Contos de Drummond o Girassol e o Jardineiro
𝗥𝗼𝘀𝗮 𝗱𝗲 𝗚𝗮𝗹𝗮
Há um gigante na sala
Que o separa, contudo, do fim.
Há um carimbo que não cala,
Que embala um pedaço de mim.
Houve dias em que um disse:
Enquanto o outro fala,
Falta um pedaço de mim!
Há um gigante na sala!
Enquanto o gigante não cabe,
Pensa o outro que fala.
Cismático de tudo o que sabe,
Vê um flamingo rosa de gala.
Dança o gigante na sala.
Imagina o seu semblante,
Pensa-se flamingo de gala,
Chora de cisma constante.
Há um gigante na sala!
Há um gigante na sala!
Que se diz flamingo de gala.
Enquanto na verosimilhança do ser,
O flamingo voa até ao vulcânico da vala
E gigante encerra o seu entristecer.
Ao mesmo tempo que o flamingo voa,
Nas torrentes do viver,
O gigante vai lá à toa,
No cerrado do entristecer.
Há um gigante que voa!
Há um gigante que voa!
Há flamingos a dançar à toa!
Há flamingos a dançar à toa!
Há uma voz que soa!
Há uma voz que soa!
Nas velas das maravilhas celestiais do universo, de poupa à proa!
EU EM UM POUCO DE MIM
Todo dia,
Solidão
Reclusão.
Um infinito de mim
Dentro de um espaço
Que não cabe mais ninguém,
Todo dia,
Eu e meu eu.
Nós duas:
A mulher e a menina.
Uma dentro da outra,
Apagadas e nuas
De encantos,
De recantos
E de (en)fins.
Todo dia,
Eu em um pouco de mim!
Nara Minervino.
Mi serena sou
Mi contente vi, quando me apaixonei
Meu amor contigo é assim,
Tão logo tu me encontras, me vês feliz!
Completa e plena
Inteiramente feliz
Mi serena contigo sou...
Sou pequena aprendiz...
Do seu amor!
Mi sempre sua sou
Inteira assim sou eu...
Eu só sua e você só meu!
Mi contente vi, quando te encontrei
Meu encontro contigo é assim,
Tão logo tu me encontras, me vês feliz!
Completa e plena
Inteiramente feliz
Mi contigo serena sou...
Sou pequena aprendiz
Do seu amor!
Mi apenas sorriso sou
Alegria transbordou
O sorriso do sol também brilhou,
Quando pela lua se apaixonou!
Mi sempre sua sou
Inteira assim sou eu...
Eu só sua e você só meu!
Completa e plena
Inteiramente feliz
Mi contigo serena sou...
Sou pequena aprendiz
Do seu amor!
Maria Lu T. S. Nishimura
Muitos obstaculos nasce um guerreiro a força vem ao amor a Deus e concebe-se uma união que mesmo em um há força e aos olhos o conhecimento e na mão o escudo fiel tempo de dispersar abrindo as mãos caem os tesouros e se não abrir, sem conhecimento caem os tesouros. Vivo posso caminhar.
Suprir com tudo que é basicamente necessário para se cumprir um dever. As preocupações estão racionalizadamente esclarecendo sem dúvidas e com isto limitando as barreiras da conquista, que possamos abrir e fechar as mãos na claridade.
Bom é sentir o hoje e estar certo de quem o fez nessa sintaxe e não temer o passado e nem mesmo menospresar os encinamentos e que os olhos o coração e ouvidos não estejem ludibriados com portunas infieis desses acasos sociais.
Eduardo Fonseca d. Lemos Campelo .
Fogo-fáuto
Como eu queria ser o desumano vagabundo a sobrevoar sem norte, sem medo, o mundo.
À sorte o meu lugar de não saber se atravesso o ser da pedra que sou e desmereço,
Barão fino puro o traço da goela ao laço, dádivas, duro dizeres trovas e apanhares sovas.
