Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
Texto:
DEUS ,a Àguia e eu.
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ALMAS GÊMEAS, VOANDO JUNTOS,
MESMO NÃO SENDO IRMÃOS,
AMIGOS ETERNOS, SINCEROS,FRATERNOS,
ASSIM SOMOS NÓS ; DEUS ,a ÀGUIA E EU !
COM PENAS OU SEM PENAS,
COM BICO OU SEM BICO,
COM GARRAS OU SEM GARRAS,
NUNCA PRISIONEIROS E CATIVOS,
DO ÓDIO, DA TRISTEZA E NEM DA RELIGIÃO.
ILUMINADOS PELO BRILHO DA LUA,
E PELO FORTE LUZ E BRILHO QUE VEM DO SOL,
VOANDO LIVRES RUMO AO HORIZONTE,
INDO CONHECER O DESCONHECIDO,
ASSIM SOMOS,LIVRES,DEUS ,A ÀGUIA E EU !
VIVENDO E SONHANDO,
SORRINDO OU CHORANDO,
NASCENDO,VIVENDO E OU MORRENDO,
MAS SEMPRE SER FELIZ QUERENDO....
MAS SEMPRE VOANDO ALTO, BEM PERTO DE " DEUS"!
ASSIM SOMOS,"DEUS A ÀGUIA E EU'!
SEM MEDO DO DESCONHECIDO, QUE NOS ESPERA EM ALGUM LUGAR,
É ASSIM QUE SOMOS:
A IMPONENTES E LIVRES....DEUS ,A 'ÁGUIA E EU'!
autor:
Gilberto Braga
Titulo :
É PRECISO CONTINUAR ..
Gilberto Braga.
***************************************
È preciso continuar...
mesmo sorrindo, mesmo chorando,
elogiando ou criticando,
dormindo e acordando,
é preciso continuar .
Solitário ou em meio a multidão,
dançando ou parado,
comprando ou vendendo,
È preciso continuar.
sendo magoado ou ofendido,
mesmo que não tenhamos permitido,
ser xingado e agredido...
È preciso continuar.
caminhando e parando,
cansado e machucado,
desamado e abandonado...
È preciso continuar!
As vezes querendo desistir,
mas insistindo em prosseguir,
queimado de sol e molhado de chuva,
è preciso continuar...;
Spray de pimenta,
balas de borracha,
autoritários ,,sem autoridade,
agredidos com cassetetes,
È preciso continuar !
Filhos que matam,deixando morrer os seus pais,
irmão odiando irmão,
todos parece ter uma " pedra" na mão,
Um governo, trem desgovernado,
mesmo sem sermos respeitados,
e sempre sendo usados,
È preciso continuar!
E assim vamos que vamos ,levando essa vida,
tendo cuidado ao dizer: te amo mentindo,
deixar abrir no outro uma eterna ferida,
e deixar uma alma sofrendo,se remoendo,
pelo simples prazer de magoar,
Mas apesar de tudo isso,é preciso amar,
abraçar e poder contar ,com pessoas que estão nesse mundo,
sómente com um objetivo e desejo de nos ajudar...
e mesmo cantando e desafinando,
insistimos em dizer:
È preciso continuar....
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Texto:
É PRECISO CONTINUAR...
autor: Gilberto Braga 11/09/2013.
Quem ama de verdade não deixa o outro á espera de suas decisões.
Amar exige tanto maturidade quanto coragem para fazer escolhas e também para arcar com as conseqüências delas. Gente que se acomoda e vive jogando para o futuro as atitudes que precisa tomar, com medo dos resultados, é egoista, covarde e empata a vida do parceiro. O amor requer investimentos eqüitativos de ambas as partes, não pode jamais ser desigual.
O padre, professor e escritor mineiro Fábio de melo(41) disse certa vez “você sabe que alguém te ama não pelo que ele fala, mas pelo que faz, O amor não sobrevive a teorias.” O amor, por melhores que sejam as intenções, requer atitudes e coragem de para vivê-lo, senão dissolve-se como o gelo sob o sol.
Não tem futuro as relações em que está sempre aguardando a ação do outro, em que uma parte do casal não faz nada para que o amor flua. Chamo a esse tipo de relação de “amor egoísta” um se envolve pra valer e outro só pensa na própria vida, esquecendo que o bem-estar do parceiro também depende de suas escolhas.
