Devagar
Eu só quero que você me diga, como vai querer!?
Devagar ou com força?
Tudo junto e misturado?
E o resto deixa comigo!
A ideia é te virar do avesso...
O objetivo é te proporcionar prazeres infinitos.
A meta será libertar os teus orgasmos mais profundos.
Vou bem
Devagar vou indo
Na cadencia natural
Seguindo ante o sobrenatural
Vou além
Sem pressa avançando
Nos passos do destino ocasional
Desbravando cada lapso temporal
É a vida
E segue a sina
Traçamos planos
Nem sempre temos êxitos
Muitas vezes desenganos
Mas pela janela do ser
Seguimos contemplando
Entre o acaso do viver
Sempre avançando.
TRÂNSITO NA PASSADEIRA DA MORTE
Ensinaram-me a andar,
Atento e devagar,
Para não ser atropelado
Nem atropelar
Quem se cruze no fado
Comigo,
Mesmo em único sentido
Na vida.
Senhor, com tanta brida,
Nem se respeitam sinais
Nem prioridades,
Tantos mortais senhores de nada
Que querem fazer da estrada
A coutada dos seus ruins ideais!
Têm cara de demónio
O único prazer património
Que querem auferir na vida,
É matar gente já sofrida.
Ontem, pela manhãzinha,
O sol raiava pela fresquinha
E eu meti pés ao caminho
Para aspirar a vida de mansinho.
Alguém em potente máquina de matar
Quem na frente deles se atravessar,
Me ia levando inutilmente pelo ar,
Como já morto e inerte passarinho.
Salvou-me alguém lá dos céus,
Que mesmo sem ouvir os brados meus,
Deu-me a força de me atirar à valeta
Em voo rasante, como em tempos,
De tantos outros contratempos,
Eu, como uma leve borboleta,
Pousava e saltava sem parar
Sempre que me queriam matar.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 01-07-2023)
Sobre a brevidade da vida:
Engana-se quem pensa que o tempo é devagar
Na verdade o tempo passa como deve passar
Crescemos, aprendemos e vivemos
Procurando diariamente um novo objetivo a alcançar,
Construimos laços, desfazemos laços,
Sentimos ódio e sentimos amor,
Alegrias e muitas tristezas,
Mas ao piscar de olhos:
Tudo se acabou.
As energias diminuem,
Nós envelhecemos
E as vezes nos damos conta que não vivemos,
Não aproveitamos, não fomos tão intensos...
Viver a cada dia para fazer a diferença
Sendo mais humano, mais gentil
Arriscando, tentando, persistindo
Mas nunca desistindo
Por que enquanto o ar estiver em seus pulmões
Há sempre como recomeçar.
O preguiçoso anda tão devagar, que suas atitudes refletem a lentidão de interior e de sua vida, causando a morte de qualquer ação decisiva, em seu benefício próprio.
Vem a leve chuvinha,
cai devagar em doce prece,
a natureza se esbalda
e verdejando agradece...
Pingos, pingos, pinguinhos,
chuva calma e persistente,
que devagar, bem de mansinho,
é para todos um grande presente
Como garoa mansa
a refrescar uma tarde
atípica sou eu devagar
penetrando no coração
Porque para o seu amor
tenho me feito santuário
para te receber como
o meu eterno namorado
Unidos no rito da floração
etérea dos Ipês-brancos
e na dança na Via Láctea
Fazendo o destino místico
ser cumprido como deve ser
com as auroras e o infinito.
As horas passam devagar,
escrevo Versos Intimistas
sem nunca ninguém notar
em São Paulo e por cada lugar,
Enquanto a inspiração põe
o seu contentamento na florada
do lindo Ipê-rosa-de-folha-larga,
Vou fazendo a minha estrada
para estar pronta para quando
você chegar na minha vida
com paz, amor e toda a poesia.
O rio corre por baixo da ponte o rio corre devagar e com paciência o rio corre por baixo da ponte dia e noite corre sem nunca parar o rio o rio corre e carrega as suas águas que passam por baixo da ponte que envelhece com o tempo a ponte mas o rio nunca Muda o curso umas vezes enche outras vezes o rio diminui o volume mas o rio continua fluindo passando por baixo da ponte embaixo da ponte corre o rio já corre há muito tempo sem parar o rio que carrega a história parece que o tempo empurrando o rio que sempre se renova, mas a ponte velha dá testemunho das muitas águas que passaram por baixo da ponte...
O rio passa debaixo da ponte
Olhar atento
Com olhar atento, devagar
Observamos melhor os detalhes,
Nos gestos que a pressa deixa passar,
Nas cores suaves dos ventos e vales.
O tempo, em silêncio, se revela,
Mostrando segredos que a alma acolhe,
Nas sombras que dançam à luz da janela,
No murmúrio das folhas que o vento colhe.
Cada ruga tem histórias guardadas,
Cada sorriso é um sol a brilhar,
Devagar, a vida se mostra encantada,
Para quem sabe, atento, observar.
SimoneCruvinel
O hoje de antigamente
Sinto a presença da saudade.
Chega mansa,
Devagar me alcança,
Abraça-me.
Toma posse, instala-se.
Num repente, vislumbro todos os momentos:
*positivos
*negativos
*vida plena
Indo fundo em mim mesma.
Consciente X inconsciente
- "versus" da poesia -
Explode e aflora.
Como um vulcão "caliente",
Jorro para fora todos os meus ais.
Ai que saudades tenho:
*do mar
*do luar
*dos olhos fundos
*do bom manejo do afeto e das palavras.
Psicólogo leigo,
Aconchego pleno...
Plena estava como vim ao mundo...
Como voltar para o mundo?
__Como? indago!
Set/1991
Sábado é o dia para quem
pode acordar devagar,
e para quem não pode
buscar a marcha desacelerar
para descansar do cotidiano
que vem sendo exigente
crescentemente ano após ano;
O importante é não parar
e não desistir de buscar
com o quê se alegrar
e tudo aquilo que pode
o seu caminho pacificar.
Corro, mas a hora não quer passar... Aos poucos eu morro distante e devagar. Ninguém aparece. Ninguém por aqui quer passar. Tento não me preocupar. Mas é difícil de aceitar! Eu sei que morrer não é só parar de respirar. Pois eu também morro quando eu desisto e paro de lutar! Más já não há mais nada que eu possa fazer. Ando tão desnorteado e incerto... Por esses caminhos desertos eu procuro... Procuro e não consigo te ver. Correndo por esta noite estranha que parece não acabar vejo que eu morro sozinho e devagar. E sempre que eu corro e não sei onde chegar eu volto para o nosso antigo lugar e fico esperando você voltar!...
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