Dor Fracasso
Querido adeus
Ver-te partir, fatal como o morrer,
Pensei que em pranto e dor eu me afogaria,
Num drama intenso que faria tremer,
Mas jamais em versos a ti dedicaria.
Não nego, a dor veio, sim, chegou,
Menor, porém, do que em sonhos previa.
Findou-se e o coração sequer notou,
Menos te amei do que eu mesma dizia.
Dei-me por completo, sem hesitar,
Mas não a ti, e sim à visão que criei,
Dotei-te de virtudes, sem notar,
Que tuas reais cores, a ver me neguei.
Querido, chamá-lo assim te irrita, sei bem,
Apenas refletir sobre o sentir é meu desejo.
Raiva? Saudade? Nada em mim retém,
Grande paz em tua partida eu vejo.
Na dor do Luto, refletimos sobre a vida que estamos vivendo e se vale mesmo a pena lutar pelo estamos lutando!
O pensador carrega a dor até no nome.
O pensamento tem por essência o sacrifício.
Aquele que intensamente pensa, inevitavelmente, sofre.
VOCÊ precisa curar sua dor emocional.
A sua autoestima VOCÊ deve elevar
Liberte-se de sentimentos negativos.
O ânimo que DAMOS ao que OUVIMOS é
Regra para QUEBRAR a HARMONIA INTERNA.
A cura para dor da nossa alma está no perdão a nós mesmos, pois, o corpo que muita dor sente merece descansar eternamente na suavidade da felicidade.
A doença de um ente querido causa dor, tristeza, angústia e sofrimento para ele e dá a oportunidade para os seus dar sem receber em troca, de fazer apenas por amor, por gratidão, por honra e lealdade, pois aquele que faz sem esperar nada em troca, nem mesmo gratidão, entendeu o qual é o sentido verdadeiro do amor! E você, se caísse hoje, teria alguém que faria por você apenas por amor?
No fundo da alma, quando tudo aperta,
A dor não é física, é uma dor esperta.
Não é um machucado que se vê por fora,
É algo dentro, uma ferida que devora.
É tipo um nó na garganta, um peso no peito,
Quando tudo dói, não tem jeito.
Não é só um arranhão na pele,
É um aperto fundo, algo que se revela.
Não é uma pancada que deixa marca,
É um aperto, uma dor que embarca.
Não dá pra mostrar com um curativo,
É uma dor que fica, um pouco mais corrosivo.
Então, quando tudo dói, não é só físico,
É algo que vai além, é um lance mais crítico.
É um grito silencioso, um peso na mente,
Quando tudo dói, a dor é diferente.
O problema é a dor... O medo da dor, da mágoa. E ele vem quando amamos alguém. Tem a dor do abandono, da perda, do desamparo, da decepção. Dor. O ser humano sente medo por causa da dor.
Por isso as relações superficiais, sem envolvimento, autossabotadas.
Mas, por que o medo?! Essa é a chave, a causa. Esse é o caminho.
As crianças têm medo.
Adultos crianças, também.
poema da dor
Lá fora a chuva cai e as minhas lágrimas caem diretamente no chão, ela se joga sem direção. E eu aqui escavando resposta, minha vida está se resolvendo, a dor batendo na porta, não adquiro viver sorrindo, pois a dor é sombria e amarga que destroi o meu peito, me insulta até a alma. Meu coração acaba para eu viver na escuridão. Não existe mais esmalte no meu interior, a única fulgência está na lua, nunca vejo uma rosa desabrochar, não quero mais ver a rua, sua dor é nua e crua, ela me feriu sem pensar. Sua intenção é me matar, não sei o porquê sinto essa dor, mas não é falta de amor, não lembro qual o meu último amor, pois a dor me triunfou, sei que estou experimentando a dor. A dor está me batendo, um sofrimento que vai na alma, pois a dor me mata na soalheira, a dor me destroi e o sofrimento em mim constroi.
Empatia é quando a dor não é sua, mas você a sente, respeita e sem julgamento acolhe o outro mesmo que seja em teu silêncio.
" A dor é inevitável, Ninguém está livre da dor! Você só deixará de sentir a dor! Quando você for a dor do outro."
O grito do silêncio
É no silêncio que a dor se esconde,
Homem, mulher, todos choram, não esconde,
Na alma, a tempestade se pronuncia,
Em lágrimas, a tristeza se anuncia.
Cala boca, diz a voz do medo,
Engole o choro, sufoca o segredo,
Mas a dor não é exclusiva dos fracos,
É na vulnerabilidade que encontramos os laços.
No silêncio do eu reprimido,
A depressão sussurra, oprimindo,
As dores de cabeça ecoam o tormento,
E a vontade de desistir, pesado lamento.
Não há vergonha em deixar as lágrimas rolar,
Em enfrentar a dor, sem se calar,
Homem, mulher, todos somos humanos,
Com direito à fragilidade em nossos planos.
Pedindo socorro
V ozes silenciadas pelo medo e dor,
I nocência perdida em um mundo sem cor.
O lhos que choram, clamam por proteção,
L ágrimas que caem, pedindo compreensão.
Ê xtase de crueldade, um coração a machucar,
N oite após noite, a esperança a se apagar.
C rianças sofrendo, pedindo socorro,
I mportunadas por um destino tão louco.
A lma ferida, cicatrizes a carregar,
O que resta é só dor, sem nenhuma rima
A lma perdida em labirintos sombrios,
U m vazio que consome, sufoca e domina.
T revas invadem, dissipando meus sonhos,
O que resta é só dor, sem nenhuma rima.
E cos de tristeza ecoam no coração,
S ombras dançam, roubando a razão.
T ento achar uma luz, uma saída,
I nútil é a busca, nada alivia.
M inha existência é um grito sem voz,
A cordo cada dia, mas sinto-me só.
