Crônicas
A diferença entre ler uma crônica esportiva e um paper sobre quantificações do efeito Helmholtz–Kohlrausch?
O texto técnico é maçante. Não porque o assunto não seja interessante, mas porque o pesquisador não possui uma linguagem acessível para comunicar suas ideias. Ou porque o trabalho está ininteligível, indecifrável, impenetrável. Quem melhor do que o Kant para explicar suas ideias? Qualquer professor de filosofia do ensino médio ou escritor de "filosofia-no-bolso". Talvez não TODO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO.
Difícil é escrever fluido e cirúrgico, empático e simples sem deixar a exatidão. Difícil é ser um Darwin. Sua escrita é quase inigualável para despertar ideias em pessoas que estão envolvidas com a ciência e que exercem o esforço adequado para envolvê-las. Embora um texto intrincado não seja sinônimo de complexo. Sempre há uma tentação de justificar a própria incapacidade de entender algo afirmando que não é possível entender.
NÃO HAVIA VISTO UMA COISA DAQUELAS!...
CRÔNICA
Militei assíduo e fielmente durante dezesseis (16) anos, em dois períodos de oito (8) anos; como membro efetivo e cooperador das lides religiosas. Numa instituição muito conceituada em todo Brasil.
Participei e vi de quase tudo naquele cenário de fé e crença.
Naquele tempo era bastante comum se ver fora, ou até nas reuniões da igreja alguém ser incorporado por uma entidade demoníaca.
Caso seja uma legião daqueles "incostos", a coisa é mais complicada para ser resolvida. Dá mais trabalho para a pessoa ser libertada.
Geralmente o fiel(eis) que intercede(m) junto ao Pai, para que tal vítima volte ao seu estado de normalidade,precisamente tem que estar com a vida no altar:
em plena comunhão com Deus. Do contrário, a libertação não será possível.
Mas, por estarmos num processo em que, se vive e aprende...
Se eu tivesse morrido anteriormente não iria ver o que vi ontem pela manhã no meu bairro.
Maria da Faca subiu a minha rua com suas amigas de gole Darlene e Glória; vindo da balada.
Tontas que nem gambá. Viraram à noite em bebedeiras no pagode da Vilarinhos.
Em frente a minha casa Maria surtou e agarrou de briga com Darlene.
Glória que já havia adentrado em sua casa foi chamada às pressas para pacificar o ânimo das amigas.
Conseguiu separar as duas, e Darlene foi embora para sua casa, logo à adiante.
Glória também retornou ao seu aposento. Maria da Faca permaneceu na rua gritando nomes feios, a Deus e o mundo.
Mas uma(s) entidade(s) satânica (s) incorporou-se em Maria da faca.
Deu um trabalhão terrível!... A rua rapidamente encheu-se de gente; a polícia fora chamada, e dessa vez não demorou muito.
Os militares não conseguiram contê-la; ela rodava que nem um pião. Dando pontapés e telequetes pra todos os lados.
Rolava no chão,nos ares e nos braços fortes dos homens da Lei; que nem um trem doido demais.
Glória que havia se ausentado, fora chamada novamente para resolver a questão. E resolveu.
Ainda meio tonta da cachaçada da noite anterior, pediu licença as autoridades presentes e repreendeu aqueles demônios.
E sua amiga voltou ao seu estado normal.
Pelo que conheço do assunto aquilo era mesmo uma legião de anjos destituídos da graça de Deus. Atormentando aquela mulher.
Gloria determinou àqueles demônios que saíssem daquele corpo,com tanta veemência, que foi impossível eles resistirem; e deixaram a dona em berros horríveis.
Parece que a Glória já sabia que havia muitos elementos das trevas naquela vida...
Pois repetia em alta voz os dizeres: “'Saiam deste corpo!... Em nome de Jesus, ele, não lhes pertencem.”... Vai entender!...
(25.02.18)
EI NEMILSON!...
CRÔNICA
É sempre muito bom, quando vivemos numa terra, distante das nossas origens,e de repente encontramos um conterrâneo.
Residindo na capital mineira por pouco tempo, fui ao centro da cidade para comprar uma camiseta com um preço mais em conta;
entrei na antiga Mesbla Magazine na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Curitiba;
mas, não achei graça no preço da referida vestimenta, por lá.
Como bom 'pechincheiro' que sou, fui visitar outra loja, a C & A, e segui pela Rua dos Tupinambás, no sentido a zona sul.
Logo depois que cruzei a Rua, Rio de Janeiro, ouvi alguém gritar o meu nome no final do quarteirão à frente: “ei Nemilson!... ei Nemilson!...”
