Era
Nada é mais estranho à presente era do que o ócio. Se pensamos em descansar de nossos labores, é apenas para poder voltar a eles.
Ao contrário do que muitos pensam, o Buda não era gordo. Na sua época, a maioria dos indianos tinha um físico magro, pois levavam uma vida ativa e consumiam alimentos naturais. A obesidade era extremamente rara entre a população geral, graças à ausência de veículos motorizados e à dieta baseada em produtos orgânicos.
A Luz que Traz Forma
No início, tudo era sem forma e vazio, e o Espírito pairava sobre as águas (Gênesis 1:2). O movimento do Espírito já estava ali, trazendo presença, mas foi a palavra de Deus, com o comando "Haja luz", que iniciou o processo de organização e vida. Isso nos ensina que, embora as experiências com o Espírito Santo sejam preciosas e indispensáveis, elas não nos bastam sozinhas. Precisamos da luz da Palavra para dar forma ao que Deus está fazendo em nós.
Muitas vezes, buscamos apenas o movimento — o calor do avivamento, o consolo e a manifestação do poder de Deus. Mas Deus nos chama para um equilíbrio: o Espírito move, e a Palavra ilumina. Jesus é a luz que dissipa o caos do nosso coração e organiza nossas vidas segundo os propósitos do Pai.
Sem a luz, continuamos no vazio, mesmo que o Espírito paire. Sem a direção da Palavra, corremos o risco de nos perder em movimentos que não geram frutos permanentes. Por isso, lembremo-nos de que o mesmo Deus que diz "Haja movimento" também diz "Haja luz". Somente vivendo no Espírito e pela Palavra podemos ser transformados plenamente à imagem de Cristo.
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho.” (Salmos 119:105)
Ele era diferente de qualquer outro amigo dela. E não era só por ele ser um menino, mas porque ela podia ser completa, inequivocamente, 100% ela mesma. E ele também.
Ele não era uma lenda, tampouco alguém importante. Apenas uma figura comum... mas com uma força tão imponente que até a simplicidade parecia se curvar diante dele.
Era um garoto de olhar sereno,
Coração grande, em um mundo pequeno.
Amava com a força de quem acredita,
Que o amor é o norte, a alma bonita.
Mas vieram as pedras, os caminhos tortos,
Promessas quebradas, amores mortos.
Elas diziam: "Te amo", mas partiam,
Deixando no peito só a angustia.
No espelho, o reflexo mudou devagar,
A bondade cedeu ao medo de amar.
Ele, que era luz, vestiu a escuridão,
Deixou-se levar pela desilusão.
Agora é homem, com olhar vazio,
Lábios cerrados, semblante solitário.
O amor, que um dia foi sua canção,
Hoje é silêncio, eco no chão.
Será que há volta para o coração?
Ou o menino bom jaz na escuridão?
Talvez, quem sabe, um dia reencontre
No caos dos amores, um novo horizonte
Para por fim, a angustia em seu coração
Sinto sua falta todos os dias.
Antes de te conhecer, eu não sabia o que era pensar constantemente em alguém e sentir essa vontade de compartilhar até os momentos mais simples.
Não foi algo planejado, mas ao mesmo tempo, é como se a minha alma tivesse esperado a vida inteira por esse encontro.
E se não for com você, seguirei sozinho até o fim dos meus dias. Pois, honestamente, nenhuma outra mulher será capaz de ocupar o seu espaço no meu coração.
E agora me diz, o que faço com essa saudade?Eu fiquei em pedaços, afinal você era a melhor parte de mim.
O Fim do Ocidente
Estamos entrando em uma era pós-liberal. Entretanto, essa era pós-liberal não coincide de forma alguma com asexpectativas do marxismo comunista. Em primeiro lugar, o movimento socialista em escala global entrou em colapso, e seus postos avançados – a União Soviética (URSS) e a China – abandonaram as formas ortodoxas e adotaram omodelo liberalem maior ou menor grau. E, em segundo lugar, a principal força motriz responsável pelo colapso do liberalismo foram os valores tradicionais e as identidades civilizacionais profundas.
A humanidade supera o liberalismo não por meio de uma fase socialista, materialista e tecnológica, mas por meio da reativação de estratos culturais que aModernidade ocidentalconsiderava superados, desaparecidos, abolidos, ou seja, mais por meio da Pré-modernidade, que afinal não foi destruída, do que por meio da Pós-modernidade, que é completamente derivada da Modernidade ocidental. OPós-liberalismoacaba sendo bem diferente do que o pensamento progressista de esquerda imaginava que fosse.
