Cronica sobre Regime-Jo Soares
Talvez eu seja mais uma menina com sentimentos controversos e idealizados…por muitas vezes estou fora da relidade ,sinto coisas que não quero sentir em horas que parece que estou em um mundinho totalmente estranho.Guardo em meu coração os maiores sentimentos,sensações e lembranças,não quero machucar os outros porém gosto de transparecer tudo que sinto ,mesmo que as vezes guardei coisas que me machucaram e hoje vejo como fez falta deixar o orgulho de lado e me expressar para vida.Eu gosto tanto de lembrar tudo que foi bom ,tudo que vivi e por isso as levo aonde vou,tenho também guardado em mim lembrar de algo que nunca foi,mas que por motivos qualquer permanecem em mim e sou feliz assim.Amores tenho muitos,porém verdadeiros são excessões.Deu meu melhor a todos sem receber nada em troca,quero apenas que eu possa fazer feliz os outros,já que meu coração se feichou para tal sentimento!
Vontade de ir embora, vontade de ficar, vontade de fugir, de andar até cansar. Vontade de parar o tempo, sentar em frente ao mar e chorar, chorar até secar. Vontade de não sentir vontade. Mas eu tenho medo da morte, e quem não sente, não vive. Engraçado como eu quero escrever e já não sei mais sobre o quê. Até o ‘ele’ já virou o assunto de sempre, e vocês sabem.. o assunto de sempre, sempre morre. Na minha infância sempre me diziam que eu falava pelos cotovelos, e sabe, ainda falo. Nunca aprendi a calar a boca, mas aprendi a calar todo o resto ... a alma, o corpo, o coração. É tão triste ser vazia, pesa tanto. Péssimo mesmo é quando você desacredita, pior, quando nada te motiva a acreditar. Na minha mente tudo confuso, a confusão mais bem organizada que eu já presenciei. A verdade é que, eu preciso ser “alguém” .. mas eu não sei se quero ser alguém. Sou um quebra- cabeça de infinitas peças e, se por algum acaso eu vejo que uma peça não me cai bem, eu arranco e a jogo-a fora. Sem muitas cerimonias ... o problema, é que as vezes essas peças são complementos de outras, não sei em vocês, mas em mim, o bem completa o mal e vice-versa. E quando um complemento falta, muitas vezes, o que nos resta é o vazio. Pode até parecer loucura, idiotice ... não sei bem, mais as vezes o ruim pode fazer falta. A vida é uma linha pontilhada. Se você tirar um pequeno pontilho, pode até ser que ninguém perceba, mais vai fazer falta. De uma forma ou de outra. Não que eu sinta falta dos meus pontilhos descartados, não ainda. É só que, sei lá. Eu queria tapar os buracos ... tenho a impressão de que nunca vou saber quem eu sou, e tenho medo disso também. Pior do que morrer, é viver sem saber quem se é ... eu sou tão feliz sempre, tão vibe positiva forever, meu sorriso é enorme... do tamanho da minha solidão. Sou uma farsa. A moça da risada escandalosa, do sorriso largo, a moleca do gingado no corpo, a doidinha da turma. A garota que está sempre “armada”, sempre na defensiva ... tudo uma farsa, é apenas uma projeção.. algo criado para não mostrar quem realmente sou. Me sinto um robô.. sinto que sou um corpo vazio. Um corpo cheio de nada.. engraçado saber que eu sempre quis ser assim, sempre admirei os frios, os “sem coração”. Mas, se eu pudesse voltar no tempo não mudaria nada.. mentira, mudaria tudo e ia pedir pra sentir tudo, até o que não se sente. Feliz daqueles que sentem . O vazio é um peso, um carma que dói carregar ... é mais fácil sentir, pesa menos. Alivia mais.
Queria que você me desculpasse por ser assim, uma chata. Me perdoe por viver em uma TPM sem fim. Eu sei que muitas vezes eu te magôo com minhas palavras. Quando eu podia simplesmente dizer “eu só quero ficar sozinha...”, mas você me conhece. Sou “forte” demais pra assumir que sou fraca. Eu sou a contradição em pessoa. Você não ver, mas sabe. E eu sei que sabemos. Me desculpa pelas vezes que eu esqueci que tínhamos um encontro. Pelas vezes que eu fui dormir, ou sai com os amigos e não te avisei e você ficou me esperando. Sei que você se apega a detalhes. Mas o detalhe maior sou eu. Me perdoa por ser assim. Por as vezes te cansar. Por está longe quando você precisa, e depois voltar como se nada tivesse acontecido. Sabe, eu não sou pra sempre. Você não é. Nós não somos. E ainda que nossa história linda de amizade e amor esteja eternizada em pensamento e lembranças, pra mim não é suficiente. Eu vou embora quando você menos imaginar, e não quero que sinta minha falta. Por isso eu sou assim. Só pra você não morrer quando me procurar no vazio que eu sou e não me encontrar. Mas saiba, que mesmo assim ausente, eu te amo. Muito. Talvez bem mais do que você imagine. E não importa em que cama eu acordar amanhã. Eu vou pra sempre lembrar de você ao anoitecer. Se cuida. Me perdoa. Te amo.
