Eduque seus Filhos na Infancia
Pessoas boas não tem preconceitos,aprendemos errado desde a infância portanto devemos nos corrigir eliminando todo tipo de preconceito!
"Não sou gay, não fui abusado na infância, nem tenho problemas hormonais. Eu simplesmente não gosto de relações sexuais"
VoAndo
No meio das minhas dores, desde tenra infância, eu fingia ter asas, pensava que era capaz de voar dali, e abandonar os seres terrenos que me machucavam.
No passar do tempo, no muito alçar vôos, enfrentar tempestades, perder penas e afiar as garras, meu ser voador preferiu as alturas. No alto era mais fácil bater as asar e ver despencando dissabores, traições, e deixar cair da plumagem as lágrimas contidas, as cascas das feridas, e lá esperar cicatrizar as carnes rasgadas pelas pedradas.
Aprimorei os sentidos, no alto.
Aprendi ver melhor, conviver com os infortúnios, e seguir o fluxo da ventania para relaxar.
Tracei rotas para as fugas, conheci desfiladeiros, grutas e cavernas, sempre mirando do alto, almejando o pouso certeiro, longe das presas, trazendo no bico cura para os doentes, liberdades para os cativos, carinho aos solitários, alegria para os tristes...e para os abandonados, que caminhavam a esmo, ensinava voar comigo, já que pleno vôo, o câncer não podia nos alcançar. Nem incredulidades, falta de fé, falta do amor.
Em liberdade de vôo, minha melhor companhia chama se milagres!!
G.M.
Constância,
O puro do coração de uma criança,
Todas as alegrias da infância,
Misturada à sabedoria da idade,
Ah!
Mas, que saudade...
Quando a morte bate na porta,
Já não se sente mais a aorta,
Em minhas mãos se foi,
Como a última partida da nossa escopa de quinze,
As brincadeiras de madrugada de caixa,
Nossa lanchonete,
Pesqueiro no teu tanque...
Tanta coisa,
Coisa de Vó,
No teu último suspiro,
Em mim foi quase um tiro,
A saudade aperta,
A lágrima é certa,
Nunca irá existir outra como a Senhora,
Apavora...
Nossas idas à praia,
As caminhadas pegando as conchinhas enquanto o sol ainda preguiçoso raiava,
E você lá comigo,
Meu abrigo,
Só pra me fazer sorrir,
Me ensinou o que é o sentir,
E sinto você na minha estrada,
Seus pezinhos marcados na areia,
Unhas sempre feitas,
Vermelhas,
Me dizia que eu era seu ouro,
Um tesouro,
Porque ela tem coração de criança,
Ela é minha Avó,
Ela é Constância,
Essa foi a minha infância.
Saudades.
Saudades da infância,
Saudades da escolinha do interior,
Saudades da chinelinha simples,
Saudades das professorinhas,
Saudades da bolinha de gude,
Saudades da fieira e do pião,
Saudades de fazer ele rodopiar,
No chão bruto daquele sertão,
Saudades dos parquinhos,
Saudades da maçã do amor,
Saudades que ficaram,
O tempo passou e apagou,
Se foram e se perderam.
Veio também chuva e levou,
Mas na minh'alma ficou registrado,
Esses tempos de criança,
Que foram tempos de glamour....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Vidas
Vidas!
Momentos de doce ilusão,
São lembranças da infância e do coração,
Vidas,
Nascente que jorra com emoção,
Águas que descem e regam,
E vai inundando o meu sertão,
Vidas,
Chuva fina que brota do céu,
Vai lavando a terra,
Me afoga nesse imenso colorido véu,
Vidas,
Vidas vivas de um paraíso colosso,
Maltrata a mente do moço,
Que escreve isso com amor,
Por ser jovem,
Por ser homem,
Por ser poeta,
Por amar o que faz,
Esse sou eu,
Um admirador da natureza,
E apenas Deus,
É capaz de tirar de mim,
Esse dom de amar a vida,
Com todas as suas belezas....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Se não fosse o Senhor!