Que bom!... Alguém me chama!...
Se for um conhecido meu, lá do nordeste de Goiás, vai ser uma alegria muito grande! Pensei comigo.
Apurei os sentidos e fui me aproximando do emissor daquela voz; insistente:
"Ei Nemilson!..."
Mais próximo desse chamamento, a “fixa caiu”:
ele não estava preocupado com a minha pessoa,não era um conhecido meu e nem um conterrâneo: tratava-se de um vendedor de mangas.
Naquela época a moeda corrente do nosso país, ainda era o “Cruzeiro”; então, poderia se dizer:
“Vendo isso ou aquilo, por mil cruzeiros, dois mil cruzeiros..."; e assim por diante.
O camelô trabalhava numa banca na esquina da rua que eu estava, com a Avenida Amazonas, e não era o meu nome que ele pronunciava, como pensei inicialmente;
mas, ao oferecer suas frutas eu entendia direitinho como sendo: "ei Nemilson!"
A história mudou e a verdade clareou, quando pude ouvir nitidamente:
“Três é mil!... Três é mil!... Três é mil!...” - Três mangas por mil cruzeiros.
Por aquele apelo não se tratar de ‘ei Nemilson’ e nem de alguém da minha 'terrinha'.
Afastei-me do alcance sonoro daquele apelo comercial; um pouco melancólico, pois, eu desejava tanto encontrar um amigo, naquela “selva de pedra”...
Tão bonita! Mas ainda tão estranha!...
16.09,16
O 'SABER’ PRECISA SER REPASSADO
CRÔNICA
As artes, as tradições, os bons costumes, a circulação das informações,os saberes; devem ser perpetuados de geração em geração. Para que a cultura de um povo não morra.
Não devemos ser egoístas, a ponto de reter só para nós, o conhecimento, e a capacidade de reałizarar algo proveitoso,que um dia nos foi dada.
O compartilhamento com o próximo, daquilo de bom que chegou a nossas mãos e nos faz bem, é sempre muito bem vindo para a alegria e o bem-estar do nosso irmão menos favorecido.
Geraldo, foi meu colega num curso de Eletricista Bobinador, numa unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) do Rio Branco, e nos tornamos bons amigos.
Ele morava no bairro Saudade, região Leste de Belo Horizonte. Num trabalho escolar, em dupla, estive em sua residência para providenciar a elaboração mesmo.
Num ‘bate papo’ ligado ao mundo do trabalho ele me relatou um fato interessante quanto ao ‘repassar o saber’.
Este meu amigo trabalhou por muitos anos, numa conceituada empresa gráfica, na capital mineira.
Dentre os muitos equipamentos para a execução dos serviços, estava uma impressora Off -set de fabricação alemã.
-Outro dia o mestre Afonso me fez conhecer uma relíquia dessa, na sede do Ministério da Fazenda de Minas Gerais, ainda em atividade.-
Aquela 'raridade' era o ‘xodó’ da referida empresar.
Abaixo de Deus, ela era a responsável pela manutenção daquela instituição prestadora de serviços.
Com mais de quarenta pessoas que dependiam dela, para se manterem empregados.
Infelizmente não houve a preocupação por parte da administração,em qualificar pelo menos mais um colaborador, para trabalhar com aquele maquinário.
Somente o Celestino sabia como ninguém, operá-la. Desde que a firma se estabeleceu por volta de 1960.
O Celestino não ensinava a nenhum dos colegas aquele seu trabalho e não permitia ninguém passar por perto do tal equipamento.
Havia aprendido aquele ofício noutro Estado;
"quem quiser aprender essa profissão, que vá a São Paulo como eu fui." Chegou dizer isso, certa vez, à alguém.
Qualquer folguinha, o Celestino estava com a flanela na mão; tentando tirar uma sujidade real ou imaginária do seu instrumento de trabalho.
Até que num certo dia, como de costume, às sete horas da manhã, Geraldo estava batendo o seu cartão de pontos e assumindo o seu posto de conferente no setor de recebimento.
E não demorou muito a ouvir um ‘zum...zum.. zum...’ no interior da firma.
Procurando saber do que se tratava, logo soube:
Celestino “havia partido desta para uma melhor” sofrera um infarte fulminante, não resistiu, e entrou em óbito.
Aí foi um ‘Deus nos acuda’: para se fazer o traabalho fluir como antes;
travou-se todo o processo produtivo de uma vez. Ninguém sabia trabalhar com aquela ferramenta.
A demanda, por aquele tipo de serviço,se acumulou muito rapidamente!