Ao empurrar para o futuro decisões importante para o casal, a pessoa empata a vida do parceiro. Vive dizendo “Calma, assim que der eu vou me separar!” ou “Eu tenho muita coisa importante para resolver antes de assumirmos nossa relação” ou ainda “ assim que eu terminar os estudos a gente se casa” Não pensa no sofrimento que é viver a espera, como o noivo ou a nova plantados no altar, sem perspectiva da chegada do seu amor.
Conviver, significa “viver com”. Mas só isso é pouco, é preciso viver junto e bem olhando na mesma direção. Não adianta que os planos sejam os mesmos, é preciso que as ações e os investimentos na ralação também sejam iguais, senão o que passa a alimentar o vínculo é a dor.
Quando duas pessoas se envolvem afetivamente, é preciso que se aliem. Não é a toa que a aliança simboliza a união. O círculo traz a idéia de continuidade. Mas, quando o movimento só se dar de um lado, a coisa desanda. Amores e também, só sobrevivem em vias de mão dupla.
Claro que nenhuma relação a dois está isenta de ressentimentos e frustração, mas é importante , e possível que mesmo esses momentos sejam vivenciados de forma conjunta, chegando a desfechos positivos.
No amor egoísta a parceria é substituída pala covardia fazer escolhas é mesmo difícil, mas por outro lado será preciso coragem para assumir as conseqüências de não fazê-las no momento certo, porque o tempo passa e como revela um proverbio chinês “há três coisas que nunca voltam a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
O que fazer, então? Tenho algumas sugestões.
1.Determine um prazo para as decisões. Quem muito espera acaba perdendo-se de si mesmo e também perde a auto-estima. Quem faz o outro esperar indefinidamente deve questionar se realmente ama.
2.Valorize-se. É preciso amar a si mesmo para poder amar alguém. Como ouvi o analista de sistema carioca Eduardo Vasconcelos(32) dizer outro dia, “se não pensamos primeiro em nos mesmo, como poderemos nos tornar fortes para que amamos?. Quem não tem amor por si corre o risco de deixar o egoismo do outro inundar a relação.
3.Lembre-se de que a vida requer tanto escolhas quanto decisões. Isso é amadurecer. O sentimento que não consegue mover decisões pode ser tudo, até afinidade, mas amor certamente não é.
Disse o poeta gaúcho Mario Quintana (1906-1994) que “o amor é quando a gente mora um no outro”. Mas é preciso que a mágica se dê com os dois envolvidos. Quando um mora no outro e este, por meio fica só do lado de fora, sem entrar pra valer na ralação, é hora de parar e pensar se está valendo a pena.
É só hoje
Não tem importância, é só hoje;
Amanhã o Sol vai brilhar e aquecer,
Enquanto esta agonia de mim foge,
Prometo que não voltarei a entristecer.
Sim, é só hoje que cai neve.
Amanhã o Sol brilhará com fulgor
Iluminando nossas almas ao de leve
Como se fosse a abertura duma flor.
É só hoje, e vai passar depressa
Este frio danado que nos fere a alma.
Esperemos que o vento não se esqueça
De mudar para o quadrante da calma.
Hoje cai chuva, e bem grossa.
Amanhã soprará uma brisa morna
Para compensar esta amargura bem nossa
Que este Inverno bem malditos nos torna.
Sim! amanhã, amanhã será o dia
Em que o Sol vai brilhar e aquecer,
Suave, o perfume das flores irradia
Nestas encostas e vales, quando o Sol nascer.
Amanhã é o dia reservado ao Amor,
E a fragrância das flores confunde-se na maresia.
Amemo-nos pois, e com todo o ardor.
Que felizes seremos, sim amanhã é o Dia.
...EM QUE HAVERÁ MAIS CALOR...
Comentário de Claucio Ciarline, professor e historiador,escritor e poeta,sobre o livro JOAZ JEANETE Uma história de vida e de amor. de autoria de Yeda de Moraes souza Machado:
"Príncipe e princesa...
Personagens imortalizados pela história...
de livros , registros e jornais...
Eternizados por seus grandes feitos, por suas belas realizações...
Através dos olhos e sentidos por sua herdeira e escritora...
Que bem os pintou...Em tela suave...límpida...
Com a leveza da alma,e a textura do coração...
Que hoje nos mostra, na verdade,escancara...
Toda a emoção de uma vida, dedicada à família...
De encontros e ensinamentos,
Percepções e aprendizagens...
