Dor Corpo
Dói, e muito. Cada centímetro do meu corpo consegue sentir essa dor que não acaba mais. Minha vontade é largar tudo, desistir de vez dessa vida que só está me fazendo sofrer. Dói precisar de um abraço e não ter, dói estar mal e ninguém perceber, dói tentar fazer com que as coisas fiquem melhores quando na verdade as coisas só pioram. Dói olhar para o lado e ver que as pessoas estão te deixando, e que você pode ser facilmente substituida. Dói perder a única pessoa em que você podia confiar. A verdade é que ninguém se importa, e ninguem sentiria a minha falta se eu sumisse de uma vez. Não dá mais. Cansei de tentar me esconder pra aliviar a dor, de tentar parar as lágrimas, não dá mais. Eu cansei de tudo. Absolutamente tudo.
Você tocou meu rosto, meu corpo extremeceu, você sorriu, eu esqueci de toda dor, seus labios me tocaram, eu deixei o sentimento voltar, mas quem disse que ele tinha ido embora? Está doendo, está doendo demais, mas vai passar, tem que passar, afinal até a chuva fria de novembro tem que ir embora!
Um arrepio na barriga…
Uma dor no pescoço…
Sensações.
Uma vontade de sentir seu corpo.
Desejo de um toque de prazer…
Ouvir suas fantasias…
Sussurradas na noite, acordando meus extintos…
Quero me perder nos seus beijos,
Imaginando mil coisas.
Sendo os teus desejos…
O cheiro do prazer, que aflora dos nossos corpos.
Nos levando ao ápice do amor…
Totalmente encharcados, mergulhados,
em um enigmático desejo de prazer e êxtase…
Corpo e alma.
Desejos e sensações.
As vezes ficamos insanos a procura do remédio que cesse a dor, em um corpo, cicatrizes marcam a pele dos danos que sangram pavor, uma alma que quer ser lançada ao longe das nuvens para entre nelas entrar, então ruge ao som do cansaço, loucura, miséria para dela soltar, tentando ser desprendida do âmago de um ser feito de amargor.
Pedindo por piedade em grito indomável, que fonte de dor e o corpo não dá ouvidos e sofre calado a angústia de um ser que apagou.
Amor é sensacional, já dor...
Dor é especial, muda de nome a cada parte do corpo...
Nos pés é caminhar, nas mãos é trabalhar...
No peito é amar, na cabeça... pensar!
No umbigo, nascer e na pele, viver.
Já na alma... é humilhar.
Ela é o tônico e o alarme de todos nós...
Atônitos ou ilesos, somos vitimas deste sentimento...
Sem dor não existimos, mas também somente com ela, morremos...
Dor é dor, significa trabalho, significa amor, significa vida!
Vida que te quero viva, quero de ti muitas alegrias,
Mas que nunca, nunca, nunca me falte esse majestoso sentimento,
A Dor...
Quero você aqui
Tento dormir, mas não consigo!
Em meu corpo ainda sinto o seu cheiro
Em minha boca gosto dos seus beijos.
A minha pele fica toda arrepiada só em pensar em você.
Me bate a todo momento uma vontade incontrolável de te amar.
Quero fazer amor, mas não só por fazer, mas sim por prazer.
Aproveitar a noite de luar, te pegar em meus braços e te fazer sonhar.
Hoje eu só queria ter você, mesmo sendo só por uma noite e terminar ao amanhecer. Quero você!.
Lenilson Xavier
LUME
Os lençóis cobrem de fumo
A dor num cigarro de lume
Corpo perdido sem mastro
Disfarça por não saber gritar
É bandido num corpo atento
Da navalha afiada em pranto
Num navio vazio sem marés
Risca talvez o último fósforo
Fantasma no deserto na alma
Livros lidos na sua juventude
Vontade indiferente ao desejo
Bandido será ou não, quem sabe
Nas palavras já ditas no escuro
Fumo que cobre a dor esquecida.
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TRIUNFO
A dor que me rasga o corpo
Que me atormenta a alma
Que me tortura a mente
Que me inferniza o coração
É a dor que me ilumina e me castiga
Que Deus me alivie do vale da sombra
Hei-de passar pela dor infinita para triunfar!
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Invoca em mim um desejo indomável
Toca meu corpo e em suas mãos se vão toda dor
Viro-me pra você...
Retribuo ...
‘Para!’ Diz você.
‘O que sentes, meu amor?’ Eu indago.
Passo pra ti todo medo e pavor.
A dor que sentimos, a ferida que consome o seu corpo, a mulher desejada que faz o pecado, o amor que é perigoso que causa sofrimento... E a cura que liberta e esquece o passado.