Então, a diretoria tentou de tudo quanto foi jeito sanar aquele problema, mas, não teve sucesso.
Postou inúmeros anúncios em todos os classificados e mídias existentes - até em outros Estados da Federação -,procurando um profissional habilitado para ocupar aquela vaga. Foi tudo em vão.
Não apareceu ‘um filho de Deus’ sequer para operar a Off-set.
Estava decretado então, a falência:
não demorou muito e todos os funcionários estavam no ‘olho da rua’ engrossando as filas do desemprego que assolava os anos de 1980.
“Quem não têm não pode dar.” Mas se Deus nos confiou uma condição melhor ou uma habilidade a mais, não custa muito, dividir um pouco do que temos com quem não têm.
Porque se for para o bem de todos, o saber, precisa ser repassado.Para quê, não haja falta.
19.09.16
Minhas Crônicas:
Certa vez, conheci uma mulher muito bonita e bacana, discreta e de bons tratos, que se casou com um cara aparentemente bonito e chique, de boa fala, o qual era metido a bom de sela, um tanto 171 (estelionatário) que se achava o dono do mundo.
Na rua por onde passava ele cumprimentava todo mundo com aquela voz imponente e chamativa, com um sorriso fácil e atraente, porém, gostava de tomar umas cervejinhas no boteco da esquina, e, ao chegar em casa, tratava mal a sua esposa e filhos, os quais até se escondiam debaixo da cama para não apanhar mais e mais.
Até que um dia, aquela mulher calada e honesta, resolveu ir às forras dos maus tratos sofridos, e, quando o seu marido quis levá-la para a cama, ela ergueu a fala e gritou com o dedo em rispe, soltando os cachorros desaguou: Não quero e nem preciso de você mais prá nada, o que assustou o indigitado marido que de inopino replicou: Nem para fazer amor?... E a mulher decidida respondeu-lhe: Nem prá isso nem prá nada! Já tenho alguém bem melhor do que você e se quer saber, já estou de malas prontas para ir embora agora desta casa e levar comigo também os nossos filhos que estão cansados de apanhar e de te ver bêbado todos os dias! Se quer mais, tchau! Fui!!!
Crônica do crescer
As vezes me pego no silêncio de uma música.
Música? ... Silêncio?
Sim...tem momentos em que ouvimos músicas para, simplesmente,
tentar pensar um pocuo mais no que estamos vivendo, com o que, quem
e como.
Nos deparams com perguntas cujas respotas parecem não ter mais fim.
Isso, deve-se á um sentimento profundo, com o qual, nunca estamos
preparados á encarar de frente, costas ou acho que em posição alguma.
rs*rs*rs.
É engraçado, ao mesmo tem que se quer RIR. Também se quer CHORAR.
Palavras amabas que usamos para discriminar a felicidade e contagiar
a tristeza.
Daí você pára e pensa... E como sempre, vem aquela velha pergunta
sem resposta: "O que está acontecendo comigo?". E isso te faz pensar durante
horas, dias e ate meses, sempre pensando em besteiras, coisas infantis,
tolices, baboseiras e mais um monte de coisas ruins.
Mas nunca chega á uma resposta que talvez seje a mais certa e confortável
o possível, e que ao mesmo tempo é tão simples e óbvia.
Essa resposta é:
"ESTOU CRESCENDO!!!".
CRÔNICA PARA RECUPERAR O QUE NÃO FOI PERDIDO
Há momentos em que nossa vida passa por um furacão de acontecimentos negativos. Tudo parece dar errado. Acho que nesse momento estou tentando escapar de um vendaval. Um simples gesto, uma simples palavra – talvez não tão simples assim - mexeu com o coração de uma das pessoas que mais amo no mundo.
A única amiga, aquela a quem considero verdadeira, está passando por um delicado momento: seu pai sofre sério problema de saúde e eu, no alto de minha arrogância e ‘sabedoria’, achei que sabia da solução para seus problemas e acabei dizendo coisas que ela não merecia ouvir.
Seus olhos marejaram de água. Um engolir seco fez tremer meu coração, e a súplica de que eu compreendesse e respeitasse sua dor tornou minha aflição ainda mais dolorida. Contudo, eu não me deixei abater e insisti nas palavras que eu julgava estarem certas. Quem nunca errou?
Nunca vou esquecer quando ela, delicadamente, levantou-se de onde estava sentada e, em passos humilhados, dirigiu-se à porta de saída. Não olhou para trás, como se soubesse que à sua sombra tivesse aquela a quem a ‘razão’ não abandonou. A porta fechou-se, e o coração também.
