Crônicas sobre Escola

Cerca de 900 crônicas sobre Escola

⁠Por hoje: matrículas renovadas!

“Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo”, assim disse Cora Coralina, e não ousaria em discordar. Por que? Ela viveu 95 anos! Mas não é só pela longevidade, ela soube dialogar com o tempo, aproveitar o tempo, se reinventar com o tempo, e por suas poesias vemos que até brigar com o tempo, e por que não? Ao menos ela não foi indiferente ao tempo como muitos de nós.

Se a vida é a escola e o mestre o tempo, temos mesmo é que ousar todas as formas de trocas possíveis, para ver se dá tempo de aprender alguma coisa, afinal, logo mais o sinal toca e a aula acaba. E você? Aprendeu o que? Gosto da analogia entre a dinâmica da escola e da vida, assim por algum momento abandonamos a rigidez do “já sei tudo” e regressamos à posição de ansiosos aprendizes à espera do 1º dia de aula. Como era bom aquele sentimento e cheirinho de novo (descoberta).

A sala de aula (vida) é um espaço de trocas diversas, em que há quem saiba mais sobre um assunto, quem saiba menos sobre outro, mas todo mundo sabe alguma coisa. Há a turma do fundão, os que precisam sentar na frente, os interessados, os cheios de dúvidas, os “sabe tudo”, os que precisam de reforço, os que colam, os que faltam, os que abandonam, os que se distraem com frequência, os que “vão pra diretoria”, os que se acham incapazes... tem de tudo. Ainda bem.

Na sala tem a figura do mestre; o tempo. Devemos toma-lo como quem? Talvez como a sabedoria do vivido, que pode sim se personalizar na vivência das pessoas que já caminharam por mais tempo nesses corredores da vida (escola). De certo que conhecer os corredores não os impedirá de tropeçar, mas eles poderão contar aos recém-chegados sobre a história das lajotas, lustres, portas, quadros, mobílias e até mesmo sobre a paisagem vista da janela da qual testemunharam as transformações; memórias.

Sim, esse texto ainda é sobre a vida, e acima de tudo, sobre o valor de nos mantermos como cadernos abertos e cheios de folhas em branco a preencher. Alguns de nós estão cheios de tempo, outros aprendendo a lidar com o tempo, alguns indiferentes ao tempo, outros com o tempo findando... Mas é preciso dar espaço ao tempo para que façamos trocas, sejam afetivas, sociais, intelectuais, culturais.

Já reparou que o tempo acinzenta o cabelo de algumas pessoas enquanto mantem colorido o de outras? É, o tempo gosta de brincar, e vez em quando as põe juntas. O tempo gosta de ver o “vivido” e o “vívido” se encarar, no fundo ele anseia vê-los pintando tempos vindouros. Mestres e alunos, na dança das carteiras da escola (vida) com frequência invertem a posição de aprendizagem (troca entre gerações). Coisas que eu sei e você não, e o inverso. Coisas do meu tempo e do seu tempo. E se você se abrisse para meu mundo? E eu para o teu? E se juntos fossemos mestres, alunos e o tempo ao mesmo tempo?

Talvez precisemos (todo sem exceção) deixar um pouco do material excedente em casa, ir com a bolsa mais vazia, para ter espaço para empréstimos, trocas, presentes...

Eu acredito que esse tempo possa existir na escola da vida, o lado bom é que hoje já acordamos todos mais um dia com as matrículas renovadas! Boa aula.

Inserida por felippepimenta

Frase para Nossa Reflexão
⁠" Assim como na escola que muitas das vezes somos reprovados por nao prestar atenção na aula, por não escutar as orientações dos professores, ou seja , por não nos prepararmos, Na Vida não é diferente quando não prestamos atenção aos detalhes , quando não escutamos nossos mestres , quando não questionamos o caminho que estamos seguindo somos reprovados por ela ( Vida ) O Aprendizado que fica é Na escola primeiro recebemos a lição e depois as provas , Na vida primeiro recebemos a prova e depois vem a lição "

Pensamos Nisso

Inserida por FMBMARQUESBARBOSA

Nasci no gueto, sem luxo, sem ouro,
Mas meu coração é puro, não há muro que me segure.

Na escola da vida, fui o aluno aplicado,
Aprendi cedo que o sucesso vem do trabalho bem dedicado.