Ela, que é, dentre inúmeras outras coisas...
O fruto do amor, da união, da amizade...
Desde casal que bem nos soube nos legar,
a mensagem mais importante de todas...
E qual seria...Se não o Amor?
Juntos ...sempre juntos...Eles estavam...
O Príncipe e a Princesa desta maginífica obra...
Destinados à paixão e a tantos sentimentos,
que podem e que rodeiam os casais mais eternos...
E assim permaneceram...entre sorrisos, beijos e abraços...
carinhos e palavras, declarações...
Viagens...suspiros e emoções...
Até que um dia, uma lamentável dia...
O Príncipe partiu de encontro ao Rei, como bem a filha citou..
Deixando lágrimas e muita saudade...
A quem tanto o amava e o queria por perto...
sua família - O seu porto seguro!
Porto Seguro esse que vários outros poetas já bem definiram...
que pude ter...de conhecer...e mergulhar...
Descobrir.redescobrir...
Ler e sentir...este porto seguro em especial...
essa família, esse amor...
Da linda e envolvente história de ...
JOAZ e JEANETE!"
Comentários Sobre o Estatuto de Poeta de Silas Correa Leite
Por Mestra Dra. Alice Tomé* Portugal
Viver em Arte poética é entrar na dimensão do infinito sem procurar razões, e, como tudo tem um princípio e um começo a ideia deste comentário para o Estatuto de Poeta nasceu das inter-relações via Internet do grupo «Cá Estamos Nós» criado por Carlos Leite Ribeiro, jornalista, poeta e ensaísta português.
Se toda a canção é um poema, - para quem nasceu quase a cantar, dizem – é uma honra muito grande esta solicitação de comentar a obra – Estatuto de Poeta - de Silas Corrêa Leite, poeta e professor, que como todos os Estatutos são o caminho que se deve seguir para atingir os fins; e, como ele próprio escreve «Ser poeta é minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido».
Uma maior honra ainda porque não trilhando directamente os caminhos científicos de Artes e Letras mas, sim, de Ciências Sociais e Humanas, e mais precisamente da Sociologia da Educação, a questão poética é algo que brota naturalmente em mim, como o riacho que nasce na montanha e vai escalando os espaços até se tornar uma força corrente e se juntar a outras correntes que lhe dão ainda mais força, e onde tantas vidas vão beber, alimentar, refrescar, repousar, sonhar, criar (…), e, em terras de Beirãs, do rio Côa os antigos contavam: «Quantos moços…Quantas moças?/Lenços brancos aí lançaram?/A corrente os arrastou/E sua benção partilharam…(Alice Tomé, Café Literário3, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, São Paulo, Brasil, 2002)»
O Poeta e Educador Silas Corrêa Leite já tem um longo caminho poético percorrido, feito de experiências vividas, aprendidas, interiorizadas e como ele diz: «Não somos brancos, vermelhos, pretos, ou amarelos/Somos a Raça Humana…». E, para melhorar esse caminho «humano» nasce o Estatuto de Poeta que, por certo, logo no artigo 1º não deixa dúvida da sua grandeza e ambição na procura da Felicidade: «Todo o Poeta tem direito de ser feliz para sempre,…». Essa procura da Felicidade – essência da pessoa – que cada Ser vive e procura à sua maneira, que se mostra e esconde e não tem retorno; ou se vive ou não existe, algo sem definição, como a própria poesia, existe, sem mais, e, diria Manuel Bandeira «O verdadeiro poeta não acredita em Arte que não seja Libertação».
Bebe-se a água cristalina da fonte, bebe-se o vinho de pura casta que sacralizado se transforma em vida…,e, pensa-se poesia no silêncio ou na celeuma, porque poeta está para além do tempo e da razão, «…Poeta bebe…(artº. Quarto)».
Todos os Artistas transgridem as normas sociais, todos saltaram barreiras, todos, no sentido da normalidade, fizeram loucuras porque a deificação da Arte e Poesia é cósmica, é mística, é dogmática, e, o seu criador é uma mistura/mélange disso tudo, onde a Estética criadora existe na «Sonsologia do Ser, do já vivido ou do já sentido, (Mario Perniola)», e, nesse cruzamento de Olhares, visões e sensações nasce a obra, criação sua, fruto seu e sempre único, mesmo que em algo se assemelhe à Escola de uma vida feita de «Retalhos e Colagens» que os Autores (re)criam dando-lhe outra dimensão, outra existência, outra roupagem, à maneira de Miguel D’Hera ou de Eduardo Barrox e tantos outros…O artigo décimo, deste Estatuto de Poeta, transporta-nos até essa dimensão natural : «Poeta poderá andar vestido como quiser…».
