Culpa
Toda pedagogia do Paulo Freire se resume na coletivização da culpa. É a filosofia do homem que nunca saiu do útero da mãe.
Sou arisca porque me deixei toda em feridas. Assumo minha culpa por não ter conseguido dar e receber amor. Não é fácil. Só quem não sabe as fórmulas do amor é que consegue amar.
A culpa é das pessoas que acreditam em qualquer mentira, contribuindo para a disseminação da desinformação.
A "arte" da inversão…
Manipulação é a dança velada da sombra, onde a culpa, disfarçada, se impõe e assombra.
É o espelho quebrado da razão alheia, que reflete o erro como se fosse cadeia.
Teu grito, nascido do corte profundo, é moldado em silêncio por quem rege o mundo.
Teu lamento, legítimo, é transfigurado, num teatro cínico, ao algoz dedicado.
Quem desrespeita finge ser ferido, torcendo a verdade num laço distorcido.
E, assim, o carrasco se veste de vítima, invertendo a lógica, tornando-a enigma.
Leia de novo, até o véu cair, até que o ciclo não possa mais se repetir.
Pois quem usa teu pranto como argumento, te prende num labirinto de tormento.
A manipulação é a arte da inversão, um veneno sutil que invade o coração.
Mas quem enxerga além da neblina espessa, rompe o jogo e resgata a própria promessa.
É preciso muita sabedoria para sair do estado da culpa e reconhecer justamente quando já se pagu o que devia!
O ato de não sustentar o que disse é uma covardia e o de colocar a culpa no outro, uma baita de uma irresponsabilidade!
Ela é Insubstituível
O meu cansaço não é físico, com culpa ou sem culpa, com minhas paranoias ou sem, vou tentar me aproximar sem decepcionar e sem da motivos dessa vez, para aquela que é exclusiva na minha vida. Não da para desperdiçar o meu tempo com lágrimas e noites sem dormir, não posso me da ao luxo de perdê-la, ela é insubstituível!
Andei distraído, imerso em futilidades, agora sofro de saudades e me arrependo pelos meus feitos negativos, o meu coração senti que perdeu, mas ele não sabe que ela faz parte da minha corrente sanguínea. Mesmo sendo cheio de defeitos, quero provar para ela que o meu concerto nas minhas atitudes vem com garantias, serei exatamente assim, incansável em atingir a perfeição no nosso amor diariamente e ao mesmo tempo invisível para o resto do mundo que se tornou trivial.
"Mesmo que os problemas que enfrentamos hoje não sejam por nossa culpa, temos que tratá-los como nossa responsabilidade, pois é assim assumimos o controle sobre eles".
A gente precisa aprender a determinar limites, reorganizar prioridades e se priorizar sem culpa. A gente precisa aprender a fechar ciclos, encerar capítulos, virar páginas e trancar portas. A gente precisa aprender a cortar laços que já se tornaram nós. A gente precisa aprender a soltar a mão de quem já soltou a nossa. A gente precisa aprender a aparar arestas, amarrar pontas e colocar pontos onde já não cabe vírgula. A gente precisa aprender a pôr ponto nas histórias que a vida já se encarregou de pôr fim.
A gente deixa a condição de vítima, para de se lamentar, de colocar a culpa das nossas decepções na outra pessoa, quando descobre que o único culpado fomos nós por termos apostado todas as nossas fichas numa imagem irreal, numa projeção criada pela nossa carência e o nosso excesso de expectativa em quem, nem de longe é o que a gente queria que fosse.
Não se intimidade, se tiver que recuar, recue sem culpa. A flecha para ser lançada, também precisa ser puxada para trás para ganhar força.
Não coloque a culpa do que está te acontecendo em Deus, no diabo, nos astros, no zoodíaco, na sorte, no destino ou nas pessoas que te rodeiam. Qualquer coisa que esteja te acontecendo é resultado direto das escolhas que você fez ou das que você deixou de fazer.
Nem sempre uma má colheita é culpa da semente que você plantou, às vezes, a culpa é do solo que você escolheu pra semear. Se não nasceu, não jogue fora a semente, escolha outro solo.
Aquele que perdoa, não redime o outro da culpa, redime a si mesmo, da culpa de não ter dado antes o perdão. Perdoar não é reatar laços, é jogar fora um peso que a gente não precisa carregar.
Às vezes, a gente reclama, maldiz a nossa sorte, blasfema colocando a culpa em Deus, acha que todas as portas se fecharam para a gente, mas não para pra pensar que enquanto mantermos abertas portas que já deveriam terem sido fechadas, o vento que entra por elas vai continuar fechando todas as outras.
Nem sempre uma má colheita é culpa da semente que você plantou, às vezes, a culpa é do solo que você escolheu pra semear.