Uma hora a gente acorda pra realidade de que o que temos em comum é mais importante do que nossas diferenças. Temos que ser fortes como indivíduos, manter nossa essência e personalidade, mas fazemos parte de pequenos e grandes grupos de pessoas que devem trabalhar juntos, se apoiar, se ajudar, se sustentar, como amigos, como família, como equipe, como cidadãos. Quando estes laços de cooperação se rompem por conta de uma posição contrária todo mundo perde, todo mundo deixa de crescer em vários sentidos.
Engraçado como agora consigo te odiar por mais de 5 minutos. Hoje acordei com cólica e claro, lembrei de você. Perdi as contas de quantas vezes te liguei fazendo manha e você mesmo sem querer me mimava. Bonito aquele seu gesto de ficar ouvindo minhas lamentações. Eu , tão grande e mimada. Chorando por uma dor que sempre volta ... e você a me ouvir. As vezes, você sumia. E eu quase morria. Tinha vontade de te ligar e dizer : “fica comigo enquanto minha dor de te perder não passa. Porque toda as vezes que você some ou deixa de falar comigo , sinto uma dor bem maior que qualquer cólica.” É chato quando você gosta de alguém e esse alguém gosta de qualquer outra coisa no mundo. Menos de você ... e perdi as contas de quantas vezes eu falei que não te queria mais por perto e depois de 5 minutos sorria por qualquer graça sua. Até das que não tinha graça... porque pra te agradar, eu me desagradava. Engraçado, bonito e chato como agora consigo te detestar por mais de 5 minutos, dormir e deixar o celular no silencioso sem ao menos me importar se você vai me ligar ... engraçado, bonito e chato como o seu olho continua sendo um do mais bonitos que eu já vi. E mais engraçado ainda como no momento isso não me encanta. Não mais e sem mas.
Você não conta para ninguém, mas você percebe. E não te dói. Te enoja. Te deixa cheia de tudo... só Deus e você sabe o quanto é ruim estar em um lugar e ouvir todos os gritinhos e risadinhas da falsidade. A cara, o corpo, o andar. Tudo falsidade, tudo de mentira. Um ou dois até se salvam, mas o resto? É r-e-s-t-o ! e você não precisa deles para existir ... e, justamente por isso, você morre de vontade que eles morram. Mas se eles sumissem da sua vida, você já ficaria feliz. Mas seria tão bom que eles morressem ... coisa feia, menina. Desejando a morte dos outros. Segue tua vida, e deixa esses pobres coitados. Tem maneira pior de viver do que com falsidade, com mentira? Claro que não tem. E se isso te tranquiliza, eles já morrerão, as suas almas morrerão. Eles tem a alma podre, e gente da alma podre não pode viver ... leia o que eu te escrevo. Já dizia minha tia.. “não se envenene do veneno dos outros, você é melhor do que eles. Lembre-se sempre .” então cabeça erguida pequena. o mundo vai te mostrar que você pode e não precisa de ninguém para poder. E está na bíblia “os humilhados serão exaltados, e os exaltados serão humilhados.” Amém?!
Eu descobri que amar alguém não se trata apenas de saber quem é essa pessoa. Amar é saber que essa pessoa é realmente importante na sua vida, é passar momentos bons e ruins e nunca esquecer dela nem ela esquecer de você. Amar é saber fazer parte do outro. Amar é conhecer tudo desde como fazê-la sorrir até como fazê-la chorar. Amar é brigar e fazer as pazes. Amar é ser parte um do outro. Amar é compartilhar um sorriso, uma lágrima e ,se necessário, um prato de comida, um copo de água. Amar é descobrir o valor que essa pessoa tem, por quão forte é o seu abraço e quão feliz o sorriso dessa pessoa te faz. Amar é ser amigo!
