa, a dor, a alegria, o respeito e o amor, ganham vida e estão marcados no nosso passado, no meu presente e nos meus sonhos futuros, o final da nossa história ninguém sabe, acho que nem o destino tem certeza de como será, então, irei continuar imaginando, acreditando e vivendo na esperança de escrever um final feliz.

Inserida por Ricardossouza

⁠Adicionei mais um pensamento dentro do poço
Que vivo
No fundo do abismo
Adicionei migalhas para mim
E muito para amigos
Me dei por inteira
Até não dar conta
Do peso das minhas costas
Da cortesia paga
Do tamanho da anaconda
Como cobra rastejo pelo chão
Procurando carne para me alimentar
E como uma grande cobra
Traiçoeira
Me detenho com lágrimas
Escritas por mim mesma
Cansei de ser monótona
E fazer sempre o mesmo
Cada dia que passa sinto meu destino em minhas veias
Como se tudo fosse mágico
E belo
Sem dor
Sem frustração
Como se fosse rosas
Eu as cheiro
E sinto seu perfume
De longe
A vontade de conhecer o mundo não se esgota até enfim conhecer
Não sei nem se sei mais escrever
Mas ainda sinto satisfação em fazer

Inserida por Bmk

⁠Manifesto analógico

Caminho ao contrário da pressa digital.
Meus pés fazem questão de tropeçar.
Gosto de esbarrar nos nomes,
perder o rosto e achá-lo na lembrança.
Lembrar os números e discar.
Deixar a voz ferver no ouvido sem acelerar o áudio.

Não quero que um robô faça o que minhas
mãos ainda tremem para fazer.
Escrever torto, borrar o caderno, errar sem a
opção de apagar.
Minha mente é ilógica, se perde no meio da
frase porque está ocupada sentindo.

Fora do trabalho, me divorciei do virtual.
Não confio o que amo às nuvens —
nuvens não sabem ficar.
Mudam de forma, trocam de nome,
desaparecem sem se despedir.

Voltei a imprimir memórias,
fazer backup na gaveta,
guardar fotos para que o tempo não as engula.
Escrever cartas com minha letra,
imprimir no texto minha personalidade.

Não tenho pressa de chegar a lugar algum.
Dificilmente chegarei ao dobro dos anos de hoje.
O destino já não me interessa tanto quanto o caminho.
Quero o que importa perto.
Quero ter rabiscos nas margens dos livros,
esperando o reencontro com minha versão mais ingênua.

Inserida por Epifaniasurbanas

Fresta de luz "Educação"

Se observo, aguço algo.
Observo mais...
Meus sentidos dizem, vá em frente.
Tento entender o que ele pede.
Quanta inquietação!
Inconscientemente sei o que é.
Tenho que observar mais!
Observo, tem coisas lá!
Se tem, posso conhecer!
Conhecendo, ficarei atento.
Pois, com certeza tem mais.
É uma fresta de luz.
Vou entrar sem medo!
Vou aprender e saber o que é.
Nossa! Quanta coisa.
Como não observei antes?!
Tudo tão perto e tão claro.
Uma fresta de luz mudou tudo.
Observei, conheci e aprendi.
Será que fui relapso?!
Não! Não! Não!
O botão de acender a luz, não estava no meu alcance.
Ufa!!! Foi muito bom observar e matar a curiosidade.
Agora se apagarem a luz, acennndo!
Era isto que meu inconsciente guardava.
Com tudo claro, acabou a inquietação.
Posso observar e conhecer tudo que quiser.
Tenho que espalhar a novidade!!!
A luz é pra todos...
Consegui ver onde está!
E não vou deixar de contar.
Não tinha segredo é nem era bicho!
Simplesmente alguns queriam dominar.
Segredo?! Somente alcançar o botão.
Contei pra todo mundo!!!
O botão, é a luz da educação.
Aprendi! Acabou inquietação.

