D Dinis
O que é felicidade??? Felicidade... felicidade é um bichinho carente muito sensível, que não gosta de ficar sozinho nem preso, bichinho guloso que tem que ser alimentado toda hora, adora brincar, passear e ter muitos amigos, nunca morre, mas se vc não tomar cuidado se esconde... e fica muito difícil achar... Mora no coração de cada pessoa, e se veste com seu espirito; e se você souber sempre cuidar direitinho dela, deixar ela sempre acompanhada de muito amor, nada desta vida te faltará!!!!!!!
Há pessoas que com sua felicidade natural influencia todas as avenidas por onde passa, não precisa de carnaval
Maturidade, tolerância, paciência
são presentes do tempo
para a alma que se aplica, aos ensinos
da vida.
O chamado
Quando a Morte me encarar
Face a face
E sorrindo
Invocar meu nome
E o Destino me disser:
- Eis seu último minuto!
Abrirei meus olhos
Levantarei meu corpo
E, encarando a Morte
E o Destino,
Direi:
Meu último minuto
Pertence ao Senhor;
Quem vem me buscar
Não é a Morte...
Mas a Vida!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
PENEDO OU ESPUMA?
Penedo ou espuma?
Vaporosa formação granítica
Rocha para correntes espumantes
Espuma ao contato das tempestades.
Quem és na essência
Se flutuas como tênues flocos
Se envergas trajes de matéria densa?
Na noite de teus mistérios
Ao esvoaçar de asas
Ensombrece o penhasco
Em enigmático mutismo.
Nos escaninhos de teu ser
Procuro espuma
Encontro penedo
Esculpo rochas
Desfaço espumas.
Que porta se abrirá
Ao chamado da dúvida?
Penedo e espuma
Dois estados do mesmo elemento
Encontro a ambos
No mesmo cenário:
Penedo é coragem
Espuma é indecisão.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
C R I A Ç Ã O
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Faço-me instrumento
De vidas alheias
De alheios sentimentos.
Sento-me no Banco da Vida
E transcrevo o grande poema
Dos homens
E dos deuses!
Minhas linhas são minha efígie
No anverso e reverso
Da moeda do tempo;
Crio vidas já nascidas
Sou senhor de alforriados
Pastor sem rebanho.
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Sendo a vida luz
Sou iluminado
E ilumino
Por minha vez!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
EM BUSCA DE UM CARNAVAL
Minhas ruas da infância
Estão vazias de sonhos e de confetes.
Os espirradores coloridos se esvaziaram no tempo,
Molhando requebrantes serpentinas.
Os pierrôs se fizeram mais tristes:
Suas colombinas perderam as fantasias
E em mulheres se transformaram;
Meu bloco virou a esquina
E o Bloco da Alegria
Em Bloco da Agonia se tornou;
Os mascarados tiraram as máscaras
E seus rostos outras máscaras se tornaram.
Meu carnaval menino
Em que espelho da vida
Escondeu seus foliões!?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
CONVITE AOS SONHOS
O sono, traído pela inspiração,
Parte, contrariado,
A cerrar outras pálpebras
Insugestionáveis.
O poeta, atraído pela inspiração
Ressurge, reavivado,
A perder segmentos de sua alma,
Manchando alvos papéis
Com a cor perene
De seus voos de Ícaro!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
INTRINSECAMENTE
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
A estrela mais brilhante
Reflete em meus olhos;
O vento brando que beijou
As flores noturnas
Minhas narinas entorpecem;
A melodia do universo sussurra
Em meus ouvidos atentos;
Os sonhos contam segredos
Decifrados por mim.
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
Todo o universo
A mim se ofertou
E igualmente
A mim arrebatou!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
APELO
Quero humanas criaturas a me amar
Além do baço reflexo de minh’alma
De minha fisionomia, que ri e que chora,
Em sentimentos puros ou contrações involuntárias.
Quero humanas criaturas a receber
Meu coração púrpuro
Fresco de sangue,
Que é morte... mas também vida.
