Crônicas sobre a Morte
Dor
Caos
Escuridão...
Seria esse o prefácio do fim?
Loucura
Devaneio
Pesadelos...
Existiria um purgatório antes de lançar-me ao vácuo?
Preocupações
Amores
Dessabores...
Monstros me perseguem enquanto durmo e quando acordo, torço para que apareçam e me sinta viva.
Sinto mãos me tocarem a noite... Mãos inexistentes. Sei que precisarei me decidir uma hora, mas falta-me algo.
Não me atormentam enquanto estou acordada e isso me mata aos poucos. Por que esse silêncio ronda-me como nunca?
Teriam eles cumprido seu propósito e agora só esperam minha decisão?
Mãos quentes apertam-me o peito e estrangulam-me aos poucos me deixando agonizar esperando ansiosamente algo que não sei o que é
Segue-me a todo o momento
Sinto feridas se abrirem e nem sei como elas vieram, apenas sinto brotarem de mim e se derramarem pelo meu ser... Feridas visíveis e invisíveis
O silêncio cresce
Os amores desaparecem
As feridas aumentam
Tudo parece escorrer entre meus dedos.
Luzes de um farol alto que ofuscam a visão.
São como gotas de orvalho expostas ao sol.
Dor substitui amor
Você nem ao menos disse adeus
Apenas deixou uma carta,
Sangue e um frasco de remédios
Eu sei que a vida não fazia sentido
Que a vida não importava
Mas eu estava aqui ao seu lado
Isso não importava?
Agora só tenho lágrimas
Lágrimas neste dia de preto
Soluços e choros e me mantenho quieto
Sempre foi assim
Você trocava nosso amor
Por coisas como lâminas
Drogas e dor, muita dor
A dor que você não sente mais
Mas sou eu que sinto agora
Desde o dia em que você ficou assim
Só dor substitui o amor
Agora estou sozinho
Sem você ao meu lado
Alguém que me completava
Alguém que eu amava
Agora só tenho lembranças
De cada lindo sorriso seu
Que tropeçava ao sair do seu rosto
Quando eu fazia algo bobo
De seus olhos negros
Tão negros quanto o céu
Mas que, ao fundo, existia um brilho...
Irradiante como a lua
Nada disso existe mais
Seus lábios que tinham um sorriso
Agora são gélidos
Como o seu corpo em meus braços
A impotência cresce dentro de mim, acordo com um peso na mente que eu não tinha antes, um desconforto unilateral.
Vejo o mundo de dois ângulos, duas realidades de uma só verdade, eu não pedi isso, simplesmente surgiu e tive que aceitar.
A vertigem causada pelo choque não me derrubou ainda, talvez seja apenas um teste, mas, um teste para que?
Escrevo em frases pois estou fragmentado em pequenos pedaços de duvida e medo, não sei ao certo o que esta havendo, apenas tive que aceitar que é assim, sem muito o que questionar.
Tento focar em algo, mas meu foco afetado pela impotência e medo crescente apenas me da uma imagem estrábica do que vejo.
Talvez devesse deixar que abram minha mente, mas ninguém quer correr esse risco, não se sabe ao certo os resultados.
Enquanto isso devo torcer ao destino ou a um ser onipotente para que a inercia se estabeleça em mim, mas realmente não creio nisso.
O que posso fazer para me ajudar? Realmente não sei.
Iridescência
O que é a vida se não um enigma
Um jogo de esgrima sem vencedor
O que é a vida se a gente não finda
De uma vez por todas o que começou
O que representa esta grande impotência
Da loucura desvairada
Que teu pai te proporcionou
E em qual esquina esteve marcada
Esta promessa que tu nunca concretizou
Nesta eloquência desvairada
Encontrei meu salvador
Entreguei a ti, tudo que de mim sobrou,
Não que fosse muito, sei, sou quase nada
Mas se nada sou, eis-me aqui entregue
Torcendo pra não ser tomada,
Ainda assim, cá estou, abandonada,
Desejando-te da alma à epiderme.
Porque sim, tenho mil amigos
Uma estante repleta de livros e Cd’s
Sim, tenho mil e um escritos,
Mas só um poema é sobre você
E este tem-me sido um companheiro incansável,
Na batalha das decepções que o presente da vida veio a ser
Desde então colmei-me de difíceis escolhas e percebi
Nada mais será bom o bastante sem a dádiva de te ter.
Nada sou perto de tua iridescência admirável.
Conheço uma única pessoa
Capaz de emanar todas as cores mesmo sem permitir
Tens sido excepcional ao ponto de me refletir.
