Cronica de Graciliano Ramos
Crônica: O que você tem pedido a Deus?
Certa feita um menino em meio a muitas dificuldades começou a se queixar com Deus, cada dia as coisas se tornavam piores, quando ele achava que não dava para piorar mais, acontecia sempre algo muito ruim para piorar as coisas.
Quanto mais pioravam as coisas, mas este menino aumentava em fé, suas orações era cada vez mais veementes, mas suas queixas também ficavam mais fortes, parecia um ciclo sem fim.
O menino passava o dia pelas ruas da cidade pedindo dinheiro e comendo restos de comida, durante tempos foram estes os dias deste menino.
Em meio a este desespero, passou um carro importado ao seu lado, havia uma criança dentro do carro, feliz e radiante, bem vestida, corada, enfim, tudo o que ele não tinha, era a sua realidade.
Alguns anos depois o menino se transformou em um homem forte, cheio de cicatrizes da vida, muita coisa havia mudado em seu corpo, em sua volta, a única coisa que não mudara, foram as dificuldades!
Como fazia todos os dias, orava a Deus insessantemente, pedindo ajuda, mas parecia que não era respondido, porém sua fé continuava forte, ele tinha certeza que as coisas iriam mudar.
Assistindo um programa de tv, viu um grande empresário, extremamente rico, ficou impressionado com a reportagem, a casa, os carros, a fazenda, a família, tudo mais que perfeito, ao comparar com sua vida, achou que Deus era injusto, e numa oração feita com toda sua alma e seu espírito, pediu a Deus que lhe desse a sabedoria que aquele grande homem rico tinha.
Deus naquele dia concedera seu pedido!
O menino no dia seguinte havia percebido que tinha sido abençoado, havia algo diferente nele, as pessoas perceberam a diferença.
Num sonho, Deus se revelara a ele dizendo que tinha sido abençoado com a sabedoria daquele rico, o rapaz encantado, achou que seus problemas estavam resolvidos.
Alguns anos após o fato, o rapaz contestou Deus e começou a negar sua fé, pois continuava muito pobre e cheio de dificuldades, blasfemando, dizia que Deus havia lhe prometido sabedoria e não lhe tinha concedido, que tinha sido enganado.
Seus dias eram apenas para reclamar, se queixava dia e noite, até que numa noite, com muita chuva, o barranco ao lado do barraco onde morava, desmoronou, soterrado, agonizando, ele teve a certeza que Deus havia lhe iludido.
Chegando ao julgamento de Deus, Deus perguntou se ele tinha algo a falar a seu favor: O rapaz indignado, relatou sua história terrena, e ainda se justificando pela fé que havia acabado, cheio de razão e com sua lógica humana, dizia ser inocente, que merecia outra chance!
Deus em sua infinita sabedoria, lembrou os fatos como se fosse um filme, um flash back, o rapaz dizendo com toda sua razão:
- Está vendo SENHOR?
- Eu pedi sabedoria igual daquele homem rico, O SENHOR me aparece num sonho dizendo que havia me concedido e nada aconteceu!
Deus lhe respondeu:
- DE FATO LHE CONCEDI A SABEDORIA MAIOR DO QUE DAQUELE HOMEM RICO, PORÉM O QUE FALTOU PARA TI FOI ATITUDE!
O rapaz constrangido, pediu perdão a Deus!
Quando buscamos realizar sonhos, temos que além do objetivo e da sabedoria, é necessário muita atitude!
95% de tranpiração e 5% de inspiraçaõ!
O que adianta tanta sabedoria se não houver ação?
A fé sem obras é morta!
O que você tem pedido a Deus?
Batalhe, não fique esperando as coisas cairem do céu!
Crônica: Ailton sapateiro e a rua do socorro.
ALGUÉM AQUI LEMBRA DE SEU AÍLTON SAPATEIRO DO SOCORRO EM TIQUARUÇU?
– Oi, de casa! – gritávamos pela janela que dava para a rua.
– Instante só – vinha uma voz de quem parecia tirar um cochilo em outro canto da casa.
Estávamos de frente para a casa e ao mesmo tempo oficina de seu Aílton, sapateiro que há décadas se instalou na rua principal do povoado do SOCORRO, em Tiquaruçu, sua casa, continuava com o mesmo aspecto tosco de antigamente. A única que não recebia nenhum tipo de pintura ou reforma no meio das casas do lugar. Mas também um local onde funcionava o atelier de um grande artista.
