Contos de Autores
Estou aqui pra falar o que os contos de fadas não vou te dizer… Às vezes nós encontramos o amor da nossa vida, Mas não conseguimos ficar juntos… Não chegamos a nos casar, não construímos uma família e talvez não tenhamos filhos juntos…Talvez não vamos conseguir passar a vida ao lado dele, ou segurar a sua mão em seu leito de morte ou ele a sua... Às vezes não conseguimos nada disso!porque no mundo real o amor não conquista tudo, não resolve os mal entendimentos, Desencontros e etc…
Então você escolhe deixá-lo ir embora, mas tudo bem sabe?... Isso também é um ato de amor, as vezes você não tem escolha pois algumas pessoas entram em nossas vidas por um determinado período de tempo, mas causam um impacto que ninguém pode substituir.
Precisamos entender que algumas pessoas permanecerão no nosso coração mas não na nossa vida...! 💔🍃😭 Então talvez apenas devemos agradecer por tudo, por ele ter me ensinado amar, por ele ter me feito feliz, por ele ter sido alguém importante pra mim, e ter ficado ao meu lado em momentos que mais precisei, por ter confiado a mim segredos e sonhos, e por ter ouvido meus desabafos e meus segredos tbm.
Sabe o pq mais devo agradecer a ele? Pq afinal algumas pessoas nem encontraram o amor da sua vida ainda… Então obrigado por ter participado da minha vida… e ter feito dela a mais colorida e feliz que já pode ter sido um dia...
A vida é um palco com suas apresentações onde os autores de ontem são aplaudidos e vaiados pelos de hoje. Ao se sentir inútil perceba que ninguém é indispensável o bastante para que no mínimo não possa servir de mal exemplo. A força da escolha é superior ao da indecisão, conforme se decide se prevalece e convalesce pelo tempo. Resultados positivos não dependem de quem se apresenta mas de quem aplaude.
Autores de bons livros escrevem com motivação, inspirados e determinados a ajudarem os seus leitores a serem inteligentes, amados, compreeensíveis, ousados, usados e aptos para direcionarem seus alvos, desafios e propósitos para tornar a sua existência recompensada, segura e abençoada, inserindo em suas páginas as belezas da escrita, das ideias, dos objetivos sonhados, apresentando-lhes os caminhos e as direções dos seus pensamentos de como viver na prática com disposição, ânimo, vontade, alegria, determinação e criatividade, os seus dias e anos de vida, buscando os melhores relacionamentos e ao sucesso almejado, curtindo ao mesmo tempo a sua saúde mental, emocional, financeira e espiritual, que promovam a sua felicidade pessoal, conjugal e familiar.
Os que levam diplomas brasileiros a sério, por favor averiguem a lista de centenas de autores de importância medular que eu pessoalmente introduzi no repertório de leituras do nosso povo e me digam a quantos desses autores eu teria acesso em QUALQUER curso universitário no nosso país. Se dou a meus alunos uma educação em filosofia, letras e ciências humanas melhor do que poderiam receber nas universidades -- e eles mesmos o confirmam --, foi porque antes a dei para mim mesmo; e a dei para mim mesmo porque entendi que não poderia obtê-la em universidade nenhuma.
A muitos escritores (dentre eles Autores e Poetas, se não todos) deve ser considerada a necessidade de se passar algum tempo sem escrever. Sem falar. Sem nada dizer. Apenas a produzir silêncio – do melhor e mais intenso tipo. Ou em diferentes níveis (não lineares, por falar nisso). Saber que o Silêncio é elemento essencial à sua obra é um sinal de maturidade.
Conheço autores que, mesmo já estando em seu enésimo texto (levando em conta o tempo de prática e a nada modesta quantidade de publicações suas), sentem-se como se ainda estivessem aprendendo a escrever. Consideram-se semianalfabetos, ignorantes e com a vida pela frente para aprender. Desejariam voltar aos anos iniciais da escrita. Porém, se assim os fosse permitido fazer, sofreriam por desejar avançarem etapas cruciais de aprendizagem. É uma relação complexa, se não complicadíssima, de ser/estar consigo mesmo. E sabe o que é pior? Faço parte dessa turma (sendo, talvez, o primeiro da sala...)
