Era

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Era uma canção de amor

bem no meio dos meus olhos

mas você não viu, nunca vês quando pego em tuas mãos

e mesmo calejadas de tanto trabalhar, eu falo que são macias.

E quando olho para o seu rosto e me vejo em você,

você não percebes que te quero com o fundo de minh’alma?

Inserida por flaviacavalcante

Acordei. Percebi quanto humano eu era. Quanto frágil, quanto dissolúvel e esquecível eu era. Ontem? Ontem eu era um Deus, e hoje eu sou mortal. Dormi como um ser imortal e hoje vejo o quanto a vida é pequena diante de tantas vidas. Solidão para mim é como uma rocha. É sólida, é única, é escorregadia quando se coloca em uma praia. Acordei mortal, sozinho, como uma pedra. Acordei mortal como sempre fui e nunca quis acreditar. A gente nasce morrendo, não é o que dizem? Busquei tantas riquezas, tanto dinheiro, tanta glória para mim mesmo que esqueci que um dia vou morrer e tudo aquilo que juntei não vai para o caixão comigo. Um dia as pessoas vão me esquecer. Pessoas que herdarão todo meu dinheiro nem se lembrará que eu quem consegui batalhando. Não sou um deus. Nunca fui, apesar de muitas vezes na vida ter achado que era.
Então morri ao descobri quão mortal eu era. Estou morrendo a cada minuto e a única palavra que vem em minha cabeça é “babaca

Inserida por flaviacavalcante

O que sempre Maria procurara em sua vida era ser feliz. Durante sua infância em sua casa conturbada vivia como um fantasma. Dizia a si mesma todo o dia que quando casasse e tivesse sua família, faria diferente. Em sua adolescência viveu como deveria. Sem beber, sem desobedecer sua mãe, já então separada de seu pai, viveu em uma jaula sem poder realmente viver. Não fez nada que pudesse dizer: aproveitei minha adolescência de fato. Formou-se em Medicina e logo dedicou sua vida ao trabalho. Casou-se aos vinte e cinco anos de idade com um homem que julgava ser o homem de sua vida. Ele era completamente diferente dela: extrovertido, engraçado, simpático e bem humorado. Ela era fechada, na dela, um pouco antipática e não tinha nenhuma senso de humor. Juntos tiveram Alice, a primeira e única filha do um relacionamento de dez anos que acabou depois da descoberta de uma traição. Maria ficou desolada. Não queria comer, não queria beber e nem sair de casa. Queria ficar em seu quarto, em seu mundo. No lugar onde ela nunca, nunca poderia ser julgada. Após uns meses de terapia, Maria voltou a trabalhar e viver normalmente. Ou melhor, viver não seria a palavra indicada. Ela passou a sobreviver.

Ela era infeliz. Era toda infeliz. Seus olhos, seu nariz, orelhas, suas curvas, seu corpo, era toda infeliz. Tudo que sempre quis na vida ela não conseguiu. Mesmo se formando, trabalhando no que amava e recebendo muito bem, ela era infeliz. Sua casa era triste. A filha mal falava com ela, o ex-marido enviava dinheiro pela conta corrente, havia ficado bem mais velha do que aparentava. O que havia acontecido com Maria? Porque ela vivia naquela tristeza angustiante? Sem amigos, sem família, uma filha que mal falava com ela, um trabalho desgastante, uma vida cheia de decepções emocionais. Dificilmente se divertia ou saia. Todas as quintas ainda saia para tomar um café na cafeteria da esquina que tinha um café barato e de quinta. Pegava algum livro, sua bolsa e jaleco e ia para a cafeteria, sentava sempre no mesmo lugar, pedia sempre a mesma coisa e ficava lá horas até dar sua hora de ir para o trabalho.

Era uma quinta chuvosa quando Maria resolveu que mesmo com a chuva grossa ela iria tomar seu café de quinta, na quinta-feira. Pegou seu livro e saiu de casa ainda com o guarda-chuva e uma capa. Abriu a porta do estabelecimento e quando ia se dirigir para seu local de costume, havia um homem sentado lá. Ela parou, olhou o lugar quase vazio e voltou a olhar para o homem que lá estava sentado. Porque, em meio a tantos lugares bons, ele escolhera logo seu lugar. O mais no canto, o mais escuro, o mais depressivo? Resolveu que pediria a ele para se retirar do lugar. Um absurdo! Ela ia todas as quintas e sentava ali. Se ele quisesse sentar naquele espaço, que fosse outro dia. Decidida a discutir se possível, ela caminhou até à mesa e parou bem em frente. O homem lia um jornal e pareceu demorar para notar a presença de Maria ali. Ele baixou o jornal, levantou o olhar e sorriu:

“Sim?”

“O senhor está em meu lugar!” Disse ela decidida e autoritária. Com aquele jeito bem arrogante e antipática de quando queria alguma coisa.