Sapato todo esfolado, sem sola, com costura arrebentada? Seu Aílton tinha a solução. Bolsa de couro rasgada, sem presilha? Lá estava ele dizendo que dava um jeito. Quantas vezes vi seu Aílton resolvendo o que parecia ser impossível. Os sapatos chegavam em frangalhos e, dois dias depois, pareciam novos. Era trabalho feito com detalhe e precisão. E também alívio para clientes que resistiam a abrir mão de velhos e confortáveis calçados.
– Pois não, em que posso ajudar?
Era assim que sempre nos recebia seu Aílton!
Crônica de um domingo de praia.
Era certo, todos os domingos eu acordava as sete da manhã e chamava o meu amigo João de Dadinho para… Acordar!!! “Já vou”, dizia ele, “Já vou” e repetia isso quantas vezes fosse necessário até as 8 horas. Morávamos juntos, dividíamos uma kitnet em campinas de Pirajá. Neste intervalo - enquanto João se espreguiçava na cama – eu preparava a água oxigenada e o amoníaco. Todos - na nossa idade – diga-se de passagem, levavam esse “elixir” para a praia. Queríamos ficar com os pêlos loiros; só não me perguntem para quê? Acho que era moda. (os loiros pegavam mais mulheres e as loiras faziam mais sucesso) Quem tinha grana, não precisava se preocupar com isso, comprava pronto nas farmácias. Não era o nosso caso. Meu e de João é claro: dois duros. (Não importava) nosso desejo era chegar logo a praia de Piatã, onde encontrávamos os nossos conterrâneos de Feira de Santana, e alí, naquela bela farofa de frango e arroz, nos empanturrávamos até ficarmos “boiados”, como dizia a galera “das antigas”: boiados de prazer. E arrisco dizer, que a farofa, era de fato, o nosso prato principal. O nosso motivo maior. A força que nos impelia a estar alí todos os domingos. FAROFA! Ao sair, coloquei a água oxigenada e o amoníaco em um vasilhame de xampu, e partir com João para tomar o transporte no Largo de Campinas. Pegamos um Pirajá x Itapoã da ITT. Fui o primeiro a entrar. Sentei em um elevado, ao lado da cadeira do cobrador, e de lá fiquei observando João, que não conseguiu assento. João, ao contrário, foi pendurado na porta do buzu até a região de Jaqueira do Carneiro. O ônibus estava socado. E naquele dia parecia estar pior do que estávamos acostumados…De repente João olhou de maneira estranha para mim, fez sinal com os olhos de assustado e disparou: — Théo a água oxigenada! — Está ai na sua mochila, avisei sussurrando. — Eu sei mais está muito quente, ponderou. - É normal, concluir. E tomei a mochila no colo. Foi então, que percebi, a gravidade da situação. Tínhamos que tomar uma decisão rápida! e como dois criminosos estabanados, tiramos o saco com o vasilhame, e colocamos embaixo da cadeira do cobrador. Levantei do pequeno elevado e “me piquei” para o meio do buzu. “Tinha uma bomba loira comigo! e eu não queria, de maneira alguma, ficar com aquilo na mão!”. Uma senhora senta justamente no lugar onde estava. Pensei: “coitada, sabe de nada inocente”... e gentilmente pega as mochilas de duas garotas colocando-as despretensiosamente sobre o colo… A esta altura já estávamos na San Martins…De repente, ao passarmos em frente a garagem da São Luís - uma pequena explosão aconteceu embaixo da cadeira do cobrador. Uma explosão suficientemente forte para causar um transtorno dos diabos no coletivo. “A bomba loira!” pensei. Disfarçadamente olhei para o fundo do buzu e vi várias pessoas com espumas espalhadas por todo corpo. Não contei conversa! Pisquei para João, dei sinal com os olhos e partimos a mil entre solavancos e empurrões: “PeraíMotô! Esse ponto é meu!!!Gritávamos. E lá do fundo, para nosso azar o “terrorismo loiro”, era denunciado aos borbotões pelos passageiros: “Foi da bolsa dessa senhora”, gritou uma. “NÃO...as bolsas são dessas duas aqui!” disse outra, apontando o dedo para as jovens a sua frente. ”Como eu vou chegar ao trabalho agora desse jeito, parecendo uma maluca”, consternava-se outra. E enquanto isso, enquanto a espuma se espalhava sobre todos nós, eu e João, entoávamos um cem número de “Com licença! É aqui motô! E Pára essa zorra que eu quero descer!”. Moral da história: as vezes é melhor não sair loiro do quê queimado E finalmente chegamos a praia de piatã.