Depois de uma semana, ainda ouço o soluço de suas lágrimas e o ranger da porta que se cerrou.
Mas, por que não consertar o que foi quebrado? Cristal quando quebra não tem conserto, eu sei. Mas a nossa amizade não é de cristal nem de porcelana. Solidificamos sua base num ponto onde vento ou tempestade nem sequer abalam. Não é o tamanho ou a largura de um pilar que sustenta um edifício, mas o material com o qual ele foi feito. Nossa amizade foi construída com o mais sólido de todos os sentimentos: o amor. E não posso deixar que um gesto cruel e impensado, que uma palavra rude apague todas as outras mais que já foram ditas.
Vou pedir desculpas. É isso. Vou correr atrás do prejuízo e recuperar o que ainda não foi perdido. Ela é especial demais para mim. É como um porto seguro que tenho para depositar minhas aflições, angústias e esperanças.
Vou pedir desculpas. Ela merece isso e eu devo isso a ela, porque eu errei. Porque eu a amo.
Desculpa esse meu jeito sem jeito, Evilásia.
A CRÔNICA DO MURO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Justo quando saio às pressas e não levo a minha câmera, o que raramente acontece, um grande motivo fotográfico assalta os meus olhos, em uma esquina distante. O que me resta é a transcrição paciente, sob os olhares curiosos de quem passa por mim.
Em um velho muro que o tempo castiga sem piedade, com os efeitos do sol, do vento e a chuva, leio a mensagem anônima que disponho a seguir: "Comunico aos familiares e amigos, que já não há mais motivo para sumiço, distanciamento e silêncio. Aqueles meus problemas foram resolvidos, não contraí novos problemas, minha saúde anda perfeita e vou bem, financeiramente. Logo, não existe mais o risco de choradeira e pedidos de socorro, empréstimo e locomoção motorizada. Apareçam; amo vocês.".
Quis fazer uma crônica sobre o assunto. No entanto, seria chover sobre o molhado. A crônica está na própria mensagem, sem necessidade alguma de aplicações ou adornos. Para quem sabe ler o mundo e a vida, cada momento já é uma crônica.
A CRÔNICA DO SONHO
Demétrio Sena - Magé
Acordei assustado. Sonhei que tinha escrito o texto abaixo, e ao abrir os olhos, ele pulsava inteiro em minha mente. Palavra por palavra. Não quero "sobrenaturalizar". Existe uma explicação simples e plausível para isso. Apenas não a tenho. Segue.
"É tanta construção truculenta e vertiginosa de um futuro promissor... é tanta busca - sem pausa - de garantias pessoais excessivas, status, admirações externas...
É tanto empenho extenuante na escavação de "um lugar ao sol", que a noite chega sem se ter vivido em essência e sem se ter conquistado afetos verdadeiros; pessoais... apenas admiradores de nossas trajetórias e conquistas... do que temos... independente de quem somos, que se perdeu no turbilhão do processo precipitado e desumano de podermos nos auto recompensar pelas perdas em prol dos ganhos.
Podemos viver bem, ter conforto, afetos e reconhecimento, sem abrirmos mão da vida. É que a vida está em nós e não sentimos. O amor nos ronda e não vemos. A saúde se presenteia para nós, não abrimos a caixa e partimos em busca de podermos pagar por ela, quando a perdermos nos excessos do sonho que não administramos.
Tanto tudo, que o nada cresce por dentro. A solidão se agiganta entre nossas multidões. A morte, um dia tão distante, chega quando pensamos em começar a viver".
... ... ...
#respeiteautorias Isso é lei.
CRÔNICA SONSA E RANCOROSA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Depois de tantos acessos inúteis de fúria descobri, finalmente, que não preciso enforcar os meus desafetos... fazer nada contra os meus algozes, opróbrios e detratores. Agora sei que as minhas dores têm asas. Elas ainda são bem curtas, mas confio no milagre do tempo que as fará migrar lentamente para outros campos, quando eu menos der por mim.
Bastará que eu tenha calma o suficiente para dar aos meus desafetos todas as cordas do mundo. Com as cordas os troncos, as praças e até as plateias. Trata-los-ei como estrelas ou celebridades, para que a trapaça do meu bom senso tenha como atrair seus brios, as suas vaidades e a grande paixão que nutrem por si mesmos.
Eles próprios farão as suas forcas. Serão vítimas da própria pretensão. Não terei de fazer esforço para vencê-los, e para dizer a verdade, preferia não precisar vencê-los... muito menos desejar que algum desejo cruel se volte contra seja lá quem for... mas cá para nós: também tenho as maldades e mandingas de qualquer ser humano supersticioso e sonso.
