Contos de Fábulas

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UMA ASA LAVA A OUTRA

conto de Ádyla Maciel

Era 25 de junho, já chegando o finalzinho do semestre. Tiê usava um óculos boca de garrafa e sentava-se sempre nas árvores da frente, dedicada e silenciosa.
A professora Coruja entrou na mata e disse aos alunos:
—Boa tarde passarada! Já terminamos o nosso conteúdo de aritmética, agora aprenderemos os algarismos romanos. Alguém aqui conhece algum número romano?
E uma voz gritou do fundo da sala. Era Juriti.
—A Tiê não sabe nem quanto é 1+1, não conhece nem os números brasileiros, como saberá os números romanos?
Todos os pássaros da classe começaram a rir. Tiê não deu importância aos comentários de mau gosto.
Alguns dias se passaram e saiu o resultado da prova de matemática, Tiê tirou zero, apesar de ter estudado muito e freqüentado todas as aulas da tia Coruja. Sentiu-se triste, desmotivada e com muito medo das possíveis broncas que receberia de seus pais.
Na hora do intervalo, Tiê voou até o parquinho e sentou-se num balanço, abriu sua lancheira e começou a comer seu sanduíche de alpiste. Quando suas lágrimas estavam quase secando, três passarinhos se aproximaram e começaram a falar da nota que tinham tirado na disciplina de matemática. A águia tirou 9, o beija-flor 8,5 e Juriti 10,00.
Perguntaram a nota de Tié e ela ficou muito sem jeito. Juriti, que tinha tirado a nota máxima zombou de Tié
—Aposto que tirou zero; eu tirei 10, sou a mais inteligente da mata.
A professora Coruja, preocupada com o desempenho escolar de Tié encaminhou-a para o gavião psicopedagogo. Lá descobriram que ela tinha discalculia, um transtorno caracterizado pela inabilidade de refletir sobre tarefas e coisas que envolve números. Logo que descobriu, iniciou o tratamento e foi entendendo aos poucos qual era seu lado direito e seu lado esquerdo, além de aprender a lidar minimamente com números.
Tiê tinha sempre notas boas em português e nas demais diciplinas e descobriu que Juriti tinha muita dificuldade em português, então resolveu ajudá-la, descobriu também que que Juriti tinha dislexia, dificuldade para compreender palavras e interpretar textos.
Juriti aceitou a ajuda de Tiê e em troca ofereceu aulas de matemática.
Tié passou a dar aulas de português para Juriti e Juriti passou a dar aulas de matemática para Tiê.
Juriti percebeu que uma mão lava a outra, e se ajudarmos uns aos outros aprenderemos a voar mais longe e mais alto para lugares belíssimos. Todos nós temos alguma limitação. Isso não significa que não somos inteligentes, temos diferentes níveis de aprendizagens. Existem diversos tipos de inteligência, entre elas a linguística, a musical, a espacial, a naturalista e muitas outras. Assim como os peixes que sabem nadar e os pássaros que sabem voar.

Inserida por adyla_maciel_emediato

Talvez um dia

Talvez um dia te faça um poema!
Talvez um dia te conte um conto!
Porém, as letras vestem de espanto
todas as rimas do mesmo tema...

Talvez um dia te faça um poema,
com as quatro letras da minha sina;
cheio de graça, de sacarina
vinda dos trechos de um nobre tema...

Talvez um dia seja um soneto
que te descreve como eu te vejo...
Falo de amores, de um terno beijo
e das palavras a branco e preto...

Talvez um dia!

Inserida por AntonioPrates

Conto De Uma Toalha

Se eu, então, teu Senhor e Mestre, lavaste os teus pés, também deves lavar os pés uns dos outros. - João 13:14

Como lembrança de um retiro que participei, recebi uma pequena toalha com um desenho costurado à mão, simbolizando Jesus lavando os pés de seus discípulos. Aquela toalha serviu principalmente como decoração por alguns anos até que uma das minhas filhas acidentalmente a usou para limpar o carro. A toalha comemorativa foi esfregada com removedor de manchas e enviada através da máquina de lavar, mas é indelevelmente marcada por gordura e sujeira.

No começo, fiquei irritada por ter meu memento usado para lavar calotas e pára-choques. Mas então comecei a ver aquela toalha como uma foto minha, e isso me fez fazer algumas perguntas. Quando se trata de servir os outros, reservo-me para ocasiões especiais em vez de fazer um trabalho comum hoje? Quando Jesus lavou e enxugou os pés de seus discípulos, Sua toalha não ficou suja? O que é uma toalha para decoração ou demonstração?