A poesia vive-se, dá-se, partilha-se entre amigos, e, nesse acto de solidão, de sensualidade, de saudade, de comunhão que nos transportam os versos de autores, pertencentes ao passado e ao presente, grandes vultos poéticos que marcaram a nossa identidade Luso-Afro-Brasileira, como: Luís de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, Miguel Torga, António Gedeão, Vergílio Ferreira, Amália Rodrigues, Jorge Amado…, e, dando continuidade a essa veia poética estão Autores actuais: Flávio Alberoni, Ana Paula Bastos, Ângelo Rodrigues, Alice Tomé, Eduardo Barrox, João Sevivas, Manuel Alegre, Américo Rodrigues, Silas Corrêa Leite, Von Trina, José Ronaldo Corrêa, Valmir Flor da Silva…,e, tantos, tantos outros, são os testemunho universal e eternizante do poeticamente existindo e vivendo a dimensão Humana sempre aprendendo e criando.
«Sinto que algo se separa neste instante./É uma parte que se vai/ e já me deixa saudades…(Alberoni, Café Literário1, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, SP, Brasil, 2002)»
Poeta luta pela paz mesmo no meio do “caos”, é irrequieto, irreverente, porque igual a si próprio na procura incessante do “Ser ou não Ser”, do “Estar ou não Estar”, “do Viver ou não Viver”, porque poeticamente sonhando e criando essa outra existência telúrica onde a Musa - da Arte poética – queima convenções formais e se torna «Pau para toda a obra…(artº vigésimo segundo)», e, aos que a saudade Lusa herdaram, ou a vivem, seja onde for, saia a POESIA do anonimato, divulgue-se este Estatuto de Poeta, viva-se em poesia e abra-se a porta do infinito…assim o esperamos.
*Mestra Doutora Alice Tomé – Portugal - Texto inédito criado para Estatuto de Poeta, de Silas Corrêa Leite de Itararé-SP/Brasil», aos 10 de Maio de 2002, Lisboa, Portugal.
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*Alice Tomé é Professora Universitária, Socióloga e Educóloga, Poeta, Ensaísta, e Doutora em Ciências da Educação, Directora da Revista ANAIS UNIVERSITÁRIOS – Ciências Sociais e Humanas, Editora da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal, e Responsável das Relações Internacionais Sócrates/Erasmus do Departamento de Sociologia da UBI; <"http://atome.no.sapo.pt/index.htm>; . A autora, além das publicações poéticas nas Antologias: POIESIS IV, (2000), e, POIESIS VI, (2001), da Editorial Minerva, Lisboa, colabora, em várias «Revistas Electrónicas», (sites na WEB): «Andarilhos das Letras», «Café Literário» - São Paulo, SP; «A Arte da Palavra»; «Grupo Palavreiros»; «3D gate»; «Rio Total»; «Jornal de Poesia»; Brasil; e, em Portugal, nos sites «Cá Estamos Nós» - Marinha Grande; «terranatal» - O Portal de Portugal; e, «URBI ET ORBI» - jornal on-line da UBI, da Covilhã, da Região e do resto.
Tem vários livros publicados, sendo também Autora – Coordenadora da obras: «Éducation au Portugal et en France. Situations et Perspectives, Editions de L’Harmattan, Paris, 1998; «Terra Vida Alma. Valongo do Côa», Editorial Minerva, Lisboa, 2000. Recentemente publicou: «Sociologia da Educação. Escola et Mores», Editorial Minerva, Lisboa, 2001.
Alice Tomé é Beirã de gema, Portuguesa de «jus sanguinis», amante da vida...de Lisboa e Paris (e Covilhã onde trabalha).
Nasceu em Valongo do Côa, Sabugal, Guarda, Portugal.
LIÇÕES PROVERBIAIS
Chega de choradeira...
“Não adianta chorar o leite derramado.”
Se um projeto fracassou,
A Vida outro já lhe planejou.
Se o tempo difícil não passa,
Tenha coragem, mostre sua raça.
“Água mole em pedra dura...”
Se seu amor o abandonou,
“Amor não abandona, protege.”
