Crônicas de Amizade
Amigos Virtuais-Reais
Meus amigos virtuais...
prezo pela vossa existência.
Embora sejam invisuais
tem tudo para ser presença.
A voz de quem está ao lado...
ás vezes, são levadas pelo vento.
Prefiro a voz que digita o teclado,
textualizando o sentimento.
E deixo salva as airosas palavras
na grande pasta dos favoritos...
primorosas cartas que são lavras
dos momentos bons, e infinitos.
Meus queridos amigos virtuais:
não julguem meu jeito disperso,
nem meus pensamentos banais,
e os instantes que não converso.
Tem dia, que não vos chamo
em outro, pareço ser ausência
Mas é certo que vos amo...
não se fiem na aparência.
Creiam no meu escrever sincero,
posto, que as palavras são laços.
Tem rimas de um Amor eterno...
imersas, nesses versos que lhes faço!
Mari Marques
O Amor e a Oração!
Sinto o carinho dos amigos;
Enquanto bate o meu coração;
Sinto o pulsar de minhas veias;
Com alegria e gratidão!
Descobrindo a cada dia que passa;
Que não vivo na solidão!
Cada mensagem que recebo;
Me afasta da depressão!
Cada lágrima que derramo;
É de felicidade em saber;
Que sou amado e querido por todos;
Que me passam energias positivas
Através da oração!
COMO SER PAI AMIGO
Marcial Salaverry
Outro dia falaram comigo,
em comemorar o dia do pai-amigo,
porque Dia dos Pais, são todos,
mas nem todos pais são amigos...
Quando será esse dia?
E o que se comemoraria?
Acho que pai ou amigo não tem dia...
Pai amigo, sendo mais que pai unicamente,
será um amigo, simplesmente...
E amigo só tem amizade,
uma ligação de verdade,
que nos une todo os dias...
Com os amigos existe carinho,
existe confiança, existe amor...
Com um pai amigo, ainda terá mais calor...
Amigo não nos deixa sozinho,
nos fala com carinho...
Feliz daquele que tem esse certo alguém,
e deve ser seu amigo também...
Um pai amigo em quem pode confiar,
Suas mágoas desabafar
e seus sonhos contar...
Quem essa sorte merecer,
deve ao Amigão agradecer...
Um pai amigo,
é aquele que está sempre consigo...
Se o tiver a seu lado,
não despreze a companhia...
Um dia poderá sentir sua falta...
POÇA D'ÁGUA
Umberto Sussela Filho
Olhe que coisa mais linda! Assim disse um homem a um amigo, observe! Que coisa mais linda!
E a continuar sua história retratava o momento em que um homem a seu lado admirava uma poça d'água, exatamente, uma poça d'água formada pelas chuvas antecedentes.
Este homem mudou-se para o sul, cansado e entristecido pela fome, pela morte e pela sede.
Escutei atentamente os detalhes sobre aquele momento, que aos olhos de muitos, seria apenas uma poça d'água.
Assim somos nós, caminhantes que procuram coisas insignificantes que ao longo da trajetória vão perdendo o valor de que nunca tiveram.
As coisas mais simples que nos trazem o significado de humanidade são perdidas e esquecidas por nós ao longo do caminho.
Quando crianças, todos nós nascemos e trazemos o sentido de humanidade presente em nossas vidas, o carinho, o afeto, o sorriso, a despreocupação com o futuro e com o contar do tempo, apenas a vontade de ser feliz.
Encaramos a vida enquanto crianças, de forma pura e simples, como deveria ser, com sentidos de humanidade. Mas ao despertar da razão, escolhemos outras prioridades, buscamos conquistas e bens para nutrir olhos alheios e esquecemos daquelas coisas tão simples, que nos fazem tão bem.
Assim são as poças d'água que nos trazem as chuvas, assim é o sorriso, o bem, o abraço, a felicidade de estar junto e apreciar tudo a seu tempo, sem relógio, sem valores, sem acúmulos.
A comparação da emoção daquele homem ao ver a água abundante sobre o chão, significa tudo aquilo que temos que perder para aprendermos a dar valor.
As coisas simples que temos são iguais a poças d'água que não apreciamos pelo caminho, quantos sorrisos, abraços, amigos, carinhos, conversas, foram deixados de lado, como poças d'água sem valor.