Jesus disse: "Se eu, então, teu Senhor e Mestre, lavaste os teus pés, também deves lavar os pés uns dos outros" (Jo. 13:14).

Minha pequena toalha agora serve como um lembrete de que a autopreservação vai me manter intocada, mas completamente inútil em meu serviço para Cristo. Servos reais se sujam todos os dias.

Quando Jesus lavou os pés de seus seguidores,
inclinou-se para satisfazer sua necessidade;
Ele nos mostrou como humildemente servir,
Amar em palavras e ações. —Sesper

As decorações permanecem limpas; discípulos ficam sujos. David C. McCasland

Inserida por 2019paodiario

O Conto do Papagaio

Aqueles que vivem não devem viver mais por si mesmos, mas por Aquele que morreu por eles. - 2 Coríntios 5:15

Era uma vez uma pipa que adorava voar alto. Nada o tornava mais feliz do que ser pego por uma brisa forte que o faria subir muito acima dos prados gramados abaixo. Adorava a sensação do vento e a vista distante.

Mas gradualmente a pipa ficou insatisfeita. Não seria maravilhoso se pudesse voar ainda mais alto do que a corda permitida? Só podia pensar em velejar tão alto que as casas se tornaram pontos bem abaixo e roçaram as nuvens. Então, puxou e puxou a corda, na esperança de se libertar.

Então um dia a corda quebrou! Por um momento, a pipa ficou em êxtase ao saltar para o céu. Mas então começou a cair e girar fora de controle, e logo caiu no chão abaixo.

Infelizmente, às vezes somos como essa pipa. Queremos ir a lugares e fazer coisas que são moralmente fora dos limites. Nós lutamos contra o senhorio de Cristo e a verdade que devemos viver para Ele (2 Cor. 5:15). Dizemos a nós mesmos que, se pudéssemos nos libertar, seríamos felizes. Mas, como essa pipa, cairíamos.

Jesus morreu e ressuscitou da sepultura para nos dar verdadeira liberdade - liberdade de voar em segurança dentro dos limites de Sua lei e das restrições de Seu amor.

Senhor, ajude-me a valorizar a liberdade
da vida que está ligada ao seu amor,
uma vida de obediência e serviço,
mantida em segurança pela sua mão do alto. - k. De Haan

Somente quando estamos fundamentados na Palavra de Deus podemos subir a novas alturas. David C. Egner

Inserida por 2019paodiario

Um conto de duas cidades

Nós não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor. - 2 Coríntios 4: 5

Era a maior das congregações; era a menor das congregações. Essa é a melhor maneira de descrever dois serviços que participei em 24 horas. O primeiro foi um evangelismo evangelístico em Washington, DC, com a participação de quase 20.000 pessoas. Um homem pregou e centenas de pessoas responderam ao convite para depositar sua fé em Cristo.

Na noite seguinte, eu estava em um pequeno culto no campo, frequentado por cerca de 50 pessoas. Um homem pregou e, no final do sermão, ninguém respondeu abertamente ao convite.

Os dois homens foram chamados por Deus e fizeram o que Ele os equipou para fazer. Um foi mais bem-sucedido ou valioso para Deus do que o outro? Eu acho que não.

O que eu vi naqueles 2 dias foi a beleza da direção de Deus. Ele chamou os dois homens para ministérios específicos em lugares específicos. Sua mão estava em cada uma. Nem poderia se orgulhar dos resultados ou se decepcionar com a falta deles, porque somente Deus dá o aumento (1 Cor. 3: 6-7).

Você está desanimado no ministério que Deus o chamou? Você está intimidado com os resultados mais óbvios de algumas "superestrelas" cristãs? É hora de desviar os olhos dos números e das pessoas e redirecioná-los para Jesus (2 Cor. 4: 5). Fique perto dele. Continue buscando a vontade Dele. Seu sorriso de aprovação é tudo que você precisa.

O Senhor dá a cada um de nós uma tarefa que
Ele deseja que cumpramos;
Amar e servi-Lo fielmente
Realiza Sua vontade. —Sper

O homem coroa o sucesso; Deus coroa a fidelidade! Dave Branon

Inserida por 2019paodiario

O vigarista e o seu conto!...