E você não sabe o que a Vida para ti elege.
Se você foi traído por um amigo,
“Amigo não trai amigo.”
Você se livrou de um astuto inimigo.
“Quem com ferro fere,...”
Se você está sentindo solidão:
Solidão não mata; fortalece o coraçãorpreendente.
E, como diz a sabedoria popular:
“O que passou, passou.” “Bola pra frente.”
A Vida é surpreendente,
E reserva muitas surpresas para a gente.
POEMAS LEVEDADOS
Faço poemas
Como se faz pão caseiro:
A massa tem de ser misturada,
Atritada, homogeneizada, levedada.
Os ingredientes que formam
A “massa” de meus poemas
São: meus pensamentos, minha emoções,
E minhas sensações.
Dois “recipientes” básicos são usados
Na preparação de meus poemas:
Minha mente e meu coração.
O processo de levedura
- Como no pão caseiro –
Às vezes é demorado,
Depende das “condições climáticas”:
Quanto mais quente melhor.
Só escrevo poema
Sob pressão e calor.
A mente e o coração
Têm de estar em ebulição.
Às vezes, como no pão caseiro,
Meus poemas saem meio puxados
No “sal e/ou no açúcar”;
É que, já me disseram,
Sou um tanto quanto exagerado
Ao expressar meus sentimentos.
RELEVO SENTIMENTAL
Às vezes, sou um abismo tão profundo,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Sinto vertigem – caindo-me nas entranhas do mundo.
Às vezes, sou uma planície tão extensa,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Perco-me num horizonte vago – sem fim.
Às vezes, sou um deserto tão escaldante,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Não sei se paro ou sigo adiante.
Às vezes, sou um planalto tão irregular,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Embrenho-me em depressões cheias de espinhos e cipoal,
Cercadas de montanhas difíceis de escalar.
No mais das vezes, apraz-me ser este relevo,
Pois, ao olhar para dentro de mim,
Sou nova paisagem a cada dia,
Não conheço monotonia:
Se hoje sou depressão;
Amanhã, sou majestosa montanha,
Com meu olhar otimista,
Olhando o mundo a perder de vista;
Depois de amanhã, sou verdejante colina.
Com flores, pássaros e rios de água cristalina –,
Sou vida que não conhece rotina.
DEUSA DA MINHA NATUREZA
Quando a vi – na hora,
Pensei: Ah! Se ela me quisesse agora!
Como o mito de Zéfiro e Flora,
De bruto que sou,
Eu me transformaria
Em suave brisa d’aurora.
Mas, diferentemente do mito de outrora,
Só eu me encantei por minha deusa Flora,
Ela nem me percebeu –
Passou e foi-se embora.
RELEVO SENTIMENTAL
Às vezes, sou um abismo tão profundo,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Sinto vertigem – caindo-me nas entranhas do mundo.
Às vezes, sou uma planície tão extensa,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Perco-me num horizonte vago – sem fim.
Às vezes, sou um deserto tão escaldante,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Não sei se paro ou sigo adiante.
Às vezes, sou um planalto tão irregular,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Embrenho-me em depressões cheias de espinhos e cipoal,
Cercadas de montanhas difíceis de escalar.
No mais das vezes, apraz-me ser este relevo,
Pois, ao olhar para dentro de mim,
Sou nova paisagem a cada dia,
Não conheço monotonia:
Se hoje sou depressão;
Amanhã, sou majestosa montanha,
Com meu olhar otimista,
Olhando o mundo a perder de vista;
Depois de amanhã, sou verdejante colina.
Com flores, pássaros e rios de água cristalina –,
Sou vida que não conhece rotina.
Remover mensagemYeda Moraes Souza Machado
"Quem sabe escrever,escreva.
"Quem sabe falar, fale.
Tudo na luta pela justiça é válido!
