Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
TRIBUTO A LUIZ GONZAGA - João Nunes Ventura
Gonzaga você é forró
Da região do Nordeste,
Lugar de cabra da peste
Dançar xaxado e baião,
Com a sanfona na mão
E o seu chapéu de couro,
Nasceu o menino ouro
Sanfoneiro do sertão.
Na cidade de Exu
Nesse recanto pequenino,
Cantava desde menino
Suas canções imortais,
Em sua terra querida
Fosse de noite ou de dia
Modulando a melodia
Dos pequenos sabiás.
Viajando o país inteiro
Divulgando suas canções,
Não desprezou os sertões
Por onde quer e que andou,
Regressando ao torrão amigo
Onde a terra é mais querida
E a vida tem mais vida
E o coração mais amor.
O Assum preto não canta mais
Voou pra longe a asa branca,
A Karolina com sua dança
Chorou de dor e solidão,
Bateu asas a cauã
Nem se despediu de mim,
Numa tristeza sem fim
Canta penoso pássaro carão.
Deixo agora o meu adeus
Ao sanfoneiro querido,
Que aqui foi aplaudido
E aqui nos encantou,
Quanta dor quanta saudade
Todo Nordeste sentiu,
Na hora que você partiu
No dia que nos deixou.
Aqui no seco sertão
Onde o sol é muito quente,
Rezava com sua gente
Pedindo clemência a Deus,
Silenciou a sua voz
Sua sanfona calou,
A nação toda chorou
Na hora do seu adeus.
Do Nordeste que amava tanto
E é parte do meu Brasil,
Com seu manto cor de anil
Escreveu essa canção,
Da vida pregando o amor
Da alma sua poesia,
Da garganta a melodia
De Exu seu coração.
SUSPIRO VOCÊ
POR: José Luiz Mak
Todas as aflições geradas por meu vício em ti perturbam a minha mente, tento ficar, tento ir, mas os momentos de lucidez apagam o caminho em sua direção.
Toco em rosas, sua cor em tom pastel e suas pétalas aveludadas lembram sua péle, meu corpo arremessado ao jardim já cansado pede ar em meus pulmões.
Raios solares por todos os lados, calafrio, calor, suspiros ao ver a cortina do seu quarto pela janela entreaberta, espero ver silhueta do seu corpo a me observar, preciso ver seu largo sorriso, você deveria estar ali.
Cai a tarde, um clima mais ameno toma por todo o jardim, nuvens desaparecem, a brisa começa a tomar conta do meu rosto, lágrimas ensaiando florescer dos meus olhos, nó na garganta, aflição e novamente suspiros, esses já mais profundos.
É no silêncio da noite que percebemos o romantismo da Lua e o brilho das Estrelas, no passar das horas percebo que mais uma noite vazia, vontade de você, quero que esteja aqui, te quero só para mim.
Preciso ter você aqui, preciso do teu corpo, do teu sorriso, aquela vontade de te amar pela primeira vez, vontade do teu desejo, preciso dos teus lábios macios colados aos meus, quero teu coração, quero você.
OUÇA !
POR: José Luiz Mak
Ouça de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças;
Ouça o clamor dos anjos, a fúria dos Deuses, a insensatez dos homens;
Ouça a lágrima cair, o amor renascer e as esperanças diluírem;
Ouça o som das canções, o badalar dos sinos, os aplausos da massa;
Ouça o furacão, o terremoto e a brisa final que acalma;
Ouça tuas preces, teus conselhos, tuas respostas;
Ouça a dor das almas, a dor do pecado, o perdão de Deus;
Ouça a alegria do homem, a tristeza da dama e as faces sorrindo;
Ouça o choro da criança, o barulho das folhas, a calmaria do mar;
Ouça o castigo, a recusa, a aceitação;
Ouça a intolerância, o preconceito e a suportação;
Ouça o uivo dos lobos, o som da cigarra, a melodia das flores;
Ouça a minha voz, o meu grito, o meu sussurro;
Ouça a inquietação dos sentidos, o desejo da carne e o deleite do prazer; Ouça !
O SILÊNCIO
POR: José Luiz Mak.