Por tanto a todos nós, tão mal fazer;
É chaga que temos que erradicar;
Tentando a essa má praga desfazer;
Sempre que a tal cá virmos, a actuar!

Pra tal, só nos resta o denunciar;
A todos os de nós, cá vigaristas;
Sempre que os tais cá tentem aldrabar;
A alguém com seus actos malabaristas!

Porque a dor do sermos vigarizados;
Tem duplo mau sentir, em nós sentido;
Pelo amargo sabor, desse enganar!...

Nos obrigar a ver o quão gozados;
Tão fomos, por em tal conto caído;
Ter vigarista a rir, nosso chorar.

Com a mágoa, de quem nela já caiu;

Inserida por manuel_santos_1

O palácio das "noivas".

'Breve conto poético'

Numa cidade antiga conhecida como "lugar do coração",
Havia sim, um homem imponente, sábio e virtuoso,
Chamado também Salomão.
Seus pais assim o chamaram,
Em homenagem ao grande rei.
Porque quando crescesse, diziam seus pais,
Ele dirá: grande como ele, também eu serei!
O garoto cresceu, e andou por toda a cidade imponente,
Garboso, observador e contente.
Sempre sorridente,
Mostrando com elegância a linda brancura do dente.
Observara ele o nobre e extravagante,
E sempre se lembrava do Rei Salomão.
Pois apesar de tudo, coisas tristes lhe aconteceram,
Que serviria para uma grande lição.
Então, comparando essas coisas ruins dos nobres e Salomão,
Disse: farei a mesma coisa, mas com encantada inversão!
Salomão Rei tivera mil mulheres,
Que lhe perverteram o coração,
Pois eu terei "mil" noivas que me ajudarão a permanecer no caminho da retidão!
Vi os nobres de minha cidade,
Corromperem-se e casarem-se com a megera luxúria,
E o fruto desse nefasto casamento lhes gerou a penúria!
Vi que puseram em seu leito a amante inveja,
Que sempre deseja o que a ela se supera.
Vi em seu leito a paixão desenfreada,
Que faz perderem-se os homens de nobreza encantada.
Vi o amor ao dinheiro,
Que entorpece o coração,
E faz com que se cometa os maiores atos de devassidão!
Vi a senhora cólera em sua cama,
Violentar sua mente.
Que lhes deixava sempre desgostosos e com espírito descontente.
Observei a mulher mágoa,
E a intensa pobreza de alma em que se lhes deixava!
Convidaram em seu leito a morte,
Acode!!!
Porque contra ela, em amarras de pecado,
Nunca se pode.
Vi acréscimos de núpcias,
Dia após dia,
Vi a fome insaciável de relacionamento com as volúpias!
Vi a maldita traição,
Que levava à morte de um irmão.
Vi o que foi gerado com o casamento da desregra,
Que fazia com que os homens se acabassem numa cela!
Vi infanticídio, matricídio, parricídio,
Vi o irmão de sangue matando irmão de sangue,
Através do fratricídio!
Vi homicídio, feminicídio.
Vi a desgraça que comete o homicídio!
Todos filhos da traição,
Que faz as vidas serem ceifadas sem perdão!
Daí eu disse: eu não quero isso para minha vida não!!!
Casarei com mulheres diferentes, que sempre me deixarão alegre e contente!
Mais sorridente,
Prudente,
Diligente,
Inteligente,
Sapiente!
Relacionar-me-ei com a boa fama,
Por que não há um só dentre os homens,
Que com ela nunca se encanta!
Colocarei em meu leito também a senhora virtude,
E montarei um lindo harém cheio de magnitude!
Se Salomão teve mil,
Mil eu também quero ter,
Mas como eu disse em sentido inverso,
Para não pôr nada a perder!
Quero casar também com a intelectual solidão,
Que sempre me faz crescer sozinho,
E sair um pouco da multidão!
Relacionar-me-ei com a caridade,
Que faz os homens casados com ela,
Sempre fazerem gestos de piedade.
Colocarei em meu leito também a sabedoria,
Que a todos os mistérios sempre nos descortina!
Que faz o insondável ser sondado,
E o importante impenetrável ser com clareza penetrado!
Porei em meu leito a fé!
Que nos faz acreditar naquilo em que não se pode ver.
Com brilhantismo e convicção tal,
Que fica mais fácil de perceber!
Colocarei em meio leito a prudência.
Casarei com a inteligência,
Sapiência que nos fazem evitar a DEMÊNCIA.
Saciar-me-ei no bom e lícito “bacanal” do permitido!
Para que do reino da prosperidade,
Eu jamais seja demitido!
Deliciar-me-ei do banquete do que a vida pode me dar!
E rejeitarei as “prostitutas” da perversão,
Que às loucuras levam ao homem,
Sem pestanejar!
Só colocarei em meu leito noivas virtuosas,
Amorosas e que me querem bem,
Quanto as outras: NEM VEM QUE NÃO TEM!
Quero amar a suavidade,
Boa riqueza e prosperidade.
Quero a boa fama,
A amável sensibilidade.
E com ela fazer de tudo na “cama”.
Relacionamento com a sensibilidade -
Faz a tudo ver com clareza, singeleza,
Justeza, nobreza, delicadeza, pureza.
Puro desejarei sempre ser,
Pois com essas LINDAS “mulheres”,
Não haverá como não ser.
Essas são noivas para mim mui castas,
Puras, santas.
Que me fazem saciar-me em mel,
Preferir o mel, quando penso em me lambuzar de fel.
Como Zeus, que prolongou a noite para deliciar-se com Alcmena em amores,
Quero que o rei dos céus prolongue-me os dias com elas,
Para que eu não tenha dores.
Óh maravilha,
Divindades do céu,
Concedei-me o que vos peço agora,
Para que diante de vós,
Eu nunca venha a perder,
A intelecção do sábio Aitofel.
Aitofel Salomão também conheceu,
Pois fora conselheiro de seu pai Davi.
Davi significa AMADO,
E que sempre amado eu seja óh céu, para TI!