Existe uma grande falta de valor nos autores de livros contemporâneos do Brasil. São tratados como um nada. Eu faço parte, até então, destes autores. Críticos vem com sua arrogância menosprezando a mensagem devido erros ortográficos, e devido a modéstia de minha simples pessoa. Isto é um crime. Crime mais seria, se eles não observassem o esforço para alcançar a perfeição de minha gramática. Mas não me intimido. Os grandes manuscritos da humanidade vieram da mesma forma como estão sendo publicados os meus livros. Esse é o meu objetivo, mudar o mundo por meio dos livros e da mensagem. Mudar o mundo por meio dos livros é uma tarefa auspiciosa. Mas já vi pessoas salvas por meio de palavras.
Os grandes autores do passado, fora as suas grandes obras literárias, eles também foram autores de pequenas frases ou pequenos trechos, constata-se que em apenas mudando certas palavras, a tônica sempre parece igual. Parece também que não há nada novo para escrever, pois alguém, em algum lugar, escreveu parecido, afinal somos 7 bilhões de pessoas no mundo, algumas escritoras. Mas nada disso é importante pois penso que os grandes escritores não contemporâneos não experimentaram o que significa internet. Graças a Deus. Estamos em tempos bicudos que não se lê nada em essência e sim aquele fast food, cujos sanduíches são engolidos rapidamente sem apreciar o sabor de nada. Acha que estou exagerando? Então faça uma experiência: pegue um texto de um grande escritor famoso por suas tiradas irônicas sobre a sociedade, tipo Oscar Wilde ou Nelson Rodrigues e faça de conta que foi você que escreveu. Espere e verá o que digo sobre o que significa ter internet hoje em dia. Meus pêsames antecipados.
Leio comentários maravilhosos, infinitamente melhores que as coisas que posto de autores famosos e meus humildes pensamentos. Tem pessoas que tem o dom da escrita, mas não vejo isso nos seus perfis. Uma pena, certos pensamentos não deveriam ficar apenas dentro das suas mentes. O mundo merece saber. Ou não merece, isso não importa, mas um coração pensante, um a mais dentre tantos, pode fazer a diferença nem que seja apenas a uma pessoa. Ou para si, que é mais importante ainda.
Os meus escritos não vem engessados por bancos acadêmicos e nem passam pelo filtro de autores famosos! Eles são simples, naturais como a sinceridade de uma criança. São feitos quando meus sentimentos arrebanham as letras que estão dispersas e as reúne no redil dos meus pensamentos, que despretensiosamente as transforma nas crônicas e versos que ousadamente exponho à paciência de quem as lê!
Ainda que eu utilize das vozes de 1.000 autores. Que cite de Shakespeare á Mario Quintana. Que fale de verdades, simplicidades e esperança. Que lamente minhas dores e angustias dentre as entrelinhas da minha solida e triste historia. Ainda assim, eu seria singelo em utilizar das palavras, das doces palavras, que vossa vã filosofia tem me afogado a ideia, e trazendo a sutil reflexão em sua maravilhosa existencia. Faça-te de mim, não apenas o condutor da verdade, mas que tão só esta verdade, possa lhe ser a metáfora da vida, da semente de esperança, do acordar das manhãs ao por do sol de seus dias.
Aprendi com a vida com os livros e grandes autores que aquele que procura seguir nossos passos, agregar-se aos nossos amigos, semear o desafeto, apropiar-se das nossas idéias e concretizar o que julga nossos sonhos, caminha nos trilhos da deselegância por desconhecer o saber e não poder criar tornou-se um fake. Mas nada mais é do que alinhavo do que uma costura mal feita que sózinho se desfaz.
A Bíblia foi formada, escrita, com a participação de mais de 40 autores, alguns nobres, outros pobres, do campo, do pastoreio, mas a maioria nunca se viu ou se conheceu, dado o seu período ser entre 1.400 a 1.500 anos. E os seus escritos, foram provados, confrontados e testificados em mais de 3.500 anos, por milhares e milhares de pessoas, quer sejam reis, governos, juízes, professores, mulheres ou homens, pessoas eruditas, leigas, acadêmicas, céticas, tementes ou descrentes, nenhuma delas pode desqualificar o seu conteúdo, por maiores esforços que tenham empenhado. Elas foram transformadas pelas suas verdades, princípios e valores, que ligadas a humildade, surgiram novas e profundas formas de viver e ser, acima do ter.