Se não fosse o Senhor,
Na minha infância, meguardando.
Eu não sei o que teria sido
de mim.
Hoje já estou velho, masainda sim : Sinto
Deus, cuidando de mim.
Passei pelo vale da sombra da morte,
Quem me viu, não acreditava,
que do vale da sombra da morte,
o Senhor mim livrava.
Eu venci um câncer maligno, depois de
uma oração de imposição de mãos.
Que estava na base da língua, e Deus
ouviu a oração, que foi feita em silêncio
sem chamar atenção.
Sete de novembro, de dois mil e quatroze,
o milagre aconteceu, na Catedral da Benção,
tudo pra Glória de Deus.
Deus abençoe ao bispo, o seu servo Daniel,
que tem por sobre nome Oliveira, o profeta de Israel.
O Israel, de Deus somos nós, porque ele nos amou, nos danado a Jesus Cristo, o nosso eterno Salvador.
ESCONDERIJO EM SI MESMO
É...foi na infância que tudo começou!
Quando eu te via e depois não te via
E que alívio era quando você dizia:
“Achooou!”
E era só uma brincadeira
Que durava a tarde inteira
“É pra esconder!”
“Xiiii...barulho não pode fazer!”
E hoje, pra me sentir protegido,
Pra passar despercebido
De me esconder precisei
“Me cansei!”
E nesse esconde-esconde me perdi
E tentando me encontrar já me percebi
Será que sou mesmo assim?
“É que me escondo até de mim!”
Talvez falte só resgatar
Da criança o brilho no olhar!
Brincar de viver é pesado!
A regra é se encontrar, se aceitar
E no escuro, escondido, fica ainda mais complicado!
Quem dera voltássemos a infância
Em que nossa única preocupação era brincar...
Quem dera tocássemos as estrelas e a lua
Para mesmo em noite de chuva, fazê-las brilhar...
Quem dera não houvesse lutas, nem guerra,
E que a verdade do mundo, fosse apenas ajudar...
Quem dera nossos melhores sonhos se tornassem realidade, ao abrirmos os olhos quando acordar...
Quem dera fôssemos apenas uma canção
Para com nosso toque, a todos emocionar...
Quem dera entendermos que a Vida é uma criança
Para sempre nos braços, podermos aconchegar.
Meus queridos lembrem-se do que a mãe de vocês tem falado desde sua infância, se seu amigo se jogar da ponte você irá se jogar?
Acredito eu que não, então antes de fazer as coisas mundanas lembre- se também deste conselho, a mãe é única que chora e dobra os joelhos orando e te pedindo proteção
Foram dias refletindo sobre mim, minhas escolhas, minha infância, adolescência e sobre minha consciência. Percebi nas minhas reflexões que sempre volto ao mesmo lugar, eu sempre estou querendo nadar. A água é vida. Fui gerada e criada, hoje estou crescida e meu vínculo mais que fortalecido.
Quando eu entro em um rio, açude ou igarapé é como se eu voltasse ao útero de minha mãe, me sinto filha das águas. Me sinto liberta. A felicidade de por o pé na água e senti-la gelada no primeiro instante, logo depois a sensação de pertencimento é o me mantém sã.
A água faz a manutenção do meu espírito, me deixa mais próxima de Deus. Quando mergulho é como se morresse, não há pensamentos ou preocupações. Mergulhar é a morte necessária nessa vida hostil, onde todos sofrem o apocalipse chamado pandemia.
Água que brota da terra e nos mata a sede, água que cai do céu e molha essa terra seca, que banha os animais e dá vida a natureza.
Quando me é dado a oportunidade mergulho o mais fundo que consigo, aproveito cada instante pois ali me sinto plena. Essa força que me leva sempre pra margem dos rios é conexão que tenho com a natureza e comigo mesma. O quanto eu admiro e me encontro é algo na qual não consigo explicar, sempre sou tomada pela maior satisfação terrena, minha visão é deixada de lado e eu só procuro sentir, o vento, a corredeira, a calmaria e a água envolta do meu corpo, sinto a vida e então vivo a poesia da mãe natureza, a arte do mundo real, onde só quem tem sensibilidade é capaz de vivênciar tudo e não trocar por nada nesse mundo.