Do desgosto que foi do outro morte só por selo, trovador e fogo posto, finado em fim de Agosto,
Que do meu jazido brotem noites de fogo-fáuto que eu o verei de azul do alto,
Desde que sobrevoe o mundo desumano e vagabundo, deixem-me pérfido morar no fundo.
Pela minha cadaverina fecundo o solo onde amarei de novo, serei broto, povo e Papaverina
E ao meu lugar vou ousar ser bela sem que ninguém me atropele... ali irei ser flor a brotar.
Hei-de ser pelas mãos de quem amar deslumbrando de mim e do o meu encanto.
Nada posso contra o querer, sou de novo vagabundo, sobrevoo sem medo nem norte o mundo
Não vejo mar nem o azul do fundo, vejo purpura, cor de encanto e de novo morro pro mais belo acordar.
VC vai abrir mão dos seus sonhos e objetivos ,vai mudar tudo ate quebrar se necessário e mesmo assim não terá valor nenhum.
Passara por cima de seus objetivos deixara metas um pouco de lado, mesmo assim sera como si não tivesse feito nada, vai rasgar a alma sangra o coração todos as noites num clamor, ou oração e será como nada, a chamada renuncia ou sacrifício para os outros não tera valor algum mas pra mim sempre sera a maior liçao de amor.
METAMORFOSES DA SOLIDÃO
Presa em mim.
Introspectiva
Perdida
Desiludida.
Dor interna
Afastamento
Solidão
Isolamento.
Choro insano.
Me perco
Desabafo
Entorpeço.
Lentamente
Enlouqueço.
Sim?!
É o fim?!
Da dor
Da ausência
Da falta?!
Que alegria
Euforia
Agonia!!!
Que lástima!
Me conheci
Redescobri
Sobrevivi.
E agora
Mundo afora
Espera
Por alguém
De outrora
Que chegou
E foi embora.
Já é hora!
Nara Minervino
Escárnio
Por estar fronteiro olho voltado,
Finjo não ver jocoso enfastiado,
Galanteios vindos de dois lustres,
Às minhas madrugadas ilustres.
Atalhar meu perplexo tagarela,
Tácito oco escudado da janela.
Delas faço vénias suas puerícias,
São incautas naturas vãs carícias.
De nereidas trajadas ousam ensaiar
O meu fronteiro voltado pro mar.
Sou injusto inauguro cem na vida.
Nereu em turba vulga nereida garrida.
Árduas por mim velejaram tal a afã,
Que vísceras trópicas alastram piã.
Sujeiras imperativas vossa libido eros,
Que importa a mim se um e um é zeros.
A sobeja supera excedente mínimo,
Em vós Minerva admiro o acrónimo.
Apego-me ao asco julgo-o plagas vossas,
Nós nobres patrícios gozamos das nossas.
Pobre idílio meu não evoca sufrágios,
Só verde salpicando de tardo adágios.
Quotidiano rural que de cabal não cabe,
Mito de Zeus sem ética de que se gabe.
Vivo coral sou de espelhos que te espelhas.
Mãe de Braga por um canudo vê fedelhas,
Na pátria retórica trovam outras histórias,
Bem-ditos dizeres que de vós faz simplórias.
Do quotidiano sepulcro jazo vivo e a andar.
Desde que li gregório suco puro quis vomitar.
Brando digo lado-a-lado com o inimigo,
Estarei eu exacto limitado lobrigado comigo?
Cã minha cariada lucidez não é com certeza
De omnisciente, nem exórdio olhar de clareza.
Não há curso que me diga nem polpa que toste
O tártaro cuspo obliquo pra que não mire hoste,
Na verdade, não estou fronteiro, não olho voltado.
Púlpito verdades eloquentes temo não ser tocado,
Temo demasiadas barreiras sou homem galego,
Dúbio de mim, estimo que não instiguem mais degredo.
Quando me intitulei ser sabendo da sensibilidade,
Não esperei despudor nem ambíguo de humanidade.
Curso rio da mesma veia que em vós algoz se ateia.
Orgulho-me de vis incubada ser mãe de mim e não freira.
Se sou nada e ao nada reduzido estou vou ser bicho.