Domingo 23 de Novembro de 1986
O inacabado de cada um
Comecei uma crônica dessas há alguns minutos, mas não cheguei ao fim, foram algumas linhas de frustrações e experiências que não encheram uma mísera folha, e assim tive a ideia de criar a pasta dos inacabados e foi para lá que eu mandei alguns textos que não terminei, mas que merecem um segundo olhar, para lá também seguiu uma poesia sem a primeira estrofe, quem me dera se a vida tivesse uma pasta para os inacabados.
Nela eu colocaria quase amores que sumiram sem ponto final nem reticências, deixaria as discussões que não resultaram em conclusões, depositaria um pouco das expectativas que seguem sem desfecho, colocaria na minha pasta de experiências inacabadas todos aqueles “até logo” que falamos sem marcarmos algo em definitivo, ou ainda as conversas viscerais que abrimos mão porque corríamos o risco de parecermos chatos demais no meio da roda de amigos.
Na minha pasta de inacabados teria tudo, absolutamente tudo o que merece um segundo olhar, como aquelas opiniões sisudas demais, toda e qualquer certeza que julgamos ter deveria estar numa pasta de inacabados, porque se pararmos para pensar a própria vida estaria lá dentro, quer coisa mais transitória, incompleta, cheia de incertezas e inacabada? Acho que lá teria espaço suficiente para pessoas que julgamos cedo demais e que merecem um segundo olhar, ou ainda amores que por terem sido subestimados já que não cumpriam com as nossas idealizações foram vítimas do nosso olhar apressado deixando tudo o que poderia ter sido apenas inacabado.
Que lindo seria se aprendêssemos a reconhecer, se parássemos de colocar as pessoas na forma das nossas idealizações, porque assim a gente viveria mais experiências completas e menos inacabadas por medo do que vão pensar ou do que vão dizer. Se tivéssemos coragem de armazenar coisas relevantes na pasta de inacabados pediríamos mais desculpas e julgaríamos menos, atribuiríamos, ainda que em longo prazo, um desfecho para tudo o que poderia ter sido, mas não foi.
É por conta disso que aprendi a desconfiar das pessoas certas demais, não das seguras, mas das muito certas sobre tudo, pois se pararmos para pensar certeza mesmo não há nenhuma. Então tudo bem que eu não termine minha crônica, que a poesia fique sem a primeira estrofe e sem sentido, a vida também é assim a gente é que fica buscando sentido em tudo e tendemos a atribuir a ela os sentidos que melhor nos cabem, até mesmo como autoproteção.
No final a própria existência é a nossa pasta de inacabados e dá para voltar atrás, se arrepender, mudar de ideia, resgatar relações e romper com idealizações, porque não há caminho certo, nem portinha da felicidade, muito menos o mapa da mina e se não há mapas pouco importa o caminho, o que importa é manter-se em movimento e perdoar tudo o que ficou por acabar.
Crônica de um belo momento que o vento soprou;
Bom seria hipocrisia da minha parte
agora desabafar, algo que mais de 1 ano
já se passou. Vários dias se passarão
porém as lembranças ainda ficaram, desse amor que muitas magoas deixou.
Não, não é a mãe da minha filha, claro essa muita alto estima tive e meu amor como ninguém
dediquei. Porém meu segundo casamento este por muito tempo fiquei. Pena que tudo que é bom dura pouco, e a quem um dia foi dona dos meus sonhos, foi embora e
me deixou a saudade e lembranças de varias manhãs serenas, acordar com esta bela morena e meus lábios tocar, com este ar suave e este belo sorriso no ar...
Às secretárias e secretários, webmasters e webdesigners,
dedico esta crônica, com meus mais sinceros parabéns, certamente
extensivos àquelas e aqueles que repassam os textos, todos podem
ser considerados como secretárias e secretários que colaboram
para bem divulgar os textos editados.
A todos, sem exceção, dedico os meus mais cordiais
Osculos e amplexos,
Marcial
ESTE É O DIA DA SECRETÁRIA
Marcial Salaverry
Certamente todos sabem que secretária, é a funcionária que secretaria o chefe, e que por conseguinte, sempre será considerada o braço direito, se o chefe não for canhoto.
