Eduque seus Filhos na Infancia
E quando triste,subo no mais alto galho da goiabeira de minha infância e,me lembro por quantas vezes me senti em perigo naquele galho envergado pelo peso de meu corpo; hoje da vida ;
e por momentos eu lá de cima ia tateando,amedrontada até dar pé.
E quando a noite, eu, em meus sonhos inquietantes,pulava vários abismos e acordava cansada, em plena manhã com o sol em meus olhos e a mente em recordação.
Quantos obstáculos existentes, visíveis e invisíveis. Porque eu tão pequenina, como o sou agora, tinha que perceber o imperceptível e reconhecer naqueles pequenos sinais quão grandes seriam minhas angustias.
Lupaganin
A MENINA DE PALMARES
Havia uma menina
cuja infância se foi na cheia
afogada nas águas pretas
e escuras do Rio Una
Daqueles tempos molhados
carrega consigo meia dúzia de fotos
e os espaçamentos da memória
cujas lacunas completam o inteirar de sua história
Na inocência dos seus olhos
brincava com a farra das águas
assistindo do alto da casa que lhe era abrigo
junto com outras crianças que como ela
aguardava o retorno desalojado dos pais
Era uma infância úmida devorada pela fome da boca
inundada de dilúvios e pelo banhar selvagem do rio
Não nasceu dos ossos das costelas
mas da mesma argila e do mesmo barro que Adão
Por sobre as águas das chuvas e do lado
boiavam entre bonecas e tiaras
as sobras flutuantes de suas lembranças
e do vestido submerso de sua primeira comunhão
apenas sobreviveu o terço presenteado de sua mãe
No leito em que hoje dorme convivo com suas noites
e me banho todo dia me enxaguando
nos afetos encharcados dos líquidos
de seus mais profundos amores
Eu entendo que é gostoso ir ao jardim de infância, mas todas as vezes que você faz isto, seus liderados se recusam a ir para escola.
"Infância, bons tempos de criança"
Que saudade de ser criança, de girar naquela ciranda, de entrar naquela dança, viver cheio de esperança, sonhos e mais sonhos, que saudade da minha infância. Agora que cresci, a vida me cobra preços muito caros, e eu só tenho centavos, minha dívida é a fortuna de um bilionário, mas é o preço, por ser um adulto salafrário... que saudade daquele peixe no meu aquário, quando tinha 10 anos e vivia em um mundo imaginário, saudade do meu primeiro cachorrinho, que eu queria que fosse eterno, mas a vida levou embora junto a minha juventude e disse: “agora chora, vou levar tudo embora”.
Eu choro, como antes chorava por ralar o joelho, só que agora o motivo das lágrimas são outros, e o peso de cada uma equivale a um colosso, tristeza colossal, pelo simples fato de ter de encarar o mundo real. Que saudade de ser criança, ingênuo, achar tudo legal, que saudade da minha infância.
através das cortinas da alma, vou remando até à infância, nada me barra o caminho, e fico a boiar no poente em liberdade, agradeço a Deus a dávida do sonho, que me permite encher o peito de água nova, reconcilio-me comigo mesma, e em equilíbrio fica o interior...serena, mais lúcida, vou continuando o caminho...partem as horas, fica o cansaço, inacabado o sonho, voltam os anseios como trepadeiras dando-me o abraço e eu esqueço as canseiras, adensam-se os beijos frementes de desvario, suspiros do sol interrompem meu frio, escapo-me pelo meio da alegria e vou vivendo, sorrindo dia a dia...
Lembro-me de minha infância quando me mudei da região metropolitana de São Paulo para o interior de Minas Gerais. Passava as tardes tentando entender o porquê de eles usarem tais palavras como aquelas para expressar um sentimento ou emoção.
A infância é o tempo
de brincar com alegria
em castelos de areia
sob os raios da magia.
É surfar na ilusão
e não ter obrigação
até o final do dia.
"A Lareira da Infância"
(EU)
Na casa do Outeiro, em Monsaraz,
junto ao lume que se ateia,
sentavam-se à conversa,
à hora da ceia,
meu Avô, minha Avó
e a Tia Josefa!
Era eu uma criança,
jovem entre velhos,
cheio d'alegria, Amor e Esperança!
Tanto calor que me vinha
da lareira da Infância!
Um leve odor ...
E a Tia Josefa, branca,
imponente, lânguida, serena,
sisuda, começava a conversa!
(PARA MEU AVÔ)
Ó meu irmão, que fizeste tu
da alegria que pela Vida fora
te conhecia?!
Às cores do teu rosto
que o Sol ardente te havia posto?!
Essa expressão, risonha e calma,
que me alembro, a força do teu corpo,
a Vida da tua Alma!!!
Onde, meu irmão?! Onde?! ...
(EU)
E estoira a lenha na lareira da Infância!
Meu Avô, atento, ouve a conversa,
e responde, fixando a Tia Josefa!
(MEU AVÔ)
Estou velho minha irmã!
O tempo passa ...
Mas como as bagas da Romã,
a memória fica junto ao Coração,
imersa, arreigada,
numa imensa solidão!
E ái do Coração! Ái do Coração!
(TIA JOSEFA)
É Verdade meu irmão! É Verdade ...
Fica a saudade... Nossa mãe, nosso pai,
já estão na Eternidade ...
(EU)
E a lareira da infância ardia,
queimava a lenha da saudade ...