Por Rica Almada

Inserida por RICAALMADA

⁠Por que eu escrevo?
Escrevo porque gostaria de gerar nas pessoas a mesma sensação que sinto quando pego um livro para ler,
A sensação de infinito, de ordem, de dedicação, um orgasmo intelectual, a paz das palavras, o infinito de possibilidade do conhecimento condensado em palavras
A sensação de prazer, de aprender com um desconhecido, que não tinha nenhuma ideia que eu existia quando escreveu, mas agora me ensina a existir, nesse breve momento de paz e ordem
Penso, logo existo

Inserida por JorgeGuerraPires

Escreva!
Textos que posto não são só para mim,
embora eu não ligue se lhes interessa.
Eu escrevo mesmo sem estar afim.
Eu escrevo mesmo quando estou com pressa.
Meio estagnado, antes me sentia
e já nem lembrava de meu ideal.
Distraído, vi que algo me impedia,
me impedia de ver meu potencial.
Esse algo era a falta de planejamento.
Planejar me faria ir mais além,
não trocar a vida por um só momento,
nem viver tentando impressionar ninguém.
Escrever me ajuda a me planejar.
Dia-a-dia, ideias ou pensamentos.
Quando estou em dúvida, eu devo voltar
e releio trechos de alguns momentos.
A ideia é fazer com que você, leitor,
compreenda a mensagem que estou trazendo.
Escrever não vai tirar a sua dor,
mas te faz entender por que está sofrendo.
Busque suas formas de reflexão.
Escrever ajuda a se aprimorar.
Quando estou confuso ou sem motivação,
essa é minha forma de me concentrar.
Só estou expondo meu ponto de vista.
Quando estive mal, foi isso o que eu fiz.
Só mantive o foco, fui otimista.
E escrever sobre isso me deixou feliz.

Inserida por emersomgold

PALAVRAS ALADAS (soneto)

Os juramentos jurados nas palavras aladas
Entrelaçadas nas promessas do amanhecer
Envolvam nosso afeto no firmamento de ser
E não somente ao vento, ao serem faladas

E se vão ficar, que permaneçam no haver
Cheias de magia e quimera, encantadas
Fazendo parte de carícias, tão camaradas
Soprando brisa afrodisíacas no bem querer

E nos atos ardentes das frases chamadas
Que nos queime de fascínio e de tal prazer
Que possamos crer, nas vontades elevadas

Firmamo-las no doce leito e, ali então a reter
A paixão no peito, e seduções apaixonadas
Que só palavras aladas, de amor, podem trazer

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, abril. 05'40"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

A VOZ DA POESIA (soneto)

Em uma imaginação onusta e calada
Refúgio ignoto e sacro da inspiração
A ampla magia da ilusão em sedução
Sangra o verbo de uma agrura velada

E quando a privação se faz desvairada
Se embebe às vezes de total solidão
Dela rompe uma voz, arcana, um tufão
Que murmura quimeras entrecortada

É a voz da poesia, que, assim falando
Na audição da criação em manuscritos
Narra as histórias dos distintos causos

E traz com eles, atuardas e infando
Amores sumidos, sucedidos aflitos
Vendavais de sensações e ausos...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 05 de fevereiro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NUMA MANHÃ DE INVERNO (soneto)

Inverno. Defronte a inspiração. Cato por quimera
Sobre os sentimentos calados, e a agasta solidão.
Devaneios, perturbação. E a sensação na espera
No frio... tudo solitário, e desgarrado da emoção

A vidraça da janela, embaçada, úmida atmosfera
Tal uma tela em branco, aguardando uma demão
De imaginação, e perfume da delicada primavera
Aí, assim, adornar a epopeia devotada ao coração

E logo, ao vir do vento, gelado, ao abrir a janela
Invade a alma a sensação dum vazio subalterno
No horizonte cinza e tão sem uma luzida estrela

E eu olho o céu deserto, e vejo com o olhar terno
Absorto, com uma oca ideia de uma cor amarela
Que priva o estro poético, numa manhã de inverno

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 julho de 2020 – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠EM BRANCO ...

Olho-te devaneando, arranjando, e aí tento
No vácuo do teu vão, da palidez e alvura fria
A poesia que transvaze do meu pensamento
E, somente rabisco uma fisionomia tão vazia

Mas, insisto no carente, inteirar o anseio lento
Com feito, fantasia: - nessa sensação sombria
E assim, então, criar solenidade no momento
Para ver se abranda a minha solitária melodia

Em branco, a imaginação no papel em agonia
Escreve e apaga, retira e devolve, cria e recria
Que zombaria, e a desordem devora o escrito

Ó solidão, fala alto, deslustrando cada ensejo
Tudo revelado, nada mostrado, e pouco vejo
Neste curto desejo, só um versar mais aflito! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/02/2021, 11’42” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

PRESENTE ESPERANÇA
Então vamos exercer
a nossa Democracia !
Nas areias do poder
nossa sorte escrever
De novo pagar pra ver...