Amor,muitas vezes pensamos ter encontrado,mas na vida havera tantos que quando realmente encontrarmos será como se nunca antes tivessemos amado,pois será tão magico e verdadeiro.Eu sei que hoje o amor para mim é algo que não me traz felicidade,eu sofro por acreditar de mais,por amar de mais que um dia me enganou e engana,eu não aceito esse sofrimento,mas não faço nada para não sentir,e com esses erros tento aprender a ser feliz sem ninguém apenas amando a mim mesma.
Podem escolher culpar o destino, ou a má sorte, ou escolhas erradas. Ou podem lutar. As coisas nem sempre serão justas na vida real. É assim que as coisas são. Mas, na maioria das vezes, você recebe o que dá. Deixe- me perguntar uma coisa: o que é pior? Não conseguir tudo o que você sempre sonhou, ou conseguir, e descobrir que não é o bastante? O resto das suas vidas está sendo definido agora mesmo. Com os sonhos que perseguem, as escolhas que fazem... O resto da vida é muito tempo, e o resto da sua vida começa agora.
Não tem como eu não te amar. Porque você foi o único que apesar de tudo sempre esteve comigo. Você é uma criança em corpo de homem. Você é complicado.. age feito criança, pensa feito homem as vezes faz tudo ao contrário. Mas não tem como não te amar ... você foi o único que ficou comigo mesmo depois de descobrir quem eu realmente era. Você me olhava dentro dos olhos e via meus olhos brilhando, pedindo por um abraço seu e você continuava ali mesmo morrendo de medo. Você me via chorar sem motivos, e mesmo morrendo de medo de ser o motivo do meu choro você continuava comigo. Você ouvia cada suspiro de que eu dava por medo de te amar. Você sempre soube de tudo. Mesmo fingindo não saber. Hoje eu consigo enxergar isso com mais clareza .. e mesmo parecendo loucura, depois de tudo o que passamos eu não consigo deixar de te amar. Não totalmente. Eu já não sinto mais a sua falta, e não me importo se você não me telefona. Mas quando você me encontra e me abraça eu ainda me sinto protegida. Porque o seu abraço ainda é o melhor do mundo. Todos os dias quando acordo vejo a sua foto na cabeceira da minha cama, aquela que sua mão está segurando a minha... é engraçado olhar para aquela fotografia e ver seus olhos na minha direção. Ontem, eu fiquei observando a chuva cair e na minha mente só via você e seu olhos. Não tem como eu não te amar, porque a verdade é que eu sempre fui a criança, você é que sempre foi o adulto. O seu silêncio que me magoava mais do qualquer palavra. Hoje eu entendo. Magoar com o silêncio é melhor do que magoar com as palavras. O silêncio é seu e eu interpreto como eu quiser, mas você tem a consciência limpa de que nunca falou. Não tem como eu não te amar. Porque apesar de tudo você foi o único que eu amei. E eu sei que falei que não ia mais escrever sobre você, mas não tem como eu não escrever pra você ou sobre você ... porque você é o único que me faz querer sentir qualquer coisa. Não tem como eu não te amar porque você é o único que eu amo. E amor não morre. Mesmo que eu te esqueça, mesmo que eu fuga ... dentro de mim, lá no fundo, embaixo de toda poeira ele vai está lá, o meu amor por você. Amo você porque você foi o único que não foi embora por saber que era amado.
Memórias de 13/3/91 - O dia que nasci
Uma tempestade está sobre a pequena cidade.
Águas despencam dos céus.
Um filho do signo de peixes está quase para nascer, não havia ocasião melhor.
De repente um blackout fez apagar as luzes da maternidade.
O pai, desesperado, corre buscar ajuda, tenta ajudar como pode, só pensa no filho que já já vem ao mundo.
Eis que o choro de quem vinha ao mundo contrasta-se com o zumbido dos trovões...
Minutos depois os geradores foram ligados, mãe e filho já se encontravam abraçados.
Isso foi em 13 de março de 1991,
19:15 da noite.
Parece que foi ontem que tudo começou...
Quando ouço essa história, a minha história, me transbordo de amor, de paz, de esperança e de coragem. Afinal, nasci no dia 13, um número supersticioso, sob uma forte tempestade, a noite e na escuridão. Coragem me acompanha desde o início, pra enfrentar qualquer coisa nesse mundão.
Sou pisciano que nasceu no dia em que as águas despencaram do céu, não tenho medo de nada porque nasci na escuridão, e no dia 13 pra ter sorte na vida de montão.
Assim minha história se iniciou...
A única pessoa que me fazia sentar e parar pra escutar - sempre com toda atenção e carinho - sobre História do Brasil e Mundial era a minha querida avó materna, Maria da Conceição Soares Baticioto - a Dona Con.