Era lá que em criança
minha Alma se aquecia!
E minha Avó,
silenciosa que estava, ouvia!
Profunda, graciosa, sentia Esperança,
junto à lareira da infância! E dizia:
(MINHA AVÓ)
Ouve, meu Neto, um dia,
nenhum de nós aqui estará!
E a tua glória, será escrever em verso,
aquilo que nos ouviste,
junto à lareira da infância!
Mas escreve com Esperança, não te esqueças!
E triste, ou não, guarda sempre na lembrança,
a conversa da lareira, que ouviste
à hora da ceia, à beira de teu Avô, tua Avó
e da Tia Josefa!
(EU)
Em volta da lareira os três sorriam,
e minha infância, momento terno, era quente, com a Esperança, de quem sente,
que aquele instante podia ser Eterno! ...
Mas a Morte sempre vem! ...
É breve! E tudo leva!
Fica a memória na saudade
e a saudade nos meus versos!
É esta minha unica Glória!!!!
Ricardo Maria Louro
Na Casa do Outeiro em Monsaraz
Junto à Lareira da Infância
ainda ao lado da Avó.
O pensamento humano é pautado nas crenças que se traz na memória desde a infância.
#herança hereditária
@coach
Todos sem exceção já sonharam um dia, isso é bem comum inda que seja na infância foi por ele que muito se mantiveram fiel ao seu propósito.
Sentir o cheirinho verde do mato me faz recorda minha linda infância
Manhãs de chuvas fortes enchiam todo o riacho era eu e minhas irmãs tomando banho de lama de cascatas nós lajeiro da barragem rsrss..
percebo que o tempo muda e com ele muda a gente mesmo sem permissão.
Era algo simples uma rotina até boba mas isso era apura alegria, alegria que o dinheiro não comprava era a felicidade natural descendo direto do céu e nos encharcava rsrsss..
Mas até duvido que nossas crianças saberão o que é diversão de verdade Ja que passam as manhãs nas escolas e o resto da vida em celulares na internet dentro de consoles e emuladores online a prisão e o mundo paralelo.
Sob o pretexto de preservar a magia da infância permitimos nossas crianças serem usadas, enganadas e manipuladas pela ganância capitalista.
Até que ponto vale a pena?
A infância é aprendizagem
Desde meu tempo, quando busquei nos livros as grandes descobertas com o mundo das letras, vi um grande universo de tempo e foi na escola, que entendi, que toda certeza pode ser insólito, assim como a farsa é uma trivia teatral, me veio a ciência, as expressões matemática para um saber literal.
A nossa infância
Dizem que sou infeliz
Se alguém olha para o meu corpo abre a boca e diz:
Roupa rasgada
Os pés descalços
Terra na cara
Feridas e cicatrizes por todo o lado
Ele é realmente um necessitado!
O que não sabem, é como eu vivo
E de onde vem o sorriso nos meus lábios
Dizem que sou infeliz
Que estou desnutrido
Porque na minha mesa faltam cereais, leite, amido
Então venham comigo
Esse é o meu matabicho:
Pão e chá
Feitos de folhas medicinais
Com os melhores sabores que há
Lanche em casa?
Não tenho!
Isso depende do meu empenho
Manga, Safú, Jaca …
Já nem sequer almoço ao chegar em casa
O que ninguém esquece
É daqueles banquetes em que eu simplesmente era:
“O cozinheiro chefe”
A nossa infância - Made in Casa
Dizes que sou pobre
Vens com brinquedos importados
Bonecas, Barbies
E carros telecomandados
Nas suas etiquetas dizem:
Made in China
Mas a mim
Fazê-los a todos é o que mais me fascina
Bonecas de folhas
Ou feitas de pano
Criteriosa é a minha escolha
Pois tudo é reciclado
Na minha garagem
Há um trote um trator e uma gualala
Nas suas etiquetas dizem:
Made in casa
E São Tomé e Príncipe está em suas placas
Dizem que somos pobres
Mas não somos os únicos
Os doutores e engenheiros
Professores e ministros
Ainda se lembram
E hão de falar-te sobre isso
Se agora são ricos ou pobres
Cheios de azar ou de sorte
Mesmo um bem-sucedido empresário
Declarar-te-á: como eu era rico
Como era um felizardo
Sem compromissos
E cheio de sorrisos nos lábios
Quão boa era a nossa infância!
“Apesar de não ter livros para chamar de meus em minha infância, conheci levada pelas mãos da minha mãe, o santuário das histórias, que são as Bibliotecas Públicas! Aprendi a ler as palavras, apaixonei-me pelos livros, e com isso, sonhava em ter uma Biblioteca particular! Doce ilusão a minha... livros foram feitos para voar fora dos armários particulares.”
Desde a infância, eu temia desperdiçar qualquer felicidade que surgisse em meu caminho. Sempre queria guardar um pouco para mais tarde. Isso me fez perder muitas oportunidades.
Melhor época é a infância, nela queremos ser tudo pra tudo e pra todos, somos mais felizes, mais perdoadores e inconstante.
Mas aí cê cresce, a sua luz não é mais a msm,
A felicidade vai se sucumbindo, os brilhos nos olhos vão se apagando e o menino e a menina q sonhava em ser " astronauta", " médica " etc... Para salvar o mundo e as pessoas q ama, hoje já não conseguem nem salvar a si msm...
