Crônica sobre Política
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Como todos sabem, há muitas formas para se medir o tempo. Particularmente, dependendo do tempo, eu o meço por novela das oito, quero dizer das nove, ops, das dez, ah, não importa o horário, o nome mesmo é novela das oito, né? Pois bem, voltando ao tempo, há quase três novelas, ou mais, não sei, estamos falando desse provável golpe e nada se resolve, é como se ninguém nos escutasse. Parece não ter fim. E continuando assim, vai passar para os nossos tataranetos. É ou não é mais uma novela, avacalhada e sem final? É, não é gente?
Antes de dizer o que eu quero dizer aqui, quero dizer que eu me sinto extremamente mal em classificar as pessoas pela cor, ou qualquer outra coisa, mas como não encontrei uma outra maneira de dizer o eu quero dizer, vou dizer assim mesmo:
Nós, brancos, de baixa renda, somos tão excluídos quanto os pardos, os índios, os negros, e os amarelos, pobres. Há algumas diferenças biológicas entre a gente, sim. No entanto, economicamente, somos todos fu...dos, sem tirar nem pôr. Eu só não entendo é por que nós, os brancos, ferrados, não somos beneficiados pelo sistema de cotas "raciais" também.
Às vezes o que mais causa repúdio, e ao mesmo tempo enoja, não é ficar no prejuízo por aliviar o lado de alguém — tirar de nós mesmos para ajudar o outro (Eu sou mestra nisso. Mas eu tenho um nome especifico pra isso. Chama-se “'IDD - id descontrolado'", só pode ser isso, ou então é falta de vergonha na cara😳); relevar uma dívida; dispensar de um pagamento, porque a pessoa está numa situação financeiramente difícil (E quem é que nunca esteve?)—, às vezes o que causa repugnância e muitas vezes nos faz sentir raiva de nós mesmos é não recebermos sequer um "muito obrigado (a)", falado ou escrito, como forma de reconhecimento e agradecimento.
Olhem, eu vou falar pra vocês, hein, isso é de doer na alma. Mas logo depois eu costumo relevar isso também, aff! 🙄. É aquela coisa, né, "ajudai sem esperar nada em troca”, talvez nem um "muito obrigado (a)" não se deve esperar, porque senão "dá um 'ÓÓÓdiu'"! 😡
Cada um já nasce para comer um tipo de coisa, alguns animais são carnívoros e outros vegetarianos, os ursos pandas, por exemplo, apesar de grandes, só comem brotos de algumas espécies de bambus, e não dá pra comer outra coisa, porque isso já é da natureza deles, foram criados por Deus assim, desse jeito, e ninguém ensinou isso pra eles, já é próprio do organismo deles, é coisa de DNA, "tá no sangue", se forçá-los a comer outra coisa, provavelmente ficarão doentes, ou ficarão diferentes do que nasceram pra ser.
E assim somos nós também. Alguns de nós gostam de carne, e outros só gostam de folhinhas, talvez porque na infância não foram acostumados a comer carne, talvez a grana fosse curta, e não desse para comprar carne todo dia, ou talvez nasceram assim, sem gostar de carne, talvez o organismo rejeite a carne; já outros só comem folhinhas porque são "maria vai com as outras", e começaram a imitar os famosos que não comem carne, pode ser isso, eu imagino que seja isso, sei lá.
Mas isso não importa, cada um é cada um, e, do meu ponto de vista individual, não há mal nenhum em comer carnes, desde não seja proibida para o consumo, e não cause sofrimento ao animal na hora do abate, pra mim, tá tudo certo.E, digam o que quiserem, não há nada mais prazeroso do que reunir os amigos para saborear um bom e suculento churrasco na brasa!
Independente do valor da sua aposentadoria mensal, lembre-se de que vc jÁ se aposentou, então se vire com a sua aposentadoria e deixe a fila andar, pq atrás vem gente. Percebe?!
Se vc, depois de aposentado, ainda precisa trapalhar por dinheiro, ou não consegue fazer mais nada além de trabalhar, vá GERAR emprego, e NÃO empate a vida de quem precisa sobreviver e se aposentar tbm. E isso nÃo é "velhofobia". Ok?!
Dá uma impressão de que os órgãos públicos brasileiros foram criados para servir servidores e políticos, e que o povo é só um pretexto pra manter a coisa funcionando em prol deles.
Pelo menos é isso que eles deixam transparecer quando alguém precisa deles.
Tudo funciona "perfeitamente" pra eles, pros servidores públicos e políticos, mas quase nada funciona direito pro povo carente.
Parece até que é favor atender o povo.
Por mim já teriam dado um basta, definitivo, nessa coisa de estabilidade de servidor público.
Quem sabe não fique melhor assim, melhor pra vc e melhor pra mim, melhor pra tdos nós, e melhor pro Brasil também.