25.10.2015 – 14:35 h

Inserida por FabioSilvaDN

O tempo é meu martírio, meu inimigo, não aliado.
Conto as horas, conto os minutos, conto os segundos pra te ter ao meu lado.
Toda hora no meu relógio é tempo de tristeza e solidão.
Não sou senhor do tempo e muito menos senhor do meu coração.
Coração esse que sofre calado contando as horas querendo te ver.
Coração que já perdeu muitas horas, tentando em vão, te esquecer.
Tempo de tristeza, marca meu relógio, na hora da despedida.
Nem mesmo o tempo, inexorável, pode curar certas feridas.
Me acostumo com o tempo, relógio correndo e com as mazelas da vida.
Espero aqui fora, de qualquer forma, a nossa hora chegar.
Então percebo com o tempo que é mais fácil o tempo parar, do que, eu com o tempo, desperdiçando tempo, algum dia deixar de te amar...

Inserida por wikney

Conto da vida real - 1

Dalila deixou a sua vida segura para ir viver com Augusto. Partiu sem olhar para trás, fascinada em conhecer o que havia de interessante do outro lado do atlântico, culturas, novos lugares e estar com a sua paixão, o Augusto.
Não se passou muito tempo e Dalila estava encantada com tudo que vivia. Mas, em uma ocasião, sem que ela tivesse astúcia para perceber, lá também tinham as suas coisas esquisitas.
Depois de viver muitos anos por lá e desistir de tudo, Dalila começou a recordar de muitas dessas coisas, situações que a paixão não permitia que enxergasse. Foi então que Dalila me contou uma delas, dentre tantas outras que veio a contar mais tarde. Vou relatar a primeira, deixando as outras para adiante.
Era uma noite fria, ela não se lembra bem se já era inverno, poderia ser uma noite de outono. Augusto ainda não se tinha deixado conhecer plenamente por Dalila, aliás, nunca se deixou conhecer, mas sempre a tratava com muito carinho e desvelo. Os dois saíram naquela noite e foram à Nazaré, um sítio de praias bonitas e turísticas, lugar que Augusto conhecida muito bem, pois passou a sua infância, adolescência e continuou a frequentar freneticamente na vida adulta, conhecia cada ruela de casas antigas e bem conservadas, muitas ruelas não se entrava com o carro.
Dalila já não muito jovem, estava entrando na idade dos seus 40 anos, mas ainda tinha lá um charme que encantava e, em sua cegueira por Augusto, lhe confiava a sua proteção diante do novo. Tanto Augusto quanto Dalila gostavam da boêmia e bebiam uns copos para se divertirem.
Naquela noite, depois de não beberem muito, estavam alegres e sorridentes, quando Augusto encontrou três pessoas, uma mulher e um senhor, ambos de meia idade, e um terceiro senhor mais jovem e de boa aparência, usava um sobretudo, talvez de cor preta ou cinza escuro, na luz da noite não se fazia possível perceber bem. Foi então que algo muito estranho aconteceu.
Dalila não compreendeu o que Augusto conversou com eles, estava mais para sussurros do que para uma conversa descontraída. Augusto pega na mão de Dalila e a puxa, quanto ela pergunta para onde iriam, ele responde, vamos até um lugar com essas pessoas, pessoas mesmo, que ela nunca soube os seus nomes.
Caminharam um pouco pelas ruas estranhas da Nazaré e o senhor mais velho abriu uma porta, vagamente Dalila se lembra que mais parecia estarem entrando em um porão. O ambiente era mesmo muito estranho com algumas mesas e bancos de madeira, e também algumas cadeiras, não havia muita coisa lá dentro, e com pouca iluminação, era como se estivessem num mausoléu de tamanho maior, tudo muito fúnebre.