Geralmente tem de ser uma funcionária da mais estrita confiança, pois sempre estará lidando com a maioria dos segredos de uma firma, e certamente precisa ser competente, pois muitas das decisões dos chefes dependem da qualidade de seu trabalho, pois são as secretárias que geralmente preparam os planos de trabalho, montam os esquemas das reuniões, e ainda por cima precisam consertar as inevitáveis mancadas cometidas durante as reuniões.
Durante muitos anos fui testemunha da importância de uma secretária competente, e presto uma homenagem particular à mui querida Teresinha, que por mais de 20 anos foi secretária dos diversos chefes de venda que tive durante meus anos de vendedor da Bayer. À sua eficiência podemos creditar grande parte do sucesso daquela equipe de vendas, e assim, se alguém conseguir fazer esta mensagem chegar até ela, agradeço. Sempre a cumprimentei neste dia, e gostaria de fazê-lo novamente.
Homenageando a tão querida e saudosa Teresinha, estendo a mesma homenagem (ou seria mulheragem?) a todas as secretárias. Não tenham dúvidas crianças, sua eficiência sempre será reconhecida. Grande parte do êxito de uma firma depende da qualidade de seu trabalho.
Desejo prestar uma homenagem muito especial às secretárias dos poetas e escritores que colocam seus rabiscos nos monitores espalhados pelo mundo. E elas são as webmasters e webdesigners que transformam as letras de um poema, em uma obra de arte poetal, extensivos a todas as criaturas que dedicam parte de seu tempo a repassar os textos, divulgando-os por todos os cantos.
É preciso reconhecer a importância do trabalho dessas secretárias, pois, da mesma maneira que suas “colegas” são responsáveis pelo bom andamento dos trabalhos de uma firma comercial, elas se encarregam de embelezar e dar um toque artístico, complementando de maneira fantástica o trabalho do poeta. É preciso ter sensibilidade e competência, para a escolha do fundo e da mid adequadas ao poema. É preciso competência e senso artístico para dar aquele toque definitivo que irá chamar a atenção dos leitores. É preciso, finalmente, conhecer a alma do poeta, para adequar a formatação à idéia que será passada pelo poema.
Convenhamos que elas realmente são secretárias e da mais alta competência, e assim, neste Dia da Secretária, presto esta homenagem às webmasters e webdesigners da Internet, que são as mais lidimas representantes da arte poetal. À sua competência, profissionalidade e alto grau de sensibilidade artística muito devemos nós, poetas e escritores.
Cabe ainda um apelo. Devemos respeitar seu trabalho, prestigiando-o devidamente, dando-lhes sempre os devidos créditos. E, principalmente respeitando a originalidade de suas formatações, não as destruindo em eventuais repasses. São obras de arte, e como tal devem ser tratadas.
Da mesma maneira que se deve respeitar o autor do texto, devemos respeitar o trabalho artístico das mui queridas secretárias (e claro, secretários também, pois temos excelentes profissionais masculinos), jamais os alterando. Acreditem, as suas formatações são encaradas como filhos queridos.
Dedico um beijo no coração de todas as secretárias, e que continuem secretariando com a mesma eficiência de sempre, e que este, seja em suas vidas, mais UM LINDO DIA, e que seja sempre repetido a cada dia vindouro...
Crônica: quando te olhei me apaixonei.
Autoria: Vítor Mathiolly.
Quando te olhei me apaixonei
Pelo teu olhar
Pelo teu sorriso
Com teu jeito especial me encantei
Você é tudo que um dia eu sonhei
Vou pegar em suas mãos
Vou te abraçar
E seguir por essa estrada do amor
Para o tempo
Para o mundo
Eu só quero amar você
Minha princesa sua beleza
Faz pulsar meu coração
Porque eu te amo
Sim,!eu te quero!!
Pela magia desse amor
Baby eu te amo.
Crônica
Era uma noite chuvosa,dia 30 de janeiro de mil novecentos e quarenta e cinco,estava prestes a fazer 16 anos,morava em uma casa muito grande no centro de São Paulo,como de costume depois de lavar a louça do jantar,fui para o meu quarto rezar o terço,acendi uma vela e ajoelhei,foi quando um vento forte passou por entre a minha janela e balançando as minhas cortinas de seda apagou a chama da vela e no mesmo instante ouvi um grito vindo da sala,era a minha mãe que acabara de amparar a minha irmãzinha desfalecida em seus braços,foi a pior experiência da minha vida, e eu nuca imaginei que isso poderia um dia aconteçer,principalmente em um sonho,enquanto dormia no meio das minhas orações.
