Depois que Perdemos Damos Valor

⁠Quando atingimos uma certa maturidade, damos um foda-se as pessoas que estão achando qualquer coisa. Desde que não interferindo na minha vida então , que pensem ou achem o que quiserem. Isso é um problema delas e não meu.
Só tenho que andar certo, reto e correto no mundo. E se estiver fazendo o que não agrada a muitos, que só a mim somente seja conveniente e lícito, e não prejudique a ninguém ou os faça outros sofrerem reflexos dos meus atos. Viver na lei, seja lá de onde você vive, é ser sábio e inteligente também.

Desejar fazer coisas mirabolantes que estão fora do nosso alcance é apenas um pretexto que damos a nossa consciência por não fazermos aquilo que está ao nosso alcance.

A grandiosidade das coisas está diretamente ligada à importância que damos a cada uma delas.

Felicidade é o nome que damos, as coisas que fazem nosso coração sorrir.

A vida pede equilíbrio. Quando em uma relação recebemos mais do que damos desconfio que há algo errado, tanto do lado de quem dá como também de quem recebe.

Quando damos corda apenas para o que nos encanta o relógio do tempo costuma trabalhar com mais leveza.

Nem sempre recebemos tudo o que damos, mas jamais, receberemos o que não demos.

Alegria

A alegria é simples, tão simples que, às vezes, não nos damos conta dela.
Alegria é esse brilho que não ofusca, não cega, não fere, que nos chega com o sol de cada novo dia.
É a confiança em nós mesmos que aparece não sei como e nem de onde, quando mais precisamos dela, como se fosse a própria mão de Deus segurando com firmeza a nossa. É esse perfume que se espalha na atmosfera cada vez que com serenidade a flor do sorriso desabrocha em nossos lábios.
Alegria é essa paz que vem nos visitar cada vez que sentimos que acertamos na opção, que fomos feliz na escolha. É a capacidade de amar e a satisfação por sermos amados também.
Alegria é contemplar uma flor se abrindo diante dos nossos olhos, soberba em sua plenitude de flor. É sentir borboletinhas no estômago sobrevoando a nossa emoção, como se tivéssemos nos transformado em jardim.
Alegria é o prazer de chegar em casa cansado e tomar um banho morno e, sobretudo, ter uma casa para voltar, ter alguém para nos esperar, mesmo que seja um gato ou um cachorro.
Alegria é esse aconchego gostoso que chega junto com a xícara de chocolate quente que tomamos antes de dormir. É um sopro de purpurina em nossa cara que o vento da felicidade, sem motivo algum nos traz.
Alegria são essas coisinhas miúdas com gosto de felicidade que desfrutamos, sem perceber no dia a dia
E o que é felicidade, então? Felicidades é a junção das nossas pequenas alegrias. Felicidade é a constatação diária de que é com o conjunto dessas pequenas alegrias que com grandeza trazem mais sabor e cor à vida, que damos significado a ela.

Felicidade não é o estado em alerta de sobriedade para se alcançar uma farta bonança. A isto damos o nome de temperança

Jamais esqueça: a grande revelação que temos na vida é a resposta que não damos ao nosso coração

⁠A vida é um exercício radical de cooperação, cujo motor propulsor é a atenção que damos ao outro e em troca somos agraciados pelo recíproco amor que nos motiva e pela paz que nos alimenta

O objetivo maior não é alcançar o tamanho da humildade, que se agiganta a cada passo que damos em sua direção, mas ter em mente que a busca por atingi-la já é em si um grande passo consciente da imensidão da nossa pequenez⁠

“Mantemos o mundo girando a cada passo que damos”.

⁠Conhecer um Lugar
É como conhecer Alguém,
Damos a nossa Atenção,
Partilhamos o que nos faz bem
Desfrutamos de Alguns momentos
Bons e Ruins Também
E Se houver identificação
Teremos uma relação mais Familiar
seja com uma pessoa querida,
seja com um prazeroso lar.

⁠“Quando damos voz a quem vive com vozes, criamos dignidade.”
Nina Lee Magalhães, em “Fragmentos da Realidade”

⁠Sofro, logo existo


Silogismo

1- Ansiamos obstinadamente por saber desde que nos damos por humano (''o que *não cessa* de *se escrever*'').

2- A coisa em si é inacessível (''o que *não cessa* de *não se escrever*'').

3- A verdade se apresenta apenas como possibilidade (''o que *cessa* de se *escrever*) e tudo isto nos causa angústia.


Esclarecendo

Me refiro a verdade da coisa e do real enquanto todo. A nossa relação com a verdade, real enquanto todo, é de angústia e ela marca seu impossível através da contingência, gerando pela lembrança sofrimento, pois o conjunto aberto nos causa incômodo, como prova, perguntar algo e ouvir uma resposta que não responde, além de termos uma necessidade não só orgânica, mas também em pathos pela verdade, por significados, sentidos e porquês. Uma das possíveis formas de elucidar que a verdade se apresenta a nós como possibilidade, mesmo ela sendo impossível, é o fato de tudo isto ser questionável, sendo assim, talvez a verdade nunca se apresenta, mas apenas a nós é representada enquanto impossível através de nossa linguagem insuficiente. Como a linguagem e a razão é o que nos define como humano, pois é o que nos diferencia, e sendo tudo isto seu grande marcador de realidade e desejo, podemos assim concluir por equivalência ou analogamente a regra da cadeia que sofremos, portanto, existimos.
Obs: Talvez este não seja o grande desejo da razão, principalmente no seu primórdio, talvez seja apenas meu objeto a, mas se atendo que é ela e a sua busca que nos define como humano, mesmo ela sendo um subproduto de uma complexa circuitaria neural ou detentora de uma substância pensante, ela é nós e nós somos ela em essência; só não nos damos conta de tudo isso porque o afeto não emerge a todo momento, até porque não desejamos, daí a fuga do tédio através do divertimento como retratou bem Pascal, mas este de fato é o nosso ser.

O Sofrimento é trágico mais com o tempo passa, quando damos conta já não doe mais.

Os problemas têm a dimensão que damos

A vida nos propõe desafios e escolhas, mas agimos por delimitações que damos. Os experimentos possibilitam os sabores amargos ou doces e deles o devido conhecimento. Não requer uma divindade para as causas da fraqueza ou da fortaleza, o curso é humano e natural, transcorre perfeito no frágil impulso que damos para modificá-lo. (A. Valim)

Quando damos a Deus as nossas posses ou o nosso tempo nos tornamos qualificados para fazermos muito mais.