Dalila se lembra que serviram uma bebida que continha álcool, não sabe que tipo de bebida, também não sabe o que adicionaram na bebida, porque ela se sentiu diferente depois de ingerir alguns goles, e parou imediatamente de beber. Augusto ficou conversando com o senhor e senhora mais idosos e deixou Dalila sem muito ambiente e a solta. Dalila são sabe dizer se Augusto estava a fazer tudo com algum propósito, com certeza Dalila sabe que Augusto, homem da vida e bem vivido, de inocência não tinha nada.
Passado alguns minutos, o senhor de sobretudo e mais bem aparentado, começou um diálogo com Dalila, conversa estranha de gente esquisita, ao ponto de dar uma cantada na Dalila como se ela fosse uma mulher da vida. Ela percebeu que tudo aquilo era extremamente novo para ela, era o submundo que nunca havia conhecido e, sutilmente se achegou a Augusto e disse para irem embora que a conversa não era agradável. Mais estranho foi a atitude de Augusto, sem titubear e nem pegar na mão dela, saiu muito furioso e a andar depressa sem esperar por Dalila, que saiu correndo atrás de Augusto que já se retirava do recinto.
Caminhando apressadamente, Augusto na frente e Dalila atrás sem entender nada, foram até o carro e se dirigiram para casa e, nunca mais falaram sobre o ocorrido.
Dalila e Augusto voltaram muitas vezes na Nazaré e, Dalila se lembra em ter visto o tal senhor do sobretudo, mais de uma vez, ele fingia que não a conhecia e ela também. Dalila nunca comentava nada com Augusto.
Passaram-se alguns meses e Augusto falou para Dalila que o tal senhor mais velho havia falecido. Dalila pensou... estranho Augusto se interessar sobre a vida e a morte de uma pessoa tão esquisita... Teria Augusto mais conhecimento naquelas pessoas que ela não percebia? Seria Augusto tão estranho quando eles? Queria Augusto em conluio com aquelas pessoas testá-la, por não a conhecer bem e não ter certeza de quem ela realmente era? Queria Augusto que Dalila fosse uma mulher da vida para conseguir proveitos financeiros? Era Augusto um atravessador de prostitutas e se deu muito mal com Dalila?
Hoje Dalila sabe o quanto foi míope durante alguns anos. Sim, o homem que ela prezava tem como resposta, para todas as perguntas mais negativas que ela se fez e faz sobre ele, positiva. Augusto é do submundo.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Este, é um conto que eu gosto muito. Escrito por alguém muito especial. ❤


Desejo Noturno



Que a noite te envolva

Em seus braços,

Acariciando teu corpo cansado,

Mesmo que embaraçando

Teus lindos e dourados cabelos.



Que este repouso noturno

Possa revigor tuas forças

E desafogar tua mente

De todo e qualquer cansaço,

De toda e qualquer dor,

Tristeza ou sofrimento.



Mas que antes de tudo

Te faça sempre inteira,

Tua completamente,

Segura,

Feliz

E presente!







W.J.G.F.

Escrito por WGJF às 03:22

Inserida por JoanaCarla29

QUANDO FICO SEM VOCÊ

Quando fico sem você,
Perco a noção do tempo,
Conto por séculos os minutos,
E as horas por milênios!

A tua ausência pra mim é demais ,
Quero sair correndo pra te encontrar,
E te dizer que não suporto mais,
Ficar sozinho nesse lugar!