Não porque mo disseram, mas porque bicho vive no lixo.
Sou sentida hipérbole de mim ser humano em auxese,
Coo o estranho sem maldade fico aturdido com lustres.
Onde Jaz a Borra Fria
Vou fazer um mau negócio,
Mas ainda assim vou fazer
E não sei porquê, é contra o ócio.
Vou pegar na caneca
De café frio de ontem
Que deixei por beber.
Tiro da lapela cem por conter,
Mais um comprimido pra me erguer,
Pra aumentar a dócil doze
Do meu amargo pró renascer.
Vou contra-indicar a indicação
Do concelho médico e a merda de ética.
Aproveitar a deontologia da vida,
Rasgar em mil a bula,
Só para não ter saída.
O traço de ilusão, desfaço
Em pó sem dó nem contemplação.
Vou senti-lo no meu coração,
Bater de mentira e fantasia.
Vou sobrevoar sobre este dia
E o tempo irá pairar sobre mim.
Jogar do bordo da mente que apavora,
Atestado de alucinação.
Arritmia da chuva fria que cai lá fora,
Que cai como lamina na minha audição.
Da guilhotina destravada
Pelo carrasco do desgosto,
Sem saber que ceifa
Do mundo uma alma pelo pescoço.
O beneplácito da justa injustiça...
Pior não é ser mista, é ser zarolha.
O pior é que a cabeça é roliça
E rola o mundo e a visão da vista.
Minhas mãos atadas no grilhão,
Ainda podem sufocar o carrasco,
Só não podem dar mais ao cão,
Um ensanguentado osso
Nem à mulher aquele libido desgosto.
Findo posto, crânio rola
E tudo vejo, tudo sou e me consola.
A cada amasso que levo, tombo.
Crânio estala, escalpe hematoma.
Sinto tudo, parece ate ter visto um pombo!
Mas estalar-se-me um dentre no duro
Paralelepípedo negro de granito.
De tão sarcasmo escarrado que foi,
Não me sinto mal nem aflito.
Só sei que estou para aqui
Olhando para um lado nenhum,
Como quem deita na relva enamorado.
Ainda que corpo já não tenha,
Mesmo assim ninguém me apanha.
Pelos vistos já não estou nem sou,
Sou só coisa pendida com é leve a teia de aranha.
Ai que manha, esta vida!
De invólucro tão comprimida,
Como pra culatra do revolver
Num ápice envolve alma aturdida.
Carrasco por onde andas?
Quero para mim esse capuz preto!
Pois da minha alma é certo
Que ando aqui porque vegeto.
Carrasco... Responde!...
Ou tenho que esbracejar?
E se o faço... sou lagarto a quem cortaste o rabo.
Mais tarde ou mais cedo vou-te apanhar.
Esbracejo, esbracejo, bocejo...
E vejo parede por todo lado.
É que é uma merda de um cubículo
Onde tenho esbracejado.
Tenho quatro paredes abstractas,
Vê lá tu como te tratas.
Que do carrasco precisaste,
Ca porra do amor arrastasse,
Para este findo dia à falta de ética.
Já não mais me faz companhia.
Pois minha alma se repleta,
Da caneca de outro dia onde jaz a borra fria.
Ficou alguma coisa por dizer ao carrasco?
Aguarda que uma borrasca de água se faça,
Tira da lapela mais cem por conter.
Na ética do carrasco há um capuz preto
E na deontologia, lâmina que faz chover!
𝑶𝒏𝒐𝒎𝒂𝒕𝒐𝒑𝒆𝒊𝒂 𝒅𝒐𝒔 𝑺𝒆𝒏𝒕𝒊𝒅𝒐𝒔
Pele com pele, na pele._________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Mel na pele te barro,___________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Tua melanina tom pastel,_______𝗪𝗼𝘄!
Nu, minha pele te narro!________𝗕𝗹𝗮́!
Digo-te ao pé do ouvido,________𝗠𝗶𝗮𝘂!
Escrito em papel papiro,________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Travesso lascivo deliro,_________𝗡𝗵𝗮𝗰!