Mas para aquele homem que conviveu com a sede, com a fome, com a desesperança, a água empoçada representava a alegria e o agradecimento, que muitas vezes esquecemos e deixamos secar.
Que tudo aquilo que nos faz bem tragamos a gratidão e o apreço, que nossos maiores bens não sejam perdidos para depois serem apreciados.
Que tudo e todos que nos rodeiam ganhem atenção e cuidados, para que a estiagem não absorva o que tem valor, que não absorva o sentido de humanidade, porque só quem viveu e vive na estiagem do amor aos seus, sabe apreciar e dar valor a uma simples poça d'água.
TENHA FILHOS!
"Se eu pudesse dar só um conselho para os meus amigos, seria esse: tenham filhos. Pelo menos um. Mas se possível, tenham 2, 3, 4... Irmãos são a nossa ponte com o passado e o porto seguro para o futuro. Mas tenham filhos.
Filhos nos fazem seres humanos melhores. O que um filho faz por você nenhuma outra experiência faz. Viajar o mundo te transforma, uma carreira de sucesso é gratificante, independência é delicioso. Ainda assim, nada te modificará de forma tão permanente como um filho.
Esqueça aquela história de que filhos são gastos. Filhos te tornam uma pessoa com consumo consciente e econômica: você passa a comprar roupas na Renner e não na Calvin Klein, porque no fim, são só roupas. E o tênis do ano passado, que ainda tá novinho e confortável, dura 5 anos... Você tem outras prioridades e só um par de pés.
Você passa a trabalhar com mais vontade e dedicação, afinal, existe um pequeno ser totalmente dependente de você, e isso te torna um profissional com uma garra que nenhuma outra situação te daria. Filhos nos fazem superar todos os limites.
Você começa a se preocupar em fazer algo pelo mundo. Separar o lixo, trabalho comunitário, produtos que usam menos plástico... Você é o exemplo de ser humano do seu filho, e nada pode ser mais grandioso que isso.
Sua alimentação passa a importar. Não dá pra comer chocolate com coca-cola e oferecer banana e água pra ele. Você passa a cuidar melhor da sua saúde: come o resto das frutas do prato dele, planta uma horta pra ter temperos frescos, extermina o refrigerante durante a semana. Um filho te dá uns 25 anos a mais de longevidade.
Você passa a acreditar em Deus e aprende como orar. Na primeira doença do seu filho você, quase como instinto, dobra os joelhos e pede a Deus que olhe por ele. E assim, seu filho te ensina sobre fé e gratidão como nenhum padre/pastor/líder religioso jamais foi capaz.
Você confronta sua sombra. Um filho traz a tona seu pior lado quando ele se joga no chão do mercado porque quer um pacote de biscoito. Você tem vontade de gritar, de bater, de sair correndo. Você se vê agressivo, impaciente e autoritário. E assim você descobre que é só pelo amor e com amor que se educa. Você aprende a respirar fundo, se agachar, estender a mão para o seu filho e ver a situação através de seus pequenos olhinhos.
Um filho faz você ser uma pessoa mais prudente. Você nunca mais irá dirigir sem cinto, ultrapassar de forma arriscada ou beber e assumir a direção, pelo simples fato de que você não pode morrer (não tão cedo)... Quem é que criaria e amaria seus filhos da mesma forma na sua ausência?! Um filho te faz mais do que nunca querer estar vivo.
Mas, se ainda assim, você não achar que esses motivos valem a pena, que seja pelo indecifrável que os filhos têm.
Tenha filhos para sentir o cheiro dos seus cabelos sempre perfumados, para ter o prazer de pequenos bracinhos ao redor do seu pescoço, para ouvir seu nome (que passará a ser mãmã ou pápá) sendo falado cantado naquela vozinha estridente.
Tenha filhos para receber aquele sorriso e abraço apertado quando você chegar em casa e sentir que você é a pessoa mais importante do mundo inteirinho pra aquele pequeno ser. Tenha filhos para ganhar beijos babados com um hálito que listerine nenhum proporciona. Tenha filhos para vê-los sorrirem como você e caminharem como o pai, e entenda a preciosidade de se ter uma parte sua solta pelo mundo. Tenha filhos para re-aprender a delícia de um banho cheio de espuma, de uma bacia de água no calor, de rolar com o cachorro, de comer manga sem se limpar.