No anoitecer encontro o silêncio das ruas, o barulho tímido das folhas e o som distante da cachoeira, que cobre com um véu de espuma branca as mais escuras pedras do lago.
O silêncio da noite me faz lembrar as muitas em que passei a tua procura, passos largos enfrentando a chuva e o frio.
O vento no rosto corta como uma navalha me tirando a paz, aquele lenço guardado no bolso do jeans molhado com a cor do seu batom, manchado de inúmeras carícias em seus lábios.
As estrelas aparecem tímidas ao céu, um pequeno filete de luz da lua me envolve o rosto tomando a parte mais bela.
Os olhos já encharcados pedem desesperadamente por sua silhueta próxima ao meu peito.
Por dentro meu coração arrebentando, como uma orquestra no auge de sua maior nota em uma sinfonia tocada para uma multidão.
Sentimentos envolvem o encontro das almas frias já decompostas pelo tempo.
Cigarras caluniando o orvalho que toma conta das folhas já cansadas do vento.
Fingindo ter vida, a solidão me toma por completo, olho ao redor vejo o final da rua e você não vem.
Abri mão da própria vida, fui cúmplice de meus próprios erros, doei o que deveria receber.
Fui refém da esperança e percebi que estava cada vez mais distante.
Durmo todas as noites com seu nome em minha mente, esperando acordar e poder sentir o teu perfume em minhas entranhas.
Olho o quarto vazio, meia luz em um tom romântico lembra o suor de nossos corpos.
O silêncio da noite me trás as lágrimas e a certeza do final da música em minha garganta.
O QUE RESTOU
POR: José Luiz Mak
Uma canção suave que toca o coração, uma manhã após uma noite de sonhos, ouvindo-a profundamente na madrugada fria, convite para entrelaçar nossas coxas e tocar os lábios, lá fora a chuva em uma sinfonia constante sem cessar, traz um clima romântico pedindo um beijo quente, um simples toque em sua pele macia faz com que as flores exalem seus perfumes que confundem com teu, você me olhando me fazendo crer que o teu olhar e teu sorriso são apenas o que me restaram, este teu sorriso é um sinal de um despedida sem fim, não cabe mais sermos somente amigos, corro na contramão da felicidade, te perder de vista é ruim demais, vai me tirando a paz, me levando por um caminho sem destino, o calor de nossos corpos no passado, mesmo que eu queira revirá-lo é impossível reviver, tento saquear esse mesmo passado buscando uma saída, uma foto, uma lembrança, mas tudo está tão cheio de poeira que não vale removê-la, um travesseiro encharcado de lágrimas, o lençol plissado, sinal de uma noite mal dormida, um olhar no espelho revela olhos marcados, não sei mais onde estou, tudo virou saudade, cartas, cartões, bilhetes, passado que ficou gravado nas entrelinhas da vida, romantismo se perde na imensidão dos dias, transformado em poesias revelando o que já foi perfeito.
Entre a flor e o espinho (Luiz Borges)
Certa vez uma moça muito linda e prendada se deparou em uma situação inusitada: 1 - Primeiro não se dera muito bem no seu casamento; 2 - Vivia e sonhava com o seu novo príncipe encantado; 3 - Eis que de repente, ao aparecer em uma rede social, em uma foto bastante chamativa e sedutora, chovera de comentários os mais diversos.
Diante do acontecido, a moça ficou encantada com tantos elogios e flertes, os quais a deixaram meio indecisa.
Ficou numa encruzilhada assim tipo a flor e o espinho! De que lado eu vou?...
Achou lindo o comentário de um jovem solteiro que a chamou de "linda esta minha paixão" e ao mesmo tempo, deparou-se com um outro comentário de um homem maduro, bem casado e vovô, que a chamou de linda, charmosa e sedutora.
Aí a moça linda parou e pensou:
De que lado eu vou?
- O jovem ainda é uma flor, que poderá mais tarde trazer alguns espinhos;
- O velho, já é um espinho!
Você quer saber, não vou nessa não! Vou esperar mais um pouco, por que quem sabe o meu príncipe encantado ainda está para nascer?!!!
Realmente, conhecer São Luiz, é encantar-se...