Não me importo com a inveja alheia, nem com a falsidade,
Eu sou fiel aos meus princípios, minha integridade.

Minha alma é forte, minha mente é sábia,
Eu sou o homem que se corrigiu quando estava errado.

Muitos tentaram me derrubar, me julgar, me humilhar,
Mas eu sempre soube onde eu queria chegar.

Não deixei a maldade do mundo me consumir,
Pois sei que a luz da esperança sempre irá me guiar.

No meu caminho, Deus é meu guia,
Sonhos, lutas, vitórias, conquistas e também agonia.

Sou um livro aberto, com histórias pra contar,
De como superei os obstáculos e aprendi a amar.

Fui o que sou, sou o que fui,
Com amor e perseverança, eu conquistei o que pedi.

Desviando das armadilhas e das más companhias,
Acreditando na força do bem e na minha sabedoria.

Muitos tentaram me derrubar, me julgar, me humilhar,
Mas eu sempre soube onde eu queria chegar.

Não deixei a maldade do mundo me consumir,
Pois sei que a luz da esperança não ira me punir.

Na minha caminhada, a alegria é minha companhia,
As lembranças e os sonhos me fazem seguir em harmonia.

Sou o que sou, fui o que fui,
Sempre buscando a felicidade e evitando o que quase me destruiu.

Com amor e humildade, eu sigo na minha estrada,
Plantando o bem e colhendo a gratidão da minha jornada.

Na minha caminhada, Deus sempre sera o meu guia,
E as vitórias e agonias me fazem aprender e seguir em harmonia.

Sou um livro aberto, com muitas histórias para contar,
De como superei obstáculos e aprendi a amar.

Fui o que sou, sou o que fui,
Com amor e perseverança, conquistei o que pedi.

Desviando das armadilhas e das más companhias,
Acreditando no bem e na minha sabedoria.

Repito...

Nasci no gueto, sem luxo, sem ouro,
Mas meu coração é puro, não há muro que me segure.

Na escola da vida, fui o aluno aplicado,
E aprendi cedo que o sucesso vem do trabalho bem dedicado.

Não me importo com a inveja alheia, nem com a falsidade,
Eu sou fiel aos meus princípios, minha integridade.

Minha alma é forte, minha mente é sábia,
Eu sou o homem que se corrigiu até quando estava errado.

Não importa o que aconteça, eu sempre serei o vencedor,
Pois sou o homem que venceu o mal com o amor.

Inserida por Jonatas_N_Amorim

⁠O que você chama de deserto, os verdadeiros chamam de escola
Deus chama de processo, o que cê chama de demora
Humildade não é viver sua vida inteira na pobreza
É saber sair e chegar, independente de quem seja
Vi o respeito na cintura, amizades no copo
O amor no bolso, a fé no corre e a ilusão na foto
Onde o valor, é lavador na cara lavada
É melhor uma cara quebrada, do que máscaras intactas.

Inserida por Vinischuartz


LEGADO "Escola Normal Santa Teresinha
Carisma P. Júlio Maria De Lombaerde "Servo de Deus"

Carisma
Digital de um Caráter Integral e Espiritual...
Consciente de seu dever como líder espiritual, Julius Maria De Lombaerde tinha interesse em si mesmo, algo sobrenatural que o levou a imprimir, a deixar um reflexo de vida, a imprimir suas impressões digitais de caráter espiritual integral a todas as pessoas não apenas de sua tempo, mas das gerações futuras. O maior legado que um líder pode deixar para seus seguidores sejam esses seguidores a igreja ou a família, é o caráter de Cristo impresso em atitudes condizentes com seu modo de vida. texto Solange Malosto

"As prodigiosas conquistas são que são verdadeiras concretizações de sonhos" Solange Malosto

Carisma
"Apesar da invisibilidade que o espírito tem, tem uma genuína receptividade translúcida e exuberante que se faz sentir no coração, transbordando o carisma e a simpatia que todos se arrastam.

Inserida por 1solangemalosto

⁠Escola

A escola é o começo da autonomia,
também é o recomeço e a transposição,
é o lugar onde os olhos da mente se abrem,
se expandem e se alongam para novos cenários,
crescendo como se recebesse fermento.
A escola é de verdade, fermento,
que faz crescer o bolo do conhecimento,
que leva para a vida, compreensão e sabedoria.