O Espírito Santo desempenhou um papel essencial desde a escolha dos autores até a inspiração de cada palavra registrada na Bíblia. Posteriormente, os seres humanos assumiram a tarefa de forma independente, e bastante presunçosa, ao desenvolver recursos de apoio pedagógico que orientam a interpretação de cada trecho do texto sagrado.
A Literatura Nacional é extremamente rica. Leio, rotineiramente, muitos autores brasileiros com uma narrativa singular, mas ainda desconhecidos do grande público e das grandes editoras. Autores que, certamente, forem teimosos até o fim, encontrarão seus espaços neste mercado competitivo e, às vezes, meio injusto.
O tempo é muito louco, a vida é um pequeno sopro, e nós os autores dessa breve ou longa história. A noite chegou e mais uma vez eu fiquei sem a tão esperada resposta ainda estou aqui, a sua espera. A porta está aberta, mais não demore a chegar . A escuridão permanece e meu coração se enfurece querendo e desejando que a vida se transforme , como uma flor. Essa noite briguei com a lua mas ela me disse que também e um coração solitário, a observar a beleza da imensidão, sem poder a tocar. Boa noite.
O AMOR E SUAS ESPÉCIES
Não sei se você percebe
Para alguns o amor é uma droga
Para outros é uma loucura que se comete
Para uns é algo que deve se ocultar
Para muitos é motivo para chorar
E a espécie mais rara:
O amor é motivo para sorrir
Esse último só deve existir
Em contos de fadas
Ela em seu vestido preto sai mais uma vez.
Seu instinto a guia...
A liberdade mística a impulsiona...
Sem ninguém a ver...
Ela toca, brinca, e sopra os ouvidos.
Se divertindo...
Seduz e hipnotiza... Tolos mortais .
Que é conduzida a dança conforme ela assim desejar.
CONFIDÊNCIAS DE BOLSO
Coisa triste é ser coadjuvante da própria história, destarte, cansado dessa posição pouco realizante lanço mão deste, para ousar ir além, para assumir ainda que brevemente o protagonismo que me é devido. Sim claro, elementarmente que se apresenta um tanto arrogante minha tal posição, assim tão aguerridamente assumida, mas creia-me, nada tem a ver com arrogância, trata-se meramente de assumir o meu papel de fato, e assim na condição de protagonista apresentar a minha percepção das coisas... Poderá por ventura alguém censurar-me, por querer também dizer daquilo que sinto, penso, vejo..? Ainda que alguém ouse, ainda que me censurem, quero correr este risco, quero submeter às críticas. Mas aos mais desavisados digo logo de entrada, o que falo, falo de mim mesmo, do meu coração, se é que tenho um... de minha sensibilidade...
Mas chega desse prolixo preambulo, vamos avançar... quero apresentar –me, permitam-me! Sou o bolso. Sim o bolso... muito certamente que lhe soará estranho caro leitor. E naturalmente expressará algum espanto. Mas não se precipite... sim, o bolso! É este aquele que vos remete... desde a muito que ando, a acompanhar tanta gente nas mais diversas situações e ocasiões, mas hoje quero evocar o direito de falar, narrar algo que julgo relevante.
Sou um bolso traseiro de uma velha calça jeans. Nesses meus sete anos de vida, tenho visto e acompanhado muitas coisas, mas por viver na retaguarda, acabo observando pelos fundos, na traseira da história, perifericamente. O que em nada invalida minhas percepções elementarmente.
Nesses meus anos de vida, muitas coisas me marcaram, outras passaram irrelevantes. Mas caro leitor, permita dizer... ultimamente, ando meio em crise, não sei se é a melhor idade, o causticante martírio de viver minha existência toda nesta mesma contraditória posição, sim contraditória, mas o fato é que sinto me impelido a fazer algo novo, a falar de mim. Veja bem, deixe que eu explique essa contradição que pertine a minha posição.