Pele de clitoria ternatea,________𝗥𝗼𝗻𝗿𝗼𝗺!
Clímax, libido trago fluido._______𝗔𝗮𝗮𝗵!
Pele com pele, esse sabor a mel..._𝗣𝗮́𝘀!
Esse nosso fel... esse teu abrigo!__𝗛𝘂𝗺!
Vírus do bem
A um noticiário pus atenção
Ouvi do repórter a interrogação:
- Por que não existe medicação
pra combater todo tipo de virus,
assim como existem pra's bactérias?
O médico respondeu - lhe assim:
- A bactéria é organismo completo,
já o vírus não.
O vírus precisa de um outro organismo
para sua acomodação e existência,
por isso ataca as células de outros seres vivos para sua sobrevivência!
Então a medicação poderia destruir as células,
destruindo o organismo também!
Foi aí, que eu pensei meu bem...
Veja bem!
Se existem vírus do mal...
Por que não poderia existir vírus do bem?
Daí, que poderia ser assim:
- O vírus do bem, iria fazer o vai e vem,
igual carinho na linha de trem!
Ele levaria o remédio ao invés da doença,
isso poderia fazer a diferença!
Isso tudo pode ser parte da minha crença,
mas ele iria combater o vírus do mal,
e na luta que se veria a disputa.
Queria ver o vírus do bem vencer,
assim combater qualquer vírus do mal!
Carpe Diem
De repente o tempo no tempo,
Feito ora, que tanto há demora!
De repente no nada, nada mora,
Tão rápido, vai no sopro do vento!
Ah! Aproveite o tempo, Carpe diem...
Se vê-lo, também o logo escorreu,
sem que, de repente se percebeu!
Depois não mais que, tão carente,
Põe-se a buscar o que se perdeu!
De repente também há o consolo,
Porque nada é nosso! É de Deus!
De repente o nada, nem firme solo...
Pra que, convencer-se do ego seu,
De repente não sábio, apena
SABENDO CONSTRUIR
Quantas vezes, ao fazer uma retrospectiva (e nem precisamos olhar muito para trás), vemos que as coisas não saíram exatamente como planejado, do jeito que almejamos.
Isso é muito comum. Comum, porque geralmente não calculamos variáveis externas, e muitas vezes não tomamos as medidas corretas, dia após dia, para alcançarmos esse objetivo.
Esse é um grande mal enraizado na vida de muitos. Muitos sonham, vislumbram, acreditam e até enxergam lindas conquistas, sem se dar conta que a construção do futuro se dá com um bom alicerce no presente e com tijolo a tijolo, colocados a cada dia.
Somos colocados no mundo quais “pedreiros”.
Precisamos, portanto, realizar a manutenção de nossas ferramentas cuidando para que estejam em condições de nos atender nessa edificação:
- O esquadro da retidão, do caráter, da disciplina e do bom senso. O esquadro que liga o terrestre ao espiritual (horizontal com o vertical), cuidando para que todas as nossas ações se dêem como ELE faria;
- O prumo do equilíbrio, que não nos permite deixar levar pelas emoções ou pela excessiva razão. Um prumo que sirva de alerta para quando não estamos agindo de acordo, em retidão.
- O martelo ou marreta para tirar as camadas desnecessárias, para quebrar paradigmas, para derrubar muros que se coloquem à frente tentando obstruir o caminho. Um martelo que ajuda a dar forma à uma pedra bruta, amolecendo nosso coração e nos tornando flexíveis.
- A trolha, ou colher de pedreiro, que serve para pegar a “massa divina” composta por amor, sabedoria, força, justiça, etc. e revestir nossas paredes, tampar nossas brechas, fortalecer nossa estrutura. E que também alisa a massa colocada, tirando todas e quaisquer arestas ou ondulações. Que torna nossos relacionamentos ainda mais afetuosos, nossa modo de agir ainda mais cativante.