O que não é válido é a inércia e a omissão!..." (yedamsm citando Dom Helder Câmara em trecho e discurso de posse na APAL, em 06/10/2009)
Que saibamos viver a vida de todas as formas, mas é indispensável viver da melhor forma, que saibamos a guardar o necessário, o essencial; que dedicamos ao hoje pensando em um amanhã melhor... que semeamos coisas boas, para colher com alegria um certo dia! Que as coisas mais importante do mundo ainda sejam, olhares sinceros e sentimentos simples, que de tão simples se tornam complexos
Toda forma de amor é válida, todo carinho é bem-vindo, todo abraço é aceitável e todo sorriso é lindo... Não importa se você é menina ou menino, se é mulher, mas se sente melhor dentro do universo masculino, ou talvez um rapaz, que vive no mundo feminino... Faz parte do sentimento de cada um, algo que não me sinto capacitado para discordar, pois se trata de um plano maior, algo que não conseguirei te explicar, por isso digo que vale a pena toda a forma de amar, porque o amor de verdade vai além de nossa compreensão, está em nossa mente, está em nosso coração... Se há nestas pessoas o sentimento verdadeiro, algo que aflora a emoção, tenho certeza que não existe maldade e muito menos má intenção, é o amor, algo que por si só, nem precisa de explicação!
Em um mundo paralelo eu me vejo, aonde mergulhar e se afogar nos seus lábios momentaneamente é o meu desejo, porém, a cada entrega, há o medo da decepção, do fim daquilo que foi lindo e único, onde só nós entendemos o significado de cada suspiro ofegante e de cada toque suave pelas curvas do seu corpo onde me perdi várias vezes e logo me encontrava nos seu lábios.. Jf
Os encantos encontram-se muito mais no espírito do que no rosto, porque um belo rosto mostra-se logo e não esconde quase nada, mas o espírito apenas se mostra gradualmente, quando quer e do modo que quer; pode esconder-se para surgir de novo e proporcionar essa espécie de surpresa que constitui os encantos.
É como diz a frase: "Não temos cinco minutos para escutar um amigo, mas temos uma hora para escrever um texto". Por quê? Por que temos que ser assim? Preferimos perder para depois valorizar... Eu tava ali, mas não vi, não fiz nada, fui tão negligente, e agora... Mas, será que é tarde mesmo? Talvez para ela, mas e os outros que precisam de ajuda também! A perda é grande, mas a lição que fica é maior! Pergunte, se importe, ajude... Faça de tudo para que isso não volte a acontecer, e vc n precise escrever outro texto...
Senhor, sei que não posso te pedir nada, mas me dê o tempo? O tempo para poder acordar, sentir o frio da madrugada e me embrulhar de novo no meu cobertor. Para voltar a ser criança peneirando areia, construindo meus castelos, sonhando com o amor. Para lembrar de novo de cada fim de tarde alegre que terminava com a gente tirando as roupas sujas pelas brincadeiras do dia, um banho quente e o sono embalado por um beijo na testa com amor. Para viver a euforia dos dias de glória. Para lembrar dos tempos de escola. E, ouvir mais uma vez cada história contada sob as estrelas e a lua quando colocávamos as cadeiras para fora e dávamos risadas na noite toda. Para sentir o gosto bom da comida da minha mãe. Para caminhar pela praia juntando conchinhas. Para a sensação do primeiro arrepio, e a expectativa do primeiro beijo. Para colocar aquela música que tanto gosto para tocar a noite toda e ser tocada por cada nota. Para voltar no dia do qual eu não gostaria de ter saído. Para um dia de pôr do sol bonito. Para abraços apertados, beijos demorados, apertos de mãos sinceros e toques na alma. Para caminhar livremente pelo futuro tendo as escolhas na minha mão. Senhor, eu quero o tempo enrolado em papel de seda amarrado em laço de fita mesmo não sendo merecedor.
Ela se amarra mesmo em beijo bem dado. Em olho no olho com olhar safado. Em pegada da boa com cabelo molhado. Gosta de música alta e movimentos marcados. De sentir o cheiro na nuca e morder a orelha. Desejar e ser desejada. Cobiçar e ser cobiçada. É um jogo e vale tudo que ela permitir, não se preocupe, ela sabe dar o recado. Está para fazer e acontecer, é incansável. Se dedica aos detalhes, não tem pressa, gosta mesmo do inesquecível, do inenarrável, do que lhe parece demais. Usa lingerie preta e boca marcada. É inteligente, observadora e pode surpreender. Banheira de espuma, com champanhe importado e pétalas de rosas jogadas ao chão. Mas ela não é para qualquer um, não venha com papo furado.
Bom dia! Cultivar a fé é abrir espaço para Deus habitar em nós. Desperte a fé em sua alma hoje e faça a força brotar da fraqueza, a coragem brotar do medo e a esperança brotar do desespero. Envolva com luz cada foco negativo que não quer que você acredite que pode realmente chegar lá onde moram os seus maiores sonhos. Bom Dia!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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