Era
Nossa descobri que me falta algo e não sei o que era? Até descobrir que era algo tão simples o AMOR PRÓPRIO. E quando me olho no espelho e me orgulho de quem aos poucos vou me tornando
Tu és assim...
Em ti,
Vejo a beleza do amor
Em teus olhares consigo enxergar o que era escuro,
todo preenchido de cor.
Contigo, perco os sentidos
Perto de você, perco a noção
Se olhar bem dá para ver,
O meu olhar, olhar de quem alcançou a constelação.
Sinto que és,
Um tesouro que me faz sonhar
Teu coração é mais precioso que ouro,
Ele me faz se inspirar.
Teu sorriso é como,
Um diamante
Nele consigo ver a riqueza,
De quem, só com a beleza
Consegue fazer um poeta iluminar o semblante!!!
Há muito tempo,
habitou em nosso planeta um animal pavoroso.
Era um animal insano,
que todos os dias devorava um pouco de seu próprio corpo.
Um pedaço da perna,
o lombo das costas,
um rim, uma costela, um pulmão,
cada um de seus órgãos e vísceras.
Devorava-se por vezes com muito deleite,
outras vezes devorava-se com tanta fúria
que causava medo.
Era como se odiasse a si próprio,
mas em sua mente insana, irracional,
ele devorava-se para sobreviver.
Esse animal terminou por extinguir a sua espécie
por acreditar que ele era dissociado da Natureza,
mas não era.
Ele era um com a Natureza e não sabia.
E você vai fazer sua postagem falando de saudades e de como eu era especial. Postagem para os outros lerem porque eu não o poderei.
Eu pensava que difícil era desistir daquilo que se mas ama. E não deixa de ser, mas há algo ainda mais difícil: "Ver a pessoa que amamos a amar outra pessoa"
Melodia
.
E lá vai ela como era,
Toda linda, toda linda...
Passo a passo que me finda
Se te tem distante meu amor...
.
Seu coração é uma canção
Com um canto que me encanta...
Sopro, nota e melodia
Tudo nela é minha alegria...
.
Fim de outono desfolhado
Se me tenho ao seu lado.
Da prima vera esse perfume
Só Maria eu amaria...
.
A distância te me encanta
Nesse frio inverno amor,
Brasa viva vivo a vida
No verão do nosso amor...
.
Edney Valentim Araújo
Tinha tanto medo de errar
Optei por deixar Deus escolher por mim
Ele sabia o que era melhor
Então decidi esperar...
Cansei de esperar
Resolvi por mim mesmo buscar
Sendo que, eu não sabia o que era
Nem onde eu queria chegar
Me encontrei perdida nas minhas escolhas
E só Jesus para me resgatar
A sabedoria de Nero o imperador romano, era segundo o Deus desse século, prefira ter a sabedoria do alto, que é segundo Salomão e Cristo Jesus.
E antes de ser, já era.. Já foi.. já viveu ... no meu eu, no meu ser, no meu coração, no meu olhar ... na minha imaginação..
Eu já te conhecia de algum lugar..
Talvez daqui mesmo.. ou sei lá de outras vidas talvez...
Mas certeza eu tenho de uma coisa.. tu já eras familiar pra mim... eu já te amava, tu já eras minha..
Ele me perguntou qual era minha fruta preferida!
Eu_ limão!
Ele_ limão é uma fruta exótica até, é raro encontrar pessoas que a apreciem
Então expliquei o pq ...
Eu sei disso! Mas é porque ela tem um significado para mim... " a vida nem sempre vai ser doce como você quer, às vezes ela vai ser azeda. Mas vai cair bem como um suco em um dia exausto de calor,
e apesar dela ser exótica e diferente ela combate toxinas do nosso corpo, assim como a tristeza".
Acordei e era chuva lá fora. Admirável, pragmática, tranquila e inspiradora. Ela é especial e não resumo isso apenas a sua beleza. A chuva é um exemplo bem sutil de como algo simples pode ter grandeza. Ela é um aglomerado de gotas e isso nos faz perceber como pequenas coisas juntas podem mudar tudo. Uma dessas gotas sozinha não faria nada e talvez nem seria notada, ironicamente assim também somos nós quando aceitamos migalhas. Por vezes, o medo ou o comodismo nos faz aceitar frações das pessoas ou até mesmo um copo vazio simplesmente porque nos apegamos ao que já foi vivido. Há também quem não busque outras fontes porque não quer ser o primeiro a partir ou não consegue explicar que o sentimento já não faz mais sentido. Se você vive, aceita e foca só nas gotas jamais dançará na chuva. Até quando sentirá sede nos desertos que já passou se no mundo há tantos oceanos perdidos? Talvez você até já tenha encontrado um. Sei que passou tempo demais contentando-se com pouco, passou tanto tempo com sede que ver abundância assusta, mas esqueça esse temor, chegou a hora de se molhar por inteiro. Mergulhe!
Amanheceu, olhei para o relógio e já era hora de levantar. O céu azul lá fora, mas por dentro o dia estava nublado. Uma saudade doída. Hoje, vinte e oito de julho, seria aniversário do papai, que voou nessa pandemia. Respirei fundo e segui para o trabalho. Ao chegar, organizo as coisas, finjo está tudo bem, seguro firme as lágrimas. De repente, entra na sala Dona “Carolina de Jesus”, meu primeiro atendimento. Ela senta, e com um olhar sereno começa a contar um pouco da sua história. Em junho, sua residência foi incendiada, perdeu tudo. O esposo sofreu queimadura de último grau, faleceu dois dias depois. Todos os seus documentos foram queimados, o seguro-desemprego que estava para receber na boca do caixa, foi adiado até resolver as pendências. Os móveis viraram cinzas, não sobrou nada. Sem dinheiro e trabalho, a família está sobrevivendo através de doação. O filho mais velho encontra-se em privação de liberdade. “Carolina de Jesus”, até tenta assim como eu segurar as lágrimas, mas não consegue, e chora, chora, chora. Embora as nossas histórias sejam diferentes, as nossas dores e tristezas são tão parecidas. Nós, mulheres negras, carregamos o mundo nas costas, e muitas vezes, o choro não nos é permitido. Historicamente somos ditas como fortes e guerreiras. As que suportam tudo. Hoje, Carolina de Jesus veio me lembrar que ser forte todo dia é desumano demais. Principalmente nessa pandemia, com esse desgoverno da morte, com esse Brasil com tanta dor, luto, injustiça e fome. Ainda bem, Carolina de Jesus, que nós temos nós. Seguimos, às vezes longe, mas sempre juntas. Obrigada por me fazer reconhecer a minha humanidade, fragilidade. Obrigada, muito obrigada.
Se há o bem, creio tê -lo visto
Era a imagem em um sonho distante
Desfocada, para não ser totalmente compreensível
Abraçava-me , afagava-me com seus bólidos
Envolvidos na tessitura
Era o bem
Querendo ser alguém
Indo para um lugar sem fim
Viajando em alta velocidade
Se afastando de mim
Quando todo o cansaço arrumou as malas e foi embora, eu vi, naquela hora, que não era o fim que eu queria.
Senti que o peso da vida já não me atormentava mais, baixei a cabeça em reverência aos passos vividos e descansei.
Nildinha Freitas
No século XXI, era do exibicionismo: o símbolo do sucesso é a imagem digital, mesmo que seja manipulada,
o importante é parecer que é real.
Ela sorria e eu sabia que ela era só minha, como se tivéssemos um segredo.