- O compasso que não só nos permite enxergar numa visão de 360°, como a ver o mundo nesse mesmo ângulo. Um compasso que nos faz envolver plenamente com o Espírito de DEUS. Que nos faz ser a forma perfeita de SUA criação.
E, quais pedreiros, conheçamos bem o terreno em que se erguerá a edificação. Façamos um sólido alicerce, fortalecendo com vigas e colunas. Atentemo-nos para as variáveis de clima e temperatura, antecipando-nos a possíveis surpresas. Calculemos cuidadosamente todo o material a ser empregado para que não falte e nem haja desperdício. Enfim, que possamos tornar nosso futuro uma bela representação do que almejamos em nosso presente!
Que o GRANDIOSO CRIADOR seja contigo e em ti, hoje e em todos os teus dias!
F.I.M. – Fraternidade de Iluminadores do Mundo
Nascer do Sol
Quando acordamos nos deparamos com um lindo nascer do sol, às vezes felizes na maioria das vezes tristes, aprendemos que não podemos nos forçar muito, temos que aprender a controlar nossos sentimentos e emoções. Um dia quando um nascer do sol não brilhar como o esperado, cante se alegre por ser você, por não ter que se deparar com uma aparência áspera que a vida possa ter lhe dado, agradecer os dias de felicidades e familiares que foi lhe concedido. Amor ao nascer de um novo dia, amar ao amanhecer, viver intensamente. Em alguns instantes reclamamos, não nos encontramos, quando um nascer do sol pra uns pode ser tão tristes e dolorosos! Saber lidar com as emoções, não se importar com seu corpo e viver intensamente um momento, quão interessante seria a vida!
Você não tem noção do quanto eu gosto de você
Vai até o céu
a dimensão do nosso amor
Esperei e foi difícil encontrar
Um alguém assim,
que desse vida ao meu viver
Foi-se o desencanto
quando eu te conheci
A felicidade
que eu pensei não existir
Amanheço com vontade de cantar
Quando eu vejo o sol brilhar
O amor é um mistério, um aventureiro
É mestre em batalhas, um frágil guerreiro
Num simples descuido se torna poeira
Do nada ele pode se acabar
Amor,
Não o conheci por coincidência e sim por providência de Deus ...
Quando me encontrastes me via completamente perdido no Mundo de ilusões...
Mundo no qual fazia o amor parecer uma coisa ruim.
E, então você nos deu uma chance de sermos felizes.
Apenas me amou mesmo q todos fossem contra
E apenas o amor a nosso favor...
Hoje sei o que é amar. Hoje Amo Você.
Sei que amar é dar chances, é perdoa , é compreender...
A cada dia senti-lo com todo seu amor...
Amo você até que a nossa felicidade nos separe.
Um Sequestro em São Paulo
No ano passado um grande fato se ocorreu
Alguem sequestrado... oh meu Deus
O povo todo frustado
Pensando no que aconteceu
Quem sera pensavamos todos...
Sera alguem conhecido?!?
Parente ou amigo?!?!
E para nossa infelicidade foi Maria Aparecida
Quanta crueldade
Dela nao tiveram piedade
E nesse alvoroço todo muitas pessoas sofreram
Fora a familia e amigos
Foram seus dois filhos queridos
Ana Paula e Rodrigo que nao se esqueceram
Maria Aparecida confinada 45 dias
Sob a mao de muitas pessoas desconhecidas
Onde sua morte era temida
Durante todo o tempo vigiada
E para tudo o que queria fazer era controlada
De maos e pes atados
Sua boca tapada
Seus olhos vendados
E seu corpo preso ao chao
A judiavam sem perdao
E só de 8 em 8 dias seu banho era tomado
De 2 minutos na agua fria nao se passavam
Ela nao mais sorria
E em todos esses dias nos aqui fora sofrendo
Sem ter noticias..
E com um futuro proximo a vir
Todos o temendo
Sem saber como estava
Sem saber o que estava acontecendo
Sem saber como era tratada
Sera que estava sofrendo???
Mas é claro que estava...
Tudo era uma conjectura
De nada sabiamos
De tudo e todos temiamos
Oh... oq fariamos se algo de grave acontecesse???