Caminhos trocados
Dor, destruição, praga,
Assolam a alma, corpo e mente,
O que é esse sentir,
Que tira tudo quanto temos?
O que é um ganhar em se perder?
É cólera, invade, assola,
Trás morte,
Que outrora era vida.
Para viver é preciso morrer,
Para ganhar é preciso perder,
Mas porque tão alto preço?
Desafiar deuses é brincar com fogo,
Brindar o desconhecido,
Rir para o abismo.
O preço é cobrado,
E sem mesmo saber,
Será pago,
De uma forma ou de outra,
Aqui não existe calote.
Disposto?
De uma forma ou outra,
Não existe outro caminho,
Que não seja assombrado.
Sigo para o lado oposto,
Olhando o outro.
Olhar anistia,
Nem que por um segundo,
A terra devastada.
Certo ou errado,
Que Deus o saiba,
Não eu!
Seguir por aqui,
É o que resta,
É o que devemos fazer.
Espinhos, pedras, buracos,
Já nem são,
Grandes obstáculos,
Para uma alma que,
Como Fênix procura,
Renascer das cinzas.
Que assim seja,
Seja feita a vossa vontade,
Não a de Deus,
Não a minha,
Nem a sua,
Mas alguma vontade seja feita,
Para que um dia,
Se tivermos um pouco de sorte,
No descansar do universo,
A vida possa nos sorrir,
Mais uma vez!
E nesse dia possamos,
Nos apegar a eternidade,
Sermos os pobres miseráveis,
Que somos,
Sem ousar tanto,
Reconhecendo nossas fraquezas,
E sabendo que um dia estivemos,
Acima do bem e do mal,
Além, e que aqui tudo foge,
Ao controle daqueles que pensam,
Serem os jogadores mais hábeis.
Morrer é se libertar de todas as dores inerente a condição humana. É a entrega de um corpo frágil a Gaia Ciência, pois de tão frágil já não te leva a lugar nenhum. E saber que não tem como mitigar um novo corpo.
Josué Morais.
Acordei,
dançando em teu corpo
cantando teus olhos
viajei,
lindos sonhos
despertei, dormi...
de novo te amei.
Tatuei teus olhos
dancei,
marquei tua pele
passei em tua cama
deixei beijos, abraços
dei cantadas,
abri os olhos e fechei
sonhei de novo,
em teus lençóis despertei
fui a lua,
pisei o sol
quente, ardente...te toquei !
A dor do amor dói a alma,
como estou sentindo neste momento.
É como uma morte sem corpo presente,
é uma ferida no coração
que não sabemos quando irá cicatrizar.
Sou sertão!
Estou muito desprezado
sinto o corpo ressecado
e uma dor no coração...
tenho sede, sinto fome
mas ainda tenho nome
estou vivo e sou sertão.
Axioma cotidiano
O tiro disparado por um carro arma
a dor latente sentida por um corpo alvo-
mirado medido acertado.
Deitado na solidão do manto negro - asfáltico-
tomado de súbito assalto pelo cotidiano
chão âncora que o resgata da dor e o conforta.
Da chuva encarnada
que despenca do céu azul ensolarado
e se mistura à curva turva do trauma sofrido.
Em apenas um segundo
toda a vida como em um filme preto e branco
passando lentamente bem diante dos olhos.
Uma multidão incrédula
e em estado de choque
se aglomera ao redor.
Olhares perdidos confundem-se
com sentimentos sentidos (na hora).
Tudo parece nada, o mundo some!
De repente, para:
Um... Dois... Três... Afasta!
Afasta...
Afasta.
A vida se renova,
a multidão desaparece como fumaça
e tudo volta ao normal:
Corpos voltam a ser alvo perfeito
e carros armas letais.
Hora de dormir.
Descansar corpo e mente.
Vou ficar bem quietinha e esperar a dança do vento
para embalar meu sono...
Boa noite amigos!!!
mel - ((*_*))
Dormir juntos é procurar o calor e o contato com o corpo do outro a noite toda. Diferente disso, é viver a pobreza do casamento.
POEMA PARA ALGUÉM QUE TAMBEM SOU EU.
(Cris Martins)
E neste corpo de desistência, de dor e de carência,
Alguém te matou!.
Mata uma, e põe outra no lugar,
Mata a outra e põe outra no lugar.
A mulheres todas não são senão as mesmas!
..
..E então se cria outro corpo - o do desejo,
Ele cria este mundo enganchado, suspenso e preso.
Os homens todos não são senão os mesmos!
..
E nesta roda interminável, impossível e insustentável,
Mundos que surgem se vão,
Pessoas que partem nunca chegarão!
...
(Surgiu o poema num momento de comer uvas sem sementes e no espaço livre da mente).