O MUNDO ALÉM DA TELA
Demétrio Sena - Magé
Na primeira crônica do livro LULA LÁ - BRILHAM MUITAS ESTRELAS, de Isac Machado de Moura e Antonio Ducarmo Santos, o Isac diz: "Lula não é um político digital. É um político analógico. Ele precisa estar no meio do povo, cercado de gentes e não de robôs". Apreciei demais, essa frase.
Concordo com o Isac, sobre Lula, mas quero falar de povo. Pessoas à nossa volta. O mundo precisa de mais pessoas analógicas; pessoas físicas; palpáveis; abraçáveis... e cujos olhos sejam acessíveis a outros olhos. A internet é fantástica; especialmente as redes sociais (que uso todos os dias, com assuntos que julgo relevantes), mas as relações interpessoais não podem ficar no vácuo. A internet não pode substituí-las.
Estamos muito apegados aos algoritmos e pouco apaixonados por pessoas próximas. Promovemos o isolamento próprio e não procuramos nem somos procurados por nossos afetos. Parece que basta enviar emojis, deixar disparos maciços de mensagens programados para envios diários, e pronto: nossa consciência está lavada, bem tranquila, e nossos discursos de amor ao próximo com apologias à solidão, garantidos.
O mundo precisa voltar a ser o mundo. A sociedade precisa se livrar da tela, depois de cumpridos os textos, informações e mensagens públicos. É compreensível que as postagens e os desempenhos cibernéticos façam parte significativa de nossa vida... mas não que sejam nossa vida.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Depois do primeiro, o último amor.
Hoje, enquanto lia algumas crônicas, me deparei com uma que me descreveu em especial, ‘’Meu primeiro amor’’ de Caio Geraldini Ferreira, pra quem ainda não leu, a crônica fala de um amor de infância, Sabe? Aquela paixão inocente de uma criança? Então. Quando li a crônica lembrei da minha infância, ah como era bom amar naquela época, imaginar você lá fazendo declarações de amor quando crescesse, imaginar você super feliz e namorando com a mulher da sua vida, imaginar você casando, enchendo a casa de filhos, enfim... Ai você cresce e vê o quanto é difícil ser feliz, crescer não é tão bom o quanto parecia, não é? As vezes nem é tão difícil ser feliz, mais sabe né, o ser humano tem que complicar tudo, tudo. Mas sei lá, no meu caso acho que a minha infelicidade não é só culpa minha, não é que eu seja totalmente infeliz, não é isso, eu sou feliz, tenho amigos, uma família linda, um emprego, enfim, mas com o amor, a com o amor eu sou um infeliz sim. A crônica do Caio, se resume em um garotinho apaixonado pela melhor amiga, e quando vai se declarar, ela se antecipa e revela pra ele que está apaixonada por um outro garoto, e é basicamente essa a minha situação, conheci uma garota a algum tempo, era só amizade, mais sabe, tipo melhores amigos? Então, Aconteceu que eu acabei me apaixonado por ela, eu fico feliz por isso, ela é linda, eu sempre a amei, mesmo antes só como amigo, sempre a admirei, e agente sempre brincou de que um dia vamos nos casar, talvez isso tenho alimentado um pouco meu sentimento. As vezes parece estranho eu sei, como eu vou chegar na minha melhor amiga e falar que quero ela como minha futura esposa? Não é como em um filme que ela vai responder que também sempre me amou e vamos ser felizes para sempre, eu sei que ela não sente o mesmo por mim, e é por isso que eu estou infeliz. Mas enfim, eu acredito em dois possíveis finais pra essa história, a primeira é que eu posso esquece - lá, sabe, na minha infância eu superei, eu cresci, e talvez eu ainda vou crescer mais e esquecer ela. E a segunda, a que eu oro todos os dias pra que aconteça, é que eu consiga conquistar o coração dela, que eu consiga mostrar pra ela o quanto eu a amo e mostrar que eu posso ser um melhor amigo que espera a melhor amigo no altar.
ESCREVI ESSA PEQUENA CRÔNICA EM 30/07/2009 PARA CIELO EM ROMA.
Tentei imaginar um mundo atípico nesta quinta-feira, tentei imaginar que como é cosmopolita a vida e suas decepções, busquei entender a velocidade de milésimos de segundos, sinceramente não consegui, sinceramente não preciso entender neste Brasil de maracutaias a mil, vejo em um dos berços da civilização ocidental, em uma arena criada outrora pelo um fascista o sabor de uma vitória de um subdesenvolvido sobre os desenvolvidos, de um novo mundo sobre um velho mundo, não mais a vitória bastasse o vencedor ainda na exaustão da luta, teve a simplicidade e humildade de agradecer a todos e de ratificar o sabor do sacrifício.