Na escola se aprende a aprender,
e aprendendo no passo a passo,
vai-se escolhendo o que se deseja ser,
piloto, médico, cantor, professor...
Os traços no dia a dia da escola,
vão se desenhando na personalidade,
ganhando a forma e a certeza,
do conhecimento produzido no justo compasso.

Na escola se aprende a conviver,
com as diversidades de gostos,
de pensamentos e maneiras de ser,
cria-se laços e lindas amizades,
abrindo um leque de afinidades,
vive-se momentos que produzirão,
memórias eternas e imensas saudades,
ensinamentos que a mente conseguiu absorver.

Rozilda Euzebio Costa

Inserida por bellamagnolia

⁠A escola é o começo da autonomia, também é o recomeço e a transposição.
É o lugar onde os olhos da mente se abrem, se expandem e se alongam para novos cenários, crescendo como se recebesse fermento.
A escola é de verdade, fermento, que faz crescer o bolo do conhecimento, que leva para a vida, compreensão e sabedoria.

Inserida por bellamagnolia

⁠Tobias, uma tartaruga cheia de energia – Lídia Rodrigues

Concha da Alegria era uma escola animada
Lá era onde aprendia toda a garotada.
Tobias era novato
Sua agitação era o boato!

Na escola no fundo do mar
Todo mundo era colega, não dava pra duvidar.
Tobias era uma tartaruga ligeira
Diferente de Tadeu que também não dava bobeira.

Tobias tinha muita energia
Diferente de Sofia que também a alegria não escondia.
Aqui e acolá, outra tartaruga agitada era fácil encontrar
Mas o legal dessa escola era poder sentar e conversar:
Vamos juntos caminhar!

Inserida por liborboletando

⁠⁠Grito de Garra

Essa gincana é de paz
Solidariedade e amor
Nossa escola veio fazer parte
Participando com fervor

Oooh! Somos da paz e do amor
Aaah! Gincana Itaquá
Paulo Nunes vai ganhá

Solidariedade um com o outro
É um princípio de ouro
Com amizade e empatia
Fazemos um mundo novo

Oooh! Somos da paz e do amor
Aaah! Gincana Itaquá
Paulo Nunes vai ganhá

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠Querida escola

medo
desconforto
solidão
agonia
insegurança
pânico
tristeza
desanimo
raiva
indiferença
pavor,

por que me faz sentir assim?
por que só é difícil pra mim?
por que não consigo dizer que sim?

coloco a culpa em você
mas no fundo eu sei que o porquê,
o problema sou eu.

Inserida por EmbaixoDoCapuz

⁠Texto por Débora Ildêncio
Publicado no livro: 50 anos Escola Estadual Assis da Chagas| 2016 pg. 78

