Cultivar as Melhores Coisas
Quando começamos a compreender que nada é perfeito, passamos a desconstituir muitos falsos aprendizados e convicções, verdadeiros castelos de areia.
As melhores conversas são aquelas que você demora de responder. Mas não é por que você não tem nada o que dizer. É que você lê, relê, pensa numa coisa mais linda ainda, e responde com muito carinho.
Solidão!
A solidão…
É um balanço
que balança só!
Que deixou
o vento dele levar …
Todos os melhores
sonhos sonhados juntos!
É TÃO DIFÍCIL ESQUECER.... É IMPOSSÍVEL ESQUECER.... O AMOR JÁ DEIXOU A SUA MARCA E O QUE ME RESTA É...
SONHAR COM DIAS MELHORES.
Cláudia Leite S.
Ah!...como quero entrar o novo ano...
Numa expectativa de novos rumos.
De mudanças claras.
De brisas mais...bem mais leves!
Sem espinhos.
Não quero mais passar por caminhos de pedras e espinhos.
Já aprendi escolher caminhos melhores.
Mesmo que eu dê voltas.
Não preciso ir por caminhos retos.
Nesse ano par, quero encontrar o meu amor.
Aquele amor, que me envolverá em seus braços.
Que irá me dar o aconchego que preciso.
Que irá dá-me motivos maiores para sonhar e viver.
Eu quero sim...realizar meus melhores sonhos em 2014.
Ele é do amor.
Ele é casal.
Ele é par.
E se nada disso eu encontrar...
Devo entender...
Que não estou só...
Estou de braços dados com Jesus.
Ele me guiará em meus dias.
Pois independe do que venha acontecer-me.
Que eu agradeça muito intensamente.
Pois tenho olhos e vejo!
Tenho boca e me alimento.
Tenho braços...
Para dar a quem quiser um abraço gostoso.
Tenho meu nariz que aguçará o meu olfato para sentir o cheiro da vida.
E tenho pernas, pés...para me levar onde eu desejar.
Isso já vale muito estar viva!
O medo acaba, o amor surge, a vontade de dividir é cada vez mais forte e a sensação que ainda fazemos pouco é real.
ninguém sabe o que é passar fome ate passar de verdade,
ninguém sabe o a dor de viver só ate amar a solidão,
ninguém sabe o que é ter frio não ter um lugar para dormir,
ninguém sabe a dor de perder um amor...
e mesmo assim continuar viver da migalhas que são jogadas,
ninguém sabe como é viver numa fila espera de um coração...
ainda sabe que muito que nem tem isso para viver,
ninguém sabe a dor que carrega dentro de si mesmo ate...
provar o sabor da vida e sentir aquilo na pele,
seja qual for a realidade ninguém sabe como é de verdade.
por celso roberto nadilo
dias melhores
Escondo das outras pessoas, quase tudo, mas com você é tão natural, é tão bom. É como quando eu olho no espelho e penso as melhores e piores coisas sobre tudo, então eu vejo alguma coisa lá no fundo da garota do espelho, concordar.
"Vivemos sendo os melhores 100 anos por dizer sim, e somos condenados por um não dito em apenas um dia."
Depois que conheci o seu Sarcasmo e a dona ironia, as pessoas acham que eu to sendo engraçado, mas na verdade estou sendo sincero.
Helen Palmer - uma Sombra de Clarice Lispector (PREFÁCIO)
Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.
Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.
Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como Ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.
Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.
Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)
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