Contar Histórias
Estar na contra mão da história é deixar um país sem vacina em tempos de pandemia . A própria história se vingará!
Cordel: pai e o disco voador
Vou contar uma historia
que meu pai me contou
do dia que ele vinha bebo do bar
e entrou no disco voador
levaram ele pra dar uma volta,
ele não sabe como escapou !
já era quase meia noite
o bar já tinha fechado
pai vinha bebo sozinho
tombando pra todo lado
quando viu uma forte luz
brilhando no meio do mato...
colocou a mão nos olhos
disse que luz forte do cão
será que é farol de trator
ou farol de caminhão?
gritou bem alto apaga essa luz ,
que não to vendo nada não
a luz não apagou
pai ficou encabulado
foi em direção a luz
pra ver o que tava errado
quando viu uma coisa grande
era um objeto não identificado.
pai não ficou com medo
porque todo bebo é valente
disse, vou entrar nessa merda
e ver se ai dentro tem gente
vou puxar minha pexeira,
to bebo não inconsciente
pai entrou no objeto
com a faca na mão
quando ele viu uns seres estranhos
a faca caiu no chão
esfregou seus olhos e disse,
vala meu frei Damião
era uns bichos estranhos
dos olhos bem arregalados
a cabeça bem grande
os braços bem esticados
pai queria correr
mais a porta tinha se fechado
eles pegaram meu pai
amararam em uma Cadeira
o objeto começou a subir
para perto das estrelas,
e começaram a fazer perguntas
sobre pai e nosso planeta
perguntaram como é seu nome?
pai respondeu é joão
quantos anos o senhor tem?
pai respondei lembro não
só sei que sou bem das antigas
do cangaço de lampião
o bicho olhou para pai
com os olhos arregalado
e disse fale sobre você
que você vai ser estudado
quero ver se nesse planeta
tem gente com QI elevado
pai disse eu sou joão
gosto de tomar umas cachaças
sou formado em medicina
sou astronauta da nasa
sou professor de historia
e professor de matemática
o bicho olhou para pai
com uma vontade de rir
e disse o seu Qi é elevando
mais é pra mentir
ou humano mentiroso
vamos embora daqui
pai acordou no outro dia
jogado no meio do mato
chegou em casa falando
do objeto não identificado
mãe disse ainda tai bebo
bicho mentiroso safado
A história é feita por pessoas que contrariaram o Senso Comum pra promover mudanças a partir de novas perspectivas da verdade, às quais a maioria não enxergava e, por isso, consideraram inadequadas.
Honrar sua história contribui com sua capacidade para reconhecer a diferença entre privilégios, meritocracia e superação.
Conte a sua história, faça com que a sua marca seja parte da identidade dos seus clientes e de quem trabalha com você, orgulhosamente. (Artigo "Futebol é coração")
Todas as cartas escritas contam
Uma linda história de amor
São elas que suportam
A dor, a saudade, a felicidade
De uma grande paixão
Contar histórias é uma paisagem e a tragédia é comédia e drama. Depende simplesmente de como você enquadra o que está vendo.
A solidão desenha tais histórias
Faz a essência predeterminada em nossa própria memória
Contrária à justa dignidade, como quem deseja amar na afetividade
Quando estamos afim de não negociar a companhia apenas por passagem
As necessidades individuais de pessoas e grupos contaminaram – e ainda contaminam, a História com mentiras, acréscimos e omissão de fatos, mas em nada mudará o andamento dos acontecimentos antes enumerados por Deus, para o cumprimento e desfecho do Seu Plano de Salvação para a humanidade.
A cada dia que passa, vejo o quanto estou feliz.
Cada dia uma história diferente pra contar.
Cada dia uma amizade conquistada.
Cada dia conhecendo lugares top.
E vc que já fez parte de um dia desses e não faz mais, sinto muito, más são muitos rostos para lembrar.
Quem se destaca, sempre será lembrado.
Em qualquer lugar que eu estiver, sentirei vontade de ler um novo livro, contar novas histórias, escrever mais um poema, compor músicas, acreditar que as palavras podem soprar para o mundo novas realidades que nunca fui capaz de criar. O que escrevo pode ajudar as pessoas a ver o mundo com outros olhos.