Uma senhora, da Bahia, disse, hj, 28/12/2021, no JN, que nunca existiu esse tipo de enchente na vila onde ela mora, que ela nunca viu tal coisa lá, que ela só via esse tipo de coisa na tevê.
Mas se essa vila nunca foi afetada por enchentes, então o que aconteceu pra encher daquele jeito?
Não duvido nada que isso não tenha sido obra da política.
Nunca antes havia morrido tanta gente famosa e importante, como vem acontecendo nesses últimos três anos. Desde 2019, antes mesmo da pandemia, a morte acontece entre famosos como nunca antes havia acontecido, uma atrás da outra.
Outro dia foi Boechat, Cristiana Lôbo... hj foi Arnaldo Jabour, fiquei sabendo só agora, por acaso.
Pessoas intelectualmente bem dotadas, conscientes, e sensíveis, saindo de cena... Parece um ciclo se fechando... Isso dá uma sensação de orfandade, insegurança e abandono...
Quem serão seus sucessores daqui a cinquenta anos?
Diante desse quadro sombrio e desolador em que vivemos, crises, caos, incertezas, e decadência generalizada, haverá sucessores à altura deles, ou melhores que os melhores cérebros do mundo de hj, em 2072?
As políticas inteligentes nunca falham, o que falha é o seu funcionalismo, quando este é colocado nas mãos de indivíduos
ineptos, imbecís, desonestos e (ou) mal-intencionados.
É, e eu sei que eu vivo dizendo isso. E vou continuar dizendo. Ou melhor: nem vou dizer mais nada sobre isso. E sabe por quê ? Porque quando isso atingir o extremo insuportável do insuportável vai obrigá-lo a se levantar da sua cadeira.
É imprescindível adotar medidas para evitar as estratégias manipulativas empregadas por políticos visando influenciar a opinião pública através dos meios de comunicação de massa.
A fim de salvaguardar a integridade do processo democrático e evitar a instrumentalização da informação, torna-se imperativo combater a propagação de desinformação, focalizando a atenção em tópicos pertinentes e urgentes e desmontando, assim, as estratégias populistas.
Nesse contexto, é possível promover uma renovação da pauta de discussões públicas, visando à priorização de temas de interesse coletivo.
É notório o uso crescente de práticas como a disseminação de notícias falsas, a cortina de fumaça, teorias conspiratórias e o uso de algoritmos para manipular as emoções do eleitorado, promovendo sentimentos de extremismo, ódio e medo, com impactos significativos nos processos eleitorais.
Penso que cada caso é um caso, apesar de acreditar que nosso destino depende de nós. Entendo que algumas pessoas enfrentam mais obstáculos que outras, carregando uma cruz maior e mais pesada.
Quanto à omissão do estado brasileiro, ninguém pode negar. Isso vem de séculos e séculos atrás, desde a colonização. As condições, os caminhos e as portas que o estado brasileiro oferece à população brasileira, mais especificamente à população pobre, são estreitos, tortuosos e cheios de obstáculos, fazendo com que nem todos queiram pagar o preço do sacrifício de anos para conseguir um lugar ao sol.
Pouquíssimos terão coragem e determinação para seguir essa trilha. Por isso, compreendo quando boa parte da população que vive nas comunidades escolhe viver o HOJE literalmente, jogando dominó de domingo a domingo, palitinho, assistindo futebol, novela, ouvindo seu pagode, assando uma carne acompanhada de uma cerveja gelada. É uma filosofia de vida.
Muitos olham para pessoas que investiram quase uma vida inteira para conseguir um padrão de vida melhor e pensam: "Não vou perder minha vida inteira estudando e trabalhando de sol a sol apenas para melhorar meu padrão de vida. E se eu morrer amanhã? Vivem na base do Deus dará. Apostam na mega-sena, na possibilidade de ser um jogador, um cantor ou ator famoso."
Podem achar conformismo ou comodidade, mas prefiro não julgá-los. Sei apenas que essa estratégia do pão com circo é antiga e funciona até hoje. Também não gosto de generalizar, pois muitas pessoas adoram usar a vitimização e o coitadismo como bengalas. É necessário saber separar o joio do trigo e evitar generalizações para evitar julgamentos errados e injustiças.
Fechar os olhos para aqueles que não tiveram chances de escolha é uma crueldade sem tamanho.
Em relação ao PT, não acho que seja o único culpado pelos problemas do Brasil, que para mim são estruturais e vêm de séculos e séculos atrás, desde a colonização. O abismo entre ricos e pobres aumenta há muito tempo, com desigualdades sociais imensas.
A educação, a saúde, a segurança, o emprego, o transporte vão de mal a pior, com a concentração de renda nas mãos de uma pequena minoria. A população foi acostumada com o jeitinho brasileiro, com a lei de Gerson e, ultimamente, o quadro vem piorando devido às impunidades.