Pois sei, é preciso arriscar pra se libertar,
Prometo estar aqui enquanto decidires ficar.
P.S: Fica!
Thaylla Ferreira Cavalcante
Chorei
Chorei, confesso, chorei em várias ocasiões,
Chorei de tristezas e de alegrias,
Chorei por bobeiras e por fantasias,
Chorei por falsas convicções.
Mas homem não chora!
Chora sim, e como chora.
Chora por um filho, chora de dor,
Até chora por amor.
Chorei de saudades,
Chorei por mentiras,
Chorei por verdades,
Chorei por birras.
Chorei pela vida e pela morte,
Chorei pelo azar e pela sorte,
Chorei por mim e por ti,
E como sofri.
Deitei chorando,
E chorei até dormir,
Mas pela manhã,
A alegria eu pude sentir,
Chorei amando,
E amando, fiquei esperando.
E a esperança não é vã,
É um sentimento perene.
Estou te esperando...
Autor: Agnaldo Borges
31/05/2017 – 18:56
Você é um “tolo fraco” mimado pelas esdrúxulas do poder. Nunca mereceu a magnífica esposa e mulher que teve, preferindo as fugalidades que o cercava.
Você teve à chance de construir uma das mais belas histórias de amor, mas não conseguiu ver isso, preferindo ver a sua rainha morrer dentro de uma carruagem destruída.
Sim! Estou morta! Adormeci na eternidade como rainha e viverei na lembrança indissolúvel daqueles que souberam me amar, já você viverá como se nunca tivesse nascido!
Autora A.Kayra
Enquanto você viver, deixe pelo caminho todo o seu amor, todo o seu perdão, todos os seus sorrisos, todas as suas palavras, todos os abraços que puder dar, todo o respeito que puder demonstrar, toda a dedicação que puder ter, todo o foco em algo que deseje, toda a esperança que puder espalhar e inclusive toda a fé que puder apregoar, deixe também no caminho da vida só que para trás, todo o ódio, toda a mágoa, toda a tristeza e os sentimentos ruins que você tiver ao decorrer de sua passagem, e então por fim vá...
Vá e encontre a velha morte, aquela da qual é inevitável fugirmos nesse plano, a qual já nos esperava a muito tempo, a qual se tentássemos fugir iria atrás de nós, a qual se nos escondêssemos, acabaria nos encontrando, vá e encontre a morte...
Mas mostre pra ela que todos os seus bens você já deixou em algum lugar e lembre-a de que ela vai levar de você apenas a vida, porque todos os maiores tesouros que você teve, você entregou as pessoas que amou aqui.
Reino de Opressão
Você tenta me esconder...
Me transforma em uma sujeira...
Que só vive para morrer
Você quer me ignorar
Mas não consegue imaginar
Seu império
Sem ter eu para escravizar
Minha existência
Resume seu reino
Um reino de opressão
E enganação
Sua hipocrisia
Me faz vomitar
Seu castelo de areia
Iremos derrubar
Esta poderá ser a última Rosa que receberás minha. Tudo tem um fim, inclusive a vida, infelizmente para uns, para outros, alívio. Sinto que não estou bem, e que está perto a hora de dizer meu Adeus a Vocês. Para quem fiz feliz, irei feliz. Mas para que não pude ser tudo, não pude ser o meu melhor. Só peço desculpas.
Mayanne Gabrielly
Livro Minutos Decisivos
- E se eu Morrer? -
E se eu morrer agora?
Não achei que pararia para pensar nisso,
Mas então essa pergunta me veio sem piedade,
E se eu morrer?
Parentes ficariam tristes? Sim,
Mas isso é o esperado para uma boa parte das pessoas,
Não é algo que dê para mudar.
Amigos ficariam tristes? Sim,
Mas não creio que ao ponto de chorar a toa
afinal,
É a vida, não é algo que se possa evitar.
Mas então o que impactaria?
Nada?
Não fiz qualquer coisa que teria mudado caso viesse a morrer?
Não fiz nada que valesse a pena ser lembrado nesse momento?
Ganhei coisas pequenas, mas, não deixei nada importante?
Não, ainda não.
E como isso me irrita.
Pratico um esporte e não quero nada com ele.
Aprendo um instrumento sem nenhum interesse em usá-lo
Faço uma peça e quem atoa não sente nenhuma emoção.
Como quer que eu ature isso?
E se eu morrer?
Bem, é só isso.
É triste, mas tenho que aceitar.