A História sendo revivida pelo Projeto Reviver...
Ósculos e amplexos,
Marcial
TEXTO ESCRITO EM 10/10/2005...
Será que ainda está assim?
O QUE É O PROJETO REVIVER
Marcial Salaverry
São Luiz é uma das cidades mais antigas do Brasil.
Fundada por franceses quando de uma suas visitas cordiais em nosso território, tem características próprias, que apenas recentemente estão pensando em preservar, e o fazendo com muita competência, sendo essa a finalidade do Projeto Reviver, que ficou perdido na burocracia de diversos Governos, até ser levado para a Unesco, determinando o tombamento do centro velho de São Luiz, e obtendo recursos para sua restauração, antes que o descaso das autoridades provocasse seu tombamento natural. Felizmente foi tombado antes de haver tombado efetivamente.
São Luiz está em uma ilha, e cresceu de seu centro para o que era considerado periferia, mas que agora acabou se transformando no verdadeiro centro comercial da cidade.
O chamado centro velho, ainda continua com um movimento intenso, pois apesar dos inúmeros shoppings construídos na cidade, o povo sempre o procura, principalmente para as chamadas “compras de ocasião”.
Andar pelo centro de São Luiz, é como mergulhar no passado, com suas ruas estreitas, abertas para que uma carroça pudesse transitar, suas calçadas são estreitíssimas, pois naquela época quase não eram necessárias, já que se podia transitar pelas ruas normalmente, e sem sobressaltos. Calculem agora, com o crescimento demográfico da cidade, e com o numero de carros aumentando vertiginosamente, como fica circular pelo centro da cidade. Em certos horários, pode-se dizer que não apresenta movimento nenhum... Pois ninguém consegue sair do lugar...
As construções, em sua maioria, ainda apresentam as características de um passado longínquo, com seus azulejos vindos da Europa, ornamentando as fachadas de casas de uma arquitetura perdida em tempos imemoriais. Pela falta de cuidados, e pela ganância de alguns, este passado estava se deteriorando, como aconteceu em outras cidades que perderam totalmente os vínculos com o passado, em nome de um progresso voraz.
Não fosse a teimosia de alguns, e possivelmente hoje restariam apenas lembranças do que um dia tinha sido um monumento histórico. Mas o Projeto Reviver está aí para impedir mais essa mutilação histórica. No trecho preservado, nada se constrói, nada se reforma, apenas se restaura, respeitando, na medida do possível todos os detalhes originais.
O centro velho de São Luiz é, sem dúvida, de uma peculiaridade toda sua. Talvez outra cidade que possa servir de parâmetro, para quem a conhece, é Iguape-SP, com suas construções vetustas, e seu centro preservado.
Chega a ser um passeio extremamente cansativo, pois apresenta inúmeras ladeiras, ou então escadarias que são mantidas, obedecendo à linha tecnológica da época, com seus degraus desalinhados e em tamanho irregular. Mas, sem dúvida, vale a pena, pois podemos conhecer coisas de um passado remoto. É imperdível sentir este choque do passado com o presente.
Caminhar por estas ladeiras e escadarias, por estas ruas estreitas, e por estas calçadas quase inexistentes, apreciando os detalhes de uma arquitetura de séculos atrás, é um gostoso encontro com a vida de nossos antepassados, é dar valor para o trabalho feito naquele tempo, pois não podemos nos esquecer de que essas construções ainda estão de pé, apesar da falta de recursos tecnológicos da época. Será que as construções de hoje resistirão tanto tempo assim? Quem viver, verá.
Esse é o Projeto Reviver. Algo feito para que a falta de memória tão peculiar de nosso povo, não termine de vez com este pedaço de São Luiz que ainda existe, apesar da incúria de muitos governos, que quase determinou o rompimento deste elo que nos liga com o passado, e que precisa ser preservado. Esta cidade tem muito chão para crescer. Apesar do chamado do progresso, o centro velho de São Luiz tem que ser preservado, e basta dar-lhe continuidade, para que este projeto não termine arquivado, como já esteve por décadas, pela incúria de muitos governos.