Quero humanas criaturas a soprarem
O hálito de sentimentos
Em meu coração pequenino
Querendo crescer, ao sabor da vida.
Quero humanas contradições
Alimentando meu coração
Quase sumindo...
Meu coração quase crescendo
Vertido de uma alma entorpecida
Buscando a humana vida:
Pequenino brilhante imerso
Nos desejos humanos!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
ESPELHO
Quando o tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E o espelho refletir minha imagem
Tão estranha aos ares da mocidade
Que verão meus olhos cansados?
Uma vítrea personagem sem alma
Dublando um resto de vida?
Uma alma esculpida em bronze
Afrontando, sobranceira,
O inevitável Mistério?
As linhas tão profundas
Sulcando minha matéria frágil
Aumentarão a luz
De minha candeia íntima
Transformando minh’alma
Prenhe de liberdade
Num candeeiro sem fim?
Ó Tempo, eterno coletor de débitos!
Que me cobrará teu aguçado desígnio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E minha imagem diluída no espelho
Perder o alento de quem se mira
Indagarei aos anos idos:
Que espectro me reveste o presente:
Anjo ou demônio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E no espelho não houver imagem
Que me cobrará a Vida?
Com que peso ou leveza
A Pena da Eternidade
Lavrará minha sentença?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
V a t i c í n i o
Enquanto o belo
For estandarte;
O ideal
Profissão,
O canto do poeta
Será semente
Fecundando
A escuridão!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Vértice divino
Durante milênios
Sentei-me na relva do mundo
E perscrutei as estrelas
Em busca de outros seres.
Durante milênios
Ao lado de pequenina semente
Reguei minha imaginação
Buscando formas
Procurando respostas.
Durante milênios
As estrelas cintilaram
E a roda do universo girou
Mas meus olhos cegos
Somente viram sombras
Da realidade tão perto.
Durante milênios
Voei o voo raso
Dos desencontros
Sentei-me no topo do mundo
E somente vi desolação.
Durante milênios
O mundo sulcou minh’alma
E descerrou minhas ilusões
E a semente da vida
Agora em botão
Mostrou-me os seres
Que há muito
Davam-me as mãos.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
VOO TRANSCENDENTAL
Sou pássaro encerrado
Nas grades das ilusões
Cantando canções de liberdade.
Minhas asas querem o voo
Das grandes alturas
Alcançar a Fonte
Das águas cristalinas.
Além, onde os pássaros voam livres,
Quero mergulhar no Oceano da Luz
Planar nas correntes da paz
E mitigar a sede
Nas águas do conhecimento.
Nem sempre palavras bonitas significam algo. Às vezes, são apenas rabiscos tortos que não passaram de um mal-entendido.
A última gota no seu deserto coração
A única areia no olho do seu furacão
A apenas mais um verso dessa canção
Eu te amo, você não
As mulheres de um pingo d'água enxergam proativamente uma tempestade, os homens tentam esconder uma tempestade num pingo d'água.
... Talentos alheios...
... Duvidam das suas qualidades? Isso deveria ser motivo para galgar em direção do sucesso, atrás destas dúvidas têm, para quem quer vencer, sempre uma força moral rumo a vitória, pois só desdenham esse caminho aqueles sem projetos de vida, não deveriam desqualificar os talentos alheios e sim aproveitá-los tantos quantos são oferecidos, pois somados podem ser o que faltavam para uma grande conquista, onde todos se beneficiariam, portanto valorize o que as pessoas têm de melhor e coloque em prática, pois ajudarão no resultado final... sivi-2016...
Assim como D.Pedro I deu seu grito de independência às margens do Ipiranga, da mesma forma Adão e Eva o deram no Jardim do Éden.
Só que neste caso, o que se ouviu não foi: "Independência ou morte!" Mas sim: "Independência É morte!"
Adorar em Espírito diz respeito a contemplação. Adorar em Verdade diz respeito a efetivação.