Minha Velha Tia
Minha velha tia me contava muitas histórias. E entre uma história e outra, ela me ensinava muitas coisas. Minha tia me contou que houve um tempo em que os animais falavam. Ela me ensinou que a Terra é redonda e que se eu sair andando sempre em frente, acabo voltando ao mesmo lugar. Minha tia me ensinou que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil e que Santos Dumont inventou o avião. As histórias de minha tia eram sempre assim. As coisas mais difíceis ela explicava do jeito mais simples. Era preciso que cada coisa tivesse o seu inventor ou o seu descobridor. Se Santos Dumont não tivesse inventado o avião, até hoje estaríamos andando só a pé ou de carro.
Um dia minha tia me ensinou um acróstico: Minha Velha Tia Mandou Jogar Sal Úmido Nas Plantas. Para que eu nunca esquecesse os nomes dos nove planetas do Sistema Solar. Nunca me esqueci dessa tarefa que, é bem verdade, não cheguei a realizar; mas nunca me esqueci dos nomes dos nove planetas.
Eu sempre ouvia maravilhado as histórias de minha tia e nunca me esquecia de nada do que ela me falava. E ela dizia que quando eu crescesse iria saber muito mais do que ela. Talvez esse tenha sido o ensinamento que mais me intrigou. Eu não fazia idéia de como isso seria possível, embora soubesse que tudo o que ela me dizia era verdade. Lembro-me de quando comecei também a contar a minha tia as coisas que tinha aprendido sem ela. Minha tia sorria e ouvia atentamente tudo o que eu lhe dizia. Sei que às vezes ela achava que era tudo bobagem, mas nunca me dizia isso. Ficava feliz por eu estar aprendendo. E eu sempre esperava que ela complementasse as minhas descobertas com o que ela sabia. Minha tia é que sabia verdadeiramente das coisas; e só com o seu aval é que eu podia acreditar em tudo o que aprendia.
Vez ou outra eu a interpelava sobre algumas incoerências. Por que Colombo descobriu a América e Cabral descobriu o Brasil? Eles não descobriram, na verdade, a mesma coisa? Por que foi Colombo quem descobriu a América, e não os índios, que já estavam aqui? Minha tia sorriu e me explicou que os índios não tinham consciência de quem eram, nem de onde estavam, mas Colombo sim. Por isso os chamou de índios.
Lembro-me do dia em que contei à minha tia que a professora tinha dito que não foram nem Cabral, nem Colombo os nossos descobridores, e sim outros homens que estiveram aqui antes, mas que se nos perguntassem, era preciso dizer o que estava no livro. Minha tia abriu o mesmo sorriso carinhoso, sem dizer nenhuma palavra. Sei que ela nunca mais se lembrou dos nomes que eu havia dito a ela, mas, para dizer a verdade, eu também não me lembrei.
Hoje me arrependo de ter deixado tão cedo de visitar a minha tia. Lembro-me de que nas últimas vezes em que a visitei, eu ouvia atentamente o que ela me dizia, e sorria. Às vezes gostaria que ela ainda estivesse aqui. Mas sei que não seria mais possível. Talvez o mais duro exemplo de uma das tantas coisas que ela me ensinou: “cada coisa tem o seu tempo”. No tempo de Cabral, de Santos Dumont e da minha tia, as coisas mudavam muito pouco. Ela pôde me ensinar o que havia aprendido com a tia dela. Hoje, ela certamente se sentiria enciumada por causa da Internet. Eu não saberia como dizer a ela que o seu acróstico não vale mais. Não saberia dizer a ela que Plutão não é mais um planeta. Minha velha tia não sabia muito bem o que era um planeta. Não saberia me explicar por que isso aconteceu. Talvez ela fosse sorrir e dizer “isso é bobagem”. E, para dizer a verdade, eu também não saberia explicar isso a ela. Minha tia tinha razão em tudo o que dizia. Teve razão ao dizer que eu saberia muito mais do que ela. Mas minha tia é que entendia verdadeiramente das coisas. E hoje eu não sei onde aprender as coisas que ela sabia.
Uma grande história de amor começa com uma simples amizade e contigo, espero começar à escrever a nossa.
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