Vamos torcer para isso, pois é um vínculo lindo demais para ser quebrado. Para quem visitar São Luiz, é um passeio simplesmente imperdível. Vamos ajudar a preservar esta preservação, pois a História irá nos cobrar no futuro, como hoje cobramos dos que permitiram que tudo quase fosse quase abaixo.
E com esse pensamento, desejo que todos tenhamos
UM LINDO DIA, valendo uma sugestão para que se faça uma visita a São Luiz, e seu centro histórico...
Estou falando de como eram as praias de São Luiz, quando lá estive 12/2003.
De lá para cá certamente muita coisa mudou, mas a beleza da Natureza sempre existirá,
e encantará almas sensíveis as seus encantos...
Ósculos e amplexos,
Marcial
CONHECENDO AS PRAIAS DE SÃO LUIZ
Marcial Salaverry
Para falar das praias de São Luiz, há que se fazer uma volta ao passado, pois as modificações que ocorreram de 10, 12 anos pra cá foi algo de espantoso. Praias que eram quase selvagens, desde a Ponta do Farol até Praia do Olho d'Água, sem praticamente nada além de dunas de areia e mangue, transformaram-se em avenidas repletas de altos edifícios e hotéis de categoria internacional.
Onde havia apenas areia e mato, existe a Avenida Litorânea, com quiosques muito bem montados, onde existe de tudo, desde artesanato até refeições self-service. Para quem ficou muito tempo sem visitar, é uma surpresa atrás da outra. A Natureza pode ter sido prejudicada, mas está realmente uma beleza, que vale a pena ser visitada, principalmente o trecho na praia do Calhau, onde existe até um anfiteatro para espetáculos artísticos. Sentar-se nos bancos dessa praça, e contemplar a beleza do mar, e o por ou nascer do sol, é sempre um espetáculo maravilhoso. E ao cair da noite, com a lua e as estrelas iniciando sua vigília noturna, sempre agrada qualquer paladar visual.
Na realidade, para descrever as praias de São Luiz, podemos dizer que são uma só, com diversos nomes, pois desde a Ponta da Areia até Araçagi, passando por Calhau, Caolho (chama-se caolho, por ser o trecho entre Calhau e Olho d'Água), Olho d'Água e Araçagi, pode ser percorrida numa gostosa caminhada de 20 quilômetros, desde que se tenha vontade de andar, e que a maré esteja baixa, porque na maré alta, é impossível andar pela faixa de areia.
Há que se ressaltar, que a diferença entre as marés, chega a 9 metros. Então a praia, que na baixa tem uma extensão de mais de 2 quilômetros, fica reduzida a uma pequena faixa, e em muitos trechos, o mar chega até os contrafortes da Avenida Litorânea, já planejada prevendo a subida da maré, não havendo a possibilidade do mar chegar até a avenida. É muito lindo o espetáculo do mar batendo nas pedras, enquanto estamos confortavelmente sentados, degustando algumas especialidades culinárias locais, como arroz de cuxá, sarnambi, sururu, e outras delicias, como sucos de frutas locais, como cupuaçu, cajá, pitomba, pitanga. Enfim, vale a pena o sacrifício...
A praia em si, é muito irregular, pois apresenta trechos apenas de areia, sempre entremeados com algumas "ilhas" de pedras, que são um excelente esconderijo para siris, pescados com um método bem peculiar, pois basta mexer nessas tocas naturais, assustar os bichinhos para que eles saiam, e com um certeiro pontapé deixá-los meio tontos, e assim "colhê-los". Sem dúvida, um método bem científico. Esses trechos de pedras, quando encobertos pelo mar, são muito perigosos, pois as pedras ficam muito escorregadias, e uma queda aqui pode não ser muito saudável, razão pela qual sempre é melhor esperar a maré baixar para se aventurar numa caminhada. Nunca se sabe onde as pedras estão.
A Avenida Litorânea termina no Olho d'Água. Para chegar-se ao Araçagi, pode-se ir pela praia, quando na preamar, caso contrário, é necessário dar uma volta para ultrapassar o morro, pois este trecho é simplesmente intransponível quando da maré alta. Araçagi ainda conserva um pouco de seu encanto natural, meio agreste, que fatalmente será quebrado quando a avenida for aberta neste trecho.