Tenha filhos. Sabendo que muito pouco você ensinará. Tenha filhos justamente porque você tem muito a aprender. Tenha filhos porque o mundo precisa que nós sejamos pessoas melhores ainda nessa vida." Camila chaguri
"Há sua volta tudo estava em constante transformação,seus melhores amigos,seus colegas e sua forma de viver.
Em pouco tempo nascia pêlos onde não havia e acredite essa é a mudança menos significante.
Enquanto nascia um homem alguns ainda o achavam criança,e seus colegas tinham convicção que ele não era tão legal.
E pouco a pouco ele se moldou a todos em sua volta e ele bateu as mãos e assustou sua criança interior,algum tempo depois bateu as mãos pela segunda vez e assustou a pré adolescência.
Ainda não estava bom aos olhos,ele queria ser notado!
Então mudou a forma de assustar e trocou por uma arma e o primeiro tiro deu em sua humildade.
Matou sem perceber com apenas um tiro sua identidade.
Ele estava quase perfeito,porém precisava fazer como os outros e se tornar igual a todos.Sim!
Ele precisava matar a sua felicidade e ele não teve coragem.
Correu,gritou e clamou.De repente caiu no chão e chorou,uma criança o cobriu e uma outra maior o abraçou.
Eles conversaram e o homem adulto se culpou por matar cada um de seus aspectos e a criança de bom grado lhe deu a felicidade o pré adolescente lhe ofereceu a humildade.
E logo atrás deles estavam todos de pé, seus colegas e amigos.
A criança e o pré adolescente bateu palmas e o adulto largou a arma e bateu palmas e eles se assustaram.
Depois de se buscar interiormente o rapaz podia seguir a vida sem ser igual.
Agora ele podia contar com a felicidade de criança e a humildade de um pré adolescente e sem mais teve a identidade de um adulto."
Texto:Interiores
José Marcelino
Encontro
Mal saíra do Hotel Meridien, onde seus amigos paulistas o convidaram para uma caipirinha. Quase uma da tarde. Nada demais, apenas o fato de ele não tomar caipirinha. Mas era uma amizade que vinha de longe, e não seriam algumas doses que iriam separá-los. Deglutira galhardamente três doses com alguns salgados e, após ouvir as indefectíveis piadas cuja validade havia expirado, despediu-se dos casais amigos e decidiu andar um pouco.
Colhido pelo bafo quente, olhou para a direita e viu o mar indecentemente azul, que em algum ponto lon¬gínquo engolia um céu de um azul mais claro, apenas manchado de algumas nuvens esparsas de algodão de um branco duvidoso. Andar um pouco pela Avenida Atlântica e olhar as beldades em uniformes de conquista não eram o ideal naquele momento. Tinha dei¬xado trabalho no escritório e, apesar de o celular não reclamar nenhuma atenção, no momento, sabia dis¬por de menos de meia hora antes de enfrentar o mundo além túnel.
Além do túnel, acaba a Cidade Maravilhosa, era o seu bordão predileto. As malditas doses haviam tor¬nado seu andar ligeiramente menos decidido que de costume. Na verdade, não sabia como matar a meia hora. Lá longe o Posto Seis e o Forte pareciam chamá-lo. Resistiu ao apelo e, muito a contragosto, decidiu andar um pouco pela Gustavo Sampaio. Um pouco de sombra, já que os prédios projetavam suas silhuetas no asfalto e lá também havia gente, muita gente andando sem muita pressa, com o ar tranquilo e um “xacomigo” zombeteiro estampado no rosto.
Relembrou a sessão de piadas. Achava que deveria haver algum dispositivo legal, ou pelo menos um acordo, que determinasse prazos além dos quais as anedotas seriam arquivadas e frequentariam somente as páginas das coletâneas ditas humorísticas. Ter de dar risadas ao ouvir pela centésima vez a mesma piada, ou variações sobre o mesmo tema, poderia ser perigoso para a paciência dos ouvintes, ou reverter em agressão física em detrimento de um contador desatualizado. Até que seria uma boa ideia colocar avisos nesse sentido. Ou, então, seguindo o exemplo das churrascarias rodízio, introduzir o cartão de dupla face, a verde autorizando a continuação e a vermelha decretando o final da sessão. Muito compli¬cado. Como fazer no caso de divergência? Decidir por maioria simples. Ou, devido à importância do assun¬to, haveria de ter a concordância de pelo menos dois terços dos ouvintes? Os desempates seriam decididos pelo voto de Minerva do criminoso, isto é, do conta¬dor. E se houvesse daltônicos na platéia?