CRÔNICA SONSA E RANCOROSA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Depois de tantos acessos inúteis de fúria descobri, finalmente, que não preciso enforcar os meus desafetos... fazer nada contra os meus algozes, opróbrios e detratores. Agora sei que as minhas dores têm asas. Elas ainda são bem curtas, mas confio no milagre do tempo que as fará migrar lentamente para outros campos, quando eu menos der por mim.
Bastará que eu tenha calma o suficiente para dar aos meus desafetos todas as cordas do mundo. Com as cordas os troncos, as praças e até as plateias. Trata-los-ei como estrelas ou celebridades, para que a trapaça do meu bom senso tenha como atrair seus brios, as suas vaidades e a grande paixão que nutrem por si mesmos.
Eles próprios farão as suas forcas. Serão vítimas da própria pretensão. Não terei de fazer esforço para vencê-los, e para dizer a verdade, preferia não precisar vencê-los... muito menos desejar que algum desejo cruel se volte contra seja lá quem for... mas cá para nós: também tenho as maldades e mandingas de qualquer ser humano supersticioso e sonso.
Crônica " A Minha Verdade"
De Clara Albuquerque em 16/10/2015.
Superar? Ninguém disse que seria fácil ouvir um não da vida, mas ninguém disse que você precisava passar teus dias em casa chorando por isto. Ninguém disse que todas as pessoas do mundo seria obrigadas a gostar de você, aprenda que muitas pessoas vão te amar pelo que você é e muitas outras te odiaram pelo mesmo motivo. Não é possível agradar a todos, não é possível ser agradado por todos. Aprenda que é preciso aceitar cada NÃÕ da vida como uma forma de seguir por um caminho diferente daquele que você havia traçado. Errados somos nós que fazemos planos para a vida mesmo sabendo que os planos dela para nós são totalmente contraditórios. Pare com isso de achar que todo mundo tem que amar, que é só se apaixonar por alguém que este sentimento será será totalmente recíproco, não, não vai ser. Aliais, quase nunca é. Acostume-se. A vida te dará muito mais "nãos" do que sim. Aprenda que a maioria das pessoas irão te machucar, a maioria, eles irão te magoar, te fazer sofrer. Não dá pra dizer que a vida vai te tratar bem. Não, ela não vai.
Você vai apanha muito, até aprender a se defender sozinho. Chego com isso de achar que precisa de alguém para isso ou para aquilo. Você não precisa de ninguém, você nunca precisou e não há de precisar. Você só precisa de você mesmo, precisa acreditar em sí mesmo, precisa entender que tudo o que você deseja pode se realizar, mas para isso é necessário que você dê o primeiro passo. Não adianta ficar se lamentando se lamentando porque ouviu um não da vida. Meu bem, ela te dará tantos outro mais e se você resolver cair a cada um deles, vai ficar difícil sair do chão. Enxergue novas possibilidades, novos caminhos. Não se prenda a algo que não deu certo, coisas novas podem acontecer a todo momento, mas se você estiver focado demais no que aconteceu não terá tempo para enxerga-las. Enxergue tuas lagrimas, quem te ama que te ver sorrindo, não vai passar a mão na sua cabeça e dizer "tadinho". Não é de pena que você precisa, é de coragem para se reerguer. Para sorrir para o mundo e mostrar a todos que é sempre possível acreditar mais uma vez. Mesmo que sofra, mesmo que chore, isso não dura pra sempre. O que deve durar para sempre em nossa vida é a vontade de recomeçar.
Todos os dias é uma nova oportunidade de começar de novo.
A diferença entre ler uma crônica esportiva e um paper sobre quantificações do efeito Helmholtz–Kohlrausch?
O texto técnico é maçante. Não porque o assunto não seja interessante, mas porque o pesquisador não possui uma linguagem acessível para comunicar suas ideias. Ou porque o trabalho está ininteligível, indecifrável, impenetrável. Quem melhor do que o Kant para explicar suas ideias? Qualquer professor de filosofia do ensino médio ou escritor de "filosofia-no-bolso". Talvez não TODO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO.
Difícil é escrever fluido e cirúrgico, empático e simples sem deixar a exatidão. Difícil é ser um Darwin. Sua escrita é quase inigualável para despertar ideias em pessoas que estão envolvidas com a ciência e que exercem o esforço adequado para envolvê-las. Embora um texto intrincado não seja sinônimo de complexo. Sempre há uma tentação de justificar a própria incapacidade de entender algo afirmando que não é possível entender.