Ele ainda confuso, olhou para os lados, para baixo da mesa, para as cadeiras e com um sorriso exclamou:

“Não estou vendo nenhum nome na mesa, suponho que ela seja de qualquer cliente que a encontrar vazia primeiro.”

“Todas as quintas eu venho aqui, eu sento nesse lugar, eu leio esse livro e depois de duas horas eu vou trabalhar! Então suponho que o senhor não queira atrapalhar minha vida. Por favor, escolha outra mesa e sente nessa amanhã”

“Mas eu já estou sentado!”

“Fique sentado em outra!”

Ele pareceu suspirar, mas tinha um ar tão arrogante quanto ela:

“A cafeteria está vazia, escolha outro lugar. Eu não vou sair daqui!”

“Não vai? Tem certeza?” Ela falou indignada com a arrogância do homem.

“Não, eu não vou. Se quiser sentar-se comigo tudo bem, mas não vou sair!”

Ela, já com raiva e bufando, jogou as coisas na mesa e sentou-se. Ele deu um sorriso pequeno e vitorioso e continuou lendo o seu jornal. Ela fez o seu pedido e enquanto bebia o café, ficava fitando o jornal dele querendo que o jornal queimasse ou que ele saísse logo. Era a única hora que ela tinha para ela. Aquele homem não poderia acabar com isso!

“Então é médica?” Ele soltou ainda enquanto lia o jornal.

“Não te interessa” Respondeu ela durona e com raiva enquanto bebia um pouco do seu café.

“Oras, pare de ser infantil. Só fiz uma pergunta por causa do jaleco” Ele baixou o jornal e pôs-se a beber o seu café com leite que havia sido trazido pela moça simpática que servia sempre com um sorriso no rosto.

“Sim, Hospital Santa Cruz. Que saber minha credencial?”

“Você me lembra minha filha, e ela tem cinco anos.”

“Porque você não se detém a apenas ler seu jornal e tomar seu café rápido?”

“Não se preocupe, tenho bastante tempo de sobra para conversar.”

“Não quero conversar.”

“Qual seu nome?”

“Qual a parte do ‘não quero conversar’ você não entendeu?”

“Tem cara de Sandra, Marisa…”

“Maria. Meu nome é Maria” Ela falou virando os olhos e bebendo o seu café.

“Um belo nome esse: Maria.”

“Você acha?” Ela levantou o cenho e depois deu os ombros “Acho normal, igual demais”

“Não gosta de coisas iguais?”

“Gosto de coisas diferentes.”

“Então porque tem que vim toda quinta com o mesmo livro, na mesma cafeteria e senta na mesma mesa?” Ele olhou para ela que piscava um pouco surpresa com essa afirmação.

“Isso é… É completamente diferente!”

“Não, não é. Sabe, tenho observado você todas as quintas. Já esbarrei com você várias vezes aqui, porém parece que seus olhos estão fechados para o que é novo. Parece que eles estão vendados para a vida. Sempre, sempre a mesma rotina.”

“Você não tem… Não tem absolutamente nada a ver com minha vida!”

“Ricardo!”

“O quê?”

“Meu nome. Ricardo. Prazer em te conhecer Maria.”

Ele levantou e deixou ela sentada ali, perplexa, sem nenhuma palavra. O dia todo ficou pensando naquela conversa. O dia todo, a semana toda. Passou a semana e quando chegou na cafeteria, ele não estava mais lá. Olhou para os lados procurando aquela figura masculina que a havia deixado confusa e não achou. Quando ia caminhar para sua mesa de costume, algo lhe parou. Ela voltou e sentou em outra mesa. Deixou o livro e lado e pegou um jornal. Não pediu o de sempre. Ela havia aberto os olhos para a vida. Chega de rotina, chega de tristeza! Ela iria mudar, e que começasse com as pequenas coisas!

Inserida por flaviacavalcante

Olhando para Jesus de Nazaré, percebo que ele era a compaixão em carne e osso.

Inserida por alcindoalmeida

Hoje enfim é primavera!
Um sol lindo despontando por trás daquela serra onde tudo era somente uma cerração,os passarinhos cantando na beira da minha janela trazendo paz ao meu coração.

Inserida por MartaSoares7

A coisa mais impossível que havia era de nos conhecer;
O impossível aconteceu, as Forças do Universo fizeram nos encontrar;
O resto é detalhe de finalização.

Inserida por SidAguiar

Hoje tive uma visão, algo diferente, não sei explicar bem o que era, mas depois de algum tempo tudo foi clareando, e então tive uma certeza , era a visão de um anjo, então ficou tudo mais claro, esse anjo me encantou de uma tal maneira, que parecia que era tudo real, mas foi apenas um sonho.

Inserida por Beatrizpureza

Meu medo era somente esse: perder quem nunca me achou!