Existem outras praias mais afastadas, como Raposo, Panaquatira, São José do Ribamar, Morros, que merecem um capitulo a parte. Estas ainda não foram atingidas pelo progresso, e se não apresentam a beleza arquitetônica da nova São Luiz, ainda conservam quase intactas as maravilhas com que a Natureza nos presenteia.
Assim, na expectativa do que nossos olhos poderão apreciar, vamos ter UM LINDO DIA, esperando um dia retornar para conferir como está a cidade e principalmente para visitar netos e bisnetos que lá estão vivendo...Um dia, quem sabe...
Lagrimas de Um Povo
Luiz Carlos Paiva
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Lagrimas não brotam ou saem de uma pedra pomes,
Não se conhece as lagrimas de quem nunca chorou,
Lagrimas são encantos dados a quem sabe o que é amor,
Elas são encantamento de Deus que as temperou no sal.
Uma pedra de amolar, pode afiar ou desgastar o metal,
Um ato que também destrói a pedra que não sabe chorar,
Pedras podem ser imãs, um lado atraí ou outro repele,
Pedras sob pedras, edificam e dão forma ao novo lar.
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A água infiltrada na pedra aos poucos rompe a dureza,
Vaza inicialmente em pequenas gotas, são lagrimas,
Que aos poucos tornam mais densas, rompendo a pedra,
Lagrimas não doem o que doe são os motivos que as causa.
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Somos um povo vivido entre lagrimas, nascidas de pedras,
Pedras de nossos alicerces seguidamente abalados, alhures,
Que somados a interesses esdrúxulos para nosso espanto.
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Sem dúvida lagrimas de pedra angular sustento da nação,
Assistindo invasão de água suja, jorrada de cérebro vazio,
Abala a instituição, sob o sorriso debiloide ansioso de poder.
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Luiz Carlos Paiva / Estiva – MG / 08-01-23
D. A. R. Lei 9.610/98®©
A Chegada
Luiz Carlos Paiva
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A Campainha toca, atendo à porta, é ela,
Linda, charmosa, perfumada, sorridente,
Um frenesi invade meu corpo ao senti-la,
No abraço sinto o corpo e beijo-a nos lábios.
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Uma sensação de desejo invade meu corpo,
Sinto nela a reciprocidade, quando me acarinha,
Suave, e me enlaça se aconchegando no abraço,
Nossos corpos unidos se declaram, na entrega.
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Ainda não consigo entender como aconteceu,
Foi o instante certo que se fez presente,
Um encontro circunstancial uni você e eu,
Nas correntes do amor, atados eternamente.
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Quando você entra em minha vida, sou submissão,
Tudo que sempre quis, foi você, e a vida muda,
Transforma, são sonhos que se realizam vidas.
Cada vez que me toca, no silêncio, leva meu coração.
Abraça-me apertando suavemente, perco o folego,
Você e eu juntos, um sentimento, vivo de emoção,
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Luiz Carlos Paiva / Estiva - MG / 18/09/22
Direitos Autorais Reservados por Lei 8610/89 e Lei 9.610/98®©
Fidelidade
Luiz Carlos Paiva
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Que não seja imortal,
Porque segunda a jura é até que a morte os separe,
Não se faz do outro propriedade, pela jura de fidelidade,
Enquanto juntos foi servil amou um amor sem igual.
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Que ama ou amou, num gostar dividido, será sempre leal,
A reciprocidade nasce e cresce em peitos de sentimentos,
Trocados na confiança reciproca de amar e respeitar,
Sem competição, qualidade, verdadeira de um amar.
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Hoje em dia a fidelidade ficou difícil de se encontrar,
Não é no amor que está a dificuldade, é no confiar,
Essa é a essência de se manter fiel, amor verdadeiro,
Se compartilhado, aceito em todos os sentidos.
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Fidelidade é a marca registrada do amor verdadeiro,
O amor não sobrevive, quando existe a traição,
Sobrevive sim quando há maturidades das partes.