Encontros e despedidas (crônica poética)
E como já dizia Milton Nascimento em uma de suas composições '' a hora do encontro é também despedida''.
Estava eu sentada na varanda em um dia de chuva refletindo sobre esse vai e vem, essas idas e vindas, esses encontros e desencontros que a vida nos proporciona. Tanta gente passa pela gente e tão pouca realmente fica, cada pessoa que cruzam nossos caminhos levam um pouco de nós e deixa um pouco de si.
Lembro bem daquelas férias de verão do ano anterior, conheci pessoas tão especiais e, uma apenas uma específicamente, me encontrou, encantou, fez sentir, fazer sentido, me inspirou, tocou fundo e foi tocado. É meus caros leitores, tanta gente passa mas somente aquela faz seu coração vibrar! Digo eu tão jovem, mas também tão inexperiente na arte de amar.
Esse tal de amor tão impontual e imprevísivel me deixou impaciente, sonhadora e iludida. Poucos experimentaram nessa vida a sensação de sonhar acordada, esperar uma ligação, aguardar ansiosamente pelo fim de semana com aquele sorriso estampado no rosto que chega até soar brega e cafona.
Mas havia um questionamento, porque um sentimento abrangente poderia me tirar o sono, porque o sinônimo de amar seria sofrer e porque aquela afeição passou aligeirada e intensamente.
É, agora eu entendo esse chegar e partir que vai se repetindo nas estações, tem quem vem e quer ficar, quem veio só olhar, gente que vem pra acrescentar e aquelas que vão pra nunca mais. É assim, encontros e despedidas.
Crônica
A água escorre pelo cabelo e mergulha num salto finito, percorre uma extensão antes de explodir no chão sem retumbar, apenas talvez a contemplar o silêncio da espuma que desce ao sabor da gravidade dispersa por um ensaboar quase insano de alguém que busca se confundir com esse sintoma a deixar atemorizado . Algo esquisito como tentando decifrar uma metamorfose quase ambulante, uma andante a deixar sinais em cada lado de um corpo já sofrido a buscar descanso merecido, a vertigem ainda persiste, mente tenta acompanhar uma silhueta que se forma no encontro da espuma com a água que à pouco foi dosada pelo misturador, fazendo deslumbrar que tudo está relacionado a essa velha metamorfose ambulante.
Crônica A Véspera
Numa noite de inverno, havia pessoas que precisavam de assistência médica estava nevoando e trovoando, Trum!!!, mas, nem todos percebiam isso.
No dia seguinte, eu estava saindo de casa para ir ao hospital e fiquei olhando para as casas todas coloridas, enfeitadas e as árvores cheios de luzes. Quando avistei o hospital não percebi que havia tantas pessoas naquele local.
Então perguntei a um senhor que estava sentado na calçada, chorando e dizendo “Por quê !? ”. E eu sem entender o fato que tinha acontecido, quando tentava entra no hospital eu avistei algo terrível a neta do senhor que estava chorando estava morta e fiquei pensando o que houver para acontecer essa tragédia. Muitos hospitais tinham pouco a oferecer ou ajuda para estas pessoas que precisavam e o inverno tinha piorado mais.
Nestes dias, pensei, poucas pessoas tinham o que comer e por isso a menina tinha morrido, mas estava chegando o natal e lembrei que no natal pessoas pobres ganhariam comida para sua ceia.
se você tem vontade
de escrever sobre o assunto
y quer imagem pra criar um texto
uma crônica
uma poesia
(seja lá qual for o gênero literário)
você pode
contar um pouco da sua vontade
dá uma moral
parado no tempo
até as coisas voltarem
quando puder
(sei lá)
(não sei)
seria a forma mais simples
fazer alguma busca
cotidiano...fotos na janela
quando sou pego de surpresa
fico assim:
aca
nha
do
CRÔNICA AO COTIDIANO:
Há momentos que pensamos em um só instante Pluft... Jogar tudo para o alto e desaparecer... Evaporar em brumas e só!
Você ainda não se sentiu assim? Como se estivesse dentro de um quarto fechado sem entrada nem saído? Como uma roupa justa, justíssima, sob sol a pino. Feito uma gravata sufocando-lhe a respiração?
Quiçá o sapato mutilando seu quinto dedo.