E espero descobrir logo uma maneira de me transformar, pois não é isso que quero pra mim.
E se eu morrer?
É, que pena não é?
Mais um morto no mundo.
►Rua da Saudade
Sempre evitei passar por aquele lugar
Quando se torna impossível, atravesso por lá
E meus olhos não se aguentam, e me fazem chorar,
Pois eles reconhecem quando ela vinha me abraçar
Meu coração ainda guarda esta lembrança
Aquela passagem passou a ter uma importância
Cada pedra tornou-se pontiaguda, feito uma flecha
Desferindo cortes em meus sentimentos,
Que sangram com muita pressa.
Quando me encontro lá, abaixo minha cabeça,
Para esconder minha total tristeza
Pois as casas que há lá, me fazem lembrar dela
E hoje me vejo aqui, sem ela
Meus amigos agora chamam aquela rua como a da Jéssica
Lágrimas despencam ao reconhecerem aqueles telhados,
Daquele chão tão pouco asfaltado
E meu coração fragilizado, tentando fechar aquele buraco.
Me é tirado as forças quando estou de frente a ela hoje
Dizia para mim que morria de medo de ir no cemitério à noite,
Mas agora estou aqui, lhe dando essas flores
Ajoelhado, sendo torturado pelos momentos que ela me trouxe
Mas que também me levou a vivenciar a felicidade,
Que agora causa-me extrema saudade
Minha vida terminou quando escutei tal fatalidade,
Que perfurou meu peito com tamanha ferocidade,
Que destruiu o mundo que ela construiu, em alta velocidade.
Não me lembro quantos foram os dias que me isolei
Me desconectei de tudo, como se fosse o fim do mundo
Tentei, em vão, criar um muro,
Mas sempre era atacado,
Pela imagem dela com os olhos eternamente fechados.
Resistir nos tempos que se passaram
Jamais jogarei as fotos do nosso passado, que guardei
Os sorrisos dela, em meus pensamentos sempre estarão
Mas as lembranças foram as únicas que sobraram
Que Deus conte a ela o quanto eu chorei,
O quanto desejei o retorno dela,
Que almejei que tudo fosse apenas um engano
Que tudo não se passava de um péssimo sonho
Mas sem ela estou a alguns anos.
Eu não poderia passar o resto da minha vida me mutilando
Aquelas paredes de memórias estavam me sufocando
Não estava mais me aguentando,
Então acabei destrancando a porta do meu sofrimento
Ainda o sinto, mas acabei me juntando com o passar do tempo,
E hoje estou em um novo relacionamento, me recuperando
Mas me sinto em uma reabilitação, para alguém cuidar do meu coração
Ela nunca sairá da minha mente, é algo bem maior, que poucos sentem
Não haverei de encontrar uma substituta, é impossível, ela era única
Só quero que no final, eu sorria, mesmo que a vida tenha se tornado curta.
Decidi criar, naquele lugar, algo que fosse se eternizar
Com alguns tijolos eu construí uma pequena casinha
Que, de lá de cima, ela soubesse o quanto era querida
Dentro há uma foto da família com ela, e outra minha, dando um beijo nela
Logo só tive que esperar o secar do cimento que a fará durar.
Hoje estou olhando o lugarzinho que um dia eu fiz
Hoje eu me sentei ali, sozinho, e me senti feliz
Sei que não foi justo Deus a tirar de mim
Mas, mesmo assim, a tristeza jamais me fará esquecer,
De tudo o que senti, vivi e aprendi
Me espere, Jéssica, e me receba quando eu partir.
...É uma dor inexplicável, seu coração parece está sendo atravessado por centenas de lâminas afiadas, você tenta retirá-las mas acaba se machucando mais, nada mais parece ter gosto, principalmente a vida, a vontade de lutar já não mais existe, sua alma parece manchada pelas sombras que tanto lhes deseja. O cheiro da morte está impregnado sobre sua alma e o esquecimento te chama com uma voz sedutora, morrer nunca pareceu tão bom, sem dor, sem problemas e preocupações, todo seu ser grita por paz e cada parte do seu corpo anseia pelo sono eterno.*
*Não tem para onde correr, não tem onde se esconder, a única opção que resta e sair dessa vida com um pouco de dignidade que ainda lhe resta, você até tentou gritar mas o medo segurou suas cordas vocais, todo pedido de ajuda que pensou em pedir foi abafado, seu orgulhoso e medo do que poderiam falar foi maior, não estou lhe julgando por isso, sei qual a sensação de tentar ser forte até o final, mas a cada "eu estou bem" parte de sua alma apodrecer, essa é a pior morte de todas, a morte da sua essência e do seu ser, ela é lenta e dolorosa, lhe faz sangrar de dentro para fora, e como uma mão apertando seu pescoço impedindo que seu ar circule, até que chega o momento onde você enfim parte dessa vida abraçando a morte como uma igual. Bem-vindos ao fim do jogo, Game over para você.
