Confesso que Vivi
São apenas palavras bobas, Mas confesso que sonhei com ti e quando acordei no escuro absurdo desse meu quarto te procurei ao meu lado, Foi um sonho bom só sinto ter acordado, Desejo ficar horas e horas ao teu lado, Teu corpo que por um instante acaba poluindo minha mente com os pensamentos mais sujos que existem, Não vou te deixar vou até as últimas consequências apenas pra sentir o gosto do teu beijo, Os sorrisos mais sinceros, O toque das mãos bobas, Os abraços apertados...Tu é a minha droga, Me viciei.
Querer
Te confesso, eu queria!
Mas talvez, meu querer seja egoísmo...
E egoísmo é a última coisa que quero querer.
Eu quis confessar que queria!
E confessei... só que nunca imaginei
Que querer é tão complicado.
Mas, mais complicado que querer
É fingir não querer, querendo...
É uma forma querida!
Quase complexa... simples.
Mas não supérflua de querer...
De querer dizer que quis.
Estou aprendendo a ser. Tenho me feito, às migalhas. Confesso que isso tem me retirado um pouco do submundo, do ridículo das sobras humanas. Não que a companhia das estrelas me seja ruim, mas elas sempre somem ao dia e em algumas noites dormem mais cedo enquanto se enrolam de nuvens. Me deixam só. E eu quero algo que não me deixe sempre. Que não me deixe nunca.
Confesso te trair, já que sou apaixonado por três meninas, você e as que espelham tua alma: As meninas de teus olhos.
Adoro o som da orquestra da minha vida, mas confesso que ela teima em não permanecer em sintonia perfeita!!As vezes toca só um instrumento, as vezes dois ou três.Outras toca todos, mas fora do ritmo. Por vezes fica em silêncio, por vezes é estridente. Gostaria apenas que um dia eu pudesse ouvi-la em harmonia total.
"Confesso que naquele momento, queria apenas te ver, e esquecer o que estava realmente fazendo ali."
Tá eu confesso, eu tenho medo de me apaixonar. Mas diz aí: Quem não tem medo? Medo que ele seja a melhor pessoa que você já conheceu. Medo dos pensamentos frenéticos noite e dia em uma só pessoa. Medo de não ser recíproco. Medo de esperar o telefone tocar e não tocar. Medo de ser beijada intensamente, de ser sugada para um universo paralelo onde não está acostumada. Medo do inesperado. Medo do julgamento que ele fará de você. Medo de não ter o que dizer quando ele te fizer um elogio fofo. Medo de depois que você uma vez apaixonada, não poderá reverter mais os fatos. Não há fórmulas. Não ensinam como não se apaixonar, não sofrer, não iludir-se. Paixões sempre são intensas e únicas. Eu sei que é difícil se deixar levar pelos mais diversos tipos de medos, mas não é isso pela qual vale a pena viver? Se arriscar. Quem sabe aquele medo não é tão docemente reconfortante que te faça ficar. Afinal, a gente nunca sabe o tempo que vai durar, mas devo aprender:
O que é de fato verdadeiro sempre fica!
Confesso que as vezes é difícil dizer tudo o que penso, não consigo ser tão fiel a tudo que se passa aqui dentro, acredite, é mesmo difícil, mesmo sem ter ninguém me encarando nos olhos.
Amiga, eu te confesso: sou dramática, trágica, absurda! Sou tudo isso quando o amor que disse que seria só meu...surta!
Passei o dia inteiro sem lamentar sua ausência, e confesso que não vivia um dia tão longo desde os meus oito, dez anos. Olhava as horas fingindo que era apenas um ato rotineiro de alguém que tem tantos compromissos, tantos pensamentos, tantos sentimentos, que esqueci de me alimentar, sabe. Não, não foi culpa sua. Não, não quero pena. Foi só um dia um pouco sombrio, mas mantenha a tranquilidade, eu sei que o sol volta amanhã. Me acostumei tanto com a sua presença até criar uma convicção absurda de que você sempre andava comigo, mesmo distante, que eu havia me esquecido de como era saborear meus momentos sem um ponto exato de tentativa de um alcance, meio patético, admito, e que denominei amor. Está sendo bom essa distância, entende? Porque com ela aprendo a me virar, nem que seja pros lados, tentando encontrar vestígios seus. Você sabe, abandonar um livro, ou abrir mão de uma história, nunca foi meu forte. Mas a gente tem que reaprender a viver no mundo real, não era isso que você me dizia? Temos que aprender a 'fincar os pés no chão', mas acho que levei tão a sério que quis ser árvore, criar raiz, ter um lugar fixo ao seu lado. Nossa, como eu quis e sonhei com tudo o que vivemos, foi tudo tão intenso! Aí me desfaço, e me transformo numa árvore frágil e breve, tipo aquelas recém plantadas na porta da escola, e que os moleques não deixam criar vida, crescer, dar frutos. Mas estou bem, acredite. Você pode ter me ensinado a amar, mas também me ensinou a morrer, e eu só sei agradecer por isso. Porque morrer em vida, por dias, meses ou anos, requer sabedoria. Requer silêncio. Requer vontade. Requer elegância, charme, carisma, delicadezas. Escolhi uma morte discreta, confesso, mas de tão discreta que foi, escolhi a vida. Escolhi seguir em frente, voltar, viver outras histórias e deixar pra morrer outro dia. Você nunca mereceu meu fim, mas o meu melhor. Vivemos o melhor. Vai passar, talvez seremos amigos um dia e riremos de muita, muita coisa mesmo. Vou seguir meu caminho agora antes que o dia termine, meio torto, meio bobo, meio perneta. Ah, e aquele 'se cuida' tá de pé, viu? Tão de pé que agora faço algo que ninguém soube fazer: cuidar de mim... Assim como cuidei de você.
