Divisão
O amor verdadeiro não subtrai nem divide. O amor verdadeiro soma, multiplica e se compartilha numa partilha de multiplicação infinita.
A vida é uma equação matemática simples: retire o que subtrai; mantenha o que soma e multiplica e divida o resultado disso.
Peço licença para emitir a minha opinião, não devemos nos dividir ainda mais e sim caminharmos juntos, afinal somos todos humanos, basta de hipocrisia, basta de divisão, afinal, somos todos filhos da mesma nação!!!
Os filhos são a recompensa que pagamos aos nossos pais, por termos dividido o nosso amor com outra pessoa.
Há uma onda de individualismo perigosa, e quando não se individualiza, divide.
Divide-se em bolhas; a dos: Negros, dos LGBTs, dos Deficientes, dos Conservadores, dos Liberais, dos Evangélicos, dos Católicos, do disso e o daquilo.
Bem disse Ariano Suassuna: "Estão nivelando pelo gosto médio, atrás de mercado"
Nossa união como povo deve resistir, ante as investidas dos mercadores das coisas.
As coisas foram feitas para os homens e não os homens para as coisas.
Vivemos num momento tão obscuro na história da humanidade, que os que dizem a verdade são execrados pela sociedade, e aqueles que espalham a mentira e provocam divisões são aplaudidos por milhares seguidores.
Raízes me prendem em minha indecisão, meu ser foi divido em dois e parece que não importa o que eu faça, pois sempre resultará em confusão, eu tento ignorar ambos os lados e seguir mas acredito ter me prendido em uma necessidade de escolha. Eu só queria me desprender das raízes e viver a minha vida mas não é fácil passar a vida agarrada em pensamentos alheios e decidir simplesmente soltar, pois de alguma forma tais pensamentos me moldaram e eu não sei o que me espera em minha próprias decisões. Eu nasci para ser livre mas o peso da minha liberdade é ter que lidar com os resultados das minhas escolhas.
Independente de quanto tempo você ficou de um lado, de quanto tempo se convence dos argumentos desse e independente de qual está no poder... É absolutamente essencial sempre estar atento e ouvir todos eles, reciclando prioridades, de acordo com a sua realidade e de seu país.
Isso é estar unido, isso é ser ético!
Mas não deixe (por um princípio de humanidade), que sua ascensão de classe na sociedade o faça esquecer dos que ainda se encontram na situação de que você saiu ou possa se encontrar algum dia.
Há pessoas que tem somente espaço sobrando no bolso e não no coração. Nem tanto a cada coisa, mas seria boa uma divisão mais justa.
Quem tem língua solta, precisa costurá-la em sua boca. Feioso é aquele que provoca dissensões, disputas e divide as pessoas.
E o nosso amor, é também amor meu. No que sobra de nós, metade é parte minha, que eu sei. Aproprio-me, pra saber quem sou. E sabendo sigo, e levando vou.
Eu sou a soma dos erros que cometi, a subtração dos obstáculos que superei, a multiplicação do bem que recebi e a divisão do amor que convosco compartilhei...
No imenso circo da humanidade, onde a lógica se perdeu há muito entre os truques da retórica e as acrobacias da desinformação, estamos todos presos numa marcha descontrolada em direção ao abismo. O mundo, tão amplamente ligado pela tecnologia, fragmenta-se em facções que se observam desconfiadas e se armam com tweets raivosos.
De um lado do ringue, os idealistas tocam suas flautas utópicas, clamando por justiça social e mudança climática, enquanto do outro, os reacionários erguem suas bandeiras de tradição e conservadorismo. Ambos se empurram para o precipício com uma convicção cega, ignorando que o chão está a ruir sob os seus pés.
Enquanto isso, os arautos da mídia manipulam as massas, distorcendo a verdade até que ela se desintegre num caleidoscópio de meias-verdades e mentiras convenientes. É a polarização que dita o tom, a tonalidade dissonante de um mundo que rapidamente se move em direção a um estado de disfuncionalidade global.
A ironia reside no fato de que, apesar de nos vermos cada vez mais próximos do abismo, os que empurram são os mesmos que gritam que estão a ser empurrados. E assim continuamos, numa dança sinistra de culpa e inocência percebida, enquanto o solo cede sob o peso das nossas próprias contradições.
Enquanto o mundo arde em fogueiras de indignação digital, os líderes políticos jogam xadrez com vidas humanas, cada movimento calculado para agradar os seus seguidores leais e enfurecer os seus adversários declarados. A verdade tornou-se um acessório opcional, substituída pela conveniência da narrativa que melhor se alinha aos preconceitos e receios de cada grupo.
No final, estamos todos juntos nesta queda livre em direção ao desconhecido, com o abismo à nossa frente e a desunião às nossas costas. Agarramo-nos às nossas convicções como tábua de salvação num mar de incertezas, mas talvez seja hora de reconhecer que o verdadeiro precipício não é apenas físico, mas moral e intelectual. Num mundo quebrado pela polarização e pela manipulação, a ténue esperança de uma revolução de mentalidades que traria o "Admirável Mundo Novo" contrasta com a implosão do velho. Quer a selvajaria, quer a complacência terão um preço pesado. Resumidamente, estamos fodidos.
Em tempos difíceis e principalmente polarizados, é mais importante do que nunca lembrar que Deus é o nosso defensor, não importa onde estejamos. Se estamos certos, Deus estará ao nosso lado. Se estamos errados, Deus ainda nos julgará com justiça, mas também nos dará a oportunidade de nos arrepender e ser perdoados.
Não devemos deixar as vozes da divisão e do ódio nos desencorajarem. Devemos nos manter firmes em nossa fé e lembrar que Deus está sempre conosco. Ele é nosso defensor, nosso juiz e nosso advogado. Podemos confiar nele para nos guiar através de tempos difíceis e nos levar à luz.
