Crepúsculo
“O crepúsculo dos sons
O Brasil empobrece a cada ano
não se escuta mais músicas nas esquinas,
o show da praça emudeceu.
As guitarras de Armandinho e Dodô
silenciaram.
A tropicália de Canô
envelheceu...
Caetano, Djavan, Bethânia e Gil,
a bossa de João encantos mil.
A onde foi morar parar a poesia
do canto de vitória e de folia
dos ricos acordes de harmonia...
A lira do Orfeu tá Bahia.”
―Evan Do Carmo
No silêncio do crepúsculo, onde as palavras se encontram e se entrelaçam como fios de luz, ecoam memórias de um amor que transcende o tempo. Ela disse palavras que fluíram como rios límpidos da alma, carregando consigo a promessa de um encontro futuro, onde as feridas do passado encontrariam a cura.
"É muito bonito e profundo, Ítalo... Não quero brigar, nem revisitar o que foi ou o que poderia ter sido. Um dia, nossa conversa final encontrará sua resolução, digna de ser eternizada em seu devido lugar."
Seu tom era um sussurro de esperança, uma melodia de confiança depositada nos fios invisíveis que ainda os uniam. Reconhecia nele um guardião de seu mais puro ser, aquele pedaço de sua essência que resistiu ao tempo e às tormentas da vida. Era a parte de sua inocência e genuidade que permanecia, resguardada nos braços dele.
Ele, por sua vez, respondeu com a serenidade de quem sabe que o tempo é um tecelão paciente de destinos entrelaçados:
"Quando estivermos novamente em comunhão, seremos resgatados ao paraíso."
Suas palavras eram um juramento de retorno à pureza dos sentimentos, à tranquilidade de um paraíso perdido e encontrado novamente nos laços eternos do amor verdadeiro. Assim, entre promessas sussurradas ao vento e esperanças entrelaçadas no firmamento, seus corações aguardavam o reencontro, onde a luz do amor os guiaria de volta ao lar que sempre pertenceram.
**Raiva Silenciosa**
No crepúsculo da dor, ergue-se a chama,
Um fogo insensato que em meu peito se inflama.
A falsidade em sussurros, uma lâmina afiada,
Perfurou a confiança, deixou a alma marcada.
Teus olhos, antes espelhos, agora são veneno,
Sorriso envenenado, coração em pleno lamento.
Na sombra da hipocrisia, dançaste com este sentir,
Mas agora a minha raiva é um vulcão a explodir.
Sussurros traiçoeiros, ecos de uma canção,
Promessas vazias, induzida à tola ilusão.
Queria a calma, mas o ódio me encontrou,
Em labirintos de vilania, a sanidade se tolhou.
Seus gestos, um enigma, um jogo a me aprisionar,
A cada riso voador, um golpe a machucar.
E neste mar revolto, nas ondas da paixão,
Tento domar o monstro, mas ele não tem compaixão.
O desejo de vingança murmura em minha mente,
Um eco ressonante, cruel e latente.
Quero a tempestade, um grito ensurdecedor,
Mas sei que a verdadeira força é o autocontrole, o amor.
Porém a raiva grita, é um veneno a ferir,
Transformando o doce viver em luta a persistir.
Mas neste redemoinho, vou buscar o perdão,
Não pela hipocrisia, mas pela libertação.
Pois ainda que as chamas me venham consumir,
Na batalha do ódio, escolho resistir.
E com cada exalar, expulso a dor que arde,
Na jornada da vida, o amor ainda é a tarde.
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Este é um poema sobre transmitir as emoções complexas que a raiva pode despertar em situações de traição e deslealdade.
Querias me tirar o ar o chão
Deitar-me em gélida solidão
Num crepúsculo sem volta,sem dor.
Num gesto duro, sem amor.
Querias tragar-me como fumaça
Que a noite desce, finda, escassa.