E ainda existem pessoas com medo do vazio, confesso que temo mais o preenchimento em excesso, esse pode matar a gente sufocado.
A beleza da escuridão me encanta. Confesso que me põe medo, certas vezes. Mas é nela onde podemos dormir descansados, refletir com clareza, dançar sem sermos vigiados, chorar sem limites. É no escuro, que o seu lado verdadeiro brilha sem receio.
As vezes sou machista mas confesso esse é o fato, que o pouco tempo é muito, se estou longe de seus braços! Princesa você é tudo que eu preciso, a minha alegria está contida em seu sorriso, por isso eu te procuro e telefono a toda hora, pra dizer mais uma vez TE AMO como estou dizendo agora...PRA VOCÊ PRETA!
Mas quando o assunto é você.
Confesso que me torno um descontrolado.
E eu não gosto de perder o sentido
e me sentir assim tão vulnerável.
Eu fico sem certeza de nada.
E nem sei por que volto aqui.
Confesso aqui o meu amor por tudo e por todos, o pouco ódio que carrego comigo é fruto da poluição, a sujeira que a humanidade foi acumulando aos muitos nesses anos de humanos.
Eu não queria falar, mas confesso, é um grande e imenso medo. Medo das pessoas, medo do que elas podem me causar, a dor que eu não quero sentir. Pronto te disse: Medo de relacionamentos, medo de amar, medo medo medo. Assim sem vírgulas. Diante disso eu não consigo retribuir nenhum gostar, nenhuma atração. Não consigo retribuir o olhar do vizinho novo do apartamento de cima, nem o eterno amor que aquele velho amor me prometeu, nem o feliz para sempre. Não consigo retribuir o aconchego que aquele cara me causou, nem mesmo as lagrimas que outro derrubou. Não consigo nem mesmo sentir ódio daquele que jurou nunca mais querer me ver na vida, eu simplesmente não consigo. Mas eu tô tentando Jesuíno, o medo tá falando mais alto, mas eu tô me permitindo, até cumprimentei o porteiro com um sorriso de lado. Tô querendo ser uma pessoa melhor Jesuíno, juro que tô.
Espelho Mentiroso.
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Minha vaidade existe, confesso.
Criado por duas mulheres, uma mãe e uma irmã, não poderia ser diferente.
Ao passar por qualquer espelho ou vidraça não me custa conferir minha aparência dos pés a cabeça.
Meu cabelo é o que mais dá trabalho.
Me chame de fresco se preferir, xingue minha mãe se quiser e ainda assim teremos um dialogo, mas isso acaba quando destrói meu penteado, não pelos outros, mas por mim.
Descobri em minha casa um espelho mentiroso, vejo-me diferente nele.
Ele sempre me passa uma imagem de esbelto escondendo o rosto amanhecido, até disfarça a ressaca.
O tal espelho foi apelidado de mãe por mim, pois como toda mãe acha seu filho o mais perfeito dizendo sempre que está lindo e bem alinhado.
Assim como não devemos confiar em mães sobre a beleza dos filhos, não cofio em meu espelho, no entanto sempre que brigo com minha auto-estima corro para lamentar-me em seus braços. Percebi que de fato meu melhor ângulo é sempre em sua frente, me faz fotogênico por inteiro.
Mas mesmo assim, mesmo com todo esse afago em meu ego concretizado por meu espelho nunca me vi tão belo quando refletido naqueles olhos de amêndoas que um dia mirava-me com desejo.
Bento.
