Dor Corpo
Há um peso que o corpo guarda,
invisível ao olhar,
uma dor que ecoa surda,
mas grita por dentro sem cessar.
Há um grito preso no peito,
que ninguém ouve, ninguém vê.
Carrego no corpo o peso do mundo,
mas nos lábios só há um "tudo bem".
Carrego universos calados,
como ondas que não se apagam.
A dor pulsa em segredo,
uma guerra que o silêncio abafa.
As noites me abraçam frias,
com o medo sussurrando ao pé da alma,
e o peito aperta, sem aviso,
um tremor que rouba a calma.
O medo é meu companheiro noturno,
sussurra segredos de um amanhã incerto.
Me envolve em seu abraço gélido,
enquanto o coração corre sem destino.
Há a dor que o físico desenha,
agulhas dançando sob a pele,
e a outra, a que ninguém entende,
aquela que nos faz frágeis e rebeldes.
Ansiedade veste meu dia de sombra,
cada suspiro é um nó desfeito à força.
E mesmo assim, não permito vazão,
pois preocupar alguém seria traição.
Sei que sorrio por hábito,
mas o riso é um espelho gasto,
refletindo quem quero ser
e escondendo quem de fato sou no rastro.
Quem veria, além da máscara firme,
os olhos marejados de cansaço?
Quem ouviria, além do sorriso ensaiado,
o eco de um "socorro" abafado?
Não quero preocupar ninguém,
meu caos não deve pesar no outro.
Mas às vezes, só às vezes,
desejo que alguém veja o sufoco.
Mas às vezes, só às vezes,
eu desejo um olhar que desvende,
um abraço que sustente o peso,
e um espaço onde eu possa ser só eu.
Enquanto isso, sigo em silêncio,
construindo força das minhas ruínas.
Cada lágrima não chorada,
é um grão na areia de quem eu sou.
A dor enfraquece o corpo,
O espírito se fortalece;
A Sua FÉ aumenta,
E a cura te mostra a ser melhor.
Refúgio do corpo parado.
No tempo machucado, onde dor prevalece,
Resta-me escrever, minha alma liberar.
Mesmo imóvel, minha mente viaja,
Com pensamentos e versos, eu me desloco.
Sonho com lugares que já conheci,
E aqueles que ainda irei descobrir.
Encontro pessoas, rostos desconhecidos,
E na imaginação, mundo sem limites.
Onde a realidade dói, a fantasia cura,
E a poesia se torna meu refúgio seguro.
Nessa jornada interior, eu encontro força,
E o tempo machucado se torna menos duro. E mais maduro
Oh, Dores Que Ficam
Oh, dores na alma e no corpo…
Seja qual for, não desejo a ninguém.
Muito menos a dor que não tem cura: o amor.
Algumas dores vêm e vão,
outras se arrastam,
silenciosas, pesadas, constantes.
O corpo sente, a medicina trata,
mas há dores que vão além do físico,
trazendo significados que só o tempo revela.
Dizem que a dor fala o que a boca cala,
que cada sofrimento tem sua razão.
Metafísica, emoção, destino…
Podem até explicar,
mas no fim, tudo o que resta é suportar.
Porque há um limite para as dores.
As que são grandes demais passam rápido,
pois ninguém aguenta carregar o mundo por muito tempo.
As que duram muito, essas não matam…
mas mudam quem somos.
Se não há o que fazer,
então sigo, firme, calado,
porque fraquejar nunca foi opção.
Quando somos traídos em um relacionamento, a dor não é por perder o calor do corpo, o sabor do beijo, mas sim a maior amizade que achava que tinha.
***O cérebro é o único órgão do corpo humano que não sente dor, porem é a fonte de todas as dores que o ser humano pode sentir.***
A tontura me leva ao chão
Perdendo a força do corpo
Não tenho controle sobre a dor
E arde o tempo
Fugindo de minhas mãos
Como areia na ampulheta.
Até o meu corpo dói...
Acordo de madrugada
Na hora que o galo canta
Depois eu volto a dormir
Quando ele abre a garganta
O dia vem clareando
Minha cabocla levanta
Eu também pulo da cama
Tenho que cuidar das plantas
A vida do sertanejo
É uma luta quase
santa
E já vou para o rocado
Na hora que o sol desponta
Trabalho o dia inteiro
Até na hora da janta
Quando eu chego em casa
Minha mulher me encanta
Serve tutu com torresmo
E outras iguarias tantas
Depois eu pego a viola
E vou entoando um mantra
Que tem coro ritmado
Melodia sacrosanta
Num hino de Santos Reis
A minha voz se levanta
Diz o adágio popular
Quem canta seu mal espanta
E viver triste e calado
A vida se desencanta
Pois até meu corpo dói
Se minha alma não canta
Francisco Garbosi
“A dor que fere o corpo nem sempre é a que dilacera a alma. O sofrimento, este, nasce do que não se entende, do que não se aceita, do que não se liberta.”