Pois bem, enquanto bolso traseiro de uma calça jeans, estou localizado numa região nobre, nos altiplanos glúteos com toda sua nobreza e majestosa sedução. Isso é maravilhoso, esse status realmente é fascinante... a maciez dos glúteos, sua textura, seu movimento... os glúteos trazem emoções apavorantes, intensas, é indubitavelmente uma região badalada... a freguesia é constante e diversa, desde o olhar o mais frequente dos visitantes, até os lábios, mãos dedos, rosto, nariz, etc... enfim uma loucura o dia-a-dia glúteo.
Mas vida de bolso traseiro não é só essa majestosa badalada rotina. Há constantemente transtornos que complicam a vida, alteram os humores desafiando qualquer bolso traseiro que se prese. Entre os cânions glúteos fica localizado o orifício vulcânico... um oráculo de humores instáveis que expelem larvas e gazes das mais distintas naturezas... vez ou outra recebe estranhos visitantes que ora apenas o cumprimentam, se esfregam, reverentemente, limpam no, ora adentram e realizam uma estranha ritualística entrando e saindo freneticamente, até que desaguam neste num ápice estranho, tudo isso é contraditório, tudo isso faz essa citada contradição... mas o mais contraditório mesmo, é que mesmo sendo um habitante dos glúteos e saber de todas essas coisas, as sei pelo observar, ora de meu lugar de residência, ora de longe... sim de longe, pois que quando tudo fica intenso nos glúteos, a capa de revestimento que pavimenta o corpo é arrancada e lançada fora, assim é que de longe, abandonado, relegado ao descaso sou juntamente com a calça deixado pelo caminho, sendo obrigado a apreciar estas coisas quase sempre a distância. Como coadjuvante, expectador na maioria das vezes. Razão que tanto me indigna e faz evocar o meu direito de fala.
Ora, ultimamente tenho feito artes... um pouco de traquinada faz bem, pode trazer complicações... mas não há idade que resista ao prazer, à emoção de uma boa aventura...
Na condição de bolso, além de ver e observar tudo quanto tenho dito, também cumpro meu papel de receber e acomodar as mais diversas coisas... carteiras, dinheiro, papel, bilhetes, contas, em fim uma infinitude de coisas... mas ultimamente tenho recepcionado um dispositivo engraçado que as pessoas andam usando. Elas o chamam de Celular. È um aparelhinho usado para se comunicar com outras pessoas que estão distantes. É um geringonça tão eficiente e encantante que até eu tenho me rendido aos seus benefícios e encanto... já usei algumas vezes... olha é mágico o efeito que ele produz...
A principio era tudo irrelevante, eu o recebia, o recebia, o recebia, sem lhe prestar atenção... mas sabe como é, há sempre um tempo mais oportuno para cada coisa... assim , chegou o dia que acabei sendo seduzido por tal dispositivo e passei a reparar mais nesse tal de celular.
Sou bolso traseiro de calça jeans como disse, mas calça jeans de um poeta... bem não sei como são os outros, mas o poeta, ah, o poeta é um ser encantante, encantante mas muito estranho... difícil de definir. O caso é que esse meu poeta tem lá suas musas e usa muito seu celular para receber as inspirações das musas... estranho, né, eu sei! Homero ficaria louco, se soubesse a que ponto chegamos... musas que inspiram por mídias... bugigangas tecnológicas que a modernidade trouxe. Mas seria muita perfídia refutar todas essas coisas por puro capricho e descabido zelo pela tradição homérica. Até mesmo por que se por um lado tudo isso rechaça a tradição, não o faz para extingui-la, mas para a remontar sob novo arranjo, dando convivência entre o tradicional e o moderno... que papinho mais chato não...
Pois bem, esse meu poeta, é um ser extremamente contraditório, todos somos, mas ele parece ser mais... talvez daí tenha eu sido vitima de alguma influencia... ele relaciona –se com várias musas, deuses e semideuses, habitantes da luz e das trevas... é uma intersecção de mundos e submundos, talvez seja isso que lhe faz tão contraditório, ele alimenta e é alimentado por fontes múltiplas... e se se é o que se come!
