Divino
Desenho de Deus
Ele é desenho divino, esboço de paixão,
pele que chama, cor de tentação.
Braços fortes que me envolvem por inteira,
cada traço seu é um toque sem fronteira.
É desejo que exala, perfume febril,
pele quente, cheiro de cio sutil.
Veias marcadas, caminhos secretos,
onde o prazer traça rumos discretos.
Ele é meu sonho, meu devaneio sem fim,
o desejo ardente que vive em mim.
No olhar, um poder que prende e domina,
na voz, encantos que meus ouvidos fascina.
Durmo e acordo com ele no pensamento,
toda noite é seu, meu sentimento.
Como ninguém, o quero tão intensamente,
ele é meu desejo, meu querer mais permanente.
Seu cheiro é chama, seu toque, delírio,
como melodia que invade meu mundo sombio.
Ele é feito à mão, traçado em perfeição,
um desenho de Deus, escultura de paixão.
Dói muito quando um descendente.
O presente divino aniquila o AMOR.
Lindo por não saber dos fatos.
Ouça o seu coração para não sofrer no final.
O trabalho é divino, com certeza nos impulsiona ao
sucesso, supera a tristeza, a pobreza, a ansiedade
e nos faz ser prósperos.
Livro: O Respiro da Inspiração
Bom dia! 🌞
A amizade é um presente divino, uma relação que cresce e floresce a cada dia, sustentada pela atenção, dedicação e pela vontade genuína de fazer o bem ao outro.
É uma conexão sincera que não exige nada em troca, apenas se fortalece com o tempo.
Quando Deus está no centro dessa amizade, ela se torna ainda mais especial, guiada pelo respeito mútuo e pela certeza de que tudo, mesmo diante dos desafios, pode ser superado.
A distância e o tempo podem passar, mas a verdadeira amizade permanece, iluminando nossos dias com doses de alegria e paz.
Que hoje possamos valorizar e cultivar esse tesouro tão precioso e viver sob a luz do respeito e da presença de Deus. Tenha um dia abençoado e repleto de harmonia!
Sorria, pois cada amanhecer é um presente divino, um lembrete de que a vida é cheia de oportunidades e milagres. Agradeça a Deus por mais um dia, por cada respiração, por cada chance de recomeçar. Valorize os pequenos momentos, as pessoas ao seu redor e o privilégio de estar aqui, vivendo mais uma página dessa história única que é a sua vida. Que o dia de hoje seja abençoado e repleto de paz, alegria e gratidão!
O LIVRO DIVINO
Em páginas santas, guardadas na luz,
Reside a história que o tempo conduz.
Palavra eterna, sopro do Criador,
A Bíblia é fonte de fé e amor.
No Gênesis nasce a criação,
O verbo moldando a vastidão.
Nos Salmos, o cântico é oração,
E em cada versículo, a redenção.
Profetas clamam com voz de coragem,
Anunciando promessas, traçando a viagem.
No Novo Testamento, o amor se revela,
Em Cristo, o Filho, a promessa é bela.
Sofrimentos, vitórias, lições sem fim,
Um mapa divino que aponta pra mim.
O Livro sagrado é guia na estrada,
Deus falando à alma, jornada sagrada.
Que cada palavra nos possa ensinar,
Que a vida é breve, mas o amor vai durar.
A Bíblia é a prova que Deus nos quer bem,
O Livro Divino nos leva além.
AO DIVINO ASSASSINO
Uma litania ante o Sagrado Coração
concebida em Paray-le-Maulnier, tempos
depois do acidente fatal de Anecy Rocha
Senhor, Senhor, o Teu anjo terrível
é sempre assim? Não tensumrefratário
à hora do massacre–ummais sensível
que atrasasse o relógio, o calendário?
Ao que parece a todos tanto faz
por quem o sino dói no campanário.
Começa a amanhecer e uma vez mais
rebelo-me, mas sei que a minha vida
não tem como ou por que voltar atrás.
Aceito que a mais dura despedida
é bem mais que metáfora do nada
a que se inclina o chão; que uma ferida
e a papoula sangrenta da alvorada
pertencem ao mundo sobrenatural
tanto quanto uma lágrima enxugada
à beira de um caixão. Mas afinal,
Senhor, amas ou não a humanidade?
Não fui ao escandaloso funeral
e imaginá-la em Tua eternidade
dói demais! Vou passar mais este teste,
sim, mas protesto contra a insanidade
com que arrancas à muque o que nos deste!
Tu sabes que a soberba da família
era maior que a dela e eu tinha a peste–
pai e mãe apartavam-me da filha
e o irmãozão nem falar… E hoje, coitados,
como hão de estar? Aqui é a maravilha,
as genuflexões… Os potentados
e os humildes, a nata da esperança,
todos chegam por cá meio esfolados,
sangrando como a luz. Não só da França,
toda a Europa rasteja até aqui
esfolando os joelhos, não se cansa
de ensangüentar-se até chegar a Ti
e ao menos a um pixote do Além Tejo
restituíste a vista; eu quando o vi
solucei– mas que o cego e o paraplégico
saiam aos pinotes, que o Teu coração
se escancare e esparrame um privilégio
aqui e outro acolá na multidão,
só me faz perguntar: E ela? E ela…?
Não consigo entender que a um aleijão
concedas tanto enquanto a uma camélia
Tu deixas despencar… Por que, Senhor?
Olho tudo do vão de uma janela,
mas vejo a porta de um elevador
escancarar-se sobre um outro vão,
um vão sem chão… E a seja lá quem for
aqui absurdamente dás a mão!