Quero sentir o teu abraço,
E não tenho os teus braços.
Quero desfrutar do teu beijo,
E nem por um momento a vejo!

Meus dias passam monótonos sem a ver
A dor é tanta que chego a delirar,
Clamando repetidamente por você,
Mas onde meu bem estará?

Mas só saber que você existe,
Já me dá força pra suportar,
Quero ir além dos meus limites,
E tentar a saudade controlar!

Você é uma jóia que não se pode comparar,
Da qual Salomão em seu proverbio diz,
Mulher virtuosa, quem a achará,
Pois sua valia excede a dos rubis!

Não consigo evitar essa dor,
Que a cada momento cresce,
A ausência pode aumentar esse amor,
Mas somente a tua presença é que o fortalece!

Rodivaldo Brito em 23.07.1987

Eu tenho tudo

Também conto todas as coisas perdidas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. - Filipenses 3: 8

Escritura de hoje : Filipenses 3: 1-12

A companhia aérea havia destruído a bagagem de Debbie. Então sua bolsa desapareceu. Em vez de entrar no aeroporto por um corredor fechado, ela tropeçou no avião na chuva. Ela estava encharcada, longe de casa, sem dinheiro, sem identificação e sem roupas secas.

Debbie, em condições normais, ficaria furiosa, mas naquela noite não importava. Ela acabara de sobreviver ao acidente do voo 1420 em Little Rock, Arkansas. “Quando saí daquele avião”, disse Debbie, “saí sem nada, depois parei e pensei que tenho tudo .” Ela subitamente percebeu que sua vida era mais importante do que tudo o que havia perdido.

Às vezes, é preciso uma reviravolta dramática nos eventos para alterar nossa perspectiva. Isso era verdade para Saulo de Tarso. Ele valorizou sua reputação suada de "justiça" mais do que qualquer coisa no mundo (Filipenses 3: 4-6). Mas quando ele encontrou Cristo na estrada de Damasco (Atos 9: 1-6), toda a sua visão mudou. Mais tarde, ele escreveu: “O que me foi ganho, estas foram as perdas por Cristo” (Filipenses 3: 7).

Ceder nosso orgulho pecaminoso e auto-suficiência ao Senhor pode parecer como se estivéssemos perdendo tudo. Mas somente então descobriremos que ter vida em Cristo é ter tudo.

Refletir e orar
Achamos que temos o que mais importa
Do que essa vida pode dar;
Mas quando entregamos tudo a Cristo,
apenas começamos a viver. —DJD

Quando não temos mais nada além de Cristo, descobrimos que Cristo é suficiente. David C. McCasland

Inserida por 2019paodiario

Conto das cabras

Cristo também sofreu por nós, deixando-nos um exemplo, para que você seguisse Seus passos. - 1 Pedro 2:21

Escritura de hoje : 1 Pedro 2: 18-25

Um ex-missionário contou a história de duas cabras montanhosas que se encontraram em um caminho estreito. De um lado havia um abismo de 1.000 pés de profundidade; por outro, um penhasco íngreme subindo direto. Não havia espaço para se virar e as cabras não podiam voltar sem cair. O que eles fariam?

Finalmente, em vez de lutar pelo direito de passar, uma das cabras se ajoelhou e ficou o mais plana possível. O outro bode passou por cima dele e os dois procederam em segurança.

De certo modo, foi isso que Jesus Cristo fez por nós quando deixou a glória do céu e veio a esta terra para morrer por nossos pecados. Ele nos viu presos entre o nosso pecado e a justiça de Deus sem nenhuma maneira de ajudar a nós mesmos. Ele veio à semelhança humana e assumiu a forma de um servo (Filipenses 2: 5-8). Então, morrendo pela humanidade pecadora, Ele deixou-nos “andar sobre Ele” para que pudéssemos experimentar o perdão e receber a vida eterna.

Pedro apontou para Cristo como um exemplo de humildade. Quando somos maltratados por causa de Jesus, precisamos aprender a ser humildes o suficiente para permitir que outros andem sobre nós, se necessário. Este não é um sinal de fraqueza, mas de força e verdadeira humildade. Tal resposta, quando feita por causa de Cristo, traz glória ao Seu nome.