Numa onda de pura agonia,
Ainda não, vossa senhoria
Fugi de seus braços que em laços
Tentavam me levar
Ao fim do mundo, me afogar.
Para emergir mais forte
Resignado com essa sorte
Molhado, frio, mas longe de ti... Morte.
O crepúsculo é o tempo suspenso, onde cada passo no caminhar se torna uma pausa silenciosa para a profunda reflexão.
No suave declínio da luz, o crepúsculo nos chama para um caminhar introspectivo, refletindo sobre as cores que pintaram nossa jornada.
Crepúsculo
A Lua já esta exausta
As horas correm tudo corre ao seu redor.
Embriagada tudo o que vê parece rodar.
Será loucura? Será pintura? Ou invenção da criança?
Só sei que ela se cansa, mas não se importa em esperar.
Fez-se dona da madrugada
Princesa noturna
Dadiva do dia
E hoje embriagada, chora...
E descem com as lagrimas que escorrem pela sua face
Um leve toque de sua maquiagem,
E aos poucos se revelam suas olheiras
Marcas de um cansaço
Excesso de trabalho, talvez.
Uma bela atriz, que não decora um papel.
E por apenas aparecer na cena
Que de fato vive e não encena. Tudo se completa
Não se precipita, e não perde a hora.
Nada lhe atrapalha, e não me atrevo a dizer que erra.
Mas se sente só, pois seu amante trabalha dou outro lado da Terra.
E agora o que dizer se nada mais me convém?
Diz a mim crepúsculo. Aonde esta a jovem aurora que não vem?
Daqui a pouco se vai o dia; a noite vem. O sono faz barulho, bate na porta, na janela e a nossa única vontade é abraçá-lo, é nos entregarmos ao cansaço, àquele vai e vem gostoso dos sonhos nos roubando a consciência.
Que ao findar desse dia, somente o cansaço nos vença! Que a nossa fé se fortaleça e a gratidão prevaleça.
O orvalho da noite, são lágrimas do sol, que por trás da cortina do tempo chora, ao olhar a lua tão docemente e por castigo dos deuses não poder tocá-la jamais.
Que Deus nosso pai onipotente mais uma vez abra os seus braços de luz e nos receba em sua paz. Que mais uma vez nos guarde enquanto dormimos para que tenhamos um sono tranquilo e reparador, no qual possamos nevoar as forças do corpo, a fé do espírito e esperança da alma.
Que mais uma vez Deus envie os seus anjos para te cuidar, te proteger, trazer-te a serenidade de uma noite feita de luz.
Que a noite chegue mansa e nos cubra com o aconchego do seu sagrado manto de estrelas para que tenhamos o tão merecido descanso e lindos sonhos de luz. Boa Noite!
Feche os olhos, suspirei fundo, seja grato, faça uma oração, tenha uma noite de paz, sonhe lindo! Boa Noite!
Ao findar de cada dia anjos pegam suas aquarelas e como crianças sapecas põem-se a colorir o pôr do sol com as cores do crepúsculo.
Uma das coisas mais prazerosas da vida é colocar a cabeça no travesseiro e sentir-se abraçado pela paz que a noite sugere, dadivado pela gratidão e merecedor do descanso que o corpo pede. É a sensação de dever cumprido por saber que não evitou ou adiou nenhum compromisso, que fez exatamente o que tinha que ser feito e da melhor forma que podia. Consciência tranquila traz serenidade e é o melhor relaxante que existe, a melhor forma de terminar um dia e se preparar para um novo.
Ter vivido mais um dia com disposição e saúde sob a proteção de Deus é uma benção. Ter uma cama quentinha para descansar é uma dádiva. Ter uma família que nos acolhe é um privilégio negado a muitos. Agradeça e tenha uma noite de paz!
Antes de terminar o dia anjos recolhem alguns raios de luz para bordar estrelas azuis sobre o manto de ébano da noite. É com elas que eles enfeitam o anoitecer e mantém nossos sonhos claros.
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