Rio, açude e igarapé
agradeço pelas mais belas e singelas lembranças, e também pela alegria de sempre voltar a ser criança
Em seus leitos me banho e me conheço
Tu és meu berço !
Por isso volto
Tu me atrai
Minha vida, quando me banho tu refaz
Te agradeço por ser meu ponto de equilíbrio,
Por ser vida
Pelo alimento
E o entendimento que tu me dá
Mergulho pra meu lado ruim matar
Após a submersão sou alegria em profusão
Lavada, nova e feliz.
A natureza e os rios são a extensão de Deus!
"Enquanto uns prosperam, apesar da infância carente, outros apesar da infância abundante, não gerenciam nada, nem sua própria vida, muito menos a profissional"
A grande lição que o Scooby-Doo nos ensinou em nossa infância, e mais do que nunca hoje, é que no final, os monstros são sempre os seres humanos.
Na infância somos moldados...
Na adolescência e juventude pesquisamos
Para tentarmos descobrir...
Como sermos felizes na vida adulta.
A maioria das nossas pesquisas...
Não dão em nada:
Algumas interrompem precocemente a vida;
Outras, as mais cautelosas e idealistas,
Tornam-nos chatos e desesperançosos...
Momentos do passado.
Tantas coisas que passamos na vida.
Aquele caderninho borrado da infância.
Aquele momento que a professora puxava a orelha.
Aquelá época de querer somente brincar.
Tudo se vai,
Tudo se foi...
Mais na lembrança fica.
Acho que foi a melhor fase que vivi.
Os versos que fiz,
Os versos que joguei,
Os versos que guardei,
Versos que para ti e nunca os mostrei.
Também são versos de momentos.
São versos escritos nessa exata hora em meu assento.
De um momento vivido.
E a data exata tenho certeza que eu , jamais me lembrarei.
Senti,
Vivi...
Teve toque e não teve retoques...
Que nunca demonstrei.
No diário da alma ,gravado ficou.
Secreto, delicado e debaixo das minhas lembranças vividas que sempre foram segredos...
Por segundos ou minutos,
Te desejei...
Mais o tempo é enigmático.
Onde guardo tudo....
Não sei se posso chamar isso de poema ou conto.
Mais decidi não ilustrar,
E sim relembrar,
Das quatro paredes estreitas do passado.
Fiscalização?
Nossa!
Tinha até de sobra...
Duas mães,dois pais num almoço que fomos convidados...
Trago no peito uma honra ,por não ter sido pego em flagrante e nunca isso com alguém ter desabafado.
Trago no juízo essa alma inspiradora e no corpo uma boca pouco falante.
Perfurei os anos que passaram.
Vivi pontos na vida em aventuras e desventuras.
Mais foi,
Marcada por mim.
E os sonhos foram sepultados..
Miragem ou paisagem.
E isso não é carência fragelada...
E agora vivo a saudade nos descrevendo nesse ilusório teclado.
Nas mãos,
Um dom de escrever...
E tudo que escrevo aqui,
Planteio então o que não tive...
Vangloriar-me daquele momento? Jamais.
Porém, teve o momento.
Olhos azuis.
O mar te inveja com tanta beleza...
Talvez por ser tímido e machucado pelo destino,
Calei....
Mas o destino me trouxe dádivas e tormentos.
Para certos momentos eu agora descrever.....
E na carta poesia, que alimentei aqui em uma fantasia de outrora.
Então,
Que eu beba então nela sozinho, a ilusão que por vontade própria...
De ti,
Me lembrei....
Com amor.
Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Encantava-me tanto na infância ,
Com a possibilidade de meus heróis
Mudarem o mundo ,
Para me deparar hoje na vida adulta
Com a realidade de que não seriam sequer capazes
De mudar a sua própria vida
Se você nunca travou os dedos um no outro na hora que um cão cagava, você não teve uma infância feliz.