Refletir e orar
Bendito Salvador, faça-me humilde,
Afaste todo orgulho pecaminoso;
Quando sofro de injustiça,
ajude-me a ficar ao seu lado. —DJD

Cristo se esvaziou. Eis nosso padrão! Ambrose David C. Egner

Inserida por 2019paodiario

Conto de duas cabras

Em todas as coisas Ele teve que ser feito como Seus irmãos, para que pudesse ser um Sumo Sacerdote misericordioso e fiel. -
Hebreus 2:17

Escritura de hoje : Levítico 16: 1-22

Duas cabras sem defeito estavam diante do sumo sacerdote sob o sol brilhante do Oriente Médio. Muitos foram lançados, e o sacerdote lentamente levou um ao altar para ser morto como oferta pelo pecado ao povo. Seu sangue foi aspergido no propiciatório. Aquela cabra foi um sacrifício.

A outra cabra, conhecida como bode expiatório, retrata outra verdade. O padre colocou as duas mãos na testa e confessou os pecados de Israel. Então a cabra foi levada para o deserto e solta. Enquanto se afastava, para nunca mais ser visto novamente, levou simbolicamente os pecados de Israel. Eles se foram. As pessoas foram reconciliadas com Deus. Aquela cabra era um substituto.

Ambas as cabras eram imagens do que Cristo faria por nós. A cruz se tornou um altar vertical, onde o Cordeiro de Deus deu a vida como sacrifício pelo pecado. E o que o bode expiatório retratou simbolicamente para Israel - a remoção de seus pecados - Jesus cumpriu na realidade. Ele se tornou nosso substituto. Por causa de nossa identificação com Ele como crentes, nossos pecados foram levados completamente.

Duas cabras representando duas verdades: sacrifício e substituição. Ambos foram cumpridos em Cristo quando Ele morreu na cruz e fez completa expiação por nossos pecados. Louve a Deus!

Refletir e orar
Nós, culpados, vis e desamparados, o
Cordeiro de Deus impecável era Ele;
Expiação completa! Pode ser?
Aleluia, que Salvador! -Felicidade

Jesus tomou o nosso lugar para nos dar Sua paz. David C. Egner

Inserida por 2019paodiario

intuição

todo conto tem um ponto
toda treta um desconto

os versos tem diálogos
todos eles seus catálogos

todo olhar tem emoção
e as palavras convulsão

da ilusão se tem o sonho
do silêncio o som enfadonho

toda inspiração as suas trovas
de quem do amor tenha provas

e assim se valsa na ilusão
do limite de o sim e do não...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, setembro
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Eu conto a ti meus medos


São casos, feitos e ocasiões

Eu sei muito dos teus sinais

O quanto tem manifestado perdões

Mas uma misteriosa força me prende aos currais


Eu conto a ti meus medos

Sou livro aberto e não tenho segredos

Eu vejo o rompante do tempo

O medo do destino se for como vento


Se planto ou colho nada vejo

Mais do que medo é esta cegueira

Ainda que realizar é que almejo

Sabendo da plenitude celestial verdadeira


O caráter humano fraco e falho se instalou

Junto uma bagagem de um sonhador

Talvez não sendo capaz de criar a oportunidade

Estou nas mãos do senhor essa é a verdade


Ainda vejo guiar meus passos

Na queda ou redenção seu forte abraço

A bênção e a promessa no vigor a refletir

O espírito do senhor que vem em mim emergir


Eu conto a ti meus medos

Sou livro aberto e não tenho segredos

Eu vejo o rompante do tempo

O medo do destino se for como vento



Perante a ignorância fica a intenção

Nos moldes da possibilidade sua mão

Ao meu alcance a oração

Perdoe me não ter a serena aptidão.



Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Delírio

Madrugada fria, vazia...
Deliro.
Conto as estrelas do céu.
Elas bruxuleiam de leve, levemente.
Insistentemente.

Qual delas consegue sequestrar tua atenção? Qual delas atrai fortemente o teu doce olhar?

Que me troques por ela eu deixarei...
Sim, consentirei que ela te envolva...
Que te leve... levemente.

Doce fantasia... doce ilusão...
Se não for meu teu coração
Que ele vagueie pelo infinito
Que seja o teu o caminho mais bonito...
eu deixarei...
e
jamais te deixarei...
deliro... é madrugada que nunca acaba.