...É uma dor inexplicável, seu coração parece está sendo atravessado por centenas de lâminas afiadas, você tenta retirá-las mas acaba se machucando mais, nada mais parece ter gosto, principalmente a vida, a vontade de lutar já não mais existe, sua alma parece manchada pelas sombras que tanto lhes deseja. O cheiro da morte está impregnado sobre sua alma e o esquecimento te chama com uma voz sedutora, morrer nunca pareceu tão bom, sem dor, sem problemas e preocupações, todo seu ser grita por paz e cada parte do seu corpo anseia pelo sono eterno.*
*Não tem para onde correr, não tem onde se esconder, a única opção que resta e sair dessa vida com um pouco de dignidade que ainda lhe resta, você até tentou gritar mas o medo segurou suas cordas vocais, todo pedido de ajuda que pensou em pedir foi abafado, seu orgulhoso e medo do que poderiam falar foi maior, não estou lhe julgando por isso, sei qual a sensação de tentar ser forte até o final, mas a cada "eu estou bem" parte de sua alma apodrecer, essa é a pior morte de todas, a morte da sua essência e do seu ser, ela é lenta e dolorosa, lhe faz sangrar de dentro para fora, e como uma mão apertando seu pescoço impedindo que seu ar circule, até que chega o momento onde você enfim parte dessa vida abraçando a morte como uma igual. Bem-vindos ao fim do jogo, Game over para você.
No resplendecer de um novo dia sempre há uma coisa a se contemplar
Nos primórdios foi contado que nessa perfeita a vida era infinda por muitas vezes o pecado não predominou
Os reinos não eram abalados por seis erros, nada podia provocar a discórdia ou ódio
Conforme as eras foi passando a criação se deu conta que sua liberdade era demais, que poderiam ir além do que se podia imaginar
Citada em medievos a história dessa criatura cadavérica, por muitas vezes escabrosa e nunca citada nós livros da escritura da vida
Coberta pelo seu manto negro sedeiro forrada como as trevas da noite, sombra invisível nós dia de angustia e alegria
Ostenta em sua mão uma gadanha com maestria e vocação como uma dança com sua enorme foice, ostentar a guiar almas perdidas ao seu inevitável fim
No ocidente de túnica ela cavalga chegando ao reino que um dia foi de paz e verdade, em que se matava por nada e feria-se sem motivo algum
Ceifeiro da madrugada como peste nesse mundo antigo sua praga espalhou e milhões por vários reinos se espalhou
O anjo do abismo em terras secas e sem manjares um dia encontrou, um ser que tornou ao longo de suas ações a tornaram menos egoísta do que era
Acostumada a desembainhar sua foice torta afim de pôr o fel na boca, és que um dia aos poucos viu seu trabalho desfeitos com portentos
Ai que chega o dia do anjo lhe visitar que o administrador nomeado para a punição particular do pecado, chegou sem sorriso sem tristeza
Como um caçador a frente de sua caça, a extinção pela boca lhe aguarda
Descabido o acontecido, o guia da alma não teve seu resultado como esperado assim como a ave do paraíso volta a vida
Sua lógica foi quebrada provado que a morte não é o fim e vencida um dia ela foi com o sangue derramado
O dom foi subestimado sua foice foi torrada, sua túnica descoberta sua máscara caiu pela cruz derrota
Praticar a palavra se seduzir pela verdade, tirar os ensinamentos de algo maior assim como água no poço, beba a palavra
A morte essa história a propagar essa, a todos que antes a executar que um dia por um sujeito ela se fez a flagelar
A procurar por ele até hoje a cadaverosa a navegar, por reinos e vilarejos a buscar sem saber a esperança a que um dia no juízo pode realmente deparar.
"VIVER"
Se viver é viver com outros e outras
Aqueles(as)
Que já não mais vivem
Ainda vivem
Por viverem
Tão presentes
Nos corações
De outros e outras
Que ainda
"Vivem"
E que ão de viver
Também
Nos corações
Dos quais aqui ficarem
Assim
Será Assim
O sentido de viver?
