Era
Você não era pra mim ... demorou mais eu entendi..eu aprendi que nem tudo que chega e pra ficar ... nem todo sorriso é amor... eu abri meus olhos.. você caminhava comigo . Mas não segurava minha mão.. ai eu entendi que caminhar por caminhar ..prefiro seguir sozinha mesmo ...
Sou arvore cortada sobrevivendo a era das machadadas, minhas partes amputadas descrevem poesias.
Dionathas Rodrigues
Não era pra ser e não foi...
Tentei , tentamos, falhou ...
Realmente tem gente que nasceu pra se amar .. mas não nasceu pra ficar junto...
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
A MENINA QUE GOSTARIA DE VOAR
Mariana era uma menina, que não tinha asas,
mas, gostaria muito de voar, de poder ter asas...
Tal qual os pássaros, gostaria de voar, para po-
der, no infinito, voar e saber o que haveria atrás das
nuvens, que ela avistava como, se algodão fossem...
A menina, sem asas, morava em uma casa ama-
rela, cujo portão e as janelas eram pintados de azul...
A casa de Mariana tinha duas janelas, que davam
para a rua e duas que, através delas, podia se
avistar o quintal da casa e os pássaros, que, lá, davam
rasantes, para pegar algumas sementes...
Ali, em uma das janelas, ela avistava o quintal,
onde os pássaros pousavam...
Gostaria muito de conversar com eles, perguntar como faria, para que pudesse ter asas e poder, ao infinito, chegar. Voando...
Nessa casa amarela, em que Mariana morava,
havia um lindo jardim, onde pássaros, sempre, vinham visitá-lo, principalmente, o beija-flor, para tirar
o néctar das flores, que sua mãe havia semeado...
Certo dia, enquanto sua mãe aguava o jardim,
com a mangueira, Mariana tinha, em suas mãozinhas,
um pequeno regador, para ajudar a mãe colocar água
nas flores, que estavam lindas e perfumadas...
A casa era pintada de amarelo, mas, Mariana tinha apele cor de rosa, como todas as meninas, com
asas ou sem elas, aliás, seus cabelos loiros realçavam
com sua pele rosada... Seus olhos azuis combinavam
com o azul do portão e das janelas, onde, vez ou ou-
tra, algum passarinho resolvia fazer seu ninho...
Como ela gostaria muito de ter asas, resolveu,
certo dia, conversar com um lindo pássaro azul, que
pousou em sua janela e, olhando para ela, ficou...
Mariana se aproximou e logo puxou conver-
sa com o lindo passarinho: – Olá amiguinho, como
posso fazer para ter asas como você as têm, para que
eu possa voar também, como você?
E não é que o passarinho entendeu o que Ma-
riana perguntou e lhe disse que, asas, a gente nas-
ce com elas... Não seria possível colocá-las e, muito
menos, comprá-las, a não ser que ela arrumasse um
anjo como seu amiguinho, quem sabe ele consegui-
ria, para ela, um lindo par de asas...
Mariana pensou, pensou, mas não foi trouxa,
logo bolou um meio de poder conversar com algum
anjo: – Quem sabe se eu subir em uma roda gigante
bem alta, conseguirei me encontrar com algum anjo,
que me dará um par de asas...
Certo dia, foi ao parque de diversão e, com mui-
ta vontade de se encontrar com um anjo, subiu na
roda gigante... Lá, em cima, a roda parou e Mariana,
com tanta vontade de poder encontrar um anjo, até
teve a impressão de que havia visto sua asa.. Mas, era
uma parte das nuvens que envolvia a roda gigante...
Havia uma mangueira frondosa, na frente da
casa amarela, a casa onde a Mariana morava...
E por ser mangueira, mangas davam, não peras
ou ameixas, mas mangas, amarelas, alaranjadas...
As mangas eram suculentas, lacrimosas, pin-
gando mel, eram tão perfumadas e doces...
Quem por, ali, passava, ficava adocicada com o
mel, que pingava das suculentas mangas...