Obrigado Cielo pai, pelo sabor que nos deu Cielo Filho.
Hoje, quatro anos, o único não europeu, não australiano, não norte americano que tem cinco medalhas de ouro em mundiais em piscina olímpica.
Isso dá Crônica
Tudo que você pensa dá crônica, como esses: Astronauta bebendo coca, Morto-Vivo, Amigo Camarão, tudo nesse mundo dá crônica.
Essas também dá: Aula Chata dá Crônica, Crônica sem graça não tem graça dá Crônica, esperando a mãe sair do computador dá crônica, estudar para que? dá crônica e até café cafeina deu crônica, esses são temas humorísticos. Agora vamos para temas críticos: Morreu mas eu era seu fã que foi a crônica do meu amigo cronista revoltado, Big Brother Brasil programa inteligente ou imbecil?, Você Lembra...? foi outra crônica minha, Escola ou Penitenciária? Uma boa crônica para falar da minha escola, Em um Piscar de Olhos outro Título muito bom e muito crítico, já dei alguns títulos críticos. Agora vou dar títulos para chamar atenção de muita gente: Os leitores gosta muito de títulos de amor, como pode ser esses: Amor sem traição, Traiu? Quer Vingança? esse ai muitas mulheres iam ler, Jamais vou te Esquecer seria um título muito lindo para os apaixonados, outros temas para chamar atenção que não são de amor: Flamengo Raça Amor e Paixão! Mesmo eu não sendo Flamengo esse Título ia chamar muita atenção porque é febre no mundo, Que País é esse? um titulo ia chamar atenção e seria muito crítico, Copa do Mundo será que estamos pronto para receber uma coisa desse porte.
Mas se você dar-se um título como esse: Vasco Vice Para Sempre não ia chamar nenhuma atenção todo mundo já sabe disso.
Tá vendo até isso deu crônica.
Moral: Tudo dar Certo, é só querer!
Crônica do Dia
A pessoa quase derruba o meu portão, fui ver "que palhaçada era essa", ao chegar lá, ela me perguntou: "Pq o portão tá fechado?". Eu juro que nunca tinha visto essa pessoa na vida. Então eu respondi: "Pq não deixamos aberto!". Ela me encarou, e eu continuei: "É que está muito perigoso por aqui, então a gente deixa fechado, - e pq cargas d'águas eu estava respondendo isso a uma pessoa desconhecida que quase derrubou meu portão?!-. Mas no fim, ela só queria falar com a minha vizinha... que não se encontrava. Saiu sem se despedir, sem me agradecer.
CRôNICA DE UMA PASSEATA
Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Preso à minha classe vou pela rua sem pensar nesses versos de Drummond. Não estou só, vou bem acompanhado. Se não posso me despir das minhas roupas, trato de me despir do pronome singular. Vamos pela rua aos milhares, às dezenas ou centenas de milhares, não sabemos quantos somos. Vamos a passo lento, entoando cantos esparsos, escassas palavras de ordem, entregando-nos por vezes a um silêncio involuntário, carregado de indizíveis vontades. À minha frente, uma imensidade de dorsos se funde numa massa amorfa cujo início me foge aos olhos. Às minhas costas, cartazes e faixas atravessam a paisagem e não se adivinha onde a turba pode acabar. Noto que o silêncio me devolveu a mim, me distanciou da coletividade. Só quando um grupo grita que tomamos as principais avenidas de São Paulo, que ocupamos o centro do Rio, só quando ouço esses alardes eufóricos me dou conta de que formamos um único e enorme corpo, um corpo que parou o país.
Crônicas numa tarde de trabalho.
Nesta brincadeira, cantará novamente !
Ah! Os meus dias de estudantes ! Quantas brincadeiras. Uma infinidade de artes, coisas de adolescentes : Jogar bolinhas de papel, dar de ombros com uma só perna, corre-corre e outros. Deixar um pouco de merenda no prato, no copo de leite com achocolatado, folhas de cançasão...
Punição ? Sim, havia; ora era de frente para o quadro e algumas ajoelhado. Gritos? Sim.Como esbravejava alguns professores, ainda tinha uns mais "topetudos" que respondiam achando lindo tamanha atitude.Mas como tudo muda; a educação segue,mas a remuneração dos mestres...
Salvem os nossos professores ! Dignidade de sálarios. Liberdade para lecionar.
A Crônica
A Menina e a Paçoquita
Eu não sei dizer ao certo à que horas e nem o dia!