Será que há exame médico para garçons de rodízio, eliminando os daltônicos?
Mas, na falta de regulamentação, como resistir à sanha do contador de “causos”? Não dar risada? Interromper? Contar a sua versão? Esses expedientes eram ainda piores. Olhar a paisagem do terraço, sim, e acompanhar a gargalhada dos outros foi a solução encontrada. Providencialmente. A regulamentação ficaria adiada, procrastinada, decidiu com uma risa¬dinha interior.
E tem aquela do português que chega em casa... E aquela outra da freira que... Ah, a melhor de todas, acabaram de me contar: o Joãozinho pergunta para a professora...
Afinal, era um bom passatempo, com a vantagem de observar fisionomias alegres. As reações eram muitas vezes mais engraçadas que as piadas.
Será que eles também conheciam TODAS aquelas anedotas, ou somente algumas?
Esbarrou num transeunte, balbuciou uma desculpa qualquer e teve direito a um bem humorado:
– Ô meu, olha só, estou na preferencial!
O peso pesado já estava se afastando e as ideias voltando a se agrupar depois da desordem causada pelo baque.
A ligeira dor de cabeça pedia uma parada numa farmácia. E farmácia era o que não faltava na rua.
Entrou e aguardou que a balconista o notasse. Entre ser notado e a pergunta:
– O que deseja? se passaram alguns intermináveis segundos.
– Duas passagens para Paris em classe executiva. E ante o misto de espanto e divertimento da moça, completou:
– Bom, já que não tem, qualquer coisa para a dor de cabeça. Poderia tomar aqui mesmo? Tomou o analgésico, agradeceu e, instantes mais tarde, estava de volta à calçada esburacada.
Olhou para o Leme Palace e resolveu voltar cami-nhando pela Atlântica.
Evitou o segundo esbarrão da meia hora de folga.
Em frações de segundos, os olhares se cruzaram. Era uma beldade, outonal, mas, apreciador de Vivaldi, as quatro estações são arrebatadoras, pensou.
O andar sinuoso, os pequenos sulcos rodeando os olhos, carimbos ainda piedosos no passaporte da vida, cabelos cortados Chanel, ombros e decote plena¬mente apresentáveis e não apenas um tributo pago ao calor daquele verão, pernas bonitas, e medidas ten¬dendo à exuberância. O rosto comum, tinha o olhar faiscante a valorizá-lo.
Naquele instante, o tempo parou, não o suficiente, porém, para que, da extrema timidez dele, brotasse algo mais inteligente do que um sorriso vagamente encorajador. “Pergunte algo, as horas, o caminho para algum lugar, o nome da rua, qualquer coisa”, rebelou-se dentro dele uma voz indignada por jamais ter sido ouvida no passado.
Continuou, como que petrificado, enquanto, sem deixar de olhá-lo, ela passou por ele longe o suficiente para não tocá-lo, e perto o bastante para deixa-lo sentir o perfume discreto que a envolvia.
Ele continuou imóvel e virou a cabeça, contemplando a desconhecida, que continuava andando, afastando-se aos poucos. Alguns passos depois, ela virou a cabeça e o olhar, mesmo àquela distância, lançou um convite mudo ou, pelo menos, assim pa-recia.
Sem reação, ele a acompanhou com o olhar. Ela deu mais alguns passos e novamente olhou para trás. A voz interior estava se desesperando. Ele mesmo não entendia o porquê da sua imobilidade. A desconhe¬cida estava se afastando cada vez mais, confundia-se no oceano de cabeças e, mesmo assim, pareceu-lhe que lá longe uma cabeça estava se virando uma última vez para trás.
Era um adeus. Sentiu que o que se afastava não era uma desconhecida. Era um pedaço de si mesmo, de uma juventude da qual não havia sabido desfrutar e agora lhe acenava de longe, mergulhada num misto de lembranças e saudade.
Velho amigo, não foi acertado o que decidimos, mas não era correto também continuar evitando o fim por mais tempo.
Fingir não perceber as mudanças e ignorar aquela última conversa franca doia demais dentro dos olhos, eles queriam transbordar sinceridades que a boca não dizia por medo.
Mas, nunca subestime o tempo, foi preciso muito dele para pensar na vida sem essa parceria antiga.