Ficaria sumarenta, perfumada com o doce perfu-
me, que exalava das mangas alaranjadas, amareladas...
E, por não ter asas, a menina voava como po-
dia... Abria livros e viajava pelo mundo, através das
estórias, que lia em uma coleção vermelha, de capa
dura, com lindas estórias, de meninas, que consegui-
ram ganhar um par de asas e voar para o infinito,
para poder, por detrás das nuvens, conversar com os
anjinhos, que se tornaram seus amiguinhos...
Virando as páginas desses livros, Mariana ob-
servava lindas figuras e se deslumbrava com aquilo...
Sentia como se estivesse voando e, pelo cami-
nho, encontrando-se com um anjo, de asas longas, que
sorria para ela... Como ela gostaria de ter aquelas asas...
Quando parava de virar as páginas do livro, que
estava lendo, parecia que tinha, em suas mãos, peda-
ços da asa do anjo, que ela houvera encontrado pelo
caminho da sua imaginação. Nas páginas daquele li-
vro, que ela acabara de folhear e lê-lo...
Ela quisera poder voar até a frondosa mangueira
e, de lá, poder avistar, de cima, da mangueira, os pas-
sarinhos pousarem no chão, para ciscar as pequenas
sementes, que sua mãe jogava por lá, para que eles
pudessem se alimentar... Ali, também, eram coloca-
dos pequenos pedaços de frutas, que sua mãe, cuida-
dosamente, partia e lá deixava, para os pássaros...
Assim, a menina, da pele cor de rosa, seguia so-
nhando, em um dia, poder ter as asas de um anjo e
poder voar até às alturas, onde nasce o arco-íris...
Quem passasse em frente à casa amarela, de ja-
nelas e portão azul, jamais saberia, que, ali, morava
uma menina, com a pele cor de rosa, que gostaria de
ter asas, mas, não as tinha, possuía o imaginar de cada
página soberana, de um livro... Mesmo sentada em
sua cama, olhando para o céu, se achava senhora de
si, coroada de estrelinhas, tinha certeza...
Mariana, a menina rosa, sabia que, em seu mundo
imaginário, era rainha. E, em sua casa, entre seus
livros, alada era e asas tinha...
Marilina Leão (es no livro "Pérolas Cultivadas" página 237
Você nunca me entendeu, sempre querendo mais
você nunca me entendeu, era pra machucar? você conseguiu
o resto de um mundo incrível, morreu
eu queria não pensar em você mas o que posso fazer?
eu realmente só tinha a você, era sempre você
mesmo com as lagrimas de um dia ruim, era você
mas você nunca percebeu, me colocou em um pedestal, mas nunca entendeu
Você é uma incógnita para mim
e eu não sou boa o bastante para te resolver
Desculpas...nunca serei o bastante para você.
09/02/2022
Saudade
De quando tudo
Era mais sincero
E eu
Não precisava
Trabalhar tanto
Para sustentar
Meu sorriso
Era espuma,
Não!
Era apenas uma bruma,
Que ao passar do tempo,
Se desfez,
Se refez,
Se desfez,
Se refez.
Enquanto houve vida.
Que em vida houve
um eterno...
Refez, desfez.
Comi um sanduiche, bebi um Keep Cooler de Pêssego, estava gostoso.
Mas minha fome era outra...é saudade de você! Saudades da sua voz, do seu cheiro, das suas mãos em mim, da sua boca colada na minha.
Vai que, por um acaso, um milagre acontece, quando, na maior das expectivas, era ouvir a Palavra de Deus para crescer na fé.
Você chegou de vagar, tomou conta de um lugar em mim que era privado.
Privado por medo de errar novamente... Então já que você conseguiu uma coisa que eu achava, que seria impossível de acontecer.
Faça valer a pena, por que eu não me dou pela metade... Adoro o intenso e se for pra ser tem que ser assim.
Não tenho muito pra lhe oferecer, más te garanto que o pouco que tenho, te fará a mulher mas feliz e realizada. Sabe por que?