Viver
Para conservar-se em outrem?
viver
Já "não" mais vivendo?
Ass: Ytsuo Yang.
Sentado em um banco de praça, um senhor de oitenta e tantos anos, faz o que fazia rotineiramente. Alimentando pássaros com migalhas de pão, ele recebe uma visita. Um homem de meia idade, usando um terno cinza, senta - se ao lado dele e diz: "Sr Antônio, como tem vivido sua vida?"
Estranhando o fato de aquele homem o chamar pelo nome, de certa forma ele sabia quem era. "Eu vivi plenamente pelas últimas 8 décadas. Levo no coração os amigos mais leais, o grande amor da minha vida, que já se foi, mas juntamente comigo, construiu uma grande família. Meus filhos estão todos bem, e meus netos igualmente."
O homem de terno o questiona: "O senhor não parece assustado em me ver."
E ele respondeu: "Estou a 10 anos longe da pessoa que mais amei na vida. Vivi a vida do meu jeito, e vou partir do meu jeito. Agora posso vê-la, novamente."
O homem espantado, sorri, estende sua mão e diz: "Assim espero e torço, senhor."
E se foi.
O dia que você me deixou...
Você disse as palavras que mais me machucaram na vida
E dessa vez eu via que não tinha saída
Eu não estava preparada pra te perder
E quando eu percebi que nós não iríamos mais nos ver
Eu simplesmente desabei
Eu nem conseguia respirar
E só quem poderia me salvar
Era voçê
A EXPECTATIVA:
Começa-se, em criança, a esperar a juventude com impaciência quase alucinada; depois, quando adolescente, espera-se a independência, a fortuna ou porventura apenas um emprego e uma esposa. Os filhos esperam a morte dos pais, os enfermos a cura, os soldados a passagem à disponibilidade, os professores as férias, os universitários a formatura, as raparigas um marido, os velhos o fim. Quem entrar numa prisão verificará que todos os reclusos contam os dias que os separam da liberdade; numa escola, numa fábrica ou num escritório, só encontrará criaturas que esperam, contando as horas, o momento da saída e da fuga. E em toda a parte - nos parques públicos, nos cafés, nas salas - há o homem que espera uma mulher ou a mulher que espera um homem. Exames, concursos, noivados, loterias, seminários, operações da Bolsa - são formas e causas de expectativa.
(...) Todos, com diferentes paixões, esperam - sobretudo, as fortunas repentinas, as mudanças imprevistas, o insólito e, com frequência, o impossível.
Depois de tudo, quem sabe um dia tenha um sentido, mas até lá estarei perdido
Eu pensei que tudo seria possível, que o tempo estava a favor, e você sempre estaria comigo
Eu tinha certeza, e isso me fazia me levantar todos os dias
E independente da barreira, apenas com minha vontade eu venceria
Talvez seja tarde, mas eu sei que não posso desistir, tudo anda mudando e eu não posso parar por ai
Parece cansativo, mas por você vale a pena seguir, só foi uma pena que depois de algum tempo descobri que você não estaria aqui
Eu disse, talvez seja tarde. Mas eu não posso desistir.
Sonhei acordado, chorei por todo lado, e no fim percebi, você me ajudou chegar aqui, e depois de tudo, você foi a primeira a desistir
Minhas lagrimas escorre ao pensar que era eu a ter um fim assim, mas entre páginas eu espero que o final demore a vim
Eu te amo, e por você eu vou prosseguir, por você eu trilhei até aqui, mesmo que depois de tudo, nem um adeus você mim deu antes de sorridente fechar seus livros chorando a sorri
E depois de tudo, mesmo sozinho, seguirei em frente, por ti
AS PORTAS DA VIDA
Uma luz nos olhos traz o choro quando nascemos para esta vida. É a porta que se abre e dá início a um novo ciclo. E, aos poucos, como que engatinhando, vamos aprendendo a gostar de viver como se a vida nunca tivesse fim. Vivemos a fábula de Peter Pan ou acreditamos que a porta apenas irá se abrir muitos anos à frente. Porém, algumas vezes, somos pegos de surpresa, quando a porta se abre e fecha sem proporcionar a despedida para quem entrou... e se foi. Ficam os abraços que não foram dados, as palavras no silêncio da lágrima e a dor pela ausência. Porém, viveremos com a esperança de que, um dia, quando a porta se abrir para nós, o reencontro seja de alegria, paz, amor, amizade e saudade. Enquanto isso, que os momentos felizes sejam os principais motivos de recordação.