Eu só lembro daquele exato momento em que a vi. Estava sol e ela vinha em minha direção, seus cabelos volumosos e reluzentes brilhavam intensamente, ofuscando até mesmo o brilho do sol, fiquei cego por um instante, mas percebi que a proximidade já era bem evidente, então pude notar sua beleza quando ela chegou bem perto.
Sua Feição serena, seu olhar marcante, sua voz suave misturada ao seu rosto de menina sapeca, seu corpo despertava o Libido masculino, era olhar para ela e criar vários romances.
Olhei ao redor do quiosque e fiquei sem saber o que oferecer a ela, pois nem o melhor e mais caro estabelecimento estava aos seus pés, eu poderia dar o Mundo com as galáxias e com todas as luas do Universo para iluminar seu caminho, que apesar disso seu brilho seria mais forte.
Eu saberia servi Reis e Rainhas, mas não uma Deusa, sua postura e beleza de mulher, inibiam e distraiam qualquer homem.
Esperei ela analisar o que queria, era uma mulher direta em suas decisões, e foi rápido em seu pedido.
_Uma paçoquita, por favor.
Simples e objetiva, com uma doçura impecável de uma Princesa de contos de fadas e ao mesmo tempo,com uma ferocidade e rispidez de uma Leoa selvagem.
Agradeceu com um nobre “Obrigado”, Pegou e foi embora, sem olhar para trás,queria ter tido a sensação de ter tocado pelo menos em suas Mãos, mas sabia que para as minhas condições ela era uma mulher “imaginaria”,existia,mais era intocável, seria utopia fazer parte de sua vida é como se ela tivesse “Poder”, o poder de enfeitiçar quem à olhasse, você perdia os sentidos, entrava em coma profundo, nas profundezas do Amor.
Durante esses minutos que antecederam sua presença,fiquei desnorteado, segui seus passos indo embora, querendo de alguma forma para - lá, queria ter poderes que me fizesse com um simples gesto paraliza-lá e moldura-lá, e ficar olhando por horas, dias, anos, sem piscar, sua forma era escultural, era perfeição em todos os ângulos.Com certeza Deus estava inspirado e apaixonado no momento em que modulou suas curvas.
não sei se veria ela de novo, mas mesmo assim agradeci a Deus só por ter me concebido olhar aquela menina-mulher, porque é privilégio de poucos , muito poucos, ver um anjo assim de perto.
Crônica do Ratinho
Cresci assistindo, os salvadores, Bernardo e Bianca. O Topo Gigio era meu amigo. Chorei com Fievel, quando ele se perdeu e vibrei quando, finalmente, encontrou sua família. Adotei, também, o Stuart Little. Corria com o Ligeirinho. Sempre torcia pro Jerry, embora gostasse do Tom.
Meu super herói? Supermouse. Planejei dominar o mundo com Pink e Cérebro.
Quem não queria um amigo como o Timóteo? Sentia inveja do Dumbo.
E a Cinderella? Cuidava de seus amigos como ninguém; costurava, alimentava, protegia e cantava para eles.
Rémy, doce Rémy. Me fez entender o mundo da culinária. Me fez acreditar que poderia cozinhar, me fez querer comer Ratatuille.
Quem não conhece o Mickey Mouse? E a Minnie? Que garota não queria usar aquele laço na cabeça? Hein?!
E, hoje, estava lá, o corpo estirado, daquele que poderia ser um cozinheiro, ou detetive, ou um mago, ou, se tivesse chance, nosso super herói.
Foi-se a fantasia e o drama se instalou.
Superar, Papai Noel, foi fácil, não encontrei ele morto, não precisei ser mandante do seu assassinato.
Crescer, às vezes, é muito cruel.
Num dia você está sentada, vendo seu ratinho preferido e comendo pipoca; no outro, você está vivendo, como num filme de terror, com um rato de verdade, morto de verdade; muitos gritos e ranger de dentes.
Não me restou outra opção, a não ser: Pedir perdão aos deuses da fantasia, cobrir os olhos da minha menininha interna e seguir velando, de cima da cadeira, o pobre cadáver morto, mortinho da silva.
1 Crônicas 1
De Adão a Abraão
1 Adão, Sete, Enos,
2 Cainã, Maalaleel, Jarede,
3 Enoque, Matusalém, Lameque, Noé.
4 Estes foram os filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé.
5 Estes foram os filhos de Jafé: Gômer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tirás.
6 Estes foram os filhos de Gômer: Asquenaz, Rifate e Togarma.
7 Estes foram os filhos de Javã: Elisá, Társis, Quitim e Rodanim.
8 Estes foram os filhos de Cam: Cuxe, Mizraim, Fute e Canaã.
9 Estes foram os filhos de Cuxe: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá. Estes foram os filhos de Raamá: Sabá e Dedã.