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Ainda creio que a fidelidade é a maior prova de amor,
Necessário alicerce firmado em respeito e lealdade,
Sustentáculos dos elos da corrente e porto seguro.
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Luiz Carlos Paiva / Estiva – MG / 21-11-22
D. A. Reservados por Lei 8610/89 e Lei 9.610/98®©
IDAS, IDEIAS, IDEAIS E ITENS (LUIZ MARIA BORGES DOS REIS)
Quantas idas sem volta
Quantas ideias sem ideais
E ainda assim, sem mais ou sem menos
Teimosamente caímos nos mesmos itens ou nos bis in idens.
Seria bem melhor se nós nos acautelássemos mais
Para tentar errar bem menos, porém, a pressa é tanta
Que queremos tudo em menor tempo
Atropelamos em nós mesmos em busca de algo que às vezes nem existe.
Por que será meu Deus que o mundo está tão assim
Se não temos tempo nem para respirar?
Quanto mais para agradecer, rezar e implorar
Pedindo ao nosso Deus um só tempinho para nós.
Com certeza muita coisa vai mudar
O dia em que lembrarmos que tudo passa e muito depressa
Porém, é preciso parar, pensar e respirar
Para que tudo se refaça e continuemos a andar.
Andar bem devagarinho com muito amor e carinho
Aproveitando bem o nosso tempo e até o tempinho.
Louvar mais e agradecer, parar de reclamar e assim,
Com certeza tudo irá mudar.
Castelo, ES, 04 de Dezembro de 2021.
Pombal assim nos dá
a felicidade que nos adorna
foi na terra de maringá
de vovô Luiz Barbosa.
E saudando a vida
esbanjando sorrisos e amor
recordo-me de Valdecira
na Budega de vovô
E sentada no recanto
espreitando as idas e vindas
está vovó Belarmina
nossa mãe de acalanto.
Pelas ruas de Pombal há esperas
que encontro na imensidão
o amor de Dona Vera
que preenche meu coração
O FABRIQUEIRO DE CASAMENTOS (Luiz Maria Borges dos Reis)
Acredito que quase ninguém até aqui ouviu falar no “Fabriqueiro de Casamentos”.
Senão vejamos:
Não se trata da figura do famoso santo casamenteiro tão conhecido de nós: Santo Antônio.
É que por várias vezes eu ouço algumas pessoas falarem que estão precisando de um ombro amigo para chorar suas mágoas ou contar suas vitórias.
Então decidi arranjar um jeitinho de combinar alguns casamentos ou ajuntamento conjugal, para as pessoas aflitas e desesperadas, por falta de um parceiro ou parceira.
No primeiro caso, eu ajeitei um casamento de um rapaz afrodecendente com uma italiana bem clarinha, a qual me pediu insistentemente que fizesse o seu pretendido separar-se da sua atual parceira, porque a achava muito interesseira e não estava cuidando de seu marido como deveria, pois ela, com certeza iria cuidá-lo muito melhor e satisfazer muito mais os seus desejos;
No caso segundo, o homem chorou as suas mágoas porque sua companheira estava traindo-o com um outro homem de reputação não recomendável, e que para não fazer “uma besteira”, resolveu então deixá-la de lado, ficando com os dois filhos menores em sua companhia para criá-los, e que estava tendo dificuldades de arranjar uma parceira que aceitasse aquela situação;
Aí, com uma certa paciência, fiz uma pesquisa de pé de orelha, e acabei por descobrir uma moça solteira, de uma idade daquela que dificulta um pouco arranjar um namorado, e esclareci pra ela a situação, e, sem nenhuma hesitação ela me perguntou: ele é um homem honesto e correto, trabalhador que não tem vícios de bebidas alcoólicas ou drogas, e cuida bem dos filhos?...
Ao que eu a respondi:
Pelo tempo que eu o conheço, sinto nele um homem correto, honesto, trabalhador e sem vícios não possuindo nada que o desabone perante a sociedade na qual vive.
De imediato, ela me pediu o número de seu telefone celular, e no outro dia, já desfilavam de mãos dadas pela cidade, e, dentro de algumas semanas, resolveram juntar as panelas e foram morar juntos, e pelo que ouvi falar, estão muito felizes e satisfeitos, ficando muito gratos pela minha informação e oportunidade dada por mim deles terem encontrado o verdadeiro amor de suas vidas.