Mostrarão sua presença
o sabido e o simplório
o feliz e o merencório
Independente da crença
vez que o voto é obrigatório

Então vamos dar demão
à nossa Cidadania !
Por direito e imposição
chancelar com precisão
esperança e comunhão

Firmarei pela vitória
antes das cinco da tarte
resoluto e sem alarde
minha parte nessa história
tão carente de verdade

Inserida por SergioAugusto999

Tudo em mim é poesia,do mais alto grito,ao silêncio profundo.
Basta ouvi-los e saber interpretá-los
feito de amor e do que me restou nesse mundo,recravo

Me refaço de pedaços,deixados pela dor
que se torna lembrança
deixando o cosmo no meu interior brilhar
Volto a ser criança,sem pudor.

CHORA MENINA

Menina põe a mão no rosto e chora
E ignora quem vem consolar
Ninguém entende, mas talvez agora
Essa menina precise chorar

A dor é grande e a vida tão pequena para aguentar
O mundo cai em sua fantasia de viver
A realidade entra e não pede pra passar
Menina, fale só se você puder
E pode chorar no meu ombro se você quiser.

Chora menina,
Chora que essa dor um dia termina
Chora que o Papai do Céu ilumina
E faz a dor sumir

Chora criança
Chora uma lágrima de esperança
E saiba que a dor vai ficar só na lembrança
Quando você sorrir.

Ignorância Poética

Mamãe me contou,
Que ficou fascinada,
Quando pequeno, eu lhe disse:
"Quero falar, mas não consigo,
ainda não sei as palavras".

Hoje, cresci e tento escrever poesia,
continuo sem saber me expressar.
Minha mãe agora é você, o meu leitor.
Meu poema, a minha mente de criança:
Sem vocabulário,
Sem rima,
Sem métrica,
Uma tentativa de analogia,
E no final das contas, sem dizer nada.

E no espelho da vida eu me (re)vejo, me avalio e percebo que não é importante a quantidade de anos que já passaram por mim. O mais importante é continuar a possuir um coração que se emociona com pequenas coisas ...o nascer de uma folha nova, o riso de uma criança, uma mão estendida, o valor verdadeiro da Amizade,a força avassaladora do Amor!
É continuar a possuir uma alma repleta de sonhos ...que acredita que o amanhã será mais colorido e onde a PAZ cativará para sempre o seu lugar!

''Se é pra mudar , que seja pra ser benção.
Que eu ande no propósito de Deus na minha vida.
Que as pessoas vejam a Cristo nas minhas atitudes.
Que eu não seja infantil mas tenha a inocência de uma criança.
Que eu saiba escutar a voz de Deus e o veja a cada detalhe como prova viva de que Ele me ama e por isso me corrige e me ensina.
Tudo está em suas mãos. Amém. ''

‪#‎FlaviaLeticia‬

Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro...

(Em "Estórias de quem gosta de ensinar: o fim dos vestibulares". Campinas/SP: Papirus Editora, 2000, p. 166. – Fonte: Templo Cultural Delfos)

“Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança”.

(Trecho dos versos publicados originalmente no livro "Sentimento do Mundo", Irmãos Pongetti - Rio de Janeiro, 1940. Foram extraídos do livro "Nova Reunião", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1985, pág. 78.)

É tempo de Paz....

É tempo de paz, e sinto uma brisa
Suave e refrescante tocando em meu
Rosto trazendo-me a tranquilidade
De viver em tempos de paz,
Olho para o céu, e vejo as nuvens brancas
Bordadas no céu azul onde os pássaros
Voam em todas as direções compondo
Um cenário digno de se apreciar.
Ao anoitecer, as luzes coloridas
Refletem ao espelho d'água, que forma
Pequenas ondas produzidas pelo chafariz
Que jorra em forma de cascata aguçando
Ainda mais os meus sentidos, e fazendo-me
Acreditar que a paz existe e está em
Todos os lugares, no sorriso de uma criança,
Em um abraço afetuoso, ou nas nuvens brancas
Em forma de véu, bordadas no céu azul.

Banho às 18h, jantar a seguir.
Vinte e duas horas; suado de tanto brincar de pique, de "Roda" ou de "Passar anel", ouvia mamãe dizer: "Entra, lava os pés, faça xixi e vá para a cama." Eu ia satisfeito! Amanhã seria outro dia e eu "repetiria tudo novamente".

Eu era feliz e acho que no fundo, no fundo, eu sabia...

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