Não sei aonde vai parar; uma hora a bolha vai explodir. Acho apenas que não existe um culpado único. Todos têm sua parcela de culpa. No entanto, para mim, o principal culpado é a elite brasileira, nossos governantes, os donos do mundo, as multinacionais, Coca-Cola, Globo, Nestlé, Odebrecht, Itaú, Bradesco, Apple, Microsoft, Ford, Sony, GM...
Essa ordem mundial vem de milênios atrás e nunca vai mudar. Não sou eu que vou ensinar a missa ao padre. Todos sabem o que deveria ser feito e não executam porque não querem, afinal, tem muita gente ganhando. Há a Indústria da seca, Indústria da fome, Indústria da mentira (Globo e outras), Indústria do bem, Indústria da criminalidade, Indústria da música, Indústria da moda... Todos ganhando muito e sem qualquer intenção de repartir suas riquezas.
Logo, não tenho expectativas de que as coisas mudem com a saída do PT. São todos farinhas do mesmo saco, o saco dos seres humanos cuja natureza é em sua maioria esmagadoramente interesseira, infiel, egoísta, individualista, ambiciosa... Partidários do slogan: "farinha pouca, meu pirão primeiro."
Apesar da mídia capitalista, que instrumentaliza e transforma pautas sociais como racismo, machismo, violência contra mulher, homofobia, em mercadorias, mais preocupada em aumento de audiência do que em gerar consciência na população;
Apesar dos oportunistas de plantão que se utilizam da má-fé para se aproveitar das leis criadas para reparar e proteger as minorias;
Apesar dos publicitários que almejam trabalhadores cada vez mais segmentados e divididos em guetos, com o intuito de ampliar seus nichos de mercados.
Apesar de saber que alguns negros conseguiram, com muito esforço, ascender socialmente, mesmo em um contexto adverso, permeado por um estado extremamente ausente e omisso em setores fundamentais para a promoção do bem-estar social, como educação, saúde, trabalho, segurança e lazer.
Apesar de perceber todas essas situações no dia a dia, não considero como justificativas suficientes para invalidar a importância das políticas e ações afirmativas feitas pelo governo com o objetivo de corrigir desigualdades raciais presentes na sociedade, acumuladas ao longo de anos, frutos da escravidão e da ação nefasta da elite brasileira que funcionalizou o atraso como forma de aumentar seus lucros.
As ações afirmativas são fundamentais para reverter a representação negativa dos negros, promover igualdade de oportunidades e combater o preconceito e o racismo tão presentes e enraizados na sociedade brasileira.
Não podemos falar de meritocracia no Brasil sem considerar as condições absurdamente desiguais em que as pessoas começam a sua vida nesse país.
É como dar um Fusca a Maria e uma Ferrari a Luzia e achar que a vencedora da corrida sairá por méritos.
A sorte, o esforço e o mérito de alguns negros e negras na história do Brasil, como Machado de Assis, Lima Barreto, Teodoro Sampaio, André Rebouças, Luís Gama, Milton Santos, Ruth de Souza, Antonieta de Barros, Laudelina de Campo Neto, são exceções que na verdade confirmam o racismo e a exclusão dos negros e negras ao longo da história do Brasil.
Nesse Brasil desigual, meia dúzia de pessoas que vencem por esforço próprio são exceções, não podem ser vistas como exemplos que retirem a culpa de um estado ausente e omisso, transferindo exclusivamente para o indivíduo a responsabilidade pelo sucesso ou fracasso na vida.
Dando oportunidades e condições iniciais iguais para todos, permitimos um crescimento substancial e generalizado da população. Ideal para qualquer país que deseja ser grande um dia.
Crescimento individualizado de forma generalizada é regra. Crescimento individualizado de forma isolada é exceção.
As leis que protegem as minorias são essenciais devido aos processos de estigmatização, discriminação, desigualdade e exclusão social que esses grupos vêm sofrendo na sociedade brasileira ao longo dos anos.
No entanto, essas leis, como todas as outras, foram feitas para regular, não para julgar.
Não cabe a nós condenar pessoas com base em prejulgamentos ou normas gerais. Afinal, toda regra tem exceção, e cada caso é único.
Compete ao Poder Judiciário interpretar os fatos e conflitos, identificar e julgar quem são as "vítimas" ou "algozes" nas relações pessoais e interpessoais presentes em nossa sociedade, aplicando a lei.
O Brasil precisa de gestores e não de políticos.
Assim como a padaria precisa de padeiro; os Correios de carteiros; a música de musicistas; o advogado de justiça; o avião de piloto; o prédio de engenheiro; o balcão de recepcionista; a construção de pedreiro; o taxi de motorista; os hospitais de enfermeiros e médicos; as terapias de psicólogos; a contabilidade de contadores; os políticos de psiquiatras.