O luto passa, a amargura resseca sem a agua dos olhos a irrigando todos os dias.
As portas se abrem para novas vidas e o sol volta a aquecer aquela sala em que assistiamos TV juntos.
Mas, esses reencontros e conversas novas, sem explosões de acusações, nos apresenta a uma nova relação, a de não sermos mais inimigos e termos respostas ao que nunca perguntamos, após a despedida infeliz.
Pensamos que o outro está numa muito melhor, enquanto enfrentamos a perda sozinhos e não é assim que acontece, mas essa impressão é reciproca sempre.
Também falamos de ódio, maldição e perdão, engraçado como isso sempre aparece como a projeção exata, porém também errada.
A vida tende a mudar todos os dias e com ela ficam as memórias, mas também as expectativas de ser feliz de novo!
Bom dia de domingo amigos (as), para você e toda sua família,
Que seja um dia de paz e harmonia no seio familiar
Em todos os cantos do planeta existente com inteligência e sabedoria,
Viver o tempo, respeitando semelhante e somente amar!
Geilda Souza de Carvalho
20 de agosto de 2017
# D.A.Reservados.
Termino mais um dia agradecendo a Deus por tudo em minha vida, meu lar, minha família, meu amigos e tudo que nunca me falta, pois Seu cuidado e Sua misericórdia sempre me alcançam. Obrigado Senhor por esse imenso amor! Que a noite seja regada por Sua doce presença, a paz transborde os corações e a Fé ilumine nossa alma.
Boa Noite!
AQUI ESTÁ O AMIGO
Marcial Salaverry
Se queres conversar comigo,
chega-te agora a este amigo,
pois ficar quieto não consigo,
ao sentir tão linda amizade,
vindo espalhar uma linda felicidade...
Saiba que em meu coração
cabe de amigos, uma multidão...
Beijos poeticos, carinho e amizade,
sinto até necessidade
de ao mundo espalhar,
este mundo tão carente de quem saiba amar...
Amar por amizade, sem qualquer malícia,
mostrando que pode ser uma delícia
viver assim em fraternidade,
trazendo no coração e na alma muita amizade...
Quando vejo amizades assim se formando,
apenas agradeço ao meu Amigão
o que está me proporcionando,
e com muita emoção,
beijo o coração
dessas amizades tão lindas...
Marcial Salaverry
O MEDO FRÁGIL
O trato que tu fizeste...
Com seu íntimo amigo caco
destrinchado em confete...
Saiu do seu reles comodato,
e confessou, quebrou o pacto.
O frágil quando se mete,
em sua pose todo garbo...
Expele sebo dos pedaços,
treme chão com seu mormaço
e desequilibra em seu voar.
Desfaz do seu pesado fardo
... Dança fado sem as asas,
junta lágrimas p'ra chorar
tilinta a taça do seu medo
e bota o sebo p'ra coçar.
Minha derrota mais dolorosa foi aquela causada pelas mão dos que se dizia meus amigos, confesso foi impetuoso tudo aquilo.
Eles me olhava caído e apenas sorria.
Foi doloroso e achei que jamais me levantaria, que chamais me reconstruiria.
Mas nunca fui de dar o braço a torcer
Eu me levantei e como um grande guerreiro encarei oque a mim queria derrotar.
Desde então venho fugindo, mas não fujo por medo, pois sei que oque me perturba posso derrotar, mas fujo por que sprendi que há Guerreiros que Guerreiros como eu não podem ter a honra de derrotar, e assim apenas respeito devemos mostrar.
Prendi você! Não em um sentido radicalmente agressivo. Não privando da vida que levava, dos amigos que adorava, nem do final de semana que planejava. Não é nada a ver com isso. E sim prendi a mim com motivos que te fazem achar sem graça tudo isso se não tiver comigo ali pra presenciar cada felicidade tua.
Prendi você, que a carência não rola mais, o crush ficou pra trás, pois agora tem alguém pra amar e a certeza que melhor abraço não há.
Prendi você, de tal forma que você se quer percebeu, que se quer retraiu-se como pessoas que sentem o medo de se apegar apavoradas que no fim possam vir a sofrer e chorar. E que não tenha, eu não sou perfeito, mas também não um mau rapaz.
Prendi você, mas não por lhe segurar, mas por fazer de mim o melhor lugar à não te fazer pensar em querer partir.
