Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
Uma das armadilhas do coração é a carência, carência que destrói a serenidade e some ao saciar da carne.
Se existe uma matemática para o amor, está guardado nos céus, pois andei somando, multiplicando, dividindo e diminuindo, sem chegar em denominador comum, no amor não a conta nunca será exata.
"Vivemos em uma sociedade onde a fome pelo dinheiro é maior que a vontade de acordar cedo para trabalhar..."
Existem pessoas que chegam não sei de onde, vem através não sei do que, por onde, como, que com uma simples palavra mostra a alma inteira, o coração todo...
Flávia Abib
Quanto mais velha fico, mais fico consciente de como as coisas muito pequenas podem fazer uma mudança no mundo. Pequenas coisas, mas o mundo é feito de pequenas coisas, não é?
Eu sou uma mulher e sou latina. Essas são as coisas que tornam minha escrita distinta. Essas são as coisas que dão poder ao que escrevo.
Feliz é uma palavra ruim para alguém que está tentando viver uma vida com as cores do arco-íris em um mundo em preto e branco.
O que dizem ser "deus" não passa de uma interpretação do seu subconsciente aos estímulos sensoriais.
Amar a si mesmo não é antitético à saúde, é intrínseco à saúde. Você não pode cuidar bem de uma coisa que odeia.
Refloresça mesmo sabendo que um dia lhe deram uma rosa cheias de espinhos, lhe causando dores e cicatrizes. Evolua para uma nova vida vc não merece amores fracos, e sim um alguém que lhe ame, que te mostre que vc tem um grande valor perante à vida.
Paraíso
Hoje eu entendo
Entendo que se há um paraíso
O corpo dela é uma passagem
Sua boca a viagem
E sua voz a decolagem
A princesa me matou
Porém me fez vivo novamente
Do purgatório já me retirei
E hoje vivo feliz
Feliz ao lado dela
Minha princesa
Minha vida
Na qual não quero que morra.
Beleza delicada
Energia carnal
Sabe que é uma Deusa
E tambem um animal
Pantera que me adentrou na mata
Em minhas cavernas profundas
Viu a noite mais escura
E ali ficou intacta
Compartilhamos o salgado gosto
De lágrimas e saliva
Trocamos de pele
Rasgamos a carne
Lambemos as feridas
Bruxa cigana
Teu corpo é fogo
Não te quero só na cama
Mas no meio da mata
E no meio do povo
Eu sei que te excita
E adoro tudo que é novo
Mergulho em tuas dores
Abraça minha solidão
Somos feras com asas
Sem medo de tirar os pés do chão
De mergulhar profundo
De pisar em brasa
De penetrar o olhar
Com você aprendi a me amar
Mais um pouquinho…
E a identificar
Cada pedacinho
De você em mim
De mim em você
Você em mim
Eu em você
Sementes solares
Almas elementares
Mulheres de resistência
Dançando juntas
Em mais uma existência
o sonho oxigenado em uma realidade asfixiada
Lhe escrevo hoje uma carta de liberdade.
Onde ultrapassamos a barreira da materialidade e pairamos como aves voadoras no todo.
Nossos cabelos se misturam ao vento e os corpos se camuflam às paisagens.
Temos olhares animais e toques sutis que quando se encontram,
fundem-se formando portais.
Somos povos de pedra com espíritos de planta.
Damos origem à outros seres feitos de energia sem forma.
Rodopiamos nas espirais e adentramos as cores do arco íris.
O mundo é feito à imagem e semelhança do que criamos.
Nossa linguagem é o sentimento cristalino, livre de dicotomias,
pleno em se saber completo em seus polos.
Todos os elementos nos sorriem pela alma do Universo.
Desconhecemos barreiras, é o puro astral que nos carrega.
Nosso fluxo é o natural. O que nos mantém vivas é a vida de tudo.
Enxergamos o fio dourado que nos permeia e segue tecendo
a existência infinita e seus fenômenos.
Ainda respiramos. O ar divino que não tem densidade.
Sem pressa e em outro tempo nos movemos pelas vibrações:
através das alquimias que transformam, unem opostos e se fundem.
Habitamos na correspondência dos planos e no transbordamento dos espaços.
Vi o fio da vida sendo tensionado:
De um lado o corpo, o tempo, o esgotamento.
Do outro uma mente que sente
e o apego.
Eu vi a pressão formada no centro pelos extremos da mesma coisa.
Até o fio se romper.
E enfim voltar a ser.
Não se aflija... A vida é uma ciranda de muitos começos.
Por isso...Deixe entrar o novo e se equilibre numa canção.
"Porque deixar fazer parte da natureza uma árvore improdutiva, as vezes venenosa."
Giovane Silva Santos
"Como dói ser corrupto, desonesto, ingrato, covarde, torna se uma personalidade incapaz."
Giovane Silva Santos
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