10 Cuxe gerou Ninrode, o primeiro homem poderoso na terra.
11 Mizraim gerou os luditas, os anamitas, os leabitas, os naftuítas,
12 os patrusitas, os casluítas, dos quais se originaram os filisteus, e os caftoritas.
13 Canaã gerou Sidom, seu filho mais velho, e Hete,
14 como também os jebuseus, os amorreus, os girgaseus,
15 os heveus, os arqueus, os sineus,
16 os arvadeus, os zemareus e os hamateus.
17 Estes foram os filhos de Sem: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã. Estes foram os filhos de Arã: Uz, Hul, Géter e Meseque.
18 Arfaxade gerou Salá, e este gerou Héber.
19 A Héber nasceram dois filhos: um deles se chamou Pelegue, porque em sua época a terra foi dividida; seu irmão chamou-se Joctã.
20 Joctã gerou Almodá, Salefe, Hazarmavé, Jerá,
21 Adorão, Uzal, Dicla,
22 Obal, Abimael, Sabá,
23 Ofir, Havilá e Jobabe. Todos esses foram filhos de Joctã.
24 Sem, Arfaxade, Salá,
25 Héber, Pelegue, Reú,
26 Serugue, Naor, Terá
27 e Abrão, que é Abraão.
28 Estes foram os filhos de Abraão: Isaque e Ismael.
29 Foram estes os seus descendentes: Nebaiote, o filho mais velho de Ismael,
Quedar, Adbeel, Mibsão,
30 Misma, Dumá, Massá, Hadade, Temá,
31 Jetur, Nafis e Quedemá. Esses foram os filhos de Ismael.
32 Estes foram os filhos de Abraão com sua concubina Quetura: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. Foram estes os filhos de Jocsã: Sabá e Dedã.
33 Foram estes os filhos de Midiã: Efá, Éfer, Enoque, Abida e Elda. Todos esses foram descendentes de Quetura.
34 Abraão gerou Isaque. Estes foram os filhos de Isaque: Esaú e Israel.
35 Estes foram os filhos de Esaú: Elifaz, Reuel, Jeús, Jalão e Corá.
36 Estes foram os filhos de Elifaz: Temã, Omar, Zefô, Gaetã e Quenaz; e Amaleque, de Timna, sua concubina.
37 Estes foram os filhos de Reuel: Naate, Zerá, Samá e Mizá.
38 Estes foram os filhos de Seir: Lotã, Sobal, Zibeão, Aná, Disom, Ézer e Disã.
39 Estes foram os filhos de Lotã: Hori e Homã. Lotã tinha uma irmã chamada Timna.
40 Estes foram os filhos de Sobal: Alvã, Manaate, Ebal, Sefô e Onã. Estes foram os filhos de Zibeão: Aiá e Aná.
41 Este foi o filho de Aná: Disom. Estes foram os filhos de Disom: Hendã, Esbã, Itrã e Querã.
42 Estes foram os filhos de Ézer: Bilã, Zaavã e Acã. Estes foram os filhos de Disã:
Uz e Arã.
Os reis de Edom
43 Estes foram os reis que reinaram no território de Edom antes que os israelitas tivessem um rei: Belá, filho de Beor. Sua cidade chamava-se Dinabá.
44 Belá morreu; e Jobabe, filho de Zerá, de Bozra, foi o seu sucessor.
45 Jobabe morreu; e Husã, da terra dos temanitas, foi o seu sucessor.
46 Husã morreu; e Hadade, filho de Bedade, que tinha derrotado os midianitas na terra de Moabe, foi o seu sucessor. Sua cidade chamava-se Avite.
47 Hadade morreu; e Samlá de Masreca foi o seu sucessor.
48 Samlá morreu; e Saul, de Reobote, próxima ao Eufrates, foi o seu sucessor.
49 Saul morreu; e Baal-Hanã, filho de Acbor, foi o seu sucessor.
50 Baal-Hanã morreu, e Hadade foi o seu sucessor. Sua cidade chamava-se Paú, e o nome de sua mulher era Meetabel, filha de Matrede e neta de Mezaabe.
51 Após a morte de Hadade, Edom foi governada pelos seguintes chefes: Timna, Alva, Jetete,
52 Oolibama, Elá, Pinom,
53 Quenaz, Temã, Mibzar,
54 Magdiel e Irã. Foram esses os chefes de Edom.
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