Inserida por JohnnyKwergiu

A promessa era só fazê-lo importante, mas ele todo teimoso tornou-se indispensável...

Inserida por douglasmeloideias

Quando pensei que era amor,era apenas um novo começo de algo muito mais velho que eu.

Inserida por tiagosaartu

Alguem Disse que Não era Ninguem mas de disse Sou mais que um palavra

Inserida por Pee-0

Naquele instante

Mergulhada na ignorância ela estava feliz ...não importava o que era ou o que iria acontecer...apenas estava vivendo e se sentia confortável assim...o medo existia mas se tornava pequeno diante do suor,do toque,do olhar...era vontade!consciente da definição de tudo...pensou o que nao era pensado...trêmula paralisia!com a boca e os olhos molhados...decepção...não era tão experiente como achou ser e não pressentiu antes de sentir...agiu no imprevísível e com seu dom de errar.Entendeu o porque daquelas palavras....falta de ar e seu coração doeu...transmitiu o que sentiu ao dizer que estava completa e que ele era suficiente...ele não sentia o mesmo...respira!!!Com os olhos fechados ela ainda pode sentir...o vento no rosto e as mãos dele em seus cabelos...

Inserida por grazi14januario

Naquele instante

Mergulhada na ignorância ela estava feliz ...não importava o que era ou o que iria acontecer...apenas estava vivendo e se sentia confortável assim...o medo existia mas se tornava pequeno diante do suor,do toque,do olhar...era vontade!consciente da definição de tudo...pensou o que não era pensado...trêmula paralisia!com a boca e os olhos molhados...decepção...não era tão experiente como achou ser e não pressentiu antes de sentir...agiu no imprevísível e com seu dom de errar.Entendeu o porque daquelas palavras....falta de ar e seu coração doeu...transmitiu o que sentiu ao dizer que estava completa e que ele era suficiente...ele não sentia o mesmo...respira!!!Com os olhos fechados ela ainda pode sentir...o vento no rosto e as mãos dele em seus cabelos...

Inserida por grazi14januario

Você cria então um ser, uma máquina, uma coisa. E no fim da história o que era pra ser um herói torna-se um monstro, e ele se vira contra você, e você se vê derrotada por sua própria criação!

Inserida por izipaula

Lembro-me de quando era apenas uma criança inocente e costumava acreditar em tudo, tudo era lindo e radiante. A felicidade plainava no ar, do modo em que fui crescendo, conheci um mundo cruel, as desilusões foram constantes, a dor era maior que a felicidade. Hoje consigo ver o mundo de uma forma diferente, vejo a esperança na frente dos meus olhos, e a minha fé só aumenta a cada dia. Fé de ver um mundo melhor, com mais amor, paz e harmonia!

Inserida por heelinha1

PESADELO

Sonhei que eu tinha dinheiro.
Era tanto dinheiro, que nem queria contar!
No sonho, eu tinha até preguiça de ligar para a Suiça e ver o Saldo de lá!
Sonhei que eu era respeitado, era muito mimado e tinha muito poder.
Tinha quatro aviões a jato, mas que chato! Eu não tinha você!

Sonhei que eu era o tal! O fenomenal, que eu era o cara!
Sabia tudo de tudo e tudo que tocava virava joia rara.
Sonhei que eu era o dono do mar para poder navegar para aonde bem entender!
No sonho, eu era o dono do mundo. Tinha de tudo, mas eu não tinha você!

Foi pesadelo. Querida!
Acordei bastante assustando,
Prefiro a dureza da vida,
Do que não te ter do meu lado!

Inserida por JosedoCarmoAlves

Era na escuridão, no mais profundo silêncio, que suas ideias fluíam, pois era como se as imagens saíssem da cabeça, e os sons, do ouvido, preenchendo então, de imaginação, aquele lugar.

Inserida por AleffRibeiro

Você sabia que era diferente....e insistiu. E agora?
Não há retorno e nem sinalização.....tudo escuro....entramos contra-mão.Sinal de alerta apagou...gasolina terminou....o sinal vermelho fechou.E o agora???

Inserida por carolcatitalalusca

Antes ele era o motivo pra eu vim aqui escrever , mais agora perdi ele e não tenho mais motivos...

Inserida por tatianas2

E uma conversa mudou tudo. O que era não vai ser mais do mesmo jeito, não vai mesmo. O presente descarrilou e alterou todo um contexto. O futuro. Ah, o futuro agora está mais incerto do que antes.

Arrependimento ou alivio?
Só o tempo vai dizer, enquanto isso fico eu aqui lembrando sorrindo, lembrando xingando, lembrando suspirando, lembrando lamentando, lembrando esquecendo, lembrando analisando cada detalhe, lembrando e lembrando e lembrando.

Inserida por tuliomendhes

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