É certo dizer que assim nosso mundo desaba sobre nossas cabeças deixando transparecer não ter fim todo esse sofrimento que sucumbe nosso bom humor em um contexto que propõe empatia.
Ah! Você não se liga? Ou nunca vivenciou?
Certamente és o pensamento de que as estações são mutáveis. De maneira seleta e glamurosa. Ah! Como é assustador esse nosso momento de ausência.
Ora! Quem nunca viveu esse tédio e suas maluquices em seu cotidiano de outrora?
Então, mirem-se nas Marias/Marias – Fateiras do nosso sobrevivente Araçagi que nas tardes de sexta-feira cantarolavam em suas margens enquanto lavavam seus “fatos” vendidos no dia seguinte na feira livre da “Esperança”.
Tais quais as lavandeiras do romântico Tejo, do imortal poeta português Fernando Pessoa que também foram vítimas dessa famigerada pantera austera.
Não obstante, só depois de crescidos convivemos com esse mal.
Todavia, só há um lenitivo para a cura desse Mal Agouro que assola a humanidade. Renascer... Deveras renascer.
Será? Ou quem sabe se espelhar nas Marias/Marias do Araçagi ou nas lavandeiras do Téjo que além de lavarem seus “Fatos”, deixavam fluir naquelas águas correntes seus tédios para aflorar a vida.
MALUCO SENSATO (Crônica)
Diz o provérbio popular, cada doido com sua mania, sobre ele, grande parte dos atores sociais constroem uma prenoção sobre a configuração daqueles sujeitos que por uma construção social expõe lampejos de uma suposta "loucura".
Me aproprio dessa representação no intuito de refuta-la. Pois bem, vamos aos fatos. Na rua onde resido todas as manhãs tenho registrado a presença de um sujeito conhecido por "Ciço doido ou cabo Ciço", que passa logo cedinho para o centro da cidade, em ato continuo, retorna ao meio dia.
Na minha dedução aquele comportamento é peculiar de qualquer indivíduo em ritmo de trabalho.
Porém nos últimos dias tenho observado que ao voltar de seu passeio matinal aquele sujeito apresenta um comportamento alheio ao que se denota pela manhã quando volta visivelmente embriagado e, proferindo palavras não condizentes à sua aparente realidade tais como: "É pra matar ou pra morrer". Em voz alta e bom tom entre outros... Assustando transeuntes, moradores e crianças que subjetivam aquela suposta "loucura" como sendo um perigo iminente.
Não obstante, em outro momento encontrei-o a chorar e, contrito em seu íntimo - Percebia-se.
Aquilo me desperta curiosidade em desvelar sua aflição, ou quiçá, sua "loucura". No entanto me deparava a um grande obstáculo que seria como aborda-lo de maneira a não ferir seus sentimentos, sejam eles quais forem.
E para minha sorte ou felicidade, nesta manhã ele ao me ver de fronte à minha casa parou e fitou-me o olhar com profundidade e um aterrorizante silêncio. Aquilo me assustou é fato!
Todavia me facultou o poder indaga-lo. E assim o fiz. Olá Ciço tudo bem? Sobre o mesmo silêncio ele caminha até minha pessoa cabisbaixo, e ao erguer a cabeça me pede algo para comer, de pronto, peguei alguns pães, bananas e uma xícara de café, convidei-lhe para entrar, e ainda emudecido sentou-se à calçada rapidamente comeu e saiu.
Concomitantemente, diante de peculiar comportamento, confesso, só me fez substanciar minha curiosidade em saber porque aquele indivíduo apresentava comportamento arredio, de tamanho sofrimento e, porque era entendido como doido.
Dias depois resolvi segui-lo até sua residência que não ficava tão distante, ao vê-lo entrar logo percebi que não havia trancas na sua porta e logo se ouvia seus gritos de revolta e alguns palavrões, em seguida clamava pelo filho enquanto chorava copiosamente.
Fiquei estarrecido com aquela cena e resolvi procurar a vizinhança que logo disseram: Ah. Isso é assim todos os dias! Já estamos acostumados, é porque depois que a mulher deixou ele, ele saiu do emprego, o filho se envolveu com drogas e está preso.
Por conseguinte, descobri que ele gostava de frequentar a barraca do Elói que fica de fronte ao estádio de futebol aqui em Esperança-PB onde ele ia todos os dias quando passava pela minha casa.
Diz-se de um lugar pitoresco ou um pequeno comercio onde os viciados em drogas licitas ou não (excluídos), se encontram para se socializarem e só ali ele se encontra enquanto ser. Segundo o próprio.