Por que serei muito más que você já pensou em ter em sua vida.❤️🙏😍🥰🤯🤓
Ouço, um barulho, era apenas seus passos
Você chegando em casa
E eu esperando o seu abraço
Ainda que fosse por um breve instante
De uma vida já sofrida
Mas forte como aço
Que se derrete como manteiga
Ao ver seu desembaraço
Quero apenas mais um pouquinho de tempo
Para te amar bem de pertinho
Sem deixar espaço.
Eu só queria chorar
Grande foi a minha dor
Me arremessando contra o vento.
Tudo era sofrimento dor e lamento!
Eu só queria chorar
Corri até meu quarto
E ali desabei em pranto
Gritei e ninguém me escutava
Então nesse momento
Procurei pelo meu amigo Jesus!
E chamei por ele chorando
Meu Jesus vem me socorrer
No mesmo momento senti uma imensa paz.
Um bálsamo sobre minha alma!
Era meu amigo inseparável
O amigo que sempre me surpreende.
Quando tudo chega ao fim
Ele vem ao meu encontro
E diz Eu estou aqui!
Nunca se sinta só
Pois Jesus nunca nos deixa sozinhos.
Meire Perola Santos
O floricultor triste
Floricultor era ele
Plantava flores para curar suas dores
Dores que derrubam qualquer um
Triste como arranjos que estavam ali
Sonha a ter uma vida livre e feliz
Senso ele mesmo
Já se perdeu no personagem que nunca quis ser
Mesmo assim sua busca é pertinente
Pertinente como sua aparência
Cansada de tudo mas nunca desistiu
Sua missão? Não sei
Só sei que eu o acredito
De qualquer jeito, sua vida será feliz um dia
Queria tua boca e abraço quente para mim
Mas não o posso ter
Já estou morto
Morto como rosas mortas
Ele cuidará de mim mesmo nessa situação?
Jardim perdido
Perdido em sua mente
Uma prisão que o foi buscar
Sente o ódio amargo em sua boca, a tristeza tirava suas forças
Apenas a boca daquele garoto poderia me salvar
Suas palavras adocicadas me fazem ser mais quente
Quente como o inferno
O salvarei dessa doença
Chamada pessoas
Pessoas que não te dão o mínimo
Protegerei de mim, para que não caia comigo no abate da sociedade
Somente sei a dor do destino
Floricultor que precisa ser cuidado como suas flores
Flores que se sentem mal como ele
Por sua dor se tornar frieza
Flores, flores mortas como a mim
Assim deixo ele com o que mais queria
Dei a minha liberdade de sobra para o mesmo
Como presente de morte do seu admirador.
Ele se foi,
era o tempo,
em que acreditava nas pessoas,
no futuro,
agora vivo para passar o tempo,
e creditar aos outros,
um tempo, um futuro,
como exército de reserva,
mais forte que eu,
não queria,
mas...
Foi em um amanhecer. Não um amanhecer qualquer, desses de cinema ou romance. Não, era um alvorecer especial, o vento uivava inclemente e a chuva batia com força nas janelas. Lá fora, as folhas dançavam loucas e dentro da cabeça dela tudo começava a tomar forma...uma ideia louca, um estalo. Sim, era isso, a busca iniciava ali. Com a certeza de que não teria um fim, ela sorriu satisfeita. E após se reconhecer inteira, viu ser impossível não continuar nesta caminhada infinita rumo ao autoconhecimento e ao Todo.
Por várias vezes eu achava que conhecer pessoas era uma perca de tempo.... Mais eu descobri que precisamos fazer apenas uma coisa, saber procurar uma pessoa que vale a nossa atenção, a nossa amizade, a nossa preocupação.
Pois ainda existem pessoas que valem a pena conhecer!!
Hoje eu precisei de voce, acordei chorando
voce era a primeira pessoa que eu queria conversar
mas me contive, a gente já não é mais como antigamente
eu não posso e nem consigo mais contar com voce
nem mesmo querendo com todas as minhas forças.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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