O Pós-liberalismo geralmente coloca entre parênteses a era dodomínio ocidental na Idade Moderna, considerando-a apenas um fenômeno temporário, um estágio em que não há nada de geral e universal. Uma determinada cultura, que se baseia na força bruta e no uso agressivo da tecnologia, alcançou por um certo período de tempo seu domínio em escala planetária, tentando tornar seus fundamentos, técnicas, métodos e objetivos universais. Assim começou a história doimpério mais bem-sucedidodo mundo. Porém, depois de mais de cinco séculos, a hegemonia do Ocidente chegou ao fim, e a humanidade voltou (apenas está voltando ainda) às condições que em geral caracterizavam a era que precedeu a brusca ascensão do Ocidente.
O liberalismo, por outro lado, se tornou historicamente a última forma deimperialismo planetáriodo Ocidente, absorvendo todos os princípios básicos da modernidade europeia e levando-os às suas últimas conclusões lógicas: política de gênero, woke (cultura), cancel culture (cultura do cancelamento), teorias raciais críticas, transgenerismo, quadrobics, pós-humanismo, pós-modernismo e "ontologia orientada a objetos". O fim do momento liberal é mais do que apenas o fim do momento liberal.É o fim do domínio exclusivo do Ocidente sobre a humanidade. É o fim do Ocidente.
Quando Clarice Lispector disse que amava a Cruz que dolorosamente carregava porque isso era o mínimo que ela poderia fazer da vida, eu entendi que que não dá pra mudar os males da nossa história então careceria de saborear o fel com uma dose de gin!
O Cético
Cético que era,
carregava nas mãos a secura da descrença,
como quem segura um punhado de areia
que o vento teima em dispersar.
Cético que era, criou um deus afônico
para preencher seus silêncios
e atribuiu a ele todo o ruído.
Cético que era, sabia que o que floresce na certeza é sempre pedra,
e pedras, imóveis, não geram nada.
Cético que era, afirmava que a certeza era um campo estéril,
onde os dias passavam sem jamais brotar.
Cético que era, dizia que as dúvidas tinham raízes,
capazes de atravessar a pele das palavras
e germinar árvores frutíferas.
Cético que era, escreveu uma bíblia para ter no que acreditar,
mas a descrença, astuta,
plantou em seus bolsos sementes de inquietação.
Cético que era, reconheceu que caminhava entre sombras,
mas carregava possibilidades de luz.
Cético que era, sabia que só o incerto conhece caminhos.
Cético que era, encontrou na dúvida
o verdadeiro sopro da criação:
um gesto pequeno,
capaz de iluminar e reflorestar o mundo.
Cético que era, entendeu que o milagre mora no instante
em que o incerto se torna possibilidade
e o simples, eterno.
Cético que era, nunca guardou gentilezas ou atos de bondade para o porvir;
gastou tudo o que tinha de bom aqui.
Judas Iscariotes, que era zelote, pregava o golpe e a insurreição contra Roma. O cristão que ouve e põe em prática a palavra do Senhor sabe que em Romanos 13:1-5, a Bíblia diz que todas as autoridades devem ser respeitadas, pois foram estabelecidas por Deus.
Jesus não arromba portas. Aquele que não entra pela porta é ladrão e salteador.
O Senhor disse que seu reino não é desse mundo. O seu reino é o qual devemos ansiar.
O seu governo vem. Ninguém o deterá.
E não virá pela força do homem.
Calvino era tão fanático por Agostinho que nunca reconheceu as heresias de seu guru espiritual; Agostinho nunca ensinou a salvação somente pela Graça; mas ensinava uma salvação hibrida de boas obras através dos sacramentos, começando com a regeneração pelo batismo infantil, salvação via igreja romana e pelo uso da força até a morte. Mas essas heresias não passaram despercebidas pelo Lutero maduro que escreveu: “no começo, eu devorava [os escritos de] Agostinho, mas quando [...] entendi o que era realmente a justificação pela fé, descartei-o”.
Marcelo Rissma - Timothy George, Teologia dos Reformadores (São Paulo, SP: Edições Vida Nova, 1993), p. 70.
O Cristianismo atual não é nem sombra do Cristianismo da era apostólica de tão corrompido que está.
Católicos e calvinistas sempre tiveram a mesma opinião ao pensar que a essência do cristianismo eram suas confissões de fé, e não um relacionamento de amor leal e íntimo com Jesus e com o próximo. Estavam em total acordo ao defender que igreja e estado deveriam se unir e que era correto perseguir, prender, torturar e matar todos aqueles que não concordassem com suas doutrinas.
Neemias no momento da oração entendeu que ele era a resposta para reconstruir Jerusalém, tem oração que fazemos há anos e achamos que não houve resposta, nós somos a resposta.
Qualquer organização cultural não controlada pela ditadura era qualificada como subversiva
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 235
" Eu olhei para o céu e ocorreu-me que ali, de alguma maneira, tão perto de nós, Deus não era indiferente ao nosso sofrimento. "
Poeira em Neve
Nay Rubim