Moral da história - A loucura e seus loucos, nada mais é que uma construção social objetivada por aqueles indivíduos cujo sentimento é segregar àqueles que não apresentam à sociedade um padrão de comportamento condizente com suas aspirações, e que se apresentam como exóticos, estranhos, esquisitos.
Seja do ponto de vista da moradia, indumentária, físico ou intelectual. A fim de demarcar sobre essas minorias uma relação de poder subjetivamente repressora e dominante.
Sei que o papo está um tanto quanto depressivo. Vou colocar um ponto por aqui. Aproveitando para me encontrar com meu também louco sensato e degustarmos um cafezinho sociológico diga-se de passagem sem açucares.
Crônica O VÍRUS QUE CONTAGIOU
O silencioso casal conversou.
O desligado amigo ligou pro outro.
Os vizinhos do prédio se conheceram.
Deu saudade da família.
A gentileza contagiou.
A fé se fortaleceu.
E de repente um isolamento social aproxima os que estavam distantes. Pessoas. Sentimentos.
Reconecta.
Nos faz refletir vulnerabilidades.
Nos faz pensar a empatia.
Nos faz valorizar a vida.
Mas, sobretudo, nos faz enxergar:
dentro de casa,
o outro lado da moeda (capitalista),
adentro.
Hoje você cuida de si.
Hoje você cuida dos seus.
Hoje você fica em casa.
Num amanhã a gente se abraça.
Cuidem-se!
Primeira crônica
Neste dia, eu estava muito feliz porque eu estava indo ao museu de arte do Rio de janeiro no meu oitavo ano, no dia eu não consegui nem dormi de tanta ansiedade, mas eu não ia sozinho, eu fui com minha cunhada, pois eu não podia ia sozinho.
Quando eu terminei de me arrumar fui direto para o colégio junto com a minha cunhada e logo que fui pisar na rua achei 5 reais no chão, não tinha ninguém e pensei durante uns minutinhos de quem era esse dinheiro, bom como eu era um menino bonzinho, deixe-o no chão.
Como o colégio era perto da minha casa, nós fomos a pé, e chegamos em 10 minutos, cheguei lá e muitos dos meus amigos de classe perguntaram se a minha cunhada era meu irmão e disse que era minha cunhada, bom jurava que eles iriam rir dela, mas ninguém fez um tipo bullying a favor dela.
No ônibus, nós sentamos nos primeiros lugares e ficamos escutando música e tomando café que a gente não tomou em casa, logo chegando na avenida Brasil, eu e meus amigos começamos a brincar da brincadeira de quem roubou pão na casa do joão, e estava tão animada que até o motorista brincou com a gente e ficou rindo a beça.
Chegando lá, o motorista mandou nós descermos um de cada vez, para a gente não cair, enquanto o ônibus partiu, nós tivemos fazer uma fil indiana para que os seguranças do MAR (Museu de Arte do Rio de janeiro) visse nossas carteirinhas de estudante para nós entrarmos.
Logo quando acabou a revistação das carteirinhas, entramos no museu e vimos todas as obras de artes dos pintores, como eu era tão fanatico pela arte brasileira, eu tinha gostado mais do abaporu, obra da Tarsila do Amaral, nesse dia, nós tiramos tantas fotos que eu já estava tirando algumas no automático.
bom, essa é a primeira crônica.
Crônica: Brasil que resiste a rumores e dissabores.
Sistema bruto, quem mergulha no preâmbulo pode ficar maluco, pátria dez, ou mil, que resiste ao mercado febril, aqui onde a lei é forte e vigorosa, para quem pode, poder, dinheiro a que torna harmoniosa, corrupção não vale, será, se a conta bancária abre as portas das prisões, onde a mídia a repetição consistida, a manobra ilusória elege a liderança, mas o Brasil continua de pé, minha água doce, minha terra fértil, um povo pacífico, acomodado talvez, o medo, a covardia, quantas chibatadas aí de suportar, que diga os escravos, as mulheres massacradas, os inocentes que nascem com rigor de um horizonte negro, me perdoe o negro, deveria ser parte de nossa bandeira, que repele com manchas vermelhas de sangue ordinária, desigual e maldoso, um hábito rancoroso do destino, mas meu, nosso Brasil resiste, dissabores tantos, mas a água doce não falta e o Brasil resiste.
Giovane Silva Santos