O ano de 1994 não foi o mesmo!
Lembro de minha ansiedade quando chegou o dia de conhecer a tão sonhada escola. Uma sensação inefável que misturava a expectativa e a curiosidade de conhecer aquele famoso lugar. A blusa nova repleta de quadradinhos simétricos e equidistantes de cor azul e branca e o sol impresso no bolso do lado esquerdo escrito. “E.E. Assis das Chagas”, mostrava que para conhecer aquele local precisávamos de uma roupa especial que era completada com uma bela saia azul-marinho bem engomada! O cabelo bem penteado, meia branca, tênis novo e a pasta maleta na mão completavam o traje necessário para adentrar por aquela porta imensa que me esperava.
Lembro de chegar naquele imenso espaço e ficar extasiada ao ver tantas salas, carteiras e o quadro “negro”, um sentimento de surpresa que era compartilhado com outras crianças da mesma idade. De repente ouvimos uma voz nos chamar para o pátio e após montarmos a fila era hora de ir para sala.
Uma moça de sorriso fácil e bastante empolgada nos conduziu até uma das salas e após perguntar o nome de cada um da turma, se apresentou dizendo alegremente: - Eu sou a Lilia, mas podem me chamar de Tia Lilia!
A partir daquele primeiro encontro, sabia que os meus dias nunca mais seriam iguais!
Com sua voz doce Tia Lilia nos embalava com suas canções, músicas que nos acalmava e outras que nos faziam dançar. Tudo era divertido e aos poucos íamos descobrindo o mundo. As folhas também começavam a fazer parte do aprendizado! Lembro-me dos pontilhados tão bem desenhados que vinham acompanhados do inesquecível cheiro do mimeografo. Naquelas folhas tudo tomava forma, e a cada traço do lápis uma nova imagem surgia, formando curvas e criando um caminho de uma estrada do conhecimento que jamais teria fim! Aos poucos as letras iam surgindo e formavam palavras que a cada momento faziam ainda mais sentido.
Algumas letras bem elaboradas como o “H” eram difíceis de escrever e pacientemente ela pegava em minha mão e fazia com que tudo parecesse fácil!
A aula era tão legal que não entendia qual a necessidade do descanso nos finais de semana! Incansavelmente minha mãe tentava explicar, mas não adiantava, pois, a vontade de aprender e de estar com a Tia Lilia, fazia que o sábado e o domingo parecessem uma eternidade. A cada dia uma nova descoberta e assim vieram os teatros, as apresentações, os poemas de Cecília Meireles e a cada dia aprendíamos mais!
Ao fim do ano estávamos prontos para a nossa primeira formatura! Isso mesmo! FORMATURA! Já sabíamos ler e assinávamos com total propriedade o nosso nome! Em nosso juramento dizemos em alto e bom som: - Prometo honrar meus pais e minha professora.... E dali em diante continuamos cada um a escrever sua própria história sem ter noção do quão importante seria essa professora em nossas vidas!
Todos os outros aprendizados que vieram depois só foram possíveis porque alguém nos alfabetizou. Não haveria uma formação se não houvesse sua dedicação!
As palavras que hoje faço canção, só foram possíveis pelo seu apoio e por segurar na minha mão quando precisei. Ela permitiu que os sinais deixassem de ser apenas desenhos e passassem a ser a forma de comunicação! Em qualquer palco que eu esteja ela sempre estará comigo! Obrigada Tia Lilia!

Inserida por debora_ildencio

⁠A VIDA É UMA GRANDE ESCOLA
(Parte 1)

A vida é uma grande escola, que pelas experiências excelentes, ótimas, ruins, péssimas ou horríveis, podemos aprender e muito e enriquecer a nossa bagagem de experiência e maturidade. Nos quais:

Aprendemos a valorizar as coisas mais simples da vida com a escassez e outras dificuldades;

Aprendemos que não podemos contar com qualquer pessoa quando precisamos de ajuda;

Aprendemos a ter paciência com quem sabemos que não é verdadeiro com a gente, mesmo sabendo de tanta fala e "fofocas fake news" ou seja, fofocas inventadas ou mentirosas;

Aprendemos a valorizar mais os verdadeiros amigos, que independente da nossa situação financeira ou status, estão com sempre com a gente, pode vir o que vier, sempre estão a disposição;

Aprendemos a valorizar o nosso trabalho, diante de tantas pessoas que estão desempregadas; e

Aprendemos que devemos respeitar quem tem opinião ou crença diferente da nossa, inclusive as ideias divergentes na política, e que é uma tolice desfazer a amizade com amigos, colegas, ou até um membro da família por causa de política.

(DVS)