Sem ter formação, pois casou cedo e precisou trabalhar desde muito nova, ela dedicava-se aos estudos em casa, a partir de sua pequena biblioteca com os mais diversos livros de História e Geografia que ganhava dos filhos e netos.
Quando tínhamos alguma dúvida na escola, sabíamos imediatamente pra qual “universitário” recorrer. Bastava falar: “Vó, tenho uma prova de História (ou Geografia) e estou com uma dúvida, a senhora me ajuda?”... Ela parava tudo o que estava fazendo (isso se já não estivesse com algum livro na mão), pegava seu globo terrestre que sempre lustrava com todo cuidado e não deixava ninguém mexer sem sua supervisão, pedia pra gente abrir a portinha da estante onde guardava “seus tesouros” e começava a lecionar; melhor que muitos professores, diga-se de passagem. Perdi as contas de quantas foram as vezes que um professor ia explicar alguma coisa sobre história que eu já sabia, e com orgulho dizia: minha vó me ensinou!
Tudo ela explicava mostrando no mapa, apontando os locais com o dedo indicador de suas mãos macias e unhas sempre bem cuidadas. Às vezes era difícil concentrar-se na explicação, de tanta fofura que era vê-la fazendo isso com o esmero que só ela tinha. E hoje é difícil recordar sem sentir o aperto no peito e a vontade de trocar qualquer coisa por mais uma aula da melhor professora que podíamos ter.
Desde que eu me conheço por gente, chegava à casa da minha vó e me deparava com pelo menos duas cenas: ela dançando e cantando suas músicas favoritas ou então sentada no sofá com seu óculos (no meio do nariz) lendo seus livros e ao mesmo tempo assistindo programas sobre História na TV. E ela contagiava a todos que se deixavam contagiar e, quando nos dávamos conta, estávamos dançando e cantando com ela suas músicas favoritas ou então sentados no sofá prestando atenção em mais uma explicação, ainda que já estivéssemos escutado outras vezes.
E ela era “exibida”... Bastava chegar algum integrante novo na família que ela já queria mostrar seus talentos: seja sua afinação cantando Ângela Maria ou Roberta Miranda, seja sua memória desenhando o Mapa-Múndi no ar com o dedo, seja sua sabedoria fazendo prova oral com os netos (eu muitas vezes fingia não lembrar a resposta para ficar olhando cada detalhe da sua explicação e sua carinha de satisfação ao dar seu show... Era o momento dela! No final, ela fazia um biquinho impagável, com aquele ar de “prepotência”, tipo: eu sei que sou demais). As pessoas sempre falavam: “sua vó é muito inteligente e é uma figura!”... Quem nunca escutou da minha vó: “já tomou café fio?”, não sabe nada sobre a Dona Con.
Não gostar dela era impossível, para os que sabiam admirar e explorar o seu melhor...
Os que não sabiam, ficaram somente com o lado “não tão bom” dela, pois como libriana que era, ela sempre sabia quem de fato gostava e quem somente a tolerava. Alguns não sabiam respeitar seu jeito sistemático de ser e mal se sentavam ao seu lado para escutar suas histórias e tentar entender o motivo de ela ser assim.
Ela ralhava com suas louças mal lavadas ou fora de lugar (por essa razão muitas vezes preferia fazer a deixar alguém ajudar)... Ralhava com algumas pessoas que entravam em casa sem limpar os pés no tapete e marcavam o chão que ela encerava todos os dias com o vermelhão... Ralhava com os homens que ficavam falando de futebol perto dela, pois sempre saía palavrão ou mesmo discussão e ela odiava... Ralhava com os netos que mexiam em suas coisas sem sua autorização e supervisão, e depois deixavam fora do lugar (ou perdiam ou estragavam), em especial seus livros, seu globo, sua balança e suas canetas... Ralhava com as filhas que tiravam o pó da estante e trocavam as coisas de lugar (ela sempre tinha que arrumar alguma coisa depois, tipo: um porta-retrato colocado no lugar errado, o elefantinho que não estava com o bumbum virado pra porta)... Ralhava com o açougueiro que mandava a carne errada ou o troco errado, com alguém que espirrava no transporte público sem colocar a mão na boca, com as vizinhas que ficavam fofocando ou querendo saber de mais da sua vida... Mas apesar de tudo isso, eu nunca vi minha vó, sabendo que alguém precisava de ajuda, se negar de fazer alguma coisa. Se fosse preciso, ela tirava dela pra dar pra alguém, sem fazer alarde, sem nem querer que a pessoa soubesse que ela estava ajudando. É impossível contar a quantia de dinheiro que ela tirava da sua pequena aposentadoria sempre que recebia e colocava na bolsa das filhas ou netas sem elas saberem. Quando achávamos uma nota na bolsa que não estava lá, sabíamos que era “arte” da Dona Con... E ai da gente querer devolver... Ela ralhava! Tínhamos que colocar, escondido, de volta na bolsinha dela, o que muitas vezes também não adiantava, pois ela sabia exatamente cada centavo que tinha lá.