Ele encontrou por acaso, penso eu, pois não faz muitas luas que ele encontrou, uma nova musa... ela é uma musa muito interessante. Ela já o encontrou algumas poucas vezes, mas a conexão entre eles é algo surpreendente, impressionante. O contato entre eles gera uma aura que é inominável, indescritível, pura inspiração, “luxuria que o fogo lambe”, diria outro poeta.
De tanto ouvir e apreciar tudo, como sempre na minha condição de distante observador, acabei me envolvendo, me sentido parte daquilo tudo... em fim bem ou mal, não sei, julgue me quem puder... resolvi entrar na brincadeira, entrei na dança...
Um belo dia após oras de conexão entre musa e poeta, a inspiração se deu tão intensa e profusamente que o celular foi dispensado... o poeta confiou a mim... foi aí que fiz minha traquinada. Comecei a mexer em todos aqueles botõezinhos, no afã de ver no que dava. Descobrir que tipo de feito aquilo propiciaria... mexi, mexi, mexi... quanto em fim estava exausto e confuso, já não tinha mais paciência para aquele geringonça estranha. Então começou a soar um barulho estranho, entrecortado por pausas de total silêncio... assustei me quando o primeiro som ecoou, triiiiimmmmmmm... quase caí de susto, quase despenquei dos glúteos deixando a calça sem mim. Mas felizmente minhas costuras são de boa qualidade e assim eu resisti aquele apavorante som, logo na sequência imediata um silêncio se vez... e novamente o som voltou a impor-se triiiiimmmmmmm...( silêncio), triiiiimmmmmmm...repetidas vezes isso se deu. Minha curiosidade aguçou-se e ao fim de repetidas alternações de som e silêncio... veio o contanto com a musa.
Indescritível, não há palavras, nem cores, gestos imagens, nada, absolutamente nada, que se possa prestar eficientemente para expressar aquele momento, aquele contato, aquela musa mágica, cativante, apaixonante que de outro mundo dizia com voz doce e pueril, jovem e deliciosa ao meu ouvido coisas que não pude entender, seus gemidos, suas frases eram inefáveis, sua respiração, o compasso de toda a peça... uma magia envolvente cativante... entendi brevemente na minha insignificância bolsal o que o poeta vive e sente contactando essa musa. São percepções que não se pode exprimir...
Do outro lado a musa dizia algo assim “Alô, Alô, alô, Kiko di Faria, fala comigo, podes me ouvir...? Puhn, puhn, puhn...” sinceramente não entendi nada. Eu não falo essa língua. Como exprimir o inexprimível, como explicar o inefável? Não sou eu, pobre bolso que o poderá fazer... mas o fato é que foi tão diferente, me transformou de tão prazeroso e inusitado, tornei me outro ser... repeti algumas vezes a travessura e assim desabrochou em mim a capacidade e o desejo de falar tudo isso. A vontade incontida de dizer estas coisas, vencer o anonimato, sair da coadjuvância e render tributos ao protagonismo, ainda que breve, em poucas linhas... seduzido e inspirado pela musa deixo aqui minhas confidências de bolso.
Acho que cá não há lei que as proíbam, se tem eu as desconheço, assim como desconheço, ignoro quem poderia se ofender com tal feito meu, senão o poeta, que ao tomar conhecimento, acho que revelado pela musa, nada fez. Não arranco-me, não costurou-me, nada, absolutamente nada, nenhuma sanção... então não deve ser crime.
Lei cá não há! Ley lá, Ley lá... não sei se há. A musa não creio que fará, se Faria Ley lá, só o tempo se me nos revelará, mas seja quem for tal musa, como for... ela sendo seja lá o que for, é esse ser que seduz encanta e envolve até o bolso do poeta... bolso que ainda que vazio... é eternamente cheio de histórias pra contar.
Se solta.
Te dou um beijo,
na boca...
sem dó,
na marra,
pra ver se algo acontece,
nesse corpo guardado e sem pecado pra mim.
Vai...
agora,
na hora do banho,
pelo menos tenta,
se atenta?
Pensa!
Deseja!
Quem sabe você goste...
quem sabe você goze.
Se riu,
se solta...
vá logo,
se toca.
Pense na minha vontade juvenil,
de seduzir você.
Tomara que consiga,
e que vire vicio...
pois meu vicio,
é atentar você!