Inserida por daniel3808

⁠Menino de Ouro

Me chamo César. “Desde menor, a minha escola é minha favela.
Não tem recuperação pra quem for reprovado nela. A minha matemática soma só resultado, diminuir aqui já é motivo pra ser cobrado. Criminoso, moleque mulherengo, maquinado, bem trajado, se mal elemento.” Sempre fui um moleque jogado no mundão, não tenho sentimentos, muito menos amor no coração. Nunca liguei muito pra isso, amor pra mim nunca existiu. Ele é só uma forma de fazer as pessoas sofrerem e se humilharem por outra pessoa. Nunca tentei a sorte pra ver se o amor dava certo pra mim, mas pra que eu iria tentar? Eu não queria sofrer como outras pessoas.
E eu já tinha muitos problemas na vida, às vezes eu achava que tinha nascido pra sofrer. Vários bagulhos na mente, passava a noite em claro até o sol nascer. Meu pai foi embora quando eu tinha 13 anos, só restamos eu, minha mãe e meus irmãos. Eu tinha que trabalhar pra colocar comida na mesa, mas na favela não tem muitas opções, então com 15 anos me joguei no crime. Com menos de um mês estava cheio de dinheiro no bolso, mas isso me trouxe mais problemas do que solução. Comecei a usar drogas pra esquecer de tudo. Alguns iriam me julgar, porque é só isso que as pessoas sabem fazer: julgar e julgar. Mas, por outro lado, alguns iriam se identificar. Eu me achava um covarde por usar drogas pra correr dos meus problemas, mas também, o que eu podia fazer? Meu pensamento sempre foi de que minha vida não valia a pena.
Mais um dia completo e a noite está caindo. Estou tentando dormir, mais uma vez eu não consigo. Acho que vou sair, tá rolando baile logo ali embaixo. Não, pera aí, tô ouvindo tiros. Tá tendo operação policial na favela, tenho que ficar em casa mesmo, não posso sair. Meus olhos tão pesando, já são 30 horas acordado, mas agora já não dá pra dormir. Deu 6 horas da manhã, já lavei o rosto. Vou tomar meu café e sair pro movimento. Andando entre os becos da favela vejo um corpo estirado no chão. É mais um inocente que morreu ontem na operação. Eu paro e penso “será que vou acabar assim também?” “será que esse é o destino de todos os moradores da favela?”.
É irmão, a vida aqui não é fácil. Vou seguir meu caminho, pois estou mais do que atrasado pro meu plantão. Chegando lá no movimento, os amigos falam que aquela vida não era pra mim, que eu era uma boa pessoa, que eu tinha que continuar escrevendo sim, porque era o que eu sempre gostei de fazer. Mas eu não queria escutar, só queria fazer o meu dinheiro sem ninguém me atrasar.
Hoje à noite tem baile, mas não quero sair. Só quero tentar dormir. Celular toca, é ligação de um parceiro:
- Qual é, mano? Vamos pro baile?
- Não dá, mano. Tenho muitas coisas pra fazer.
- Deixar essas coisas pra amanhã. Vamos pro baile, vai ser legal.
- Tá bom, vamos. Passa aqui na minha casa pra gente ir.
Estava em cima da hora. Tomei um banho bem rápido, me arrumei e fiquei esperando. Meu amigo chegou e partimos pro baile. Eu estava distraído, no meio de tanto tumulto, esbarrei em uma menina e pedi desculpas. Ela também tentou se desculpar, mas disse que estava assim tão apressada porque iria pra casa. Notei que ela estava sozinha e me ofereci para levá-la. Ela disse que só iria aceitar porque conhecia o meu amigo e nós conversamos muito no caminho. Chegando no portão de sua casa, ela me deu um beijo e desejou boa noite. Depois fui pra casa e não achei que essa menina iria ficar na minha cabeça, era só mais um rolo e bola pra frente.
No outro dia logo cedo meu celular toca. É uma ligação de um número desconhecido.
- Oi, tudo bem? Sou aquela menina da noite passada, consegui seu número com seu amigo.
Nos falamos por muito tempo, e com vários dias de conversa nós já sabíamos tudo sobre a vida um do outro. Por mais que eu não ligasse pro amor ou sentimentos, essa menina ganhou minha atenção e minha confiança fácil. Ela era diferente, eu não sabia se o que eu estava sentindo era amor. Tudo isso era tão novo e estranho pra mim. Eu falei pra ela que eu tinha o sonho de ser escritor e ajudar todos ao meu redor. Ela me disse que eu era um menino de ouro, de coração bom e puro e que via brilho em mim. Que eu era capaz de realizar todos os meus sonhos.
Eu pedi pra ela contar mais um pouco sobre sua vida e ela me disse que usava alguns tipos de drogas. Eu prometi que nós iríamos sair dessa juntos. Com o tempo ela conseguiu me ajudar a sair do crime e das drogas, eu queria fazer o mesmo que ela fez por mim, mas eu fui esquecendo de quem me ajudou, chegamos até a perder contato.
Um dia ela conseguiu achar meu contato e voltamos a nos falar. Ela me convidou pra ir pra sua casa, disse que estava triste e precisava desabafar. Chegando lá, nós conversamos sobre muitas coisas. Ela estava na mesma vida, mas pior que antes, pois agora estava envolvida com facção. Começou a chorar na minha frente e disse que o maior desgosto da vida dela era quando ela foi presa e viu sua mãe e seu pai chorando igual uma criança. Eu falei pra ela se acalmar, que dessa vez eu iria ajuda, que agora eu vim pra ficar, eu iria fazer o mesmo que ela fez por mim um dia, ajudá-la a sair daquela vida. Eu consegui deixá-la calma e falei que iria pra casa. Ela pediu pra eu não ir, disse que estava com medo e me pediu pra ficar lá. Acabei ficando e caindo no sono, mas logo cedo saí de fininho pra não acordá-la.
Fui pro trabalho e horas depois meu amigo chegou com a notícia de que ela havia sido assassinada. Eu não consegui fazer o mesmo que ela fez por mim, não tive tempo de tentar. “O destino não nos quis a gente junto pra sempre, mas foi um privilégio me encontrar com você” nesse mundo. Tudo aconteceu tão rápido e de repente, mas foi o suficiente pra eu nunca esquecer. Se eu viver outras vidas, vou lembrar de dela. Sempre que estou triste ou querendo desistir, lembro o que ela me falava, que eu sou o menino de ouro e que sou forte, de coração bom e puro. E tudo que eu faço de bom hoje, todas as coisas que conquisto, paro e penso o quanto ela ficaria orgulhosa em me ver vencendo.