Essa era a minha vó! Uma guerreira, batalhadora, que lutava sempre com batom nos lábios e os cabelinhos grisalhos bem escovados. Sempre alegre, gentil, educada, amorosa com os filhos, netos, bisnetos e tataranetos que pode conhecer; e fiel até o fim ao único homem de sua vida, que a deixou precocemente, no entanto ele nunca a perdeu.
Só quem desfrutou plenamente da sua companhia tem a Dona Con tão viva em suas lembranças, como se ela ainda estivesse aqui falando: “fia, escova os cabelinhos da vó”... E ela dormia, sorrindo...
Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lamentar sobre o crescimento de uma flor. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte. Não reverenciam suas próprias vidas, mijam em suas vidas. As pessoas as cagam. Idiotas fodidos. Concentram-se demais em foder, cinema, dinheiro, família, foder. Suas mentes estão cheias de algodão. Engolem Deus sem pensar, engolem o país sem pensar. Esquecem logo como pensar, deixam que os outros pensem por elas. Seus cérebros estão entupidos de algodão. São feios, falam feio, caminham feio. Toque para elas a maior música de todos os tempos e elas não conseguem ouví-la. A maioria das mortes das pessoas é uma empulhação. Não sobra nada para morrer.
Eu canto sobre o amor, e se as pessoas interpretam isso como sexo, é problema delas. Eu nunca uso palavrões como alguns dos rapper. Eu amo e respeito o trabalho deles, mas eu acho que tenho muito respeito pelos pais, mães e pessoas idosas. Se eu fizesse uma canção com palavrões e visse uma senhora na platéia, eu ficaria envergonhado.
"Se os negros parassem de falar sobre racismo ele acabaria"
Então, se os gays parassem de falar de homofobia ela desapareceria?
Assim como se as MULHERES parassem de falar de machismo e violência doméstica eles desapareceriam?
E principalmente... assim como se TODOS parassem de falar de corrupção, o Brasil seria um exemplo?
Assim te vejo...
Um olhar muito crítico
sobre você eu lancei,
em um discurso místico
a mulher eu avaliei:
cabelos de Medusa,
que me petrificou,
fez minha mente confusa,
minh'alma hipnotizou
tem o rosto de uma fada,
moldura para o belo sorriso
é deusa para ser adorada,
é espelho pra Narciso
o corpo de caçadora,
a alma de guerreira,
de mim, é predadora,
do céu, é a estrela
majestosa é tua elegância,
uma diva quando caminha,
das flores, tem a fragrância
do reino, é a rainha
mulher completa,
de virtudes repleta
mulher que seduz,
teu corpo emana luz
mulher de sensibilidade,
doce como o mel,
diante minha incredulidade
é um anjo caído do céu
bruxa divina,
ninfa do amor,
mudou toda rotina
deste simples versador
mulher de amor eterno
calor do meu inverno
minha paixão eu externo
te amo,
eu declamo...
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.
Sobre estar sozinho…
Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco romântica por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Eu não consigo esquecer o teu olhar, teu sorriso, teu doce beijo, seus carinhos, teu corpo sobre o meu.
O que fazer? Se eu não consigo esquecer o que me faz te querer. O que eu faço? Se mesmo querendo não consigo parar de lembrar, lembrar daquele momento, lembrar do jeito que me olhava, que me tocava...
Essa paixão louca... esse sentimento inexplicável que eu sinto por você me faz querer viver contigo o que eu não teria coragem de viver com mais ninguém. Com você eu acredito no impossível, eu faço loucuras, eu cometo delitos, eu arrisco tudo para estar ao teu lado, mesmo que seja por pequenos momentos, de uma coisa eu vou ter certeza: desses pequenos momentos.
Antes que a tentação venha, pensamos que podemos caminhar sobre o mar, mas quando os ventos sopram, sentimos que começamos a afundar...
E, ainda assim, isto não nos traz nenhum bem? Não poderíamos viver sem tais mudanças da mão de Deus sobre nós. Nossa natureza carnal cresceria excessivamente, se não tivéssemos nossos invernos, no tempo apropriado. Diz-se que em alguns países as árvores crescem, mas não produzem fruto, pois não há inverno ali.
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