Meus amigos são diferentes do meu jeito de pensar, a maioria bebe, gostam de farriar. Por isso faço amizade mais com mulher pois é um universo que me dou melhor, não sou gay !
Mas é porque mulher sabe lhe levar a um lugar agradável, um shopping, um cinema, talvez um show sertanejo ali no espaço arena. Mulher sabe te ouvir, é carinhosa, sensível e cheirosa, sabe quando tá falando besteira demais e quando é hora de parar, mulher tem a cabeça mais evoluída, no lugar.
É madura, sabe te dar conselhos e até te consolar.
Outra é que com todas essas qualidades você ainda possa se apaixonar !
"Deus visitou a Igreja hoje meu amigo, foi forte."
Acredito nisso, que ELe visita, principalmente onde ele não habita, apenas visita de vez enquanto, onde não é morada, onde não é seu, sim ele visita. Sim e é forte, muito forte, principalmente quando normalmente é fraco, muito fraco, fraquíssimo
Por qual motivo alguém tende a rebaixar o seu amigo na frente de outras pessoas? para mostrar superioridade? mostrar para aquelas pessoas que é alguém legal o bastante para se juntar a aquele grupo? aumentar um pouco a sua baixa auto-estima nem que seja por alguns minutos?
isso só mostra o quanto você é uma pessoa ruim que ninguém iria querer ser amigo, contar segredos, algo do tipo kkkkk...é engraçado porque, parando para pensar...a culpa não é sua.
A ESCOLHA É SUA:
Hoje, você pode fazer escolhas: os amigos, leituras, lugares para frequentar, valores a serem seguidos, curso a fazer, pessoa para se relacionar, como gastar o seu tempo etc. - Lembre-se que todas as escolhas implicam naquilo que você vai colher no futuro.
Você sabe muito bem que, aquilo que vive e o que você é, refletem as escolhas que fez até agora. Então, se as coisas estão dando erradas ou certas... Pense sempre nas escolhas que tem feito.
A MELHOR ESCOLHA:
Busquem o bem, não o mal — e vivam! Vocês falam de Deus, o Senhor dos Exércitos de Anjos, como se Ele fosse seu melhor amigo. Então,vivamde acordo com isso, e talvez isso venha a acontecer (Amós 5:14).
CARTA Á UM AMIGO(a)
Você já sonhou em ser algo importante para alguém? Já pensou ser tudo o que alguém procura? Já ficou triste por saber que não é o suficiente para alguém? É amigo(a), são fatos tristes da vida, mais tenha certeza que pior de não ser o que os outros precisam, é você não ser o que você precisa ser. O que adianta um vaso de perfume lindo para os que olham, e por dentro estar vazio? Carregue sua essência para você mesmo meu amigo(a), não deixe que usem sua fragrância e lhe deixem quando estiver vazio. Lembre-se que para fazer o outro sorrir, terá que fazer sorrir á você mesma.
Veja bem, vou lhe contar!
Para acalentar
o nosso
coração, Deus
fez o amigo
para estender
as mãos.
Para acalentar
dentro nossa
alma, Deus
nos fez a
mãe para
nossa proteção.
Deus foi
misericordioso
por criar essa
criatura, que
com nome
tão pequeno,
nos causa
uma imensidão
de sentimentos.
Em seu ventre
nos guardaste
tão bem
protegido e
hoje com
seu coração,
nos mantém
aquecidos.
Mãe é tempo,
que não tem
hora, é
compreensão
que aflora.
É acolhimento
que nos
envolve a
todo momento.
Para ela
um filho,
será sempre
pequenino;
feito um grão
de areia em
seu abraço
acolhido.
A mãe é
poderosa
numa oração,
basta ao
seu filho, ela
estender as
mãos.
Mas com ela
você pode, até
se surpreender,
porque de uma
sensível flor bela,
se transforma
numa fera,
se preciso for,
ao seu filho
defender.
Mãe é coração
e quando
se trata
de um filho,
tudo para ela,
muda
os sentidos.
Pelo filho
pode ser,
tão leve
feito brisa,
ou forte
como furacão;
Mas isso
vai depender,
de quem
se atrever,
ao seu filho
ofender.
Só lhe deixo
um recado;
pelo meu
filho amado,
faço tudo
em dobrado.
Mãe é
amor verdadeiro;
mas sem exagero;
amor maior
que o teu;
só o amor
de Deus.
Autora: #Andrea_Domingues