— Os`Cálmi
O Último Caminho
Um dia, cansada de tanto sofrer,
De dores no corpo, da alma a doer,
Uma velha senhora falou, serena:
— Já não há sentido, só a dor me acena.
A luz que um dia brilhava em seu olhar
Se apagou no silêncio do seu esperar,
O riso de outrora tornou-se pranto,
E o desencanto soprou, leve e manso.
No espelho, viu rugas, histórias gravadas,
Misturando alegrias e mágoas passadas.
O tempo, implacável, a fez compreender
Que muito se tem… para no fim nada ter.
Na solidão, encontrou um abrigo:
Seu único e eterno amigo.
A Jesus contava segredos e dores,
Guardava lembranças de velhos amores.
Não desejava a morte, mas ela rondava,
E ao ouvido, baixinho, sussurrava:
"O fim é certo, não podes fugir",
Mas no outro lado haveria de sorrir.
Chegou, enfim, o grande dia,
A alma partiu, ganhou alegria,
Deixou o corpo, levou a esperança,
No abraço de Cristo, sua confiança.
O que houve depois, não posso contar,
Mas creio que Ele a foi encontrar,
Mostrando caminhos que ainda não vemos,
E que um dia, juntos, conheceremos.
Pois todos nós, no nosso tempo marcado,
Provaremos o riso, o choro, o fado,
Até que a vida, cansada, se renda,
E o grande mistério, enfim, se desvenda.
A alma é uma chama que não pertence ao corpo, mas o habita como peregrino; cada dor é apenas o vento que a faz tremular, e cada alegria, o clarão que recorda sua origem no fogo divino que jamais se apaga.
Saudade, dormirtes e acordaste comigo, passaste a noite decorando meu corpo... O silêncio não se rompeu, fui destinada à nunca deixar de sentir o que meu amado nunca passará a sentir.
A confusão que minha mente, meu corpo, me causam
Me enlouquecem
São dores do corpo
Dores na alma, no peito
É ansiedade
Fúria
Tristeza
E essa vontade louca
Que meu corpo e minha alma tem
De ter seu corpo no meu
Te sentir dentro de mim
Isso arde, me consome
Me tira o sono
A vontade é tamanha
Que até sinto uma vontade de repetir uma frase que ouvir em um filme "PREENCHA TODOS OS MEUS BURACOS"(Filme Ninfomaníaca)
Ao mesmo tempo
Eu não tenho essa liberdade com você
Tu foi me tirando aos poucos
Com "Está me atrapalhando, pera ai homi, estou estudando..." Fora os empurrões
Quando eu te queria
Ou apenas queria te fazer um carinho
Você parou de me dá, as coisas mais valiosas, que nenhum dinheiro no mundo compra
Seu tempo, seu carinho, seu amor, e a liberdade de ser ao menos carinhosa com você, de me dedicar a algo à você
Queria tanto nossa intimidade de volta
Me conectar ao seu corpo e alma
Sonho com isso
E sofro muito
Porque dói
Ao ponto deu pensar na morte
Porque se não for para ser feliz com você
Eu prefiro desistir da vida
Estou exausta
Como o desprezo dói, mata a alma, rasga o coração
Há um louco dormindo em minha rede: azunhando meu corpo, pele...Tem um louco me tirando o juízo ! Sabe muito...É diferente, ausente...
03/04/2018
Não consigo dormir,
Não imaginei que seria dessa forma,
Só penso em você,
Quero o seu corpo no meu,
Quero todos os dias acordar,
Olhar para o meu lado e te ver,
Sorrir com você,
Seguir o caminho junto com você.
CARREGO
Carrego no corpo todas as dores
Possíveis deste mundo cruel
Escrevo versos para repousar
A minha amargura no desassossego
Das minhas noites mal dormidas
Neste cansaço mental
Onde o colchão me faz doer
As costas ferozmente
Sonho sem asas que me faz cair
Entre a morte sentida ou desejada
Quem sabe se não é este ópio
Agarrado ao corpo
Tu és o meu anjo a minha cruz
Nestas noites de chuva escrevo
Sem esperança duma noite bem dormida.
A espiritualidade representa a espinha dorsal do corpo que nos sustenta, a mão que nos acaricia e a paz que nos alimenta
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