Agora eu pergunto-lhes:
Alguém aí está precisando de um casamento ou aJuntamento?
Procurem o famoso “Fabriqueiro de Casamentos”.
Grande momento para Luiz
Após muita luta chegou onde quis
Não mediu esforços para alcançar
Historia de lutas de se admirar
Olhou para os pobres e lhes prometeu
Um futuro melhor que a si concedeu
Realmente acreditei em seus devaneios
Ouvi suas promessas e seus anseios
Ultrapassou as barreiras da realidade
Brincou com a justiça perdeu a integridade
Obstruiu as investigações com a burocracia
Usando os recursos de nossa democracia
Chantageou tanta gente pensou que era rei
Habilmente explorou todas as brechas da lei
Obteve seus bens de forma ilícita
Recebendo propinas desses oportunistas
Obviamente não perdeu o seu tempo
Um passo em falso derrubou o seu templo
Foi feita a justiça tão esperada por todos
Encontraram as pistas que escondiam dos tolos
Renegou suas posses disse que foram presentes
Recrutou um exército de seres carentes
Operários que pensam que ele lhes representa
Unidos pensando, que a justiça logo o liberta
Agora a verdade veio a tona
Chega de apoiar quem esta na lona
Abram os olhos e tentem entender
Bastou algumas migalhas pra ele se corromper
Ouço alguns dizerem que foi uma armação
Um bolso bem cheio de ilusão .
MENSAGEM DE ANDRÉ LUIZ
A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!... Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas. Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa. Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.
Que o Senhor nos abençoe.
ANDRÉ LUIZ
Novo Olhar
(Luiz Moreaux)
A velocidade
Mundo virtual
Seres fabricados
Num click qualquer
Novas relações
Rede social
Todas soluções
No aplicativo
O surpreender
Cada vez mais difícil
O novo é velho
Em tempo real
Pra dúvida pergunta
Bastam só 10 segundos
Respostas na tela
Post opiniões
Estar perto de todos
Sem fronteiras sem muros
Se transportar
Pra onde quiser
Viver seus valores
Não temer o absurdo
Ser herói ser vilão
Brincar de ser Deus
Informações
Em milissegundos
O tempo mudou
Já não é como ontem
Novos debates
Propostas e curas
Novos profetas
Deuses e crenças
Novas verdades
Esclarecimentos
Banalidades
Em busca dos views
O click errado
A nova doença
O vírus mortal
ID condenado
A velocidade
Mundo virtual
O novo tempo
Sua liberdade
A solidão
Vírus mortal
Falta o abraço
Pra aquecer.
Caminhar
Luiz Moreaux
Pra vocês quero a canção mais bela
Em vocês quero me descobrir
Quero ser Peter - pan. e Cinderela
O herói mais forte que possa existir
E poder voar pro sonho
Nele desvendar encantos
Maravilhas do viver
Pra vocês quero a saúde plena
Se não existe eu vou inventar
Que ela venha em forma de poema
Que ela mostre todo o meu amar
Capaz de mover montanhas
Capaz de gerar a força
Necessária ao caminhar.
A bucólica São José do Ribamar, é um dos mais lindos recantos de
São Luiz-MA. Vale a pena conhecer...
Ósculos e amplexos,
Marcial
TEXTO ESCRITO EM 12/05/2005
Como São José do Ribamar estará hoje?
BELEZAS MARANHENSES - São José do Ribamar
Marcial Salaverry
Seja história, seja estória, o certo é que São José é o padroeiro do Maranhão, e existem muitos pontos em que lenda e história se confundem, e São José do Ribamar não foge à regra.
Desde como um navegador português nos idos do século 17 foi salvo de um naufrágio por um milagre de São José, e mandou fazer uma imagem com a Sagrada Família, construindo em localidade chamada de Arribamar uma capela para guarda da imagem. Não existem dados concretos sobre quem teria sido esse navegador.