Mais do que ser um adorador extravagante, Deus deseja que sejamos um adorador exercitante!
Tenho em mim medo de me perder, tenho medo de nunca descobrir quem sou, de nunca mais olhar dentro de mim pelo reflexo do meu olhar, tenho desejo de extrair a minha essência, para purificara e multiplicá-la dentro de mim.
Tenho sonhos que se tornaram sementes da esperança, pois não quero me iludir com sonhos, a isto prefiro ter esperança de que cada sonho se realize.
Tenho segredos que nunca revelei a ninguém nem mesmo a mim mesma.
Tenho tudo dentro de mim, mas sinto que o que tenho é insuficiente para ocupar a minha alma por inteiro, e me fazer derramar lágrimas de emoção devido a tamanha beleza que mora dentro de mim, por algum motivo a escondo e reservo-a.
Tenho saudade do que eu era, tenho junto a isto o desejo de ser a junção do melhor do que sou agora com o melhor do que já fui.
Tenho medo de me perder, tenho medo de me esquecer e deixar-me em puro abandono dentro de mim mesma gritando em esperança de ser ouvida e resgatada.
Tenho o desejo de ser como uma borboleta, que não é eterna, que voa muito, que enche os olhos de todos, que marca presença, que é suave a cada movimento, que é apreciada, que deixa saudade e apesar de logo partir deixa a todos marcados e com saudade.
Tenho o desejo de ser também como uma onça, que é selvagem, que em meio a tanta selvageria ao mesmo tempo é dócil com os animais de seu convívio habitável, brava ao defender sua cria, determinada ao lutar por sua presa, linda a cada movimento repleta de sensualidade, marcante até o ultimo instante de sua presença, impossível para muitos terem contato; desejo ser um pouquinho disso.
Tenho que ultrapassar a todos meus limites provar a mim mesma o quanto sou capaz.
Tenho que convencer ao ser mais exigente de todos, o qual sou eu, em motivos para acreditar em mim mesma.
Tenho amor às coisas que há em mim, mas escondo esse orgulho para ser sempre humilde.
Tenho o desejo eterno:
De nunca ser eterna, sempre ser passageira para deixar saudade e um rastro por onde passar;
De viver ao extremo com intensidade;
De me desafiar a cada instante;
De me tornar inesquecível a cada gesto;
De deixar marca nos corações que me forem importantes;
De ajudar a todos a cada dia mais;
De olhar a vida com olhos otimistas em meio às maiores guerras;
De ver luz em meio a escuridão;
De nunca virar cinzas estes sentimentos saborosos;
De voar pelo céu com asas deslumbrantes;
De me fortalecer na dor e na derrota;
De NUNCA passar despercebida;
De não estar eternamente, nunca querer me fixar durante muito tempo em um só lugar;
De ser grande em espírito cada vez mais;
De nunca ter um fim eterno;
De sempre ter muitos começos.
Tenho em mim um coração, nele um amor e na vida uma missão.
minha vida sem ti ja nao fas sentido.
tudo comessou quando eu e uma amiga decidimos fazer um chat de grupo ,depois ele pergunta se ta tudo bem e digo qe n e dps perguntolhe e tu e ele dis n e eu pk e ele pk a minha gata esta mal...fiqei logo apaixonada por ele e agr sms nmrd tms a 12 dias juntos e cada ves gosto mais dele ,nunca o vou esqecer pk e uma pessoa especial para mim ele e o bby dmv o fofo dmv tudo para mim ele e qero ele para smpr.ele fasme declarrassoes de amor e amo e ele dis qe me ama tb fico apaixonada pr ele a cada momento qe falo c ele .amt bby dmv .