Me pões trêmulo, gago, estupefato,
pasmo, Senhor– mas consolado não.
A mesma mão que fez gato e sapato
da minha doce Musa, cura e guia,
cancela as entrelinhas do contrato,
Dominus dixit… Mas quem merecia
mais do que uma açucena matinal
um manso desfolhar-se ao fim do dia,
quem mais do que uma flor, Senhor? Igual
nunca viram os mais alvos crisantemos,
tinha direito a um fim mais natural,
à morte numa cama, em casa ao menos…
Mas não– tinha que ser total o escândalo!
Por que, se nem nos circos mais extremos
Teus mártires andaram despencando
sobre os leões, se nem o lixo cai
de oito andares aos trancos, Santo Vândalo?
Não vim denunciar o Filho ao Pai
ou o Pai ao Filho, não vim dar razão
aos que recusam e usam cada ai
contra a humildade; vim porque a Paixão
me chamou pelo nome e a alma obedece
e aceita suar sangue– como não?
Mas não sei mais unir o rogo à prece
do que a elegia ao hino de louvor,
não sei amar-Te assim… Caso o soubesse
teria que ficar aqui, Senhor,
aqui, arrebentando-me os joelhos,
esfolando-me todo ante um amor
que vai tornando sempre mais vermelhos,
mais duros os degraus do Teu altar.
Tu, que tudo consertas, dos artelhos
que desentortas e repões a andar
até às pupilas mortas de um garoto,
do cachoupinho que me fez chorar;
Tu, que a este lhe dás a flor no broto
e àquele o lírio pútrido do pus;
Tu, que passas por um de quatro e a um outro
pegas no colo e entregas a Jesus;
Tu que fazes jorrar da rocha fria;
Tu que metaforizas Tua luz
ao ponto de fazer de uma agonia
um puro horror ou a morna mansuetude–
que hás de fazer, Senhor, comigo um dia?
Quando eu agonizar, boiar no açude
das lágrimas sem fundo… Quando a fonte
cessar de soluçar e uma altitude
imerecida me enxugar a fronte…
Como há de ser, Senhor? Oxalá queiras
que a mim me embale a barca de Caronte
como o fazia a velha Cantareira,
o azul da travessia… A Irrecorrível
arrasta a cada um de uma maneira
e a quem quer que se abeire ao invisível
recordas a promessa: aquele a escuta
e este a recusa porque a dor é horrível,
mas, se a todos a última permuta
terá sempre o sabor da anulação,
o travo lacrimoso da cicuta,
a ela Tu negaste o próprio chão,
deixaste-a abrir a porta sem querer!
Nunca falou na morte, e com razão,
intuía, quem sabe, o que ia ver…
Sentença Tua? Em nome da promessa
não há negar Teu duro amanhecer–
mas quando arrancas mais uma cabeça
como saber que és Tu, que não mentia
O que ressuscitou? Talvez na pressa,
no pânico de Pedro, eu negue um dia
e trate de escapar, mas hoje não;
hoje sofro com fé e, sem poesia,
metrifico uma dor sem solução,
mas não vim negar nada! Faz efeito
essa dor: faz sangrar, mas faz questão
de defender-me como um parapeito
contra a queda e a revolta… Um Botticelli
despedaçou-se todo, mas que jeito,
se por Lear enforcam uma Cordélia
e encarceram a Ariel por Calibã…?
Alvorece, a manhã beata velha
enfia agulhas no Teu céu de lã,
tricoteia Paray-le-Maulnier *
e eu penso: ela morreu… Hoje, amanhã,
enquanto Te aprouver e até que dê
a palma ao prego e o último verso à traça,
vai doer– mas Amém! Não há por que
amar a morte, mas que venha a Taça,
aceito suar sangue até ao final,
como não… Tudo dói, menos a graça,
mata, Senhor, que a morte não faz mal!
Da Festa do Sagrado Coração em Julho de 1979 até aos
26 de Outubro de 1997.
O perdão divino será potencializado segundo a visão que temos de Deus, mas se acreditarmos que existe limite para o seu amor e perdão, então seremos reféns dos nossos pecados; e aterrorizados pelo Apocalipse e pelo inferno.
O verdadeiro amor lança fora todo medo.
Ref. I João 4:18
Amar além dos limites e perdoar além das mágoas é seguir o exemplo divino, irradiando luz mesmo nas sombras da vida.
Não existe nenhum caminho perfeito para ser percorrido a não ser o caminho da graça do Divino. Bom Dia na Paz de Cristo.
Mais um dia que se inicia com a Graça de Deus e do Divino
Pai Eterno que é capaz de nos dar a paz de vivermos nesse mundo
Com sabedoria, amor e paz profundo. Paz de Cristo
A afirmação "nada acontece ou deixa de acontecer sem o querer Divino" transmite com maior profundidade a ideia de Onipotência do que a frase: "nada acontece sem a permissão Divina".
É mais nobre dar que receber, mais belo amar que ser amado, mais divino sacrificar-se que extorquir alheios sacrifícios...
Cuide para, por estar buscando o sagrado, se consagrando ao divino. Não se ausentes do mundo, lugar abençoado pela presença divina em todos os lugares, a terra múlti milenária é a nossa sublime escola, santuário de trabalho e fonte viva de amor, a fornecer-nos teto e consolo, esperança e alimento, flor e perfume, experiência e lição, habilitando-nos, generosamente, para a ascensão divina ao seio augusto de Deus. Senhor nosso Deus, continue a nos abençoar, cuide das nossas famílias e amigos. Amém!
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