Muitas histórias ou estórias já foram contadas sobre São José. Muitos milagres são-lhe atribuídos, desde curas de doenças incuráveis, até melhoria de vida. Enfim, pode-se dizer que milagres não existem, mas o certo é que muitas curas aconteceram após pedidos a São José, fato testemunhado pelos ex-votos deixados na “Casa dos Milagres”.
O fato é que, para homenageá-lo erigiram uma igreja, com a frente voltada para a praça, oferecendo as boas vindas aos visitantes, e os fundos para o mar, ficando a estátua de São José de costas para o mar. A igreja e a estátua desabaram por três vezes, até que chegaram à conclusão de que São José queria mesmo era ficar olhando para o mar... A igreja então foi reconstruída de frente para o mar, e a estátua olhando para lá, e até hoje a igreja está de pé.
Em homenagem ao santo e à localidade (cujo nome mudou de Arribamar, para Ribamar), muitos maranhenses levam o nome de José, ou de Ribamar, quando não recebem o nome completo, de José de Ribamar, ou somente José Ribamar.
Esta é outra localidade que teve uma mudança gigantesca, pois era uma localidade de acesso dificílimo, com um arremedo de estrada com buracos que mais pareciam crateras, sendo um desafio para os amortecedores chegar até sua praia. Quase nada havia além da Igreja de São José, da praia que desaparecia completamente com a subida da maré, e alguns quiosques onde se podia comer o tradicional peixe pedra, delicioso por sinal.
Hoje, São José do Ribamar é um próspero município, com uma bela estrada totalmente asfaltada e conservada, inúmeros restaurantes, hotéis e pousadas, além de um comércio em franco desenvolvimento.
A pequena pracinha que havia, foi transformada em uma belíssima praça. Para substituir a antiga estátua da Sagrada Família, que em seu último protesto contra a colocação indesejada, caiu e quebrou, foram erigidas oito estátuas em volta da nova praça, contando toda a saga de São José, desde seu noivado com a Virgem Maria, nascimento de Jesus e sua morte. Algo que merece ser visitado.
A Igreja de São José, que antes dava as boas vindas para quem entrava na cidade, com os fundos voltados para o mar, agora está de frente para o mar, e nunca mais ruiu. A estátua dos três, foi substituída por uma gigantesca estátua de São José, também voltada para o mar, colocada estrategicamente no alto de um mirante que permite uma visão deslumbrante da Baía de São José...
Os ecologistas poderão dizer que a Natureza foi prejudicada, mas na realidade não foi, pois a praia continua natural e selvagem como sempre foi, com sua maré subindo e descendo os nove metros de praxe, que tanto a cobrem completamente, como deixam uma grande extensão de areia à disposição. E para facilitar a vida dos moradores das incontáveis ilhotas que existem na região, e sempre dependeram dos caprichos do mar para poder usar os barcos na travessia para casa, foi construído um grande quebra mar e um píer que permite o atracamento de barcos a qualquer hora do dia, independendo da situação da maré.
Assim era e assim é São José do Ribamar, e sempre com São José com sua ampla visão do mar, propiciando uma feliz sucessão de LINDOS DIAS a todos aqueles que apreciarem essa beleza...
Prece Final – Prece de André Luiz
Senhor Jesus,
Dá-nos o poder de operar a própria conversão,
Para que teu Reino de Amor seja irradiado do centro de nós mesmos!..
Contigo em nós, convertermos: a treva em claridade, a dor em alegria, o ódio em amor, a descrença em fé viva, a dúvida em certeza, a maldade em bondade, a ignorância em compreensão e sabedoria, a dureza em ternura, a fraqueza em força, o egoísmo em cântico fraterno, o orgulho em humildade, o torvo mal em infinito bem!
Sabemos, Senhor, que de nós mesmos, somente possuímos a inferioridade de que nos devemos desvencilhar...
Mas, unidos a Ti, somos galhos frutíferos na árvore dos séculos que as tempestades da experiência jamais deceparão...
Assim, pois, Mestre Amoroso, digna-te amparar-nos a fim de que nos elevemos ao encontro de tuas mãos sábias e compassivas, que nos erguerão da inutilidade para o serviço da cooperação Divina
Agora e para sempre.
Assim Seja!...
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