Pq não limpar tua vida, tua alma , teu coração assim como tu limpas teu guarda roupa, mais com uma diferença ... tudo que não prestar mais; pra vc jogue fora não der a ninguém pois não dê para os outros aquilo que não queres para si.r
A PERCEPÇÃO DA VIDA
Para eu escrever é buscar a calma, e às vezes encontrá-la. Na minha percepção da vida, faço isso de expor no escrito como se fosse “voltar para casa”. Dentro desta perspectiva me refiro como se fosse uma jornada espiritual. Como se já entendesse que tudo que é visível terá um fim. Apenas o que é invisível é eterno. Resume muita coisa eu pensar assim. Sou alma, espirito e consciência. O meu eu: que é matéria está sempre na busca do inevitável fim.
A vida é dura. A condição humana é o mesmo que em qualquer outro lugar: difícil de suportar. Nesta perspectiva, o papel da linguagem, fala, música e arte visual. Assim eu venho a considerar estar ", localizado no coração da condição humana", isso apenas na linguagem poética. Longe de ser inocente minha visão, apenas me recuso ignorar a profundeza do oceano que é o ser humano, apenas por orbitar na superfície. Quero mergulha, descobrir, buscar, sentir toda pressão que contrai e espreme o meu ser, mas jamais me alienar a viver na superfície.
Para aqueles momentos difíceis da vida, o luto, a dor e o sofrimento. Você pode pensar que um poema, é inútil, não é eficaz, mas ao contrário é precisamente por isso que é necessário. Ele libera a palavra de sua ligação com o útil. Liberta-nos do fator tempo, foge de nós mesmos com a realidade. Assim como um transporte espiritual tanto para o leitor como para o escritor. É uma palavra que não espera nada em troca. O comprimido da nossa dor e de nossas feridas. Ou a passagem que possamos sair da dor de nossas feridas, muitas vezes vem de encontro como o remédio da amargura do nosso corpo. Que possamos deixar a amargura do nosso corpo. Procurando o consolo que como anticorpos o poema assim reage para com a nossa alma.
Cada desafio é uma história pra contar
Não importa se ganhamos, ou perdemos
Não importa a curva dos dias, ou a sela dos ventos
Só importa o vento , e ele a sopra
Pois avida é jogo de carta
Onde quem vence é o vencedor
E nesse jogo quem sempre vence é o amor.
Eu sei que é complicado vestir um sorriso quando se está cheio de dúvidas, seu coração virou pedra de tanto gelo que provou.
Não se preocupe tanto com as lágrimas, muito menos com o nada, tudo passa, até aquelas pessoas que disseram nunca partir. Depois de algum tempo, você aprende a inutilidade de se apegar por coisas que não possuíam valor algum. A tão sonhada regra: viver e se sentir vivo, aproveitar cada minuto. É, não é tão simples na prática, é preciso deduzir quem são as pessoas certas e desconfiar daquelas que se dizem amar nas primeiras semanas. Dificilmente amam, fazem iludir. E pior, tentam enterrar você num sarcófago a sete palmos da terra enquanto você ainda respira e chora. Pare de se iludir, pois não levamos nada desta vida, você apenas precisa saber que felicidade própria é o maior bem que pode possuir.
E então, já havia acontecido tanta coisa. Caído no fundo do poço, discutido com o vento, retornado do além do tempo, aberto um frasco de saudade, chorado para não se afogar. Tudo isso, coisas que de fato pareciam ser o ideal ou os ideais. Não havia muito mais a se fazer. Era uma guerra contra você, e no meio de um tiroteio a única alternativa era sair com os braços para cima, correndo para ser destrinchado ao seu lado.
Hoje compreendo o significado dos sentimentos, sei que nem todos duram pra sempre e as vezes mudam de tempos em tempos...
Hoje sei o que é melhor pra mim, vou em busca de um sentimento que me faz feliz e abandonar outro que nem sei se ainda existe dentro do meu peito...
Cada um em seu caminho, rumo ao seu destino em busca de um sentimento puro e verdadeiro e encontrá-lo não é só dever mais também um direito...
mas estou ja distante
como se fica na
hora de ir
distante como se
já tivesse ido
e ainda mais do que
isso
muito mais
tao distante como
não deveria
ainda estar
junho 2014
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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