A unica coisa que podiamos fazer era sentar e esperar
E com nossas lagrimas a derramar
E com os olhos inchados
Só podiamos rezar
Ter calma paciencia e esperança
Que um dia tudo se alcança
Choravamos muito sem pudor
Suportando toda a dor
De ter uma tia sequestrada
Sendo judiada
Nesse mundo de horror
E em todos os dias uma reza jamais faltou
Pediamos a Deus todos os dias dizendo:
Maria Aparecida Jesus te cure
Jesus te salve
Jesus te liberte
E voce se curou...
se salvou...
E se libertou...
Desse trauma tao horrivel
Que em sua vida passou
Mas Nao era só isso
Rezavamos tambem
Maria Apareciada se Jesus te Libertar...
tu seras eternamente livre
E faziamos tudo isso com fe e esperança
Tendo a certeza de que Deus é mais forte que tudo e todos
E conosco a sua lembrança
E no dia 31 de dezembro
Faltando 20 minutos para meia noite
Eis que vem a boa noticia
Aparecida sorria
Voce esta livre novamente
Junto a sua familia
De volta a sua vida
Mas nao mais como era antes
Esses dias deixaram muitas marcas
Não só a voce mas a todos tambem
Que sofremos muito com sua ausencia
E garanto que voce tambem
Mas agora vamos recuperar o tempo perdido
Aproveitar o nao vivido
E deixar que o tempo cure as cicatrizes
De horror, agunia e medo ocorrido
Hoje te dou parabens
Por ter sido forte em tudo que passou
Agora esta tudo bem
A sua fe nao fraquejou
Agora gritemos Amem
Voce se salvou
O seu renascimento foi consagrado
Por Jesus aclamado
E a chance de viver novamente
Foi-lhe abençoado...
E hoje agradeço
A todos que por ti rezaram
Toda sua familia e amigos
Que suas rezas jamais faltaram!!!
O porão dos sonhos
Assim, sem demora, espero que tu te vás.
Espreita antes porque se te fores não tens mais como voltar.
Anda, apressa-te.
Permanece assim, calado que te tranco de vez. Não abro mais.
Anda, apressa- te.
Vais perder a tua hora!
Não é o que queres?
Dou-te a chance. Dou-me a chance.
Esqueço-te, pois e entrego-te lá
Ao porão dos sonhos que fica ali, na primeira curva à direita, aorta adentro.
Bem Amado...
Quero falar-lhe e não sei o que dizer.Que me sinto acorrentada como prisioneira infeliz, contando as horas, minuto a minuto à espera do meu momento de solidão.Longe das pessoas e das coisas para aproximar-me de você...Que a vida para mim para mim é sem sentido e vazia como um fantasma errante...Que essa distância tirando você de mim é um martírio tremendo, ao qual não sei por quanto tempo mais resistirei...
Como lastime: A tristeza que me invade;
Como felicidade: O tempo que estivemos jntos;
Ah! Como desejo estar perto de você!Vou dizer-lhe principalmente isto: Amo-te muito mais agora, também, porque o conheço mais. Esta saudade enorme vai tecendo o fio de sua presençaao meu lado e já vejo comigo, seus olhos tristes que me disseram adeus chorando;a boca linda que me beijava tanto;o corpo voloptuoso que me ensinou a pecar;A voz serena em que se apoiavam suas palavras direcionadas a mime os braços fortes que me abraçavam com delicadeza!
Pego o teu retrato e coloco-o à minha frente, para saber que esta tristeza que me aflige tem uma razão de ser, pois apesar de não estarmos juntos...Você de fato existe e também me ama muito!!!
Peço a Deus q ajude ela a anda nessa escuridão...
Peço a Deus q ajude ela a abrir os olhos...
Pois ama-la eu irei, respeita, já respeito, no meu coração bem na porta ela esta... pois assim fica mas fácil acha...
Meu coração é grande, o que acho muito importante deixo bem a vista, ou posso acaba me perdendo tentando encontra.