Inserida por 1Garotocitou

⁠PRELÚDIO E FINALIDADE.

Por falar em saudade
Lembro-me de muitas coisas,
Escola, primeiras paixões…

Quando criança, tal liberdade,
Rir-se de qualquer coisa boba,
Nas boas lembranças faço visitações…

Crescemos em prol da felicidade,
Felicidade é aonde corpo e alma repousa,
Independentemente do Sol dos verões…

Em tudo há prelúdio e finalidade,
Tempo longínquo, vida que é curta, lave sua louça,
Pois, a vida em si tem suas razões.
03/08/2020.

Inserida por Icaro_Silvaescritor

⁠Vamos falar sobre violência na escola?

A escola é o ambiente de socialização, seja de conhecimento específico, como as disciplinas, seja de conhecimento pessoal, como os colegas, professores etc., seja de conhecimento experimentais, como saber sobre as experiências das pessoas que nos rodeiam.

Nós que estamos à frente da escola, da sala, da direção, secretaria etc., nos deparamos com situações de violência na escola. Embora não sejamos psicólogos, acabamos tendo que procurar caminhos para resolver as diferentes situações que nos são apresentadas no dia-a-dia.

MAS nem sempre conseguimos dar conta.

No universo do ensino fundamental 2, por exemplo, os alunos, a depender do tipo de escola que fazem parte e da base familiar que têm, já estão convivendo com a violência assiduamente fora dos muros das escolas.

Por que dentro desses muros seria diferente?!?

Como a escola sozinha consegue mudar uma realidade que ela recebe de fatores externos a ela?

Como a escola se comunica com as famílias, se muitas vezes as famílias não querem se comunicar com a escola?

Como as escolas podem conseguir mudar sozinhas situações que precisam de mais ações, mais interesses, mais, mais e mais?

Há alunos e alunas do fundamental 2 com a carga extra responsabilidades escolares, como:
> tomar conta da e dos irmãos por diversos fatores que não cabem aqui;
> a necessidade de trabalhar para sobreviver;
> carência da presença paterna ou materna;
> gravidez na adolescência etc.

Há alunos que não conseguem se manter acordados por conta do cansaço extra responsabilidades que muitas vezes não são suas.

Há alunos que reclamam de um cansaço mental e o demonstram na realização das atividades.

Muitos desses alunos, geralmente, têm um desempenho baixíssimo na educação.

É ISSO QUE QUEREMOS PARA
NOSSOS FILHOS,
ALUNOS,
SOBRINHOS,
CIDADÃOS BRASILEIROS,
FUTURO DA NOSSA GENTE??
A VIOLÊNCIA NÃO É UM PROBLEMA DA ESCOLA, MAS SIM, UM PROBLEMA TRAZIDO PARA DENTRO DOS MUROS DO SABER.

Alguns dos alunos dos quais tenho contato afirma ser a escola seu refúgio, preferem a escola do que estar em casa com a família.