Inserida por RosangelaCalza

É mais feliz quem consegue enxergar magia na vida!
Não é sobre achar que a vida é um conto de fadas com príncipes encantados e princesas adormecidas esperando por um beijo. É sobre encontrar um amor na adversidade de um encontro. É sobre acreditar no recomeço, seja em que tempo for.
Não é sobre acreditar que a vida é um mar de rosas sem problemas, sem crises em todos os campos possíveis, sem desilusões ou decepções. É sobre conseguir enxergar o lado bom das situações. O dito “há males que vem para o bem" é a mais pura verdade. Eu até diria que todos os males vem para o bem. Experimente acreditar nisso e seus olhos se abrirão como janelas em dia de sol.
Não é esperar uma varinha mágica que resolva todos os problemas ou realize todos os desejos. É perceber o tamanho do privilégio de se estar vivo e agradecer a dádiva de mais um dia de vida para lutar por seus sonhos.
Ver magia na vida não é acreditar em Papai Noel, Coelho da Páscoa. É acreditar que algumas pessoas são anjos enviados para nossas vidas, às vezes por algumas horas, por alguns dias ou para toda a vida. Quem acredita na magia consegue sentir sua presença, perceber o seu agir e sentir-se abençoado.
Não é sobre acreditar que a Fada Sininho ou a Fada do Dente existem. É sentir encantamento em um sorriso. Cura em um abraço. Perdão em um olhar. Sentir esperança nas pessoas.
É como ver o mundo através de um prisma e descobrir suas cores. É saber procurar o melhor ângulo e aproveitar todas as possibilidades.
Ver magia na vida é saber que ser feliz depende apenas da forma que você escolhe ver o mundo. Não é fechar os olhos para a realidade, é abrir o coração para o que é invisível aos olhos!

Inserida por danizanini

Como você percebe o mundo a sua volta?
Começarei com um pequeno conto.
Havia uma senhora muito bondosa que não via maldade em nada e nem em ninguém.
E, certa vez, apresentaram a ela, uma pessoa que acabara de ser preso. E esse preso havia cometido inúmeras maldades e crimes.
Foram falando para a senhora todos os atos cruéis que ele havia cometido, e ela ficou ali, ouvindo e olhando atentatamente o criminoso a sua frente.
Após falarem sobre os terríveis atos cometidos pelo criminoso, perguntaram à senhora o que ela achava a respeito dele.
Ela olhou calmamente para as pessoas a sua volta, olhou para o criminoso e disse: Ele tem os olhos tão bonitos.
Apesar de ser um conto, ele reforça que: Os olhos são a janela d'alma.
Quanto mais bela for sua alma, mais beleza verá e viverá no seu dia a dia.
Para que possamos ter uma visão mais bela sobre as coisas, é condição primária não tirar conclusões apressadas sobre qualquer assunto, principalmente se você estiver passando por algum problema. Pois poderá projetar esse problema a sua percepção sobre aquele assunto, naquele momento.
Quanto mais dificil a fase, maior deve ser o silêncio. O que é ruim, acabará por si só, não será necessário ficar acumulando sentimentos ruins. Isso só nos faz nos cegar ante as várias possibilidades que nos cercam.
Não devemos deixar que nossos pensamentos sejam envenenados por nós. E observe, toda ação ruim, quando transformada em palavras, encontra coro. Cuidado com o que acumula.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz

Inserida por Massako

Eu conto!
Óculos novo que eu amei tanto quanto a história que me fez comprar ...
O meu antiguinho já vinha apresentando um probleminha com um parafusinho e fui dando aquele jeitinho que só o bom brasileiro sabe dar. Tudo "inho". Uma hora não dá certo mais. E não deu. Estava no shopping Boulevar, em BH, de frente pra duas óticas. Entrei na Ótica do Povo. Ô gente...pensa num atendimento nota 10. Foi mais que isso. O moço foi de uma elegância, um profissionalismo, gentileza ... um cavalheiro, melhor, um "anjo", como o chamei na hora. Só vendo. Depois vim a saber o nome difícil dele e o motivo também do tão bom astral. Motivo "duplo" né Rudnei Hastenreiter? Conseguiu consertar apesar de não ter oferecido garantia de sucesso. Ufa! Que alívio. Sabe quanto ele me cobrou? Nada. Pessoas assim, gente, engrandecem o mundo. Bom, agradeci e, ao sair, vi esse maravilhoso par de óculos na vitrine. Eu olhei pra ele, ele olhou pra mim de volta: amor à vista, literalmente.
Gentileza gera gentileza, é assim mesmo que fala né?
Por isso que eu falo,
Bom dia pra quem é de amor.
Bom dia pra quem não é de amor ... ainda!

Inserida por Waninharaujo

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