Cada um na sua função!
Ser político é não ser bom em nada e querer ser mais que todos.
Passou da hora de mudar.
O Brasil tem que ser exemplo e não mais movido pelo seu "jeito".
#fiek (25/05/2017)
A gente às vezes paga um preço tão alto por algo tão sem valor.
A gente vive colecionando pedras e perdendo da vida os diamantes.
Por que somos assim?
Mais um ano acabando...
Triste assim...
Simples assim!
Mas, carrego em mim um forte desejo de dias melhores no ano vindouro, desejo prá todos nós,
com:
"NINGUÉM ACIMA DE NINGUÉM E DEUS NO MEIO DE NÓS",sempre!
E, que não renovemos nossos votos de perversidade eleitoral nas urnas de 2022.
Que assim seja!
Haredita Angel - 30.12.21
Venerando a liberdade
em todas as instâncias,
Na voz da esposa
do Tenente Coronel
que está desaparecido,
E presente na voz da esposa
que não pode sequer
se pronunciar e ela
nem sabe que eu existo,
mas por ela sinto:
Na voz do pequeno filho
que ainda nem tem
vocabulário para falar,
E assim sou a voz
dos que não
podem ter voz,
mas justamente
todos estes me têm;
Eis me aqui a reivindicar
junto a sua consciência
para que coloque toda
essa história no lugar,
Inclusive, sou contra o feroz
bloqueio que não deveria
nem ter começado,...
Cadê a liberdade do General
que nem deveria
seguir aprisionado?
Enfim, superam cinco
centenas de discordantes
pelos cárceres,
os militares em mesma
situação há confronto
de cinco dados,
mas superam
a duas centenas;
Não dá para esperar
para trabalhar
por um país reconciliado.
Dedos apontados
para quem
se encontra
injustamente
fragilizado
porque preso
foi levado,
o destino
costuma
lecionar
a quem
'interessa'
de um jeito
preciso,
não esperado,
e jamais superado.
Não procure
provocar
aqueles que
buscam
teorias
estranhas
no subsolo
da moral,
aplaine caminhos
e apenas peça
para as estações
do tempo as conduzir,
e a solene sabedoria
do vento as carregar.
Não há o porquê
nenhum tipo
de contenda travar,
esse tipo de gente
nas próprias tramas
irão se enroscar,
porque cedo ou tarde
a vida mostra
que é assim,
enquanto vendem
aquilo que não são,
há gente cantando
na travessia,
e muitos plantando
flores no jardim
a espera do novo dia raiar.
Como não havia
encontrado
a palavra certa
para explicar
muito além
da liberdade,
Fui versando
sobre as nuvens
eletrizantes
da tempestade.
Chegou a hora
de contar o porquê
de tanta poesia:
a vida é capaz
com o pincel
da ironia pintar
as paralelas,
essa é a realidade
da História do Brasil
e da Venezuela,
não há como ser
indiferente e se calar.
Como uma praga
que devasta
uma lavoura,
O assunto é
mais grave
do que se imagina,
não sei o quê
será do destino
do continente,
ninguém tem
compaixão
do destino
da nossa gente,
que a verdade
seja dita:
não nos ensinaram
a nos amar,
e a nos fazermos admirar,
pedir pela libertação
da tropa já virou rotina.
Tudo consta que eu errei,
mas ainda prefiro pecar
pelo excesso de humanidade,
assim vou exigindo
que contem tudo sobre
a verdade, porque não
sou e nunca fui
de fácil convencimento.
Ariana liberada,
em condicional está
a liberdade,
e deixo bem aqui
a perplexidade:
a história da Capitã
está mal contada,
dizem que o filho
não foi preso,
Nina não
foi extraviada,
e ela tampouco
foi torturada.
Dizem que o único
prejudicado foi
o pobre cirurgião,
aonde está a nobreza
dessa gente que diz
que é cheia de coração?
Sigo no meio
das Mães e esposas
perseguidas
pela opressão,
quero a base
da poesia abrir
as portas da prisão.
Tudo mostra que
o desvio tem
sido certo,
falam de tudo,
menos do centauro
preso injustamente,
atitude de gente
que não me convence,
atitude de quem quer
apagar a injustiça
contra um homem correto.
Quintilis deu o seu
sinal inaugural,
abrindo as cortinas
para o próximo
capítulo e as luzes
pouco a pouco
estão sendo acesas,
não negue a justiça a lei,
se és mesmo de fina grei.
Não me negue jamais
a verdade à história,
para os poetas o quê
vale não tem a ver
com poder ou dinheiro;
e sim com a verdade
o fim da agonia,
a glória e liberdade,
a poesia sempre será
infinitamente maior
do que a crueldade.