Alguns dos alunos vêm de realidades muito complexas mesmo, poucos alunos têm uma base familiar cujo apoio aos estudos exista, cujo afeto e diálogo se façam presentes, cujo atos de violência sejam inexistentes.

COMO FAZER PARA MELHORAR ISSO?

O CORPO ESCOLAR GERALMENTE NÃO SABE. MAS PROURA CAMINHOS PARA DESCOBRIR.

É PRECISO SIM que as famílias andem lado a lado com a escola; muitos pais não gostam de ser chamados para conversar com os membros escolares, mas é o caminho que as escolas encontram de imediato.

É PRECISO SIM que temas sociais sejam tratados no âmbito escolar; Embora os conteúdos que temos que tratar sejam muitos, levar temas que nos cercam para a sala de aula, permitir que os nossos alunos entendam o que ocorre ao redor deles é importante e necessário.

FALAR SOBRE TAIS e CONSCIENTIZÁ-LOS é outro caminhos que o corpo escolar pode lançar mão para amenizar o problema.

O DIÁLOGO EM CASA É MUITO NECESSÁRIO TAMBÉM.

Inserida por MAISHAMANDISA

⁠O neoliberalismo transformou a escola
em uma empresa que produz ensino,
onde o aluno é um cliente
para a instituição privada
e um número para a pública.
Enquanto que na primeira
o foco no cliente tem o propósito
de garantir o acúmulo de riqueza,
na segunda o uso do número
é o recurso estatistico utilizado
para sinalizar que estão no caminho certo,
capaz de garantir a ideia falseada
de uma qualidade que não se traduz em
uma verdadeira aprendizagem significativa.

Inserida por joseni_caminha

⁠⁠Enquanto a escola estiver
assumindo como seu foco
as exigências de um sistema de ensino,
para o qual ela está subordinada,
bem como, atribuindo ao currículo,
o norte de suas ações,
a formação integral de seus alunos,
continuará se perpetuando
como uma utopia,
oriunda de um discurso
desagregado de sua prática.

Inserida por joseni_caminha

⁠LUTA PELA ESCOLA SOL DE MAIO

Minha escola tem história
Ao começar a batalha pela glória
De guerreiros que guardam na memória
Nas reuniões o povo a iluminar.

Caminhos a seguir com calmaria
A cada reunião, uma proposta
A cada proposta, uma esperança
Com uma realidade determinante a provar.

Com muita garra lutamos por uma escola
Com encontro de porta aberta
Eis que surge pelo povo a presença
Para no outro dia a BR 277 fechar.

Com precisão a equipe foi montada
Pelo povo a estrada fica bloqueada
Não demorou muito e logo é liberada
Com a presença da mídia para registrar.

As autoridades entenderam a luta
Com rapidez a escola foi construída
Nossa proposta estava concretizada
No ano seguinte as paredes a levantar.

Não demora muito e ai está
O resultado da bravura e persistência
De uma comunidade segura
A nossa Sol de Maio pronta para inaugurar.

A comunidade escolar era contemplada
E cada aluno sua matricula foi concretizada
O ano letivo começa com euforia
Uma nova jornada para iniciar.

Inserida por nivaldo2021

⁠Manina
Benina
Memina
Mem nina
Mi le na
Mim lê na
Na escola?
Na biblioteca mesmo
Do seu coração?
Em poemas de amor
Eu compro uma flor
Um buquê de sentimentos
Sem choro e nem lamentos
Mas sinta as emoções
O pulsar das sensações
Sem mesmo hesitar
Eu corro até cansar
Chego ao meu único destino
O destino do teu olhar
no qual sou um mero clandestino

Inserida por isabella_bergamin

É importante aprender as lições que nos são ministradas na Escola da Vida,
e para cursá-la, não é preciso prestar vestibular, nem fazer o teste do Enem...
Ósculos e amplexos,
Marcial

COMO SE DIPLOMAR NA ESCOLA DA VIDA
Marcial Salaverry

Para conseguir vencer na vida, e sobreviver às intempéries, não se limite a ficar esperando a ajuda divina. Cada qual deve fazer a sua parte, sem esquecer que Deus disse "Ajuda-te que eu te ajudarei". Vai daí que a vida está aí, para ser vivida, e, preferencialmente, bem vivida. E o que seria viver a vida bem vivida? Seria, simplesmente, vive-la, aproveitando todas as lições que ela nos oferece, através de nossos erros e acertos.

Nosso amigo L'Inconnu nos enviou um pensamento, que mostra muito bem o que é viver a vida, tornando-a bem vivida.
"A vida existe para fazer aprender e desfrutar. Quanto mais você aprende, mais pode fazer, quanto mais você faz, mais pode aprender. Participe de sua própria vida."

Efetivamente, é muito importante sabermos extrair tudo o que a vida nos pode oferecer, assim, se erros cometemos, deveremos conscientizar-nos de que foram realmente erros, evitando repeti-los para o futuro. Repetir um erro, conscientemente, já será teimosia exagerada, e porque não dizer, muita burrice."Errare homanum est, rincidirem in errum, burrarum est..." Disso jamais poderemos nos esquecer...

Contudo, deveremos saber analisar situações, pois muitas vezes o que não deu certo hoje, poderá, com algumas modificações dar certo amanhã. São pequenas coisas que vamos aprendendo com a vida, sempre fazendo a nossa parte, e não podemos nos esquecer de que grandes lições podem nos ser proporcionadas pela experiência dos mais velhos, pois estes, por sua vivência sempre poderão nos ofertar algo, seja certo ou errado. Compete-nos discernir se o que nos dizem será exequível ou não. Se deveremos ou não absorver sua experiência. Mas ouvi-los, sempre será interessante. Mesmo que seja para rejeitar, pois sempre serão novas lições que servirão para aumentar nosso cabedal de conhecimentos. Não se pode é radicalizar, com a idéia de que "sua experiência não serve para mim". Serve sim, nem que seja para não a utilizar, mas sempre é bom conhecer, para que possamos analisar o que nos pode ser conveniente.

Da mesma maneira que vejo muitas pessoas apenas desprezarem as opiniões dos jovens, sob o velho chavão de que "já sei o suficiente, para aprender com os jovens, que experiência poderão me passar?" Essa tambem é uma idéia mal posicionada, pois sempre temos algo que aprender e ensinar com e para todos, sejam jovens, idosos ou velhos... Isso se chama "participação na vida". E é muito importante dela participarmos efetivamente, seja passando nossos conhecimentos, seja absorvendo alguns conhecimentos alheios.

Jamais poderemos nos julgar detentores de todos os conhecimentos, e que não estamos precisando saber de mais nada, pois tudo sabemos e tudo conhecemos. Isto não existe. Sempre algo teremos para aprender, a cada novo dia em que estivermos vivendo. Desde que estejamos participando ativamente do ciclo de vida. Até mesmo quando nos reportarmos a acertos do passado, visando uma utilização dessa experiência bem sucedida, deveremos ter o discernimento para adequar a coisa à situação presente, pois nem sempre uma experiência bem sucedida pode ser reutilizada. Não podemos nos esquecer de que tudo evolui no mundo, provocando sensíveis alterações a cada momento. Daí a necessidade de sempre procurar estar atento, aprendendo algo de novo, aumentando assim suas possibilidades. Olhos e ouvidos sempre abertos.

Sem desprezar os bancos escolares, penso que a maior fonte de conhecimentos está na Escola da Vida. E é nessa escola que precisamos ser diplomados. E essa escola nos ensina a história do que já vivemos, para podermos "ler" nossos erros e acertos. Ensina-nos a geografia de nosso corpo, para conhecermos nossos limites, e saber como cuidar dele. Ensina-nos a matemática, que nos permitirá subtrair as coisas erradas, somar as boas, multiplicar e dividir nossos conhecimentos. Ensina-nos a química de nossos sentimentos, para saber como devemos tratar as pessoas. Ensina-nos a linguagem, para que nos possamos comunicar adequadamente. Enfim, é uma Escola completa. Basta que saibamos cursá-la. E como é importante aproveitar tudo o que ela nos ensina.

Como bom aluno que sou, desejo que todos saibam aproveitar bem as aulas que são ministradas pelo professor Amigão, e tenham UM LINDO DIA, sempre procurando fazer de cada dia a confirmação desse lindo dia, mostrando que merecemos o Diploma da Escola da Vida...